Linha de separação


31 de outubro de 2020

COVID- países ricos , países pobres

 


http://www.ipsnoticias.net/2020/10/los-ricos-centuplican-los-pobres-compras-la-covid/

Por cada dólar extra por habitante invertido en los países ricos para comprar los suministros médicos imprescindibles para enfrentar la pandemia, los países pobres solo han podido invertir un centavo, mostró el nuevo informe comercial de la Unctad.

GINEBRA, 22 oct 2020 (IPS) – Cada residente de los países ricos se ha beneficiado, como promedio mensual, de 10 dólares en adquisiciones extras de suministros médicos contra la covid-19, mientras que esa compra fue de solo un dólar en naciones de ingresos medios y apenas de 10 centavos en los países pobres, indicó este jueves 22 un informe de la Unctad.

El comercio de esos productos creció en más de 50 por ciento desde que arreció la pandemia en abril, y ha beneficiado en gran medida a los países más ricos, señaló el reporte de la Unctad (Conferencia de las Naciones Unidas sobre Comercio y Desarrollo).

Las exportaciones mensuales de suministros como equipo de protección personal, desinfectantes, kits de diagnóstico, respiradores de oxígeno y otros productos hospitalarios, desde China, la Unión Europea y Estados Unidos, pasaron de 25 000 a 45 000 millones de dólares.

“A pesar de los esfuerzos para facilitar el acceso a los suministros de covid-19, las estadísticas comerciales muestran que solo una pequeña fracción de la producción mundial adicional de suministros relacionados con la pandemia ha llegado a países de bajos ingresos”, señaló el informe.

El Banco Mundial considera a 29 países, en su mayoría de África subsahariana, cinco de Asia y Haití en el Caribe, como los más pobres, con un ingreso anual per cápita inferior a 1036 dólares, y a otras 50 naciones como de ingresos medio-bajos, por ingresos anuales per cápita inferiores a 4046 dólares.

Según la Unctad, aparte de los ingresos, un factor que contribuye a una diferencia tan grande en las adquisiciones frente a la pandemia es la pérdida sustancial de ingresos en los presupuestos gubernamentales, debido al impacto de la covid.

Los países ricos -la mayoría de los europeos y algunos de otros continentes, como Arabia Saudita, Australia, Canadá, Estados Unidos, Japón y Nueva Zelanda- movilizaron recursos para aumentar el gasto sanitario, pero “muchos países pobres o muy endeudados se han encontrado con poco espacio presupuestario para hacerlo”.

El estudio considera “muy posible que sin fuentes de financiación adicionales, la pandemia permanezca sin control en muchas partes del mundo con repercusiones negativas en la economía mundial, incluido el comercio internacional”.

Una vacuna, según la Unctad, “parece ser la forma más prometedora de mitigar la pandemia y reactivar la economía mundial”, pero aun así “para que cualquier recuperación sea verdaderamente global e inclusiva, es importante que la vacuna sea asequible y esté ampliamente disponible”.

Agregó que en el futuro inmediato “sigue siendo esencial para los países, el sector privado y las fuentes filantrópicas, movilizar fondos adicionales para luchar contra la pandemia en los países en desarrollo y apoyar los mecanismos financieros, como la iniciativa global Covax, para proporcionar vacunas a países pobres”.

En otros sectores del comercio internacional, la Unctad aprecia una recuperación en el tercer trimestre de 2020 con respecto a los dos anteriores, pero continúa negativo en comparación al mismo lapso de 2019, y al cierre del año podría completar una caída de entre siete y nueve por ciento.

Los campos más afectados son el comercio en el sector energía (35 por ciento menos, en julio y agosto, en comparación con los mismos meses de 2019), automotor (-18 por ciento) y químico, nueve por ciento inferior al mismo lapso del año anterior.

Los sectores que más se recuperan, aunque con cifras bajas, son los equipos de comunicación, maquinaria de oficina, textiles y alimentos.

El estudio mostró que en el tercer trimestre se recupera la actividad de exportación e importación en Vietnam (10,9 por ciento), China (8,8) y Taiwán (6,4), mientras se mantiene con números rojos en casi todas las economías industrializadas.

En América Latina, el comercio de Colombia es 13,3 por ciento menor que durante el tercer trimestre de 2019, el de Perú -10,2, el de Argentina -7,9, el de Brasil -7,7, el de México -4,3 y el de Chile -2,0 por ciento.

En Sudáfrica la caída es de seis por ciento, en Marruecos de cinco y en Túnez de -4,4 por ciento, entre las economías africanas más activas, y en Asia el comercio de India retrocedió -6,1 por ciento, el de Filipinas -8,7, el de Tailandia -5,1, el de Singapur -4,6 y el de Corea del Sur -3,2 por ciento.

Según las proyecciones del Fondo Monetario Internacional, la economía mundial retrocederá en conjunto este año -4,4 por ciento, con un impacto social que agregará 90 millones de personas a la pobreza extrema, y podría recuperarse, 5,2 por ciento, en 2021.

A-E/HM

Queriam a cartilha da direita - imposição

 É UMA NEGOCIAÇÃO, UMA NEGOCIAÇÃO, UMA NEGOCIAÇÃO…

Agostinho Lopes.

Num quadro parlamentar de maioria relativa e governo minoritário o debate do Orçamento de Estado é uma negociação, como aliás sucede desde 2015! E mesmo numa situação de uma maioria absoluta de suporte a um governo maioritário também deveria ser. Só não é para quem confunde as funções governamentais com o papel da Assembleia da República em matéria orçamental. Como, infelizmente, foi o comportamento de sucessivos governos do PSD e PS! A existência da pandemia e dos problemas económicos e sociais consequentes, e envolventes do debate orçamental, não acrescenta nada, antes pelo contrário, reforça a necessidade da busca de consenso tão longe quanto possível, nem que seja apenas para a aprovação de medidas isoladas. Diriam alguns, coisas do senso comum ou de bom senso!

Ora parece que tal não é assim entendido por um rancho numeroso de comentadores mediáticos. E é difícil escolher/perceber o que é pura chicana política, indigência jornalística, ou enquistados preconceitos partidários e ideológicos.

