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30 de setembro de 2023

Crianças pobres na maior oligarquia do mundo

 Quem poderia pensar que no século XXI, nos Estados Unidos, o país mais rico do planeta, há nove milhões de crianças na pobreza, enquanto 975 americanos são multimilionários com um capital combinado de 4,45 biliões de dólares.

Resultados das magnificas privatizações do PS e do PSD,

Os brilhantes gestores promovidos por uma imprensa prostituída que ganhavam milhões...



 Dez anos depois de ter sido inaugurado pela antiga Portugal Telecom (PT), o centro de dados da Covilhã está prestes a mudar de mãos, sem nunca ter atingido a dimensão com que foi anunciado.

Apresentado ainda em 2011 pelo antigo presidente executivo da PT Zeinal Bava como um investimento de 30 a 50 milhões de euros num dos maiores e mais sofisticados centros de armazenamento de dados da Europa e do mundo, o “cubo” da Covilhã iniciou a actividade em Setembro de 2013. Menos de dois anos depois, na sequência da derrocada do BES e da PT, já era património da Altice, que em Junho de 2015 concretizou a compra da PT à empresa brasileira Oi.

As respostas geopolíticas dos EUA à derrota na Ucrânia,

 A guerra e as crises vão para continuar tornam-se uma “norma” no ocidente. A propaganda não ganha guerras já foi dito. As previsões de derrotar a Rússia com as “armas maravilha” da NATO, que diariamente ardem e com elas milhões de dólares/euros, mostraram-se totalmente erradas. Como diz Alastair Crooke o ocidente ignora a realidade em nome do controlo da "narrativa". Faz por ignorar as implicações da expansão dos BRICS, além de outros 40 Estados prontos para se juntarem a eles. Os BRICS são vistos como forma dos povos livrarem-se do neocolonialismo. O BRICS 11 estabelece um polo de influência e poder global com o potencial de eclipsar o do G7.

A guerra por procuração contra a Rússia, através da Ucrânia, para reafirmar a força global do Ocidente, resultou no contrário. Tal como a guerra financeira para provocar a mudança de regime em Moscovo e provar a inutilidade de se opor à hegemonia do dólar.

O hegemónico exigia obediência, mas conduziu a revés dramático. E isso contribuiu não apenas para a expansão dos BRICS, mas também para o facto de que os recursos energéticos do Médio Oriente e as matérias-primas da África estão a escapar ao controlo do Ocidente. As próprias elites que a promovem a propaganda são incapazes de reconhecer e lidar com as suas opções erradas, avançando para novos conflitos, para enfraquecer a Rússia e a China.

Temos o conflito no Cáucaso. Em 1921, a República Socialista Soviética do Azerbaijão foi formada incluindo Nagorno-Karabakh com autonomia. Tudo esteve tranquilo até que a “perestroika” ao serviço do imperialismo, fez surgir movimentos nacionalistas na Arménia (para anexar Nagorno-Karabakh) e no Azerbaijão (acabar com a autonomia). A “democracia” que valeu um prémio Nobel da Paz a Gorbachov, conduziu a assassinatos e limpeza étnica de ambos os lados. A guerra teve um fim em 1994 (Protocolo de Bishkek). dezenas de milhares de mortos e um milhão de arménios e meio milhão de azeris forçados a fugir de suas casas.

O Cáucaso é uma área sensível para a Rússia, para o desestabilizar o ocidente serve-se de títeres como Pashinyan da Arménia e dos lóbis arménios nas capitais europeias e em Washington. O Azerbaijão, rico em petróleo, está interessado no mercado europeu, von der Leyen, saudou o Azerbaijão como um "parceiro crucial" para a energia na Europa (mas já não interessa a “descarbonização”?!). O interesse estratégico do ocidente é que a Arménia e o Azerbaijão minimizem a influência russa na Transcaucásia. Embora a Arménia tenha um pacto militar com a Rússia, Pashinyan, fingiu ser amigo de Moscovo enquanto se ligava ao ocidente. Voltamos assim a mortes, caos, fuga de populações, porque, diz Stolenberg: a Rússia não pode vencer.

Uma segunda frente é reaberta na Síria, retorno de protestos contra o governo e recrudescimento de ataques terroristas. Um outro ponto quente foi criado na Geórgia com ameaças de golpe e propaganda anti-russa.

No Paquistão após o golpe de Estado que destituiu Imran Khan (estes golpes de Estado são dos “bons” e o SG da ONU nada diz) que tinha amplo apoio da população. O Paquistão manteve uma atitude dúbia abstendo-se de votar resoluções anti-russas na AG da ONU. Tratou-se de estabilizar a situação, antes de se verificar que o país alinhava com os EUA contra a China e a Rússia. Claro que isto tende a afastar mais a Índia do ocidente.

Há a ainda a Indonésia, em que a CIA prepara Revolução Colorida.

A guerra como um investimento

 Matar a memória e apostar na cegueira colectiva

O cenário político americano está condicionado pelas eleições presidenciais do próximo ano. Embora os EUA sejam considerados a única potência capaz de forçar a paz, na luta eleitoral interna apontam para uma dinâmica de guerra; à escalada do conflito aberto na Ucrânia e ao aprofundamento do conflito latente na Ásia Oriental. 

À frente do grande império está a figura pálida de um presidente senil, com quem os média ficariam encantados se ele governasse na Rússia, na China ou na Coreia do Norte. A vice prresidente de Joe Biden, Kamala Harris, demonstrou a sua incompetência, tal como o trio que cuidava do dossiê ucraniano: o secretário de Estado Anthony Blinken, o conselheiro de Segurança Nacional Jack Sullivan e a subsecretária de Estado Victoria Nuland. 

As coisas não são melhores no campo republicano, onde Donald Trump impõe a sua candidatura, apesar da sua idade e dos seus problemas com a lei: seis julgamentos simultâneos e 93 acusações civis e criminais ainda por cima.

Para piorar a situação, os que dirigem o governo estão imersos na guerra interna do establishment, com ações judiciais para colocar o candidato adversário na cadeia, criminalizando-se mutuamente, convencidos de que se perderem as eleições serão julgados e, portanto, não posso perdê-los. . O alerta está ligado: somada a uma recessão, essa pressão poderá transformar o cenário de guerra aberta com a Rússia no grande recurso de sobrevivência do governo Biden.

