Linha de separação


30 de janeiro de 2019

Sanções são guerras contra os povos

Sanctions Are Wars Against Peoples

A former UN rapporteur says that the numerous US sanctions (pdf) against Venezuela are devastating and illegal:
Mr De Zayas, a former secretary of the UN Human Rights Council (HRC) and an expert in international law, spoke to The Independent following the presentation of his Venezuela report to the HRC in September. He said that since its presentation the report has been ignored by the UN and has not sparked the public debate he believes it deserves.https://www.moonofalabama.org/2019/01/sanctions-are-wars-against-people.html
Em Francês :Moon of Alabama
Un ancien rapporteur de l’ONU affirme que les nombreuses sanctions américaines (pdf) contre le Venezuela sont dévastatrices et illégales :
M. De Zayas, ancien secrétaire du Conseil des droits de l’homme des Nations Unies (CDH) et expert en droit international, a accordé une interview au journal The Independent quelque mois après la présentation de son rapport sur le Venezuela au CDH. Il a dit que le rapport qu’il avait présenté en septembre dernier avait été ignoré par l’ONU et n’avait pas suscité le débat public qu’il méritait.

O capital financeiro alemão

Uma investigação do FT, certamente não inocente , está a ter um forte impacto nas ações da fintech de pagamentos alemã a Wirecard, que já afundou   24,73%  o valor mais baixo desde novembro Há escassos meses, a Wirecard fazia manchetes por ter superado o gigante alemão Deutsche Bank, em valor de mercado, com uma capitalização superior a 21 mil milhões de euros, e ter substituído o Commerzbank no índice acionista alemão DAX30. Agora, a startup de pagamentos regressa às notícias, mas por suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro.
O caso é revelado esta quarta-feira, 30 de janeiro, pelo Financial Times, que teve acesso a um documento interno, que descreve transações potencialmente fraudulentas envolvendo um executivo sénior da empresa, Edo Kurniawan, que é responsável pela contabilidade do grupo na região Ásia-Pacífico.
Também o banco regional Nord /Bank está em apuros..


Gymnastique bancaire allemande

Dans la série les banques européennes ne sont pas sorties d’une crise qui n’est pas réservée au sud de l’Europe, on apprend le renflouement à l’italienne de Nord/LB, la banque régionale de la capitale de la Basse-Saxe, Hanovre.

Celle-ci attendait d’être recapitalisée afin de faire face à de lourdes pertes provenant de prêts à la construction navale accordés alors que le secteur déclinait, l’objectif de les céder avec une forte décote ayant été abandonné. La méthode d’une recapitalisation par précaution pour un montant de 3,5 milliards d’euros a été adoptée, les principes de l’Union bancaire privilégiant les fonds privés écartés, comme en Italie. Le gouvernement régional, qui avait déjà pris le contrôle de Nord/LB, a remis au pot avec le concours des Landesbanken (les banques régionales) et des Sparkassen (les caisses d’épargne). Deux fonds d’investissement – Cerberus et Centerbridge – avaient bien proposé d’acquérir une part de la banque, mais leur proposition n’a pas été retenue, son sauvetage restant ainsi une affaire allemande.

Sete (7) mil (1000) milhões


 Quando dissemos publicamente que a factura do BPN rondaria os setemil milhões de euros , não faltaram os comentadores que do alto da sua arrogância disseram tratar se de mais um exagero do PCP. Agora que o Tribunal de Contas aponta para tal valor seria de esperar da parte desses um reconhecimento da realista e fundada estimativa do PCP. Se houvesse honestidade intelectual. Se os preconceitos e o anti comunismo os não tornassem "cegos" e esquecidos , por conveniência .
"FATURA NO BPN PODE ASCENDER A 7 MIL MILHÕES A grande sangria no socorro à banca começou com o BPN em 2008 e a fatura não pará de aumentar. O banco foi nacionalizado, foi vendido aos angolanos do BIC, hoje EuroBic, por 40 milhões de euros, mas os ativos e os créditos tóxicos ficaram em veículos do Estado que não vêem a luz ao fundo do túnel. A cobrança dos créditos é dificil, ora por os seus beneficiários (particulares ou empresas) se encontrarem em processo de liquidação, ou porque muitos estavam parqueados em offshores e porque todos os anos o Tesouro tem estado a transferir dinheiro para os veículos para que estes paguem a fatura a empréstimos concedidos pela CGD (com aval do Estado, apesar de esta ser pública). Até agora já foram metidos no BPN mais de 4 mil milhões em termos líquidos, mas a fatura pode aproximar-se dos 6 mil milhões, se não for possível recuperar a maioria dos créditos ainda na carteira dos veículos do Estado. Em 2019, para os restos mortais do banco fundado por Oliveira Costa, serão transferidos cerca de 548 milhões de euros e a fatura continua aberto."
Dinheiro que falta na saude . no ensino . nas infra estruturas sociais...
Os contribuintes entraram com o dinheiro . Quem beneficia : os banqueiros , os gestores , os grandes accionistas.
O estado entra com o dinheiro e os bancos continuam privados.
Sobre isto os partidos do arco da corrupção também conhecido pelo bloco central das negociatas ficam significativamente calados.
ISABEL VICENTE E DIOGO CAVALEIRO - Expresso diario hoje
Têm sido milhões e milhões de euros, muitos dos quais quase a fundo perdido, em bancos ora nacionalizados, resolvidos, vendidos e liquidados. Entre 2008 e 2017, o Estado gastou €16,7 mil milhões em apoios aos bancos, de acordo com as contas do Tribunal de Contas. Já em 2018, a fatura cresceu em €932 milhões com a transferência de €792 milhões para o Novo Banco e €140 milhões de empréstimo ao fundo que vai pagar aos lesados do BES. Esta última parcela é, para já um financiamento, mas, caso não seja possível recuperar os ativos do fundo, podem mesmo vir a ser perdidos pelo Estado. E a fatura total com os bancos não se fica por aqui. Há mais €5,5 mil milhões em risco que podem levar o total para €23,3 mil milhões. 