Teme-se não se conseguir reproduzir e resumir de forma viva, expressiva, a «riqueza» semântica que tão vivamente e expressivamente vai sendo publicada por alguns, uma, duas e mais vezes, repetindo-se, aliás, uns aos outros, sobre as negociações partidárias em curso. Algumas, parcas, amostras: «barganha orçamental»,  «líderes da chicana», «Quando acabar o recreio, avisem», «bisca lambida», «jogo de taberna», «uma espécie de brincadeira vergonhosa», «jogos infantis» (HM), «a esquerda da nossa classe política – entretém-se há meses com um filme, visto e revisto, ensaiado e repetido até à náusea», «Os meninos brincam à volta da fogueira, enquanto os velhos morrem nos lares, a epidemia cresce todos os dias e multiplicam-se os alertas sobre a situação no SNS» (MST), «Dançar ao Orçamento à beira do abismo» «a actual novela em torno do Orçamento», «O tempo que se está a perder a negociar um Orçamento», «se a barganha política é como estamos a ver, com avanços e recuos, amuos e traições?» (JMT), «A discórdia orçamental» «A discórdia que por aí vai, os ralhos que se ouvem, os insultos trocados fazem parte da tradicional forma como estes partidos tratam o dinheiro dos outros» (!!!) «A encenação foi, uma vez mais, um meio para quantificar o montante do tributo que o PS vai ter de pagar à esquerda.», «Orçamento: a grande encenação», «Está em cena desde agosto a peça “Agarrem-me ou Abro Uma Crise Política”» (LM), «dificultismos da “geringonça”» «taticismo pré-geringonça» «esse dramatismo pode ser mau teatro»  (RT), «Estamos, parece, em plena comédia» «Num dia há crise política e dramalhão, no dia seguinte vai ficar tudo bem e somos amigos e patriotas», «O sentido de Estado é inexistente, mas uma coisa aquela gente sabe, farejar a fraqueza.», «Costa não devia ter cedido como uma dama lacrimosa ao PCP e ao BE e agora é vítima de ambos.» (CFA). «“Mundo muito mal feito, sr. Afonso da Maia”» Muito mal feito certamente para ter destes comentadores e jornalistas! Alguns revivem, num revivalismo saudoso, o outro lado da bancada de antanho, o verbalismo oco e palavroso dos tempos em que eram radicais pequenos-burgueses de fachada socialista (e já nesses tempos tinham a cobertura empenhada do Expresso do sr. Pinto Balsemão, como agora na sua entrevista dos 50 anos mais uma vez veio a lume). Mas todos, à semelhança da inaudita confissão de um dos sapientes comentadores, «O OE (…) é o que pode ser» (HM), consideram que deve ser assinado de cruz! Mas o que conhecem de facto do OE/2021 apresentado pelo Governo PS? Das suas insuficiências e deficiências e carências? O que sabem das contrapropostas concretas apresentadas pelos partidos de esquerda? O que adivinharam das negociações feitas? Onde estão as suas análises sobre as propostas e as contrapropostas? Ou vão falando de cor, na base dos comentários alheios e boatos que aparecem nos jornais, multiplicando pareceres e inventando atoardas? Quem faz as encenações, o teatro, o drama, e sobretudo a comédia, ou melhor, a farsa? Depois da invenção de um OE de «esquerda», «social», e logo não podia ser chumbado pela esquerda, a tese de que qualquer que seja o conteúdo do OE ele tem que ser aprovado! E pela esquerda, mesmo que esta o considere de direita! A inteligência do comentário é avassaladora! Aparentemente a nata do comentariado nacional não quer saber se o OE/2021 responde ou não aos problemas que o país vive e vai enfrentar no próximo ano. A sua única preocupação é a forma como decorrem as negociações (com mais rigor, a forma como os media as traduzem) dos partidos de esquerda com o Governo PS para introduzir as alterações e os acrescentos que julgam necessários para responder à situação. Aliás não se percebe se o conteúdo não interessa porque não assestaram as baterias sobre os partidos de direita, que do PSD ao Chega anunciaram um voto final e definitivo contra!

Batam palmas ao Camilo Lourenço que pelo menos assume: «Qual a herança de António Costa em cinco anos de governo? O regresso a uma espécie de PREC2 (não devia ser PREC.2???), (até nacionalizações já fez...) repescado dos anos anos 70, imposto por Bloco e PCP. São cedências à cartilha socialista-comunista que se pensava ter sido extirpada nos anos 90» (valha-nos Deus!). Ou a Daniel Bessa, que muito para lá do FMI e de Victor Gaspar, está preocupadíssimo: «O défice público está de regresso, e apenas em 2020 e 2021, fazendo fé nas contas e nas projecções do Governo, o Estado Português terá dois défices que, somados, rondarão os €27 mil milhões, aumentando no mesmo montante a dívida pública». (Benza-o Deus!) Isto é, devíamos continuar no défice zero de Centeno... pobre pandemia, nem o FMI te salva!   

Mas há uma coisa admirável, todos os caminhos vão dar a Roma, salvo seja, a Rio! Nada como realmente, o PSD deve sacudir-se e aprovar o OE. Nada de barganha. Deite para trás das costas o que o Costa disse, e dê o sim. É da ordem natural das coisas... Costa «devia ter pensado duas vezes e analisado a história da democracia portuguesa desde 1974. Ao repelir o PSD como interlocutor deu a este a vantagem imensa de o poupar para poder ser poder no futuro, e afastou o único partido, o social-democrata, que poderia ter ajudado o PS nesta aflição.» (CFA) Cai o pano.


Glossário: HM  (Henrique Monteiro); CFA (Clara Ferreira Alves); LM (Luís Marques; MST (Miguel Sousa Tavares); JMT (João Miguel Tavares; RT (Rui Tavares).   


28 de outubro de 2020

La originalidad absoluta de la crisis sanitaria y económica mundial

 https://vientosur.info/la-originalidad-absoluta-de-la-crisis-sanitaria-y-economica-mundial/

O propósito deste artigo é enfatizar, com mais insistência do que costumamos observar em geral, a originalidade absoluta da crise atual, ou seja, sua dualidade contraditória. As causas do Grande Bloqueio , como é denominado no World Economic Outlook do FMI de abril de 2020, são endógenas às relações entre a sociedade humana e a natureza dentro da estrutura do capitalismo. Porém, como crise econômica, é um golpe exógeno ao processo de acumulação de capital e às contradições que classicamente engendra.  