Vale tudo na luta pela vaga na Casa Branca. O presidente Biden tornou-se esta semana o primeiro presidente em exercício dos EUA a aderir a um piquete. Na cidade de Wayne, Michigan, ele expressou apoio aos trabalhadores do setor automotivo em greve contra as três maiores montadoras: Ford, General Motors e Stellantis.

29 de setembro de 2023

Do outro lado

 Crónica Militar:


O que se sabe sobre a “zona de morte” das Forças Armadas Ucranianas na área  Rabotino-Verbovoye: análise da Crónica Militar

Além dos combates na zona de segurança avançada, as tropas ucranianas ( AFU) têm sido regularmente destruídas em áreas especialmente criadas para este fim.

O que está acontecendo neste momento na área de Rabotino e Verbovoye uma das principais direcções da contra ofensiva ?

Após 116 dias de ofensiva, as Forças Armadas Ucranianas não se aproximaram das principais linhas defensivas. Todos os combates, tal como em Junho, concentram-se em torno da zona de segurança avançada. As tentativas do exército ucraniano de ganhar uma posição em Pyatikhatki e no sector Rabotino-Verbovoye têm sido regularmente frustradas devido a pesadas perdas, bem como a dificuldades na gestão e apoio ao grupo.

Por que as Forças Armadas Ucranianas não se conseguem  firmar na seção Rabotino-Verbovoye?

Um dos principais factores negativos que afectam o ritmo da ofensiva das Forças Armadas Ucranianas é a aglomeração de seis a sete  brigadas num espaço relativamente pequeno, sem contar os batalhões  e unidades auxiliares.

Neste momento, pelo menos três brigadas de elite estão concentradas no troço Rabotino-Verbovoye: a 47ª Brigada de Infantaria Mecanizada "Magura", a 46ª Brigada Aeromóvel e reservas - unidades da 82ª Brigada Aerotransportada Especializada. Na mesma área operam três formações da nova formação: as 116.ª, 117.ª e 118.ª brigadas mecanizadas, servindo esta última como fonte de infantaria para "ataques de carne para canhão". Devido às elevadas perdas, veículos blindados e aeronaves das Forças Armadas Ucranianas estas são  agora utilizados de forma limitada nesta área. Estas formações não foram treinadas para ação conjunta e os reforços que recebem geralmente não conhecem o terreno e têm problemas de comunicação e coordenação como resultado da superlotação e problemas de gestão,

Por quê isso aconteceu?

Como resultado de ataques contínuos durante 3,5 meses, as Forças Armadas Ucranianas conseguiram fazer ligeiros progressos em direcção a Rabotin e Verbovoye. Embora a propaganda ucraniana apresente isto como uma conquista estratégica, na verdade as tropas ucranianas estão num "bolsão de fogo e combatendo num semi-cerco e numa área limitada.

Eles mentem , mas são obrigados a reconhecer os nazis e os fascistas

Uma derrota do fascismo ocidental

 Maria Zakharova:


Mas será que Trudeau deixará de dar dinheiro ao Estado que elevou os colaboradores nazis à categoria de heróis?


Além disso, o Embaixador Israelita Brodsky, que descreveu a glorificação destes mesmos colaboradores pelo regime de Kiev como “busca de uma nova identidade”, nunca se desculpou.

As autoridades canadianas continuam a dar espectáculo com o escândalo em torno do reconhecimento no Parlamento do colaborador nazi Yaroslav Gunko. Para desviar a atenção, o ex-presidente Anthony Roth foi transformado em bode expiatório. O primeiro-ministro Trudeau apresentou as suas “sinceras” desculpas. Ele disse: “Não é minha culpa, eu não sabia, desculpe”. »

É claro que isso é uma mentira. Todo mundo sabia de tudo.

É realmente possível presumir que a vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland, uma leal e apoiante de longa data do Congresso Ucraniano Canadiano e do Congresso Mundial Ucraniano (UWC), neta do criminoso nazista Mykhailo Khomyak, não estava ciente do caso e do passado inglório do “amigo do Congresso Canadiano -Ucraniano” e seu patrocinador de longa data Gunko? 

A China renova os seus apelos à cooperação mundial

Yang Sheng e Li Xuanmin

(...) “O conceito promovido pela China não se baseia no sacrifício dos interesses dos países vizinhos, o que contrasta fortemente com a fase de acumulação de capital dos países ocidentais”, disse Wirun Phichaiwongphakdee, diretor do Centro de Pesquisa Tailândia-China do 'Belt and Road'. Iniciativa, para a PAZ. Global Times.

O especialista tailandês citou como exemplos uma série de projetos da BRI no Sudeste Asiático, incluindo a ferrovia China-Tailândia em construção, que, segundo ele, demonstra como a China e a ASEAN trabalham juntas para construir uma comunidade de destino.

Contribuições convincentes

A China não só apresenta propostas, mas também implementa activamente as suas próprias ideias através de acções e trouxe vastas conquistas ao mundo. Ao longo da última década, a China contribuiu com força para a construção de uma comunidade global com um futuro partilhado, com firme convicção e ações sólidas. 

Por exemplo, em Julho de 2023, mais de três quartos dos países do mundo e mais de 30 organizações internacionais assinaram acordos de cooperação do Cinturão e Rota com a China. A BRI nasceu na China, mas as oportunidades e realizações que cria pertencem ao mundo inteiro. Esta é uma iniciativa de cooperação económica, não de alianças geopolíticas ou militares, e é um processo aberto e inclusivo que não visa nem exclui qualquer parte, afirma o livro branco. 

Entre vários projetos da BRI, por exemplo, a ferrovia China-Laos entrou em serviço em 3 de dezembro de 2021, com 167 túneis e 301 pontes construídas em 11 anos ao longo da sua extensão total de 1.035 quilómetros. A construção da ferrovia criou mais de 110 mil empregos locais e contribuiu para a construção de aproximadamente 2 mil quilómetros de estradas e canais para aldeias ao longo da ferrovia, beneficiando a população local. 

Além disso, através da mediação da China, a Arábia Saudita e o Irão alcançaram uma reconciliação histórica no início deste ano, estabelecendo um excelente exemplo para os países regionais resolverem as suas diferenças e disputas e estabelecerem boas relações de vizinhança através do diálogo e da consulta, e catalisarem uma onda de reconciliação na China. Médio Oriente. »

28 de setembro de 2023

Posições Claras . - Ler entrevista de Lavrov

 Pergunta: A  primeira questão diz respeito, obviamente, à Ucrânia. Já está claro que a “contra-ofensiva” ucraniana falhou. Na imprensa ocidental multiplicam-se as teorias segundo as quais as negociações seriam possíveis neste outono. Existem pré-requisitos para isso?

