A invasão da Ucrânia pela Rússia teve o dom de juntar, pela primeira vez, muitos politólogos, jornalistas e dirigentes políticos a defender a soberania de um país. Até então, todas as agressões eram legítimas porque eram dirigidas pelos Estados Unidos e pelos seus aliados europeus. Mas foi febre de pouca dura. A maioria perdeu logo o fervor soberanista quando Israel, com o apoio dos Estados Unidos, começou a atacar a Palestina, o Líbano, a Síria, o Iémen e o Irão. Com Washington a fazer bullying militar sobre a Venezuela e a cometer assassinatos extrajudiciais contra tripulantes de pequenas embarcações, já ninguém exige a defesa de um Estado soberano, o respeito do direito internacional e o envio de armas para que Caracas se possa defender.
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