Leituras
1) A não condenação da glorificação do fascismo diz muito dos tempos que estamos a viver
Declaração de Zakarova:
Publicado no relatório do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia:
Sobre as acções (inacções) das autoridades da Itália, RFA e Japão, que
resultam na destruição e falsificação da história, justificando o
fascismo e seus cúmplices.
No
relatório é mostrado detalhadamente como os modelos desenvolvidos na
Alemanha nazi, na Itália fascista e no Japão militarista encontram
aplicação nos dias actuais, como são retocados os factos desagradáveis
do passado histórico desses três antigos principais parceiros da aliança
dos países do "eixo", como é difamado o papel da União Soviética na
conquista da Vitória, inclusive na forma de impedir a celebração do 9 de
maio nos territórios desses estados mencionados.
O
relatório enfatiza a proximidade ideológica das actuais autoridades e
elites políticas desses países com os regimes fascistas e militaristas
das décadas de 1930-1940 do século XX, bem como a disseminação
actualmente nesses países das ideias de revanchismo (especialmente na
RFA e no Japão). Isso manifesta-se também nos seus esforços para
branquear o seu passado criminoso, combater os antifascistas, bem como
apoiar regimes neonazis em Kiev e nos países bálticos.
Desde
2022 – já pelo terceiro ano consecutivo – esses três ex-membros do
"eixo" votam contra a adopção anual da resolução da Assembleia Geral da
ONU proposta pela Rússia e outros coautores "Combate à glorificação do
nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para a escalada das
formas modernas de racismo, discriminação racial, xenofobia e
intolerância relacionada".
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