A saída da crise não depende da melhoria da taxa de lucro, mas sim da regressão da pandemia, ou seja, primeiro dos avanços da medicina (testes e vacinas) e depois da eficácia da ação. dos governos. A figura abaixo ilustra dois fatos importantes. Em primeiro lugar, a velocidade e a profundidade da queda do PIB mundial refletida pela linha vermelha, o que dá a ideia de um choque anômalo que nada tem a ver com a oscilação conjuntural usual. Em segundo lugar, o desconhecimento se a pandemia será interrompida ou eliminada, ou, ao contrário, se irá piorar, conforme expresso na curva pontilhada.(...)

 Tradução google  de post anterior

Retorno de bancos maus para a Europa

Que nova onda de imparidades empresas podemos esperar quando as ações ainda detidas por bancos de “imparidades” (no jargão) não se esgotaram? É difícil avaliá-lo, mas pode ser poderoso se olharmos para a situação na Espanha. 

Sem pecar por otimismo e com experiência ajudando, o presidente do conselho de supervisão do BCE, Andrea Enria, não faz rodeios. Ele pede a criação de um "banco mau", modestamente chamado de "empresa de gestão de ativos", a fim de acomodar seus empréstimos e liberá-los dos bancos, evitando a ativação de garantias públicas que onerariam os orçamentos públicos. . Não haveria escolha, os bancos não se teriam fortalecido realizando uma consolidação (concentração) à escala europeia. 

Conhecendo o seu mundo, deixa a escolha entre uma estrutura europeia ou, na sua falta, uma rede de estruturas nacionais, desde que, neste caso, seja adoptada uma metodologia única para determinar o preço a que esses activos seriam vendidos a bancos ruins. Seu financiamento seria fornecido ou garantido por uma estrutura central, sem maiores esclarecimentos, pois o assunto é escabroso.

Para responder antecipadamente a um questionamento, ele especifica que um preço justo deve ser encontrado para dividir as perdas entre esta ou essas estruturas e os bancos.  

Ele conclui: “As apostas são altas: não podemos nos dar ao luxo de ter um setor bancário que enfrente os escombros da crise atual nos próximos anos. Também não podemos permitir um setor bancário incapaz de apoiar a transformação de nossas economias. Ele será ouvido enquanto a crise econômica se recuperar?

Depois de afrouxar as restrições da regulação bancária, as autoridades europeias inclinam-se agora para o “sistema bancário paralelo” para, pelo contrário, reforçá-las. Um relatório deve ser entregue no próximo mês aos chefes de estado e de governo do G20. Na verdade, as finanças paralelas agora respondem por quase metade da intermediação financeira no mundo, de acordo com o Financial Stability Board (para o qual FSB é a sigla comumente usada).

Por seu turno, o FMI observa que a sua vinculação cada vez mais estreita com os bancos “pode favorecer o contágio de factores de fragilidade a todo o sistema financeiro”. A preocupação não é infundada, já que os gestores de ativos da zona do euro viram os títulos que administram derreterem 1,2 trilhão de euros na primavera passada. Outros protestos registrados no sistema financeiro no mesmo período chamaram a atenção. O impacto de chamadas de margem adicionais ou grandes retiradas de fundos monetários, ilustrando a grande fragilidade do sistema financeiro. 

Quanto mais cresce, mais se acentua essa fragilidade, agora sistêmica, sendo a lista de instituições financeiras elaborada pelo FSB uma piada. FL Décodages

Regresso aos bancos maus

 

Retour des bad banks en Europe

À quelle nouvelle vague de défaut des entreprises faut-il s’attendre alors que le stock encore détenu par les banques d’« actifs non performants » (dans le jargon) n’est pas épuisé ? Il est difficile de l’évaluer, mais elle pourrait être puissante si l’on observe la situation en Espagne. 

Ne péchant pas par optimisme, l’expérience aidant, le président du conseil de surveillance de la BCE Andrea Enria ne tourne pas autour du pot. Il appelle à la création d’une « bad bank » dénommée pudiquement « société de gestion d’actifs », afin d’accueillir ses prêts et d’en délester les banques tout en évitant l’activation des garanties publiques qui plomberait les budgets publics. Il n’y aurait pas le choix, les banques ne s’étant pas renforcées en procédant à une consolidation (concentration) à l’échelle européenne. 

Connaissant son monde, il laisse le choix entre une structure européenne ou à défaut un réseau de structures nationales, à condition dans ce cas qu’une méthodologie unique soit adoptée pour déterminer le prix auquel ces actifs seraient cédés aux bad banks. Leur financement serait fourni ou garanti par une structure centrale, sans autre précision car le sujet est scabreux.

Afin de répondre par avance à une mise en cause, il précise qu’un juste prix devrait être trouvé afin de partager les pertes entre cette ou ces structures et les banques.  

Il conclut ainsi : « L’enjeu est de taille: nous ne pouvons pas nous permettre d’avoir un secteur bancaire qui se débat avec les débris de la crise actuelle dans les années à venir. Nous ne pouvons pas non plus nous permettre un secteur bancaire incapable de soutenir la transformation de nos économies. » Sera-t-il écouté alors que la crise économique rebondit ?

Après avoir assoupli les contraintes de la régulation bancaire, les autorités européennes se penchent maintenant vers celle du « shadow banking » afin d’au contraire les renforcer.  Un rapport doit être remis le mois prochain aux chefs d’État et de gouvernement du G20. En effet, la finance de l’ombre représente désormais près de la moitié de l’intermédiation financière dans le monde, selon le Conseil de stabilité financière (dont FSB est l’acronyme anglais communément employé).

Pour sa part, le FMI constate que ses liens de plus en plus étroits avec les banques « pourraient favoriser la contagion des facteurs de fragilité à l’ensemble du système financier ». L’inquiétude n’est pas sans fondements, car les gérants d’actifs de la zone euro ont vu les titres qu’ils gèrent fondre de 1.200 milliards d’euros au printemps dernier.  D’autres manifestations enregistrées au sein du système financier à la même période ont retenu l’attention. L’incidence des appels de marge supplémentaires ou les importants retraits opérés sur les fonds monétaires, illustrant la grande fragilité du système financier. 

Plus celui-ci croît, plus cette fragilité désormais de nature systémique s’accentue, la liste des établissements financiers établie par le FSB étant une plaisanterie. F.L Décodages

27 de outubro de 2020

Con la crisis, ¿ha llegado el momento de Keynes (de nuevo)?