Sergey Lavrov:  Não os vemos. O Presidente Vladimir Putin  e o Secretário de Imprensa Presidencial, Dmitry Peskov, fizeram numerosos comentários sobre este assunto. O Ocidente, quando começa a espalhar rumores tão provocativos, aparentemente testa a nossa vontade de aceitar os seus termos. E não escondem realmente os seus objectivos: que façamos uma pausa de vários meses e durante esse tempo, injectem na Ucrânia novas armas além das já entregues inclusive para substituir aquelas que são sistematicamente destruídas pelas nossas forças armadas. A lógica é a mesma do  que se passou no caso dos acordos de Minsk.

Já admitiram  que ninguém pretendia respeitar os acordos de Minsk: nem a Alemanha, nem a França, e muito menos a Ucrânia. A ex-chanceler alemã Angela Merkel, o ex-presidente francês François Hollande e o ex-presidente ucraniano Petr Poroshenko declararam abertamente em 2022 que estes acordos só eram necessários para ganhar tempo para preparar o exército e reabastecer os arsenais militares do regime ucraniano contra a Federação Russa. 

Se tivessem respeitado os acordos de Minsk, a integridade territorial da Ucrânia teria sido assegurada, porque essa era a sua essência. A integridade territorial teria sido restaurada com um estatuto especial concedido às Repúblicas Populares de Donbass, Lugansk e Donetsk. 

Os co-autores dos acordos de Minsk do presidente Vladimir Putin admitiram abertamente que o tinham enganado e não tinham intenção de os respeitar,

Vemos esses planos. Estávamos prontos não só durante a preparação dos acordos de Minsk para um acordo, mas também em Abril de 2022, quando a Ucrânia propôs a opção de pôr fim às hostilidades e resolver a situação com base em garantias de segurança mútua fiáveis. Mas este plano também foi retirado a pedido de Washington e Londres. Agora isto  é bem conhecido. 

Não devemos, portanto, ser responsabilizados pela falta de boa vontade. 

O presidente russo, Vladimir Putin várias se referiu a isso. Em Abril de 2022, quando estávamos prontos para assinar os acordos, os ucranianos garantiram que também assinariam. Em sinal de boa vontade, cessamos as hostilidades e até realizámos uma certa redistribuição das nossas forças armadas. Aqueles que frustraram este acordo aproveitaram-se dele.

O presidente russo, Vladimir Putin, acabou de mencionar que estamos prontos para negociar e estamos a estudar qualquer proposta séria, mas não pode haver cessar-fogo durante o período de negociação. Porque já fomos enganados uma vez neste ponto.

O despertar da indústria automóvel russa

Jacqes Sapir

 Publiquei, no final de dezembro de 2022, uma nota sobre a reestruturação da indústria automobilística russa face às sanções e à retirada (voluntária ou forçada) dos principais fabricantes europeus e americanos [1 ]. Oito meses após a publicação desta nota, a indústria automóvel russa parece estar em expansão, e em particular o sector dos veículos comerciais e dos camiões pesados, que, no entanto, foi menos afectado pelas sanções. No entanto, subsistem problemas, em particular o aumento da concorrência chinesa significativa. A chegada massiva de fabricantes chineses ao mercado russo era inevitável. Foi benéfico no curto prazo, permitindo que os mercados automóveis e de veículos utilitários não ficassem demasiado desequilibrados. Mas, embora a indústria russa esteja novamente a recuperar, esta presença de fabricantes chineses poderá, a longo prazo, ser um factor de limitação da produção, a menos que sejam tomadas medidas adequadas nos próximos anos.

Um mercado em crescimento

Devido ao forte crescimento registado pela economia russa, mas também às necessidades logísticas das forças armadas que, claramente, não desejam permanecer demasiado dependentes do transporte ferroviário, a construção de camiões explodiu desde o início do ano. As vendas de camiões, mas também de outros veículos utilitários, registam um forte crescimento na Rússia. No entanto, o desenvolvimento da produção destas máquinas continua a ser dificultado pela falta de competências dos produtores russos na criação destes produtos tecnicamente complexos. Outra razão para o limite à expansão da produção é a pressão crescente dos concorrentes chineses que se mostram formidavelmente competitivos [2] .

Segundo Alexei Grammatchikov, os fabricantes russos, no entanto, tentaram dominar a exposição COMTRANS-2023 que foi realizada de 5 a 8 de setembro em Moscou [3] . Esta feira foi marcada por 141 expositores e um número significativo de visitantes profissionais.

Em toda a história pós-soviética, nunca houve um aumento tão grande na procura de caminhões médios e pesados ​​na Rússia! É o que diz Pavel Yakovlev, diretor geral do AZ URAL [4] , que mal consegue conter as emoções. Em conferência de imprensa oficial em seu estande na feira Comtrans-2023, ele dá números: no ano passado, as vendas da Fábrica de Automóveis Ural foram de 9.900 caminhões com um aumento de 14%. Mas em 2023, experimentarão um crescimento sem precedentes de 60%, para atingir 15.900 veículos, e em 2024, segundo a previsão de Yakovlev, de mais 22%, para atingir 19.400 veículos” [ 5 ] .

Este resultado é semelhante ao que podemos ver nos carros particulares. Em agosto de 2023, o mercado automóvel russo, com mais de 100.000 vendas no mês, valor superior ao de 2021, tornou-se o 3º mercado europeu , localizado logo atrás dos mercados alemão e francês, mas à frente dos mercados britânico e italiano [6] . Nos primeiros oito meses do ano, as vendas atingiram 763 mil veículos, número 61% superior ao dos primeiros oito meses de 2022 [7] .