Os hipócritas

Emmanuel Macron, Pedro Sánchez, Angela Merkel, Theresa May não têm o direito de lançar um ultimato à Venezuela  Eric Toussain


Sábado, 26/Janeiro/2019, Emmanuel Macron, Pedro Sánchez, Angela Merkel, seguidos de There-sa May, deram 8 dias ao Governo da Venezuela para convocar eleições. No fim deste prazo, se o Governo venezuelano não ceder a esta intimação, Macron, Sanchez, Merkel e May anunciaram que reconhecerão Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente da Venezuela a 23 de Janeiro de 2019.

29 de janeiro de 2019

Venezuela, o golpe do ‘Estado Profundo


Manlio Dinucci
O anúncio do Presidente Trump, que reconhece Juan Guaidó “presidente legítimo” da Venezuela, foi preparado numa cabine de direcção subterrânea, no interior do Congresso e da Casa Branca. Descreve detalhadamente o ‘New York Times’ (26 de Janeiro). O operador principal é o Senador republicano, Marco Rubio, da Flórida, “Secretário Virtual de Estado para a América Latina, que orienta e articula a estratégia da Administração na região”, ligado ao Vice Presidente, Mike Pence, e ao Conselheiro da Segurança Nacional, John Bolton. No dia 22 de Janeiro, na Casa Branca, os três apresentaram o seu plano ao Presidente, que o aceitou.
Logo a seguir – relata o ‘New York Times’ – «O Snr. Pence ligou para Guaidó e disse-lhe que os Estados Unidos o teriam apoiado se ele tivesse reclamado a presidência”. A seguir, o Vice Presidente Pence, transmitiu para a Venezuela uma mensagem de vídeo em que aliciava os manifestantes a “fazer com que a vossa voz seja ouvida amanhã” e assegurava “em nome do Presidente Trump e do povo americano: Estamos com ustedes, estamos convosco até que seja restaurada a democracia”, definindo Maduro como “um ditador que jamais conseguiu a presidência em eleições livre”.
No dia seguinte, o indomesticado Trump proclamou oficialmente Guaidó, “Presidente da Venezuela”, apesar do mesmo não ter participado nas eleições presidenciais de Maio 2018 as quais, boicotadas pela oposição que sabia que iria perdê-las, decretaram a vitória de Maduro, com a supervisão de muitos observadores internacionais. Esses bastidores revelam que as decisões políticas são tomadas nos EUA, principalmente, pelo “Estado Profundo”, centro subterrâneo do poder real mantido pelas oligarquias económicas, financeiras e militares. São estes que decidiram convulsionar o Estado venezuelano, que possui, além de grandes reservas de minerais preciosos, as maiores reservas de petróleo do mundo, estimadas em mais de 300 biliões de barris, seis vezes superiores às dos Estados Unidos.
Para evitar o endurecimento das sanções, que impedem a Venezuela de arrecadar os dólares da venda de petróleo aos Estados Unidos, Caracas decidiu cotar o preço das vendas de petróleo não em dólares, mas em yuan chineses. Um movimento que põe em perigo o poder excessivo dos petrodólares. Daí a decisão das oligarquias norte-americanas de acelerar o calendário para sublevar o Estado venezuelano e aproveitar a sua riqueza petrolífera, não imediatamente necessária aos EUA como fonte energética, mas como instrumento estratégico de controlo do mercado mundial de energia em função anti-Rússia e anti-China.
Para este fim, através de sanções e de sabotagem, foi agravada, na Venezuela, a escassez de bens de primeira necessidade para alimentar o descontentamento popular. Ao mesmo tempo, foi intensificada a penetração de “organizações não governamentais USA: por exemplo, o ‘National Endowment for Democracy’ que financiou, durante um ano na Venezuela, mais de 40 projectos sobre a “defesa dos direitos humanos e da democracia”, cada um com dezenas ou centenas de milhares de dólares.
Visto que o governo continua a deter o apoio da maioria, está certamente em preparação, uma grande provocação para desencadear no interior do país uma guerra civil e abrir caminho para a intervenção externa. Cumplice, a União Europeia, que após ter bloqueado na Bélgica, 1.2 biliões de dóleres de fundos estatais venezuelanos, lança um ultimato em Caracas (com o acordo do governo italiano) para novas eleições.  Iria supervisioná-las, a própria Federica Mogherini que, no ano passado, recusou o convite de Maduro para fiscalizar as eleições presidenciais.
Manlio Dinucci
Artigo original em italiano :
il manifesto, 29  de Janeiro de 2019
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos

Argumentos em defesa da intervenção de Trump na Venezuela

https://medium.com/@caityjohnstone/top-5-dumbest-arguments-defending-trumps-venezuela-interventionism-93d31b67aa4a Em Inglês
Top 5 Dumbest Arguments Defending Trump’s Venezuela Interventionism
Em francês Os cinco argumentos mais estúpidos em defesa da inter...

Depuis que l’administration Trump a annoncé qu’elle ne reconnaissait plus la légitimité du gouvernement élu du Venezuela, je discute avec les gens dans les médias sociaux au sujet de sa tentative effrontée de coup d’État dans ce pays. Les gens qui soutiennent l’interventionnisme de Trump sont presque exclusivement des partisans de Trump, avec plus ou moins de mon côté sur cette question des militants de gauche et des libertaires anti-guerre ainsi que des centristes de base qui préfèrent pour la plupart s’abstenir sauf pour marmonner de temps à autre que toute ceci n’est qu’une distraction de l’enquête Mueller.
Je m’engage dans ces arguments non pas parce que j’aime me disputer avec des inconnus sur Internet, mais parce que cela m’aide à me faire une idée des narratives de propagande qui ont été semées dans divers secteurs politiques. Il suffit de prendre position en ligne et vous aurez rapidement des gens qui se précipiteront pour vous dire "Ma chambre d’écho médiatique m’a dit que je suis censé être en désaccord avec vous sur ce sujet", et en expliquant ce qu’on leur a dit de croire.

28 de janeiro de 2019

1ª regra da propaganda de guerra - diabolizar o alvo

Clikar Aqui
https://www.romainmigus.info/2019/01/propaganda-contra-venezuela.html
Versão em francês à frente
Maduro o diabo , o patinho feio:
El presidente francés, Emmanuel Macron, ordenó a Nicolás Maduro de no reprimir 
a la oposición 
PERO SE OLVIDÓ de las 3.300 detenciones y los 2.000 heridos vinculados
 a la represión de los chalecos amarillos.
El presidente del gobierno español, Pedro Sánchez, da ocho días a Nicolás Maduro para
 convocar elecciones PERO OLVIDÓ que está en su puesto solo por una
 mención de censura 
y no por elecciones libres.
El presidente de los Estados Unidos, Donald Trump, acusa a Nicolás Maduro
 de no ser legítimo por haber sido electo con tan solo 30,45% de los electores inscritos 
PERO OLVIDÓ que solamente 27,20% de los electores estadounidenses votaron por él.
El presidente colombiano, Ivan Duque, vocifera contra la “narco-dictadura venezolana” 
PERO OLVIDÓ que 65% de la cocaína en el mundo está siendo fabricada en Colombia, 
bajo los auspicios complacientes de las autoridades de este país.
El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, está preocupado por los derechos humanos

 en Venezuela 
PERO OLVIDÓ su declaración donde califica como organizaciones terroristas
 a los movimientos sociales que se oponen a su política.
El presidente argentino, Mauricio Macri, culpa a Nicolás Maduro de corrupto 
PERO OLVIDÓ que solo su nombre, y no el de su homólogo venezolano, 
aparece en la lista escandalosa de los Panamá papers.
Portugal deplora la crisis venezolana que empujó, según la ONU, al 7,2% 
de los venezolanos a migrar 
PERO OLVIDÓ que 21% de los portugueses tuvo que abandonar 
a su país para vivir 
en el extranjero, según las mismas fuentes.
El presidente peruano, Martin Vizcarra, habla de dictadura en Venezuela

 PERO OLVIDÓ 
que fue nombrado presidente sin ningún voto popular, sino para 
reemplazar al precedente presidente destituido por corrupción.
En Reino Unido, los dirigentes denuncian amenazas a la libertad 

de expresión en Venezuela 
PERO OLVIDARON que contribuyen a mantener recluido
 al periodista Julian Assange en reclusión,
 sin ningún motivo jurídico.
Bélgica se preocupa de la situación económica en Venezuela 