 

Funciona como una máquina bien engrasada: con cada crisis, la figura de Keynes regresa. Y algunos ya están preocupados imaginando a Bercy (sede del Ministerio de Hacienda francés, NT) en manos de los seguidores del economista inglés. Pero el keynesianismo es un movimiento más complejo de lo que a menudo pensamos ...

https://www.mediapart.fr/journal/france/131020/avec-la-crise-l-heure-de-keynes-t-elle-encore-sonne

(...) A menudo lo olvidamos, pero el neoliberalismo también es producto de esta escuela keynesiana. Esto no debe resultar sorprendente, en la medida que el neoliberalismo práctico se inscribe en un tradicional uso del estado al servicio del capital. Además, las políticas monetarias llevadas a cabo desde la crisis de 2008 se basan asimismo en una visión keynesiana: la bajada del tipo de interés debería impulsar la demanda(...)

__________________

El término «keynesiano» se está convirtiendo en un desafío para las próximas batallas electorales: permitiría reivindicar acciones contra una derecha encerrada en sus obsesiones por reducir la deuda pública y poner un pie en la izquierda reclamando un «estado protector». Sin embargo, lo más significativo es que el gobierno actual no reclama el adjetivo «keynesiano». Deja un poco que la idea se difunda insistiendo en su acción frente a la crisis, como el dispositivo creado de actividad parcial  en el «cueste lo que cueste» del mes de marzo de Emmanuel Macron o incluso en una utilización más allá de lo razonable del término  «estímulo». El uso no es neutro, es un vocabulario keynesiano por excelencia que el ejecutivo utiliza mucho: un «plan de estímulo» llamado France Relance y un ministerio que se ve a sí mismo conectado con el mismo término.

Pero más allá de esta ambigüedad, ¿la acción del gobierno se inscribe realmente en el ámbito del keynesianismo? Todo depende, por supuesto, de lo que se quiera decir con ese término. Su uso más frecuente es, sin duda, también el menos justo. Si, efectivamente, se trata de describir «el estímulo presupuestario y la intervención del estado», como dice el artículo de Le Monde, entonces todos los gobiernos del planeta, o casi, parecen haberse convertido en «keynesianos». De hecho, todos ellos, ante las consecuencias de la crisis sanitaria, activaron incentivos estatales para evitar lo peor. Esto es cierto en Francia, pero también en Estados Unidos, Reino Unido, China o Rusia. En todas partes llueven miles de millones y los estados están interviniendo para tratar de salvar un sistema de mercado moribundo.

Pero, ¿es éste un rasgo típicamente «keynesiano»? Sin duda, John Maynard Keynes (1883-1946) criticó duramente lo que llamó «el punto de vista del Tesoro», que consistió en los primeros días de la crisis de 1929 en aferrarse a la ortodoxia financiera y al patrón oro. Uno de los pilares de su pensamiento es el rechazo a la austeridad presupuestaria en tiempos de bajo empleo. Para él, en caso de crisis, cualquier gasto público es bueno. En su obra principal, La teoría general del empleo, el interés y el dinero, publicada en 1936, explica que incluso enterrar los billetes en minas abandonadas y dejar que las empresas vayan a buscarlos sería mejor para el empleo que no hacer nada. Pero como subraya Pascal Combemale en su Introduction á Keynes (colección «Repère», La Découverte, reedición 2010), esta posición se debe principalmente a una situación particular; que es la «subsidiariedad contextual». En el contexto de la pandemia, esto es lo que se ha hecho: con la economía privada paralizada, el estado ha ocupado su lugar.

26 de outubro de 2020

Colombia . Plataforma de relançamento da doutrina Monroe

 

Duke e Pompeo

Maria Fernanda Barreto

En septiembre de 2018 Donald Trump reivindicó ante la Organización de Naciones Unidas (ONU) lo que los Estados Unidos consideran su derecho sobre el hemisferio occidental, desde la presidencia de James Monroe en 1823. Estas palabras constituyeron un relanzamiento público de la llamada «Doctrina Monroe» como respuesta ante el inminente fin del unilateralismo que había imperado en el mundo a partir de la década de 1990 y que ha puesto en jaque al poder estadounidense, incluso, sobre América Latina y el Caribe.

Si bien esta doctrina nace para justificar el expansionismo de su país sobre América del Norte, en ella se basó su arremetida contra el Congreso Anfictiónico de Panamá convocado por Simón Bolívar y, desde entonces, líderes latinoamericanos como Francisco de Paula Santander en la Nueva Granada prefirieron subordinarse al gobierno estadounidense antes que continuar apoyando el proyecto bolivariano.

Casi 200 años después, continúa siendo la Doctrina Bolivariana la principal amenaza a ese derecho que EEUU cree tener sobre todo el continente del mismo modo que continúa siendo la oligarquía colombiana su principal sostén político, económico y también militar.

La polarización de la política latinoamericana al servicio del unilateralismo

La polarización impuesta por este imperio que se presume global, se profundiza a partir del fin de la llamada «guerra fría» en la década de los 90. Hasta ese momento la disputa geopolítica se presumía entre países capitalistas y países socialistas, pero en estas tres últimas décadas en las que se consolida la unipolaridad, EEUU como centro del poder capitalista mundial, se limita a dividir el mundo entre países subordinados a sus políticas y países no subordinados.

A pesar de lo diferencias entre los proyectos políticos de cada uno de estos países, los bloqueos, «sanciones» y medidas coercitivas unilaterales han empujado la alianza entre los no subordinados, y esto a su vez, se ha usado para sustentar un discurso en el que se les acusa de auspiciar el terrorismo, el narcotráfico o simplemente de ser parte de un «eje del mal» que supuestamente atenta contra la seguridad interna estadounidense, tal como lo establece la orden ejecutiva dictada por Barack Obama contra Venezuela en 2015.

La creación de este «enemigo interno trasnacional» implica que al relanzamiento de la Doctrina Monroe le acompaña una actualización de la Doctrina de Seguridad Nacional para justificar la guerra, la represión estatal y todas las violaciones imaginables a los derechos humanos y al Derecho Internacional.

Chile -a luta continua

 

En un plebiscito histórico, el pueblo de Chile decidió modificar su Carta Magna, una de las herencias que había dejado el gobierno de facto de Pinochet. La Convención Constitucional obtuvo más del 80 por ciento de los sufragios.

Pasadas las 18 horas, miles de personas comenzaron a llegar a Plaza Italia, emblemático centro de manifestaciones en la capital chilena y epicentro de las marchas iniciadas en octubre de 2019 que pusieron en jaque al gobierno de Sebastián Piñera y que trajeron como consecuencia un acuerdo entre el oficialismo y oposición para convocar el plebiscito constitucional celebrado este domingo.