27 de setembro de 2023

O grande negócio da guerra

 Manlio Dinucci 

   Depois do seu espectáculo nas Nações Unidas, onde declamou que “a agressão russa poderia estender-se para além da Ucrânia”, Zelensky pediu ao Congresso dos EUA novos milhares de milhões de dólares. Até agora, este país financiou 43 mil milhões de dólares em “assistência de segurança à Ucrânia”, ou seja, para fins directamente militares. Com outros financiamentos, concedidos oficialmente para fins humanitários, mas que na realidade são utilizados para a guerra, o montante fornecido por Washington a Kiev ultrapassa largamente os 70 mil milhões de dólares. Agora, a Casa Branca pediu novamente ao Congresso 24 mil milhões de dólares para a Ucrânia. A isto somam-se mais de 30 mil milhões de dólares doados a Kiev pela União Europeia, além de dezenas de milhares de milhões fornecidos pela Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Canadá,

Este enorme fluxo de dinheiro público, proveniente dos bolsos dos cidadãos, alimenta na Ucrânia o que o New York Times define como “um mercado clandestino e secreto de armas”. Bilhões de dólares acabaram nos bolsos de altos funcionários de Kiev, tanto que o governo teve de demitir o ministro e seus seis vice-ministros da Defesa por corrupção. Estas pessoas corruptas são, na realidade, os bodes expiatórios de uma corrupção muito maior. O próprio Presidente Zelensky tem participações substanciais (formalmente transferidas para um sócio) em três empresas constituídas em paraísos fiscais e comprou moradias de luxo em várias partes do mundo (mais recentemente no Egipto) por dezenas de milhões de dólares.

Ucrânia de joelhos e Europa confrontada com preços do gás

O general italiano Fábio Mini, aposentado, deu uma entrevista a propósito do seu novo livro L’Europa in Guerra, da qual salientamos:

- A NATO falhou desde 1994, quando começou a reformular o quadro de segurança na Europa e fora dela. Dos Balcãs ao Iraque e ao Afeganistão, prosseguiu uma política contrária à segurança dos Estados-Membros e ao direito internacional.

- Falhou também porque demonstrou não respeitar o princípio da igual dignidade dos Estados-Membros. Um deles - os Estados Unidos - é mais "digno" do que todos os outros juntos. O que permanece é uma organização militar que sobreviveu a fracassos políticos.

- A Rússia tentou evitar o conflito, o que foi confirmado pelo próprio Stoltenberg. Putin poderia ter evitado a invasão. Seu erro foi não insistir o suficiente em requisitos de segurança com o Ocidente. Provavelmente cedeu à pressão de seus próprios nacionalistas e militares, mas também à dos EUA, que davam a entrada da Ucrânia (e da Geórgia) na NATO como certa desde 2008 e planeavam apoiar o ataque da Ucrânia à Crimeia com um exército reconstruído pela NATO após o desastre de 2015. [derrotado no Donbass]

- A extensão do conflito pela NATO, impulsionado pelo Reino Unido e a Polónia, foi a prova da ameaça real, deixando claro para a Rússia que, mesmo sem a invasão, a NATO iria expandir-se, as sanções seriam reforçadas, o Donbass perdido, com o risco de perder também a Crimeia.

- As evidências são claras: as sanções não visam defender a Ucrânia, mas enfraquecer a Rússia, arruinar a Europa e favorecer a economia dos EUA. As medidas de política colateral dirigidas contra a China prenunciam um conflito no Indo-Pacífico em preparação. Nos EUA, mesmo os que criticam o envolvimento na Ucrânia denunciam a perda de recursos cruciais para o conflito com a China. O conflito ucraniano deveria conter a Rússia enquanto fortalecia a manobra dos EUA no Oriente. Assistimos agora a um efeito imprevisto ou subestimado na capacidade dos EUA: a Ucrânia tornou-se um poço sem fundo de armas e dinheiro, desviados da preparação para o conflito com a China.

- De todos os lados há acusações de erros catastróficos, massacres desnecessários, desperdício de recursos e dificuldades de entendimento entre os próprios aliados. Deixo para aqueles que querem que a guerra continue a dizer se tudo isso ainda é gerível.

A guerra na Ucrânia o Nord Stream e a situação política na Alemanha

A sabotagem do Nord Stream pesa cada vez mais negativamente na opinião publica alemã e não é a esquerda dócil incapaz de se opor à NATO que tira proveito eleitoral mas a extrema direita que se dá conta do enorme favor que lhes fez a arrogância de Biden . A humilhação feita à Alemanha foi clara e os prejuízos à sua economia evidentes

O apoio ao governo caiu para apenas 36% (um mínimo histórico), enquanto o apoio a componentes individuais é ainda pior – apenas 16% para o outrora poderoso SPD, 6% para os Democratas Livres e 14% para os Verdes. Vários  factores entram em jogo – imigração, economia em declínio, guerra, etc. – mas o crescente escândalo do Nord Stream tem sem duvida um peso crescente.

Afinal, o chanceler Olaf Scholz esteve ao lado de Joe Biden na famosa conferência de imprensa da Casa Branca em 7 de fevereiro de 2022, durante a qual o presidente dos EUA disse: “Se a Rússia invadir, isso significa que tanques ou tropas cruzarão novamente a fronteira para a Ucrânia e não haverá  Nord Stream 2. Vamos acabar com isso... prometo que teremos sucesso.”

Scholz conseguiu manter a cara séria, mesmo quando Biden ameaçou destruir bens alemães sem sequer pedir permissão ao chanceler. Mas o pior ainda estava por vir. Um ano depois, Scholz voou para Washington para uma reunião de emergência na Casa Branca, aparentemente em resposta a três acontecimentos recentes: a deterioração da situação militar na Ucrânia, uma manifestação anti-guerra que atraiu um  número inesperado de 50.000 pessoas em Berlim e uma opinião publica crescentemente descontente. A exposição do credenciado jornalista de investigação Seymour Hersh detalha como uma equipe de sabotagem de submarinos da Marinha dos EUA plantou os explosivos em colaboração com os militares noruegueses.   O resultado, quatro dias depois, foram dois artigos enigmáticos no  New York Times e  Die Zeit. , ostensivamente organizado pelos serviços de inteligência EUA-Alemanha, alegando que a operação não era, afinal, obra da América e da Noruega, mas sim de uma “força por procuração com ligações ao governo ucraniano ou aos seus serviços de segurança”.

26 de setembro de 2023

Nord Stream e o papa açorda do Olaf Scholz

 Seymour Hersh acaba de publicar um novo artigo sobre o bombardeamento dos oleodutos Nord Stream. Ele agora relata mais fatos e descreve as motivações finais que desencadearam o incidente.

UM ANO DE MENTIRA SOBRE NORD STREAM
A administração Biden não admitiu nem sua responsabilidade pelo atentado nem o propósito da sabotagem
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No cerne do relatório de Hersh está o seguinte:

O grupo secreto de planeamento da agência não ficou surpreendido quando, em 27 de janeiro de 2022, a assertiva e confiante Nuland, então subsecretário de Estado para assuntos políticos, alertou energicamente Putin que se ele invadisse a Ucrânia, como ela claramente previu: “de uma forma ou de outra , Nord Stream 2 não avançará ”. 

