1)O presidente da ADUSBEF, a principal associação de defesa dos clientes de bancos de Itália, Elio Lannutti, está contra as medidas para salvar os dois bancos e lamenta a subserviência do Estado à banca.
O dirigente afirma que a operação vai custar milhares de empregos e serão os contribuintes a pagar a fatura.
2)O Patrão Shauble : "Achamos todos conveniente (zona euro e FMI) que o terceiro programa grego (2015-2018) seja o último com a participação do FMI", indicou o ministro Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, conhecido pela intransigência sobre a questão da reestruturação da dívida grega, numa entrevista publicada este sábado pelo diário grego Ta Néa.
O FMI tem insistido no alívio da dívida grega, uma solução que, segundo a instituição, pode dar um novo fôlego à economia do país.
Tendo participado financeiramente nos dois primeiros empréstimos internacionais acordados para solucionar a crise da dívida, o FMI continua presente no terceiro programa grego mas recusa de momento dar dinheiro se a zona euro não decidir aliviar a dívida grega (actualmente em 180% do Produto Interno Bruto, PIB).
Sob pressão, sobretudo de Berlim, a zona euro ainda não tomou qualquer decisão sobre a questão da dívida grega, tendo adiado a resolução deste problema para o próximo ano isto é para depois das eleições na Alemanha. Como sempre os sacerdotes do europeísmo remetem se ao silêncio...
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