Carabineros, la policía chilena, custodiaba la plaza e intentó impedir la manifestación, pero luego de varios minutos de tensión y enfrentamientos, se replegaron por lo que los manifestantes tomaron el control de la rebautizada «Plaza de la Dignidad»


Con cacerolazos, banderas, y cánticos en contra del Gobierno nacional, los chilenos aguardan una definición histórica. “Borrar tu legado será nuestro legado”; «Chile despertó»; El pueblo unido jamás será vencido», fueron algunos de los cánticos que se escucharon.

En el caso de mantenerse la tendencia y ganar la opción «Apruebo», el domingo 11 de abril de 2021 se realizará la elección para designar a los constituyentes, ya sea de una Convención Mixta Constitucional (conformada en un 50% por constituyentes y 50% por miembros del Congreso) o una Convención Constitucional (conformada en un 100% por ciudadanos electos para este propósito con composición paritaria entre hombres y mujeres).

Los constituyentes tendrán un plazo de nueve meses para escribir la nueva Constitución, prorrogables por una única vez por tres meses. Luego, el presidente deberá a llamar a un plebiscito ratificatorio obligatorio para aprobar el nuevo texto constitucional.

Bolivia e o silêncio da imprensa do Capital

  Depois de reconhecido a vitória do MAS ,partido de Evo , a direita está dividida ,mas continua a pensar no golpe à falta de apoio popular. 

"Este não é o momento adequado"

El presidente del Comité pro Santa Cruz, Rómulo Calvo, se desmarca de la convocatoria de un paro cívico hecha por dirigentes de la Unión Juvenil Cruceñista, al señalar que este «no es el momento adecuado» para llevar a cabo una medida de esas características. E continuam os actos terroristas

Nadesha Guevara, abogada del secretario ejecutivo de la Federación Sindical de Trabajadores Mineros de Bolivia (FSTMB), Orlando Gutiérrez, denunció este viernes que no se le permite el ingreso para ver a su cliente, que se encuentra internado en la clínica Cemes de La Paz.

El dirigente minero llegó a ese centro médico para ser atendido debido a las agresiones  que sufrió por parte de detractores del Movimiento Al Socialismo (MAS). Sin embargo, el diagnóstico sobre su estado de salud permanece en reserva

“Nosotros necesitamos tener valoraciones médico-forenses, podemos estar ante un posible delito y necesitamos tomar todas las medidas legales pertinentes en este momento”, afirmó Guevara, en declaraciones para la red ATB.

La abogada resaltó que Gutiérrez solicitó medidas cautelares ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) hace dos meses, “porque tenía constantes amenazas de muerte”. (23/10/2020)



25 de outubro de 2020

Revisão do PEE ?

 Tradução Google

Revisão escabrosa do Pacto de Estabilidade e Crescimento Versão original no post anterior

Os debates estão ligados entre europeus, mas é urgente aguardar o início das poucas notícias, enquanto o orçamento plurianual da Comissão e o plano de relançamento europeu que lhe está anexado não forem aprovados pelos parlamentos, Europeu e nacionais. O assunto não é ténue: como mudar o pacto de crescimento e estabilidade que rege os déficits orçamentais, que foi suspenso, seus dispositivos não mais aplicáveis ​​devido às medidas exigidas pela pandemia?

A Comissão atrasa, mas o estrago está feito, a discussão prossegue nos corredores. O Conselho Fiscal Europeu, órgão independente que a assessora, tem contribuído para isso, pedindo a ela, bem como aos ministros das finanças europeus que o discutem nos corredores, que expressem suas críticas ao pacto. De acordo com a prática agora estabelecida, os países "frugais" do norte opõem-se aos do sul, alguns a favor do retorno à austeridade e os segundos à flexibilização.

Pour le gouvernement français, il ne saurait être question de rétablir le pacte à l’identique, et la création d’une structure de cantonnement de la « dette covid » est envisagée au niveau national, avec pour effet de soustraire son montant du calcul de l’endettement et de soulager la peine. Tandis que le débat sur la réactivation du principe du déficit budgétaire zéro est engagé en Allemagne.

Ouvrir cette boîte de Pandore n’est pas sans conséquence, car cela mettra une fois de plus en évidence les divergences et rendra aléatoire la mise au point d’un compromis devant des positions si opposées. Mais comment l’éviter ? d’où l’idée d’en repousser le moment, comme si le venin était à retardement. Voilà qui va toutefois peser sur la revue stratégique de la BCE, notamment sur la nécessité devant laquelle elle se trouve d’appliquer les règles d’achat des titres souverains du programme spécial lié à la pandémie (PEPP) à ses acquisitions en faveur de son programme de base, qui va se trouver bloqué si celles-ci ne sont pas modifiées, à moins bien sur d’étendre une seconde fois la durée du PEPP. Car la poursuite de ses achats est essentielle au maintien des taux actuels et à la baisse du coût du service de la dette afférente.

Certains ne manqueront pas de dénoncer un financement indirect des budgets des États, ce qui est interdit à la BCE qui n’a d’autre ressource pour se justifier d’une manière tirée par les cheveux que de faire référence à sa mission de stabilisation des prix.

Tout cela tient de l’acrobatie dans le contexte de la reprise de la pandémie, en dépit des tentatives de préserver « à tout prix » le retour au travail dans l’espoir fallacieux d’une relance dont la perspective s’éloigne.

O FMI apontou também para um duplo risco, mais particularmente na zona euro, o do aumento do fosso entre o preço dos ativos nos mercados financeiros e os fundamentos da economia, bem como o da insolvência empresarial. sobreendividados, mais especialmente as PME, que contribuem fortemente para o emprego e não se podem financiar em mercados como os mais importantes que não o privam. A liquidez derramada pelo BCE conteve esta onda e ajudou a fortalecê-la, aumentando a dívida corporativa.

Debates que mostram o que é a solidariedade Europeia

 

Révision scabreuse du pacte de stabilité et de croissance

Les discussions s’enchaînent entre Européens, mais il est urgent d’attendre l’ouverture de la petite nouvelle, tant que le budget pluriannuel de la Commission et le plan de relance européen qui lui est attaché n’auront pas été approuvés par les parlements européen et nationaux. Le sujet n’est pas mince : comment faire évoluer le pacte de croissance et de stabilité régissant les déficits budgétaires, qui a été suspendu, ses dispositions n’étant plus applicables en raison des mesures réclamées par la pandémie ?