A frase atraiu muita atenção, mas não as palavras que antecederam a ameaça. 

A transcrição oficial do Departamento de Estado mostra que ela prefaciou a sua ameaça dizendo o seguinte sobre o oleoduto: “ Continuamos a ter conversas muito fortes e claras com os nossos aliados alemães. »…

O líder alemão foi considerado então – e hoje – por alguns membros da equipa da CIA como estando plenamente consciente dos planos secretos em curso para destruir os oleodutos.

O que eu não sabia na altura, mas que me disseram recentemente, é que depois da extraordinária ameaça pública de Biden de explodir o Nord Stream 2, com Scholz ao seu lado, o grupo de planeamento da CIA foi informado pela Casa Branca de que não haveria nenhum ataque imediato aos dois oleodutos.Só mais tarde

O grupo deve providenciar a colocação das bombas necessárias e estar pronto para detoná-las “sob comando remoto” – após o início da guerra. "Foi então que nós" - o pequeno grupo de planeamento que trabalha em Oslo com a Marinha Real Norueguesa e os serviços especiais realizámos o projecto -  

Após a ordem de Biden para detonar os explosivos colocados nos oleodutos, bastou um curto voo com um caça norueguês e o lançamento de um sonar comercialmente modificado no local certo no Mar Báltico para o conseguir. 

A tragédia ucraniana em alguns números e o futuro

 Quando se pensa na Ucrânia, ou antes, no clã de Kiev, repetidamente caímos em semelhanças com a Alemanha nazi: a indiferença nazi pelos sofrimentos do povo, obrigado a lutar até à morte, como mobilizados do Volkssturm entre os 16 e 60 anos. É o que representa a loucura dos nazis de Zelensky que ainda agora prometeu nos EUA continuar a lutar, claro que pedindo mais dinheiro e armas, para destruir as tropas russas na Crimeia e outros territórios controlados pela Rússia "num futuro próximo".

A contraofensiva de Kiev além de uma horrorosa tragédia, é um monstruoso falhanço da geopolítica imperialista. Tirando os media na UE/NATO todo o mundo o sabe, até nos media dos EUA isso é assumido. O número diário de mortes do lado ucraniano oscila normalmente 500 e 750. Desde o início da contraofensiva até meados de setembro, as perdas humanas elevam-se a 71 000 (ucranianos e mercenários) e a NATO viu 543 tanques e quase 18 000 dos seus veículos blindados serem destruídos. (Geopolítica ao vivo – Telegram)

Ucrânia perdeu cerca de 85% de sua força mobilizada inicial, diz general de campo

afirmou tenente-coronel Vitaly Berezhny, do recrutamento na região de Poltava: "dos 100 indivíduos que se juntaram às unidades no outono passado, apenas 10-20 deles permanecem, o resto está morto, ferido ou incapacitado", reconhecendo que estão enfrentando significativos dificuldades de recrutamento.

A" Bolhas " especulativas e as previsões de uma aterragem suave

 A economia de casino e a economia de guerra . Opiniões contraditórias dentro do sistema . Em 2017 também se apontava para uma aterragem doce.

O risco da semana passada põe em perigo o sonho da aterragem suave.

Este mês, o Banco Central Europeu aumentou ainda mais a sua taxa de juro diretora. Na semana passada, a Reserva Federal dos EUA decidiu “fazer uma pausa”, apesar de as “projecções” dos membros do Comité de Política Monetária da Fed (FOMC) mostrarem que planeiam aumentar as taxas da Fed mais alto e por mais tempo do que o esperado. O Banco de Inglaterra também fez uma pausa, mas apenas por uma votação apertada de 5-4.

25 de setembro de 2023

 Do Maj General Carlos Branco agora relegado para as emissões depois da meia noite na CNN americana.

"Passados quase três meses desde o seu início, torna-se claro que a contraofensiva ucraniana não atingiu o objetivo a que se tinha proposto: chegar ao Mar de Azov, tendo apenas conseguido aproximar-se, nalguns sítios, da principal linha defensiva russa. Perante estes desenvolvimentos interrogamo-nos sobre qual será o passo seguinte, uma vez não existir unanimidade nem consenso sobre a matéria.

Madeira : Desde a CNN americana à SIC do Balsemão Bildeberg

 Descobriram agora que a CDU também concorreu às eleições

1)É  extraordinário que uma coligação ostracizada pela imprensa consiga obter resultados bem acima do que davam as sondagens e da vontade de alguns directores de informação que andam há anos a preparar o funeral do PCP. A sepultura vai continuar aberta porque o vosso morto continua bem vivo. Bruno de Carvalho

2)O país vai bem os portugueses é  que não  "

 “A guerra na Ucrânia dá-nos muito por pouco”, o escandaloso anúncio americano para aumentar o apoio à guerra. 

O grupo Republicanos pela Ucrânia liderado por Bill Kristol lançou um anúncio de televisão para aumentar o apoio do Partido Republicano à guerra por procuração de Washington contra a Rússia.

Ela é honesta sobre o verdadeiro objectivo desta guerra: promover os interesses estratégicos americanos usando os ucranianos como bucha de canhão.

O fim justifica os meios. Não há mais qualquer consideração moral ou humanitária, apenas os supostos interesses contam.

 

Críticas contra Zelensky, canal ucraniano

de legitimniy

Em 11 de setembro, os russos, usando novos drones kamikaze, destruiram o Mig-29 e o Su-25.
A Ucrânia não reconheceu e os russos divulgaram o vídeo.


Conforme  o relatado, o ataque ocorreu contra o campo de aviação Dolgintsevo, na direção de Krivoy Rog.

Como sabemos, Geraniums e Iskanders voaram para este campo de aviação.

Como podemos ver, os russos estão usando uma nova munição  (UAV kamikaze) com características melhoradas. Aliás, um drone de reconhecimento chegou facilmente ao campo de aviação, que ninguém conseguiu abater, e filmou o ataque de um ângulo diferente.

