25 de outubro de 2025

O Conselho Europeu tem na agenda Ucrânia, Gaza, Alterações Climáticas.

Sobre este último tema muito se fala, pouco se diz, pois 97% dos cientistas concordam com as alterações climáticas provocadas por gazes de efeito de estufa, designadamente o CO2, apontado como inimigo da Humanidade.

A questão é que os 97% não são climatologistas, muitos nem sequer físicos, como foi verificado. Há que distinguir entre meteorologistas e climatologistas que analisam o clima durante séculos e milénios. Em 2019, cientistas de 13 países escreveram ao SG da ONU, (mais de 500 cientistas e profissionais ligados à climatologia) contra o alarmismo climático. Por exemplo, não há evidências em qualquer escala de tempo a mostrar que variações do CO2 causem grandes variações de temperatura. Pelo contrário, variações de dez vezes no CO2 nos últimos 500 milhões de anos não têm correlação alguma com a temperatura. A era do gelo ocorreu quando os níveis de CO2 eram 800% mais altos do que agora

O período medieval, era mais quente do que hoje, não estamos num período de calor sem precedentes, os Vikings colonizaram a Gronelândia no século X, chamando-lhe a Terra Verde. No século XIII, retiraram-se tinha surgido um período demasiado frio.

alterações climáticas, como houve ao longo do tempo na Terra (e nos outros planetas). Não podemos confundir defesa ecológica com alarmismo climático baseado em modelos de simulação climática que não reproduzem a variabilidade climática natural, incapazes de refletirem os períodos quentes dos últimos 10000 anos, que se repetiram cada mil anos.

Há o conhecido período quente medieval, o período quente romano e, de um modo mais geral, os grandes períodos quentes há 8000 anos, no Holocénico. Estes períodos foram mais quentes do que o presente, embora as concentrações de CO2 tenham sido inferiores às atuais; estão ligados a ciclos milenares de atividade solar. O aquecimento observado desde 1900 até ao presente começou, na realidade, em 1700, no ponto mais baixo da Pequena Era Glacial, correspondendo a um mínimo na atividade solar a que os astrofísicos chamam o Mínimo Solar de Maunder. Desde então a atividade solar aumentou e aqueceu a superfície da Terra.

Os modelos não conseguem reproduzir oscilações climáticas recentes. Houve um período de aquecimento (1850-1880) seguido de um período de arrefecimento (1880-1910), depois um período de aquecimento (1910-1940), um período de arrefecimento (1940-1970) e um novo período de aquecimento (1970-2000). Os anos seguintes (2000-2019) não apresentaram o aumento previsto pelos modelos de aproximadamente 0,2°C por década, mas sim uma estabilidade climática interrompida esporadicamente por rápidas oscilações naturais do Oceano Pacífico equatorial, denominadas Oscilação Sul El Niño.

Mas há anomalias na tese do "aquecimento global". Especialistas em clima ficam perplexos com o crescimento do gelo na Antártida. As calotas de gelo deveriam estar completamente derretidas há 10 anos. Um estudo da Science China Earth Sciences relatou que entre 2021 e 2022 a massa da camada antártica na verdade aumentou. Pesquisas no Earth and Space Science Open Archive desafiam a abordagem existente para prever o aumento do nível do mar com base no comportamento da camada de gelo. Outro estudo, oferece um novo método para reconstruir a história climática do nosso planeta, contradizendo as alegações de que as mudanças climáticas atuais na Terra são sem precedentes.

O clima da Terra está em constante mudança. A paleontologia mostra como o clima no planeta alternou entre períodos frios e períodos quentes, conforme as épocas, devido a erupções solares, ciclos de manchas solares, alterações cíclicas na inclinação do eixo da Terra, à sua órbita ser mais ou menos alongada ou intensa atividade vulcânica. Tem sido referido o deslocamento de placas tectónicas - que continua a dar-se regularmente - levando a variações do magma interior da Terra, repercutindo-se também, na deslocação dos polos magnéticos.

Tem havido, um aumento nas temperaturas oceânicas, derretimento de glaciares, derretimento do permafrost, diminuição do gelo do Ártico, inundações intensas em alguns lugares e secas intensas em outros, invernos excecionalmente amenos em alguns lugares e períodos de frio recorde em outros. Na Antártida foi registado o inverno mais frio dos últimos 50 anos.

Um dos fundadores e ex-diretor do Greenpeace, Patrick Moore afirma que as alterações climáticas baseiam-se em falsas narrativas. A população de ursos polares aumentou de 6 a 8 000 no gelo do Ártico em 1973 para 30 a 50 000 na atualidade. Isto não se discute, mas dizem que o urso polar se extinguirá em 2 100.

Mas o CO2 não é um poluente é "o nutriente mais importante para toda a vida na Terra". Moore afirma claramente: O método científico não foi seguido para provar as alegações alarmistas sobre o clima. Não há prova científica definitiva de que o CO2 está causando um aquecimento perigoso.

Tom Harris, diretor executivo da International Climate Science Coalition: Não há correlação consistente entre CO2 e a temperatura “em certos momentos, o CO2 era 1300% do atual, e estávamos em condições muito frias.”

As nuvens são o grande controlador da entrada de radiação solar. Os modelos do IPCC apontavam em 1989 que o clima médio global em 2015 seria 0,8° mais alto. As observações mostram que o aumento foi de 0,2º. Pesquisas do projeto internacional de climatologia de nuvens por satélite mostram que a cobertura de nuvens caiu de 70% em 1987 para 64%. à medida que cai a cobertura das nuvens, a temperatura aumenta

A quantidade de carbono lançada pelo homem é mínima, se comparada com os fluxos naturais dos oceanos, solo e vegetação. Para a atmosfera, saem 200 mil milhões de toneladas de carbono por ano. Os humanos lançam seis. O climatologista prof. Marcel Leroux , afirmava em 2007 que 95% do efeito estufa deve-se ao vapor de água. O CO2 representa apenas 3,62% do efeito estufa. Só uma pequena proporção pode ser atribuído às atividades humanas, com um valor total de 0,28% do efeito estufa total, incluindo 0,12% para o CO2. O metano (CH4) tem um potencial de efeito de estufa 60 vezes superior ao CO2 e o óxido nitroso (N2O), quase 300 vezes superior.

Claro que há uma agenda de negociatas à volta deste tema, subsidiada pelos Estados e paga pelos consumidores. Querem eliminar as emissões de CO2 mas prosseguem guerras e defendem a militarização da economia, o tema da poluição e biodiversidade é posto de lado.

Relativamente a 2000, em 1937, a quantidade de CO2 na atmosfera era 52,5% inferior, mas as áreas naturais 53% superiores. A vida selvagem e os habitats diminuem, criando ameaças à vida na Terra. Até um milhão de espécies de plantas e animais estão em risco de extinção. O CO2 atmosférico foi potenciado pela desflorestação das espécies autóctones pela agricultura industrial, produção de óleo de palma, pastagens destinadas a obter carne para as transnacionais do hamburger, etc.

A saúde dos ecossistemas de que todos dependemos deteriorar-se rapidamente desgastando os bases das economias, meios de subsistência, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida. O CE ignora, disfarça tudo isto com meias palavras e insiste numa agenda que pretendem - como tudo o que defendem - que seja incontestável.


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