La Commission temporise mais le mal est fait, la discussion est engagée dans les couloirs. Le Comité budgétaire européen, une entité indépendante qui la conseille y a contribué en demandant à celle-ci, ainsi qu’aux ministres des Finances européens qui en discutent dans les couloirs, de faire part de leurs critiques à propos du pacte. Selon l’usage désormais établi, les pays « frugaux » du nord s’opposent à ceux du sud, les uns favorables au retour de la rigueur et les seconds à l’assouplissement.

Pour le gouvernement français, il ne saurait être question de rétablir le pacte à l’identique, et la création d’une structure de cantonnement de la « dette covid » est envisagée au niveau national, avec pour effet de soustraire son montant du calcul de l’endettement et de soulager la peine. Tandis que le débat sur la réactivation du principe du déficit budgétaire zéro est engagé en Allemagne.

Ouvrir cette boîte de Pandore n’est pas sans conséquence, car cela mettra une fois de plus en évidence les divergences et rendra aléatoire la mise au point d’un compromis devant des positions si opposées. Mais comment l’éviter ? d’où l’idée d’en repousser le moment, comme si le venin était à retardement. Voilà qui va toutefois peser sur la revue stratégique de la BCE, notamment sur la nécessité devant laquelle elle se trouve d’appliquer les règles d’achat des titres souverains du programme spécial lié à la pandémie (PEPP) à ses acquisitions en faveur de son programme de base, qui va se trouver bloqué si celles-ci ne sont pas modifiées, à moins bien sur d’étendre une seconde fois la durée du PEPP. Car la poursuite de ses achats est essentielle au maintien des taux actuels et à la baisse du coût du service de la dette afférente.

Certains ne manqueront pas de dénoncer un financement indirect des budgets des États, ce qui est interdit à la BCE qui n’a d’autre ressource pour se justifier d’une manière tirée par les cheveux que de faire référence à sa mission de stabilisation des prix.

Tout cela tient de l’acrobatie dans le contexte de la reprise de la pandémie, en dépit des tentatives de préserver « à tout prix » le retour au travail dans l’espoir fallacieux d’une relance dont la perspective s’éloigne.

Le FMI a également pointé un double risque, plus particulièrement au sein de l’eurozone, celui de l’écart grandissant entre le prix des actifs sur les marchés financiers et les fondamentaux de l’économie, ainsi que celui de l’insolvabilité des entreprises surendettées, plus spécialement des PME qui contribuent très fortement à l’emploi et ne peuvent pas se financer sur les marchés comme les plus importantes qui ne s’en privent pas. Les liquidités déversées par la BCE ont à la fois contenu cette vague et contribué à la renforcer en accroissant l’endettement des entreprises.FL Décodages

A Russia e a UE ainda continuam separados pela "Cortina de Ferro "

Segundo Lavrov, “não importa o que façamos, o ocidente sempre tentará nos restringir, minar nossos esforços econômicos, políticos ou tecnológicos. São características de dada atitude.”

No encontro anual de Valdai Club, principal think tank russo. com a apresentação do imperdível do relatório anual do Valdai Club sobre “A utopia do mundo diversificado”, com a participação, entre outros, de Lavrov, John Mearsheimer (da Universidade de Chicago), Dominic Lieven (da Universidade de Cambridge) e Yuri Slezkine (da UCLA/Berkeley).

Lavrov :“Quando a União Europeia fala como se fosse superior, a Rússia precisa saber: poderemos negociar com a Europa?”

 Citou Schwarzenegger “que, nos filmes, sempre diz “confie em mim”. Bem, confio mais em Arnold que na União Europeia”.

Segundo Lavrov, “não importa o que façamos, o ocidente sempre tentará nos restringir, minar nossos esforços económicos, políticos ou tecnológicos. .”


Bolivia e a OEA

 

La República Bolivariana de Venezuela denunció una operación de chantaje y extorsión por parte de los Estados Unidos (EEUU) en las elecciones que se celebraron este viernes en la Organización de Estados Americanos (OEA), donde fue reelegido Luis Almagro como secretario General del organismo. «El Departamento de Estado de EEUU impuso la elección apresurada e inoportuna de su agente predilecto, Luis Almagro, con el fin de mantener a la OEA como el Ministerio de sus Colonias, herramienta de unilateralismo colectivo destinada a hacer cumplir la voluntad imperialista de la Casa Blanca y a socavar las soberanías nacionales de los pueblos del continente americano», refiere el comunicado publicado por el Ministerio para Relaciones Exteriores de Venezuela en su portal web.

Luis Almagro fue en un momento lo que comúnmente se denomina “Quinta Columna”. Ocultó sus intereses para conseguir el cargo que actualmente ostenta en la Organización Estados Americanos (OEA) y lo ha puesto al servicio de quienes siempre han mandado en ese organismo: Estados Unidos. Algunos prefieren llamarlo “traidor”, pero eso indicaría que compartió alguna causa política en donde desempeñó funciones. Y en honor a su comportamiento, todo fue una mascarada. Caso similar, el de Lenín Moreno, que trataremos en otro momento.

Bajo su secretariado, la OEA se reafirma una vez mas como el “Ministerio de Colonias”. En el siglo XX este “ministerio” sirvió para apoyar a las dictaduras latinoamericanas y en el XXI continua su racha en contra de los gobiernos que impulsan cambios sociales y políticos en beneficio de sus pueblos, en especial, contra la Revolución Bolivariana.

El regocijo de Almagro hace un año, al liderar un golpe de Estado al presidente Evo Morales valiéndose de un informe fraudulento y mediocre, se ha desvanecido con la nueva victoria, extraordinariamente contundente, del Movimiento al Socialismo (MAS). En el transcurso de 24 horas tuvo que admitir que los resultados de la victoria de Luis Arce Catacora eran irreversibles.

Sectores de la derecha han intentado empañar la victoria popular. Mantienen el discurso del fraude, porque fueron derrotados. Y de acuerdo con los resultados fue una derrota contundente, además de inesperada, ya que una vez logrado el poder a través de las armas, con apoyo de las Fuerzas Armadas y policiales bolivianas, el pueblo se los vuelve a arrebatar bajo las reglas que ha implantado el propio liberalismo, a través del sufragio electoral.