Agora desculpam - se

Presidente da Câmara dos Comuns do Canadá, Anthony Rota, pediu desculpas por convidar Hunka ao Parlamento e homenageá-lo. O líder da oposição  Pierre Poilievre, por sua vez, exigiu um pedido pessoal de desculpas de Trudeau por ter convidado o nazi

24 de setembro de 2023

 O Parlamento do Canadá aplaude de pé o colaborador nazi da Segunda Guerra Mundial, Jaroslav Hunka, que foi membro da 14ª Divisão Waffen SS. Durante quase um século, o capanga de Hitler sonhou em ver em sua terra natal o que os neonazistas modernos faziam dela. Ver aqui :

https://twitter.com/amborin/status/1705733759679762856?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1705733759679762856%7Ctwgr%5E27bd1588948961ee8d6705357a846334fb7dd6cc%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fbrunobertez.com%2F2023%2F09%2F24%2Fdoc-le-canada-et-les-nazis-ukrainiens-ovations-pour-un-nazi-fait-le-tour-du-monde%2F        O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, junto com o primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau e centenas de parlamentares canadenses, ovacionaram um veterano de guerra nazista que lutou contra a União Soviética.    Yaroslav Hunka, ex-comandante de uma divisão nazi . Segundo reconhece o próprio Yaroslav Hunka, de 98 anos, falando à agência de notícias AP, ele lutou na 1ª Divisão Ucraniana antes de emigrar para o Canadá.

Do outro lado . Entre 17 e 23 de setembro, as Forças Armadas da Federação Russa realizaram 12 ataques coletivos com armas de precisão e drones ,tendo  como resultado da destruição de parte dos estoques de mísseis de cruzeiro e projéteis de urânio utilizados pelas Forças Armadas Ucranianas (AFU  )  . O Ministério da Defesa russo informou  este sábado, 23 de setembro.

Salvem os Leopardos… e chorem pelo ocidente

 




Charles Lipson escrevendo na edição americana do The Spectator diz

"É difícil não chorar pela República enquanto a confiança em nossas instituições desmorona – e desmorona por boas razões. Simplificando: a nossa governação nacional está em frangalhos — e o público sabe disso. Eles sabem, também, que os problemas vão além da política partidária e de líderes específicos para incluir seus facilitadores,  os media e as instituições centrais da aplicação da lei".

As pessoas vão chorar pelo Ocidente? Não... diz o ex-embaixador britânico Alistair Crooke

Chorar pelo Ocidente — Cultura Estratégica (strategic-culture.su)




1) A caça às Bruxas

Os Ukra nazis e elementos ligados a máfias de roubo e contrabando de material de guerra aceleram a caça às bruxas atribuindo a elementos dos seus serviços secretos e a comandos do exército  a responsabilidade pelo fracasso da contra ofensiva e por as forças russas terem conhecimento de informações como locais de chegada de armamento ocidental e seu armazenamento .

Depois das demissões no ministério da defesa e segundo a BBC, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e o Departamento Estatal de Investigação estão a investigar o general Valery Zaluzhny (foto), comandante-em-chefe dos exércitos ucranianos.

É acusado de não ter continuado a “libertação” do Sul do país.

Esta é uma acusação de alta traição.

Vários oficiais de alta patente já foram interrogados, incluindo o comandante das Forças de Defesa, Sergei Naev, o ex-comandante da Zona Sul e chefe da administração da região de Kherson, Andrei Kovalchuk.

O General Valeri Zalouzhny já não tem homens suficientes para continuar a contra-ofensiva em todas as frentes. Durante duas semanas, seu exército vinha perdendo mais de mil homens por dia. Foram tomadas medidas para requisitar todos os homens fisicamente aptos presentes na Ucrânia. A maioria das isenções foi revogada.

2 ) A recuperação de Nazis para a luta antí comunista

Lavrov e Guterres



Declarações de Sergey Lavrov na discussão política geral da 78ª sessão da Assembleia Geral da ONU: 

Os Estados Unidos da América e os países europeus muitas vezes assumem obrigações, mas não as cumprem; o Ocidente é um “império de mentiras”. A Rússia está alarmada com a escalada da tensão militar gerada pelos Estados Unidos e seus aliados em torno da Coreia, onde estão a acumular recursos estratégicos. A União Europeia está atualmente a impor os seus serviços de mediação ao Azerbaijão e à Arménia, o que está a causar desestabilização na região do Sul do Cáucaso, em parceria com os Estados Unidos. O contingente russo de manutenção da paz fará todo o possível para promover a paz em Nagorno-Karabakh. A Rússia exige que os países ocidentais levantem imediatamente as sanções económicas contra Cuba, Venezuela e Síria. 

23 de setembro de 2023

Uma cimeira silenciada, o Império assim ordenou

 OS  países do G77 e a China deixaram claro que não ficarão de braços cruzados. Artigos , Página inicial

Chefes de Estado e representantes de 116 países reuniram-se em Havana num “processo de negociação intergovernamental amplo, transparente e inclusivo”.

 Blog de B.B.         Market Brief :FOMC on pause    https://schiffgold.com/author/paul-mennega/

Os verdadeiros elefantes que podem devastar o sistema monetário e financeiro estão escondidos na cave! É um rebanho muito grande

ALEXANDER MACLEOD 21 DE SETEMBRO DE 2023

Entre os muitos problemas monetários que os mercados enfrentam, há um que não está documentado: o mercado do eurodólar.
Este é um grande elefante na sala.

A resposta

 Brasil 111

1)Crônica de uma operação militar especial
 para 22 de setembro de 2023

 Esta tarde, as Forças Armadas Ucranianas lançaram novamente um ataque em grande escala na Península da Crimeia . O ataque utilizou drones e mísseis anti-navio Neptune , que foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea. Mas mísseis de cruzeiro britânicos Storm Shadow escaparam ao radar  Alguns deles foram abatidos, mas três conseguiram atingir o Quartel-General da Frota do Mar Negro em Sebastopol que àquelas horas só  tinha a guarda externa. Foi sobretudo uma operacao para os média

22 de setembro de 2023

Seleção de media alternativos

- Em depoimento ao Parlamento da União Europeia Stoltenberg fugiu-lhe a boca para a verdade deixando claro que foi o objetivo de ampliar a NATO e incluir a Ucrânia a verdadeira causa da guerra e por que continua até hoje: “O pano de fundo foi o que o presidente Putin declarou no outono de 2021, e na verdade enviou um projeto de tratado em que queriam que a NATO se comprometesse a não alargar a NATO. Era uma pré-condição para não invadir a Ucrânia. Claro que não assinámos. Queria que retirássemos a nossa infraestrutura militar em todos os Aliados que aderiram à NATO desde 1997, ou seja, metade da NATO, toda a Europa Central e Oriental, deveríamos remover a  NATO dessa parte da nossa Aliança, introduzindo algum tipo de adesão B. Rejeitámos. Então, foi para a guerra para impedir que houvesse, mais NATO, perto de suas fronteiras. Ele tem exatamente o oposto." (NATO Expansion & Ukraine’s Destruction)