Varias son las lecciones para América Latina. Una, que no se debe desestimar a los pueblos; pero la más importante, no claudicar en la lucha. Bolivia ha dado una lección extraordinaria. No se ha arado en el mar. Mar que por cierto, es una deuda que se debe resarcir con ese pueblo.

Le toca ahora al gobierno boliviano, bajo la conducción de Arce, revisar su participación en el Ministerio de Colonias. Vale la pena rememorar aquella canción de Carlos Puebla, aunque lo que diga Almagro, si bien no da risa, porque lamentablemente trae consigo muertes, hay que levantarse con voz firme, en concordancia con el voto del pueblo boliviano.

21 de outubro de 2020

NATO e U.E.

 Manlio Dinucci

La OTAN, aunque el presidente francés Emmanuel Macron le diagnosticaba un estado de ‎‎«muerte cerebral», no ha muerto, incluso está creciendo y sigue presagiándonos ‎pesadillas. Esta alianza bélica acaba de dotarse de un nuevo mando naval capaz de seguir “luchando por los europeos” aunque “los malos” ya hayan invadido e incluso ‎destruido Europa occidental. ‎


En Norfolk, Estado de Virginia, en Estados Unidos, ha nacido un nuevo mando de la OTAN. ‎Se trata del Joint Force Command Norfolk, definido como el «Mando Atlántico», un clon del ‎‎Joint Force Command Naples, que tiene su cuartel general en Lago Patria, en Nápoles, Italia. ‎

La creación del Joint Force Command Norfolk en Estados Unidos contó con la aprobación del ‎Consejo del Atlántico Norte al nivel de ministros de Defensa, otorgada en junio de 2018 (Italia ‎estuvo representada por la ministro Elisabetta Trenta, del primer gobierno de Giuseppe Conte). ‎

Al igual que el Mando de la OTAN establecido en Nápoles, que está bajo las órdenes del almirante ‎que dirige las fuerzas navales de Estados Unidos en Europa –incluyendo la Sexta Flota–, ‎el Mando Atlántico de la OTAN está bajo las órdenes del almirante al mando de Segunda Flota ‎estadounidense. El «área de responsabilidad» de la Segunda Flota cubre la mitad occidental del ‎océano Atlántico y del Ártico, mientras que la Sexta Flota cubre la otra mitad. Así que el nuevo ‎mando «de la OTAN» en Norfolk –como el de Nápoles– en realidad pertenece a la cadena ‎de mando del Pentágono. ‎

‎¿Con qué objetivo se crea este nuevo mando? Para dirigir la «Cuarta Batalla del Atlántico» –‎después de las dos Guerras Mundiales y de la guerra fría– contra «submarinos rusos que ‎amenazan las vías de comunicación marítima entre Estados Unidos y Europa en el ‎Atlántico Norte». ‎

Según esa estrategia, enunciada en particular por el almirante estadounidense Foggo cuando ‎dirigía el mando de la OTAN en Nápoles, submarinos rusos estarían listos para hundir los barcos ‎que navegan entre las dos orillas del Atlántico para aislar Europa antes del «ataque ruso», como ‎en el guión del algún film hollywoodense donde los U-Boot alemanes hunden los barcos ‎mercantes que salen de Estados Unidos hacia Europa. ‎

Manteiga ou canhões ?

 A União Europeia criou um órgão, o Recovery Fund, a fim de intensificar os investimentos públicos e as reformas na sequência da crise do COVID-19. A opinião pública acreditava que deveria financiar os sectores económicos e sociais mais afectados. Não é assim. Na Itália, um sexto deste montante - 30 mil milhões de euros de um total de 209 - será utilizado pela indústria de defesa, como foi previamente prometido à NATO.  Manlio Dinucci.

Enquanto a "crise do Coronavirus" continua a provocar consequências socio-económicas devastadoras, também em Itália, uma grande parte do "Fundo para a Recuperação" é destinada não aos sectores económicos e sociais mais atingidos, mas aos sectores mais avançados da indústria bélica.

De acordo com o Fundo de Recuperação, a Itália deveria receber € 209 biliões nos próximos seis anos, dos quais cerca de 81 como subsídios e 128 como empréstimos a serem reembolsados com juros.

Entretanto, os Ministérios da Defesa e do Desenvolvimento Económico apresentaram uma lista de projectos de carácter militar no valor de cerca de 30 biliões de euros [1]. Os projectos do Ministério da Defesa prevêem atribuir 5 biliões de euros do Fundo de Recuperação para aplicações militares nos sectores da cibernética, das comunicações, do Espaço e da inteligência artificial. Os projectos relativos ao uso militar da 5G são significativos, principalmente no Espaço, com a concretização de uma constelação de 36 satélites e outros.

Os projectos do Ministério do Desenvolvimento Económico, relacionados, sobretudo, com o sector aeroespacial militar, prevêem uma despesa de 25 biliões de euros do Fundo de Recuperação. O Ministério pretende investir num caça da sexta geração (a suceder ao F-35 de quinta geração), o Tempest, denominado "o avião do futuro". Outros investimentos dizem respeito à produção de helicópteros/tilt rotors militares da nova geração, capazes de decolar e aterrar na vertical e voar a alta velocidade.

Ao mesmo tempo, irá investir em drones e unidades navais da nova geração e em tecnologias submarinas avançadas.Também são esperados grandes investimentos no sector das tecnologias espaciais e de satélite. Várias dessas tecnologias, entre as quais se destacam os sistemas de comunicação 5G, serão usadas com um duplo objectivo - militar e civil. Visto que alguns dos projectos militares apresentados pelos dois departamentos se sobrepõem, o Ministério do Desenvolvimento Económico elaborou uma nova lista que permitirá reduzir as suas despesas em 12,5 biliões de euros.

No entanto, permanece o facto de que se está a programar gastar uma quantia que varia de 17,5 a 30 biliões de euros retirados do Fundo de Recuperação para fins militares, que devem ser reembolsados com juros. Além desta quantia, há mais 35 biliões destinados a fins militares e a serem gastos pelos governos italianos durante o período 2017-2034, sobretudo, no orçamento do Ministério do Desenvolvimento Económico.

20 de outubro de 2020

A intervenção da Inglaterra no golpe contra Allende

Daqui a 50 anos talvez eles confessem o que fizeram na Bolivia , na Síria , na Venezuela , no brasil , no Equador ... em Portugal 

O papel de um governo trabalhista

Uma leitura necessária

https://consortiumnews.com/2020/09/25/secret-cables-reveal-britain-interfered-with-elections-in-chile/ 

Declassified files show that Britain conducted a covert propaganda offensive to stop Allende from winning two democratic presidential elections, John McEvoy reports.

Almost 50 years after the September 1973 coup that overthrew the democratically-elected president of Chile, Salvador Allende, declassified Foreign Office documents reveal Britain’s role in destabilising the country.

Under the Labour government of Harold Wilson (1964-1970), a secret Foreign Office unit initiated a propaganda offensive in Chile aiming to prevent Allende, Chile’s leading socialist figure, winning power in two presidential elections, in 1964 and 1970.

The unit – the Information Research Department (IRD) – gathered information designed to damage Allende and lend legitimacy to his political opponents, and distributed material to influential figures within Chilean society.

The IRD also shared intelligence about left-wing activity in the country with the U.S. government. British officials in Santiago assisted a CIA-funded media organization which was part of extensive U.S. covert action to overthrow Allende, culminating in the 1973 coup.(...)



Tradução em francês:

Près de 50 ans après le coup d’État de septembre 1973 qui a renversé le président démocratiquement élu du Chili, Salvador Allende, des documents déclassifiés du ministère des Affaires étrangères révèlent le rôle de la Grande-Bretagne dans la déstabilisation du pays.

Sous le gouvernement travailliste de Harold Wilson (1964-1970), une unité secrète du ministère des Affaires étrangères a lancé une offensive de propagande au Chili visant à empêcher Allende, la principale figure socialiste du pays, de remporter le pouvoir lors de deux élections présidentielles, en 1964 et 1970.

L’unité – le Département de recherche d’information (IRD) – a recueilli des informations destinées à nuire à Allende et à donner une légitimité à ses opposants politiques, et a distribué des documents à des personnalités influentes au sein de la société chilienne.

L’IRD a également partagé avec le gouvernement américain des renseignements sur les activités de la gauche dans le pays. Des fonctionnaires britanniques à Santiago ont aidé un organisme médiatique financé par la CIA qui faisait partie d’une vaste action secrète des États-Unis visant à renverser Allende, le tout culminant avec le coup d’État de 1973.

N’importe qui sauf Allende

Un document de planification du ministère des Affaires étrangères, rédigé en 1964, avait noté que l’Amérique latine était « une zone vitale durant la Guerre froide et que la lutte contre une prise de contrôle communiste ici est un intérêt national britannique au moins aussi important que la négociation des échanges et l’augmentation des exportations ».

Le rapport ajoutait que les États-Unis étaient « soucieux que le Royaume-Uni agisse autant que possible dans le domaine de la propagande » en Amérique latine.

Plusieurs mois avant l’élection présidentielle chilienne de 1964, une unité du Bureau du Cabinet britannique, appelée Groupe de travail sur l’Amérique latine du Comité anti-subversion, a conseillé à l’IRD qu’il « était important d’empêcher des gains significatifs de l’extrême gauche » au Chili, « maintenant et plus tard ».

À cette époque, Allende était candidat à la présidence en tant que leader du Frente de Acción Popular (Front d’action populaire) contre le démocrate-chrétien Eduardo Frei, qui a finalement remporté la victoire avec 56 % des voix contre 39 % pour Allende.

L’IRD a lancé son offensive de propagande au Chili en soutenant secrètement Frei dans les mois qui ont précédé les élections. Comme l’a écrit Elizabeth Allott, un officier de longue date de l’IRD, peu après la victoire de Frei, l’unité s’était concentrée sur « la distribution de notre production plus sérieuse à des contacts fiables et sur la garantie de la publication de certains articles de presse » critiques envers Allende et favorables à Frei.

Allott avait également proposé « une action politique spéciale avec le soutien des États-Unis » pour diviser le vote de gauche.

Les planificateurs britanniques ont considéré l’élection de 1964 comme un succès historique. « Au Chili, nous avions assurément une rare opportunité », a écrit Allot : « Si nous pensons que notre travail en Amérique latine est important, alors il y a certainement peu d’endroits qui exigent autant de ressources et où il y a une telle marge de manœuvre pour nous dans nos rôles négatifs et constructifs ».

Leslie Glass, sous-secrétaire d’Etat adjoint aux affaires étrangères et ancien directeur général des services d’information britanniques, a abondé dans le même sens. Écrivant quelques jours après l’élection, il a noté qu’il s’agissait « d’une victoire contre les communistes pour faire pression sur le pays », ajoutant qu’il y avait maintenant « un gouvernement à soutenir dont les politiques, si elles sont menées efficacement, offrent ce qui est probablement la meilleure chance que nous ayons eue sur le continent de priver les communistes de leur raison d’être ».

Frei a dirigé le Chili pendant les six années suivantes jusqu’à ce que le pays se rende à nouveau aux urnes en 1970. À cette époque, Allende était à la tête d’un groupe de coalition connu sous le nom de Popular Unidad (Unité populaire), qui s’engageait à redistribuer le pouvoir économique au Chili.

La plate-forme d’Allende proposait de transformer « la structure économique actuelle, en supprimant le pouvoir du capital monopolistique étranger et national et des latifundio [grands domaines agricoles] afin d’amorcer la construction du socialisme ».

Les politiques de nationalisation d’Allende constituaient une menace considérable pour les intérêts britanniques et américains, en particulier dans la principale industrie du Chili, le cuivre, dont les mines étaient en grande partie détenues par des sociétés américaines.

Comme Allende semblait de plus en plus susceptible de remporter le pouvoir, les opérations de propagande britanniques s’intensifièrent. « Le Chili est en première ligne en ce qui concerne le communisme en Amérique du Sud », notait un planificateur de l’IRD en 1969.

L’IRD a déployé à Santiago, à la fin des années 1960, un officier de terrain spécialisé dont les opérations visaient directement à contrecarrer une victoire d’Allende.

Dans le même temps, le ministère des Affaires étrangères a envoyé un attaché du travail au Chili afin de surveiller l’activité syndicale, bien que l’attaché ait été rappelé avant les élections de 1970.

Le 13 juillet 1970, à quelques semaines de l’élection, Allott informe l’ambassadeur britannique David Hildyard que « l’opération de l’IRD… s’est concentrée sur la prévention de l’arrivée au pouvoir d’une alliance d’extrême gauche lors des élections présidentielles de 1970, et sur l’aide aux organisations appropriées qui sont susceptibles de continuer à exister quoi qu’il arrive lors des élections ».