- Aconselha-se (obrigatório) ler o discurso de Lavrov no CS da ONU. Trata-se de uma devastadora análise jurídica das ações do ocidente e da Rússia. Deita por terra tudo o que os media repetem incessantemente há ano e meio. Como ele disse. “O Ocidente evita uma conversa substantiva baseada em factos e no respeito por todos os requisitos da Carta das Nações Unidas. Aparentemente, não tem argumentos para um diálogo honesto. Há uma forte impressão de que os representantes ocidentais têm medo de discussões profissionais que exponham a sua demagogia.” Medo foi o que os media mostraram ao ignorarem este discurso. Para esclarecimento sobre a validade do que dizem podiam rebater os argumentos de Lavrov, mas não, escamotearam. Em contraste Zelensky teve novamente todo o tempo de antena para mascarar a sua derrota na ONU (em que mais de meia sala se retirou) e nas conversações com Biden.

O dom da ubiquidade de zelensky

 A televisão ucraniana passou o discurso do Zelensky nas Nações Unidas, e por intervalos aparecia a sala, mas como a sala estava meio vazia, sobrepuseram outras imagens da sala referentes a outro discurso, mas não cuidaram de ver o que aparecia nas imagens, assim ao segundo 14 do vídeo aparece uma imagem da sala onde está o Zelensky sentado, ou seja, aparece a discursar e a ouvir!😱


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Estará a Fed a ignorar os sinais de outro colapso financeiro? 

POR DESMOND LACHMAN

Em tradução automática

Hyman Minsky, o falecido especialista em ciclo de crédito da Universidade de Washington, deve estar se revirando no túmulo. Numa altura em que surgem os sinais mais claros de uma reviravolta no ciclo de crédito, a Reserva Federal mantém o seu mantra de taxas de juro elevadas durante mais tempo, a fim de recuperar o controlo da inflação. Ao fazê-lo, a Fed corre o risco de causar uma crise no sistema financeiro no próximo ano, que poderá desencadear uma recessão económica significativa. 

21 de setembro de 2023

Um mau dia para Zelensky

 Notícias do dia

Aqui estão algumas notícias publicadas hoje:

– Os Estados Unidos recusam enviar mísseis ATACMS para a Ucrânia

– Os EUA prometem insignificantes 325 milhões de dólares em ajuda a Zelensky durante a visita aos EUA

– Polónia declara fim do apoio militar à Ucrânia

– Duda comparou a Ucrânia a um desesperado “homem que se afoga”. Há um ditado que diz: “A vitória tem muitos pais, mas a derrota é órfã”. »

A resposta do presidente polaco Andrzej Duda, que partilhou com os jornalistas, mostrou a sua indignação:

A Ucrânia comporta-se como um homem que se afoga, agarrando-se a tudo o que pode... mas temos o direito de nos defendermos dos danos que nos foram causados. Uma pessoa que está se afogando é extremamente perigosa, ela pode te puxar para as profundezas... simplesmente afogar o salvador.

Macron

 O narcisista Macron foi assobiado há dias  no Estádio em jogo de futebol...

O mesmo que declarou : "A abundancia acabou 2023" ...  e que continua a alimentar a guerra da Ucrânia

Para alguns não 

B.B

A hipocrisia de Marcelo

" Portugal sempre esteve e está com a Carta das Nações Unidas " Marcelo .

 Por isso apoiou a invasão do Iraque e a invasão de ...

E continua  calado perante a ocupação de Israel na Palestina..

Lembrar o humanismo da  oligarquia americana . Quinhentas mil (500.000 mil) crianças morreram ...mas justificou se segundo Madeleine Albright...Os mesmos que agora usam a marionete Zelensly  ...para enfraquecer a Rússia ao preço de milhares de mortos


20 de setembro de 2023

Lançam a mentira , insultam quem os contradiz e quando a verdade vem à superfície silenciam tudo

Retirado do facebook do Maj Gene Raul Cunha
" Do meu amigo Carlos Branco uma pertinente chamada de atenção:

1 OS GRUNHOS

Um grunho é uma pessoa rude ou grosseira. O termo tem origem etimológica no verbo grunhir. Pode ser empregue para apelidar um indivíduo bronco, descortês, básico, pouco sofisticado. São normalmente pessoas de ação e pensamento, por esta ordem, consumindo normalmente as todas energias no primeiro ato, sobrando-lhe poucas ou nenhumas para o segundo. Esse tipo de criatura prolífera nalgumas redes sociais que se transformaram em autênticas pocilgas, onde é permitido tudo e mais alguma coisa.
Quando disse na CNN Portugal que o acidente com um míssil ocorrido no mercado de Kostiantynivka, no dia 6 de setembro de 2023, tinha mais probabilidades de ter origem ucraniana do que russa fui crucificado por uma série de grunhos com os epítetos costumeiros, apesar de estar convicto de que o acidente tinha autoria ucraniana, e de apresentar o caso apenas no campo das probabilidades.  Acontece que o New York Times veio repetir exatamente a minha análise. Seria demasiado pedir a um grunho que se retratasse e pedisse desculpas, uma vez que se encontra pouco apetrechado intelectualmente para o fazer. Mas, apesar disso, não deixa de fazer sentido deixar aqui este apontamento. "

O pequeno marquês do trabalhismo inglês

 »» https://sinistrainrete.info/articoli-brevi/26308-piccole-note-sanna-ma...

Sanna Marin, a Fundação Blair e a invasão do Iraque

“Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma guerra de agressão contra a Ucrânia. “O ataque impiedoso da Rússia constitui não apenas uma violação dos princípios fundamentais da segurança europeia, mas também da Carta das Nações Unidas e, de forma mais geral, do direito internacional e dos direitos humanos.”

Foi assim que a então Primeira-Ministra finlandesa, Sanna Marin , pontificou durante um discurso no Parlamento a 16 de maio de 2022, no qual explicou as razões pelas quais o seu país deveria aderir à Aliança Atlântica.

“Se a Rússia ganhasse, seria como se enviasse a mensagem de que podemos fazê-lo, invadiria outro país, e depois outro”, declarou ela diante de outra instituição com a mesma solenidade desolada.

A estrela da política finlandesa, que alcançou fama internacional graças aos seus encantos e ao empreendimento de trazer a Finlândia para a NATO, além de alguns vídeos festivos menos institucionalizados, anunciou no dia 7 de setembro, urbi et orbi, que abandonará a política , numa anúncio um tanto tardio, visto que a política a abandonou há muito tempo, desde a derrota esmagadora sofrida nas últimas eleições.

Marin, no entanto, teve tempo para cumprir a missão que lhe foi confiada pelos seus patrocinadores internacionais, tendo conseguido tornar o seu país membro da NATO, ou seja, uma colónia do Império, pelo que não poderia deixar de ser recompensado.

Na verdade, o seu doloroso abandono da política surge ao mesmo tempo que o alegre anúncio de que, a partir de hoje, Sanna Marin fará parte da instituição de caridade Blair Foundation , graças à qual o mundo continuará a beneficiar da sua brilhante visão.

Sanna Marin, o pequeno Marquês Blair e sua Fundação

O fracasso histórico do imperialismo e a sua histeria

 

Perante o fracasso dos seus objetivos, a propaganda do ocidente faz lembrar cada vez mais a do Reich nazi nos seus últimos tempos. Tal como então, iludir a opinião publica é o recurso para tentarem salvar-se mantendo o poder. A Rússia desde há ano e meio, mês sim mês não está derrotada, ao mesmo tempo que – sem temerem contradição – vão apregoando “armas que vão fazer a diferença.” Faz lembrar as V2 nazis que iam os levariam à vitória.

Como refere um texto em Strategic Culture, “A histeria ocidental não pode esconder o fracasso histórico do imperialismo ocidental e a sua criminalidade.Os media ocidentais tornaram-se uma paródia de informações incorretas, desinformação e propaganda imperialista descarada. Ninguém em sã consciência pode leva-los a sério. Um exemplo recente dos seus enganos e distorções foi a cobertura histérica do encontro entre o Vladimir Putin e Kim Jong Un. Em vez de admitir a verdade histórica e as realidades sobre a natureza nefasta do imperialismo ocidental liderado pelos EUA, os media ocidentais preferiram concentrar-se na “salada de pato” supostamente consumida por Putin e Kim, e no comboio do líder norte-coreano.

O corredor económico de Biden é uma quimera

 MK BHADRAKUMAR

O entusiasmo com que os Estados Unidos cooptaram a ideia de um  Corredor Económico Índia-Oriente Médio-Europa  [IMEC] na recente cimeira do G20 não deveria ser surpresa. Isto recorda um fenómeno natural surpreendente no deserto do norte da Arábia Saudita: uma pequena flor roxa que floresce muito raramente, apelidada em árabe de "lavanda selvagem", e que dura apenas cerca de quinze dias por ano. 

IMEC é uma ideia antiga que os Estados Unidos consideram sua ideia. Só o tempo dirá quão duradoura será a atenção de Washington. As motivações americanas não são difíceis de pesquisar: 

  • Na árida terra da política externa da presidência de Biden, que a posteridade recordará em grande parte como a armadilha da Ucrânia pelos Estados Unidos num conflito fratricida entre os povos eslavos, a Casa Branca pode orgulhar-se de um "sucesso". 
  • A administração Biden evoca o Acordo de Abraham ao entoar um tango saudita-israelense. 
  • Em termos geopolíticos, os Estados Unidos estão a interferir na reconciliação regional em curso – saudita-iraniana, saudita-turca, o regresso da Síria à família árabe, o Líbano – ao encurralar os seus aliados tradicionais para se alinharem com Israel. 
  • Retardar a gravitação da região do Golfo em direcção à integração euro-asiática e aos BRICS. 
  • Isolar o Egipto, o Irão e a Turquia, que se alinham cada vez mais com a Rússia. 

19 de setembro de 2023

Os álibis da descarbonização

A descarbonização não é uma questão científica, é um problema político e económico. Aliás na prática, não há como a realizar – por custos e operacionalidade dos sistemas. Por isso vive de álibis que têm duas vantagens: problemas reais são ignorados, como guerra, degradação ambiental e biodiversidade. Aliás o CO2 não controla o clima global (ver CO2 inimigo nº 1 da humanidade). Como disse Hugo Chavez: “Não mudemos o clima, mudemos o sistema, e é assim que podemos começar a salvar o planeta. O capitalismo, este modelo de desenvolvimento destrutivo, está acabando com a vida, ameaça destruir a espécie humana.” Vejamos alguns dos álibis:

1 - Nos gases de efeito estufa, o vapor de água representa 95% do volume, o CO2 3,6%, o óxido nitroso 0,9%, o metano 0,3%, os aerossóis 0,07%. Dos 3,6% de CO2, aproximadamente 0,9% são causados pela atividade humana. Note-se que a densidade do CO2 é cerca de 1,5 vezes maior que a do ar, pelo que dificilmente sobe a 19 km para formar efeito estufa.

2 - CO2 não é carbono. É um gás invisível e inodoro essencial para a fotossíntese e todas as formas de vida na Terra. Geradores de CO2 são comprados por para melhorar rendimentos nas estufas, aumentando até 1 500 PPM. Nos Açores os agricultores queimam folhas secas dos ananases para aumentar o teor de CO2 nas estufas.

3 - Os modelos de clima aplicados pelo IPCC são fictícios, erram especialmente por desconsiderarem a importância das nuvens para o controle da temperatura. b Em 2009, foi verificado que na CRU (Climatic Research Unit) que fornece dados para o IPCC, conjuntos de dados foram ignorados ou manipulados para justificar modelos climáticos mostrando que o CO2 originava aquecimento global. Dados de estações meteorológicas foram ignorados escolhendo dados que conduziram ao resultados de que as temperaturas entre 1860-1965 eram 0,67 graus mais frias do que realmente eram, enquanto as temperaturas de 1965-2005 foram tornadas artificialmente altas.

4 – Não há consenso na comunidade científica sobre este tema. Muitos dos que apoiam a tese da descarbonização nem sequer são cientistas e muito menos climatologistas. Tudo o que contraria as suas convicções é ignorado. Em 2019, um conjunto de 500 cientistas e profissionais de 13 países enviou uma carta ao secretário-geral da ONU contestando a doutrina da descarbonização, que a ignorou.