PERO OLVIDÓ que, en Bruselas, 
la empresa Euroclear retiene 1.250 mil millones de dólares 
pertenecientes al Estado venezolano, 
afectando seriamente la disponibilidad financiera del país.
En boca de los propagandistas, Venezuela se convirtió en esta 

“escuela del mundo al revés”, descrita por Eduardo Galeano. 
Las falsas acusaciones, repetidas hasta la saciedad por columnas 
del ejército mediático, buscan legitimar en la opinión publica 
internacional cualquier acto guerrerista contra 
la República Bolivariana de Venezuela.
Ya la bombas mediáticas empezaron a caer. 

No centenário do assassinato de Karl Liebknecht e Rosa Luxemburgo

Jorge Cadima

As recentes comemorações oficiais do Armistício que, há 100 anos, assinalou o calar dos canhões na I Guerra Mundial foram um espectáculo indecoroso. Como se escreveu nas páginas do Avante!, a propósito dessas comemorações, «fala-se de paz, mas prepara-se a guerra» (1). E procura-se reescrever a verdade histórica da Grande Guerra, uma guerra das classes dominantes das grandes potências capitalistas do seu tempo, em disputa entre si por mercados, matérias-primas e controlo territorial, como descrito com profundidade e lucidez na obra de Lénine (2). Trata-se duma verdade histórica que urge lembrar, e que transporta ensinamentos para os nossos dias.
A I Guerra Mundial foi, como escreve o historiador Jacques Pauwels (3), uma guerra desejada pelas classes dominantes de todos os países beligerantes, a braços com o ascenso dum movimento operário organizado que irrompia como actor de primeiro plano na cena histórica e que era portador da exigência de justiça social e democracia política. Escreve Pauwels: «No momento em que a guerra explode, a elite exulta, e com boa razão: as greves e outros problemas sociais terminam de forma brusca, e desaparece também a ameaça revolucionária, real ou presumida. [...] É travada a democratização até então aparentemente irresistível, e dá-se mesmo um retrocesso: as conquistas sociais são sistematicamente ‘descosidas’. […] Em Agosto de 1914 as elites tinham razões para se engalanar, e fizeram-no em todos os países que então entraram na guerra. Estavam sobretudo aliviadas pelo facto de que a guerra no estrangeiro trazia a paz em casa, que o desencadeamento dum conflito internacional neutralizava os conflitos sociais no seio do seu próprio país, bania a revolução e transformava em bons cidadãos aqueles que davam corpo ao perigo revolucionário, ou seja os proletários, até então descontentes e recalcitrantes» (4).

A natureza e a Ofensiva Ideológica

Vladimiro Vale


«Os capitalistas, tendo prontamente concluído que a poluição do ambiente traz o perigo de convulsões sociais, estão insistentemente a tentar – não sem sucesso – transformar o perigo em sua vantagem». «A Causa da protecção ambiental que é benéfica a todos fornece aos capitalistas novas oportunidades de roubar as massas.» (1)

A mercantilização da natureza e a tentativa de penalizar os comportamentos individuais, incidindo sobretudo nas camadas populares, tem sido a estratégia dos centros do capital a propósito de problemas ambientais. Esta estratégia tem como objectivos desresponsabilizar o modo de produção capitalista dos problemas ambientais e criar novas estratégias para a acumulação capitalista, aprofundando injustiças. Os centros de decisão do capitalismo, partindo de problemas que o próprio sistema cria, tentam inverter o ónus da degradação ambiental. A criação de mecanismos sofisticados de acumulação centrados na resposta a problemas ambientais, vem acompanhada com poderosas campanhas de condicionamento ideológico, o que torna muito importante a luta ideológica nesta área. Na resposta a esta ofensiva é necessário demonstrar que é o modo de produção capitalista que é responsável pela destruição da Natureza. Nunca esquecendo que a situação confirma a necessidade de um sistema que racionalize a utilização de meios e recursos, para que sejam colocados ao serviço da sociedade, é necessário apontar objectivos a curto e médio prazo.
Os recentes acontecimentos em França, a propósito das medidas ditas verdes do governo de Macron, trazem à evidência esta estratégia do Capital.

27 de janeiro de 2019

O IMPÈRIO e o " Eixo Gringo Sionista" ditam as ordens

"A natureza do regime de Nicolás
Maduro desconhece em absoluto
a influência e o exemplo moral
das democracias ocidentais,
a lei internacional, os direitos
humanos, o Estado de direito, a
respeitabilidade ou a decência."  Manuel Carvalho porta voz da SONAE/CONTINENTE no Público .
Reparem na adjectivação :o exemplo moral...Qual ? O dos refugiados afogados no mediterrânico ?
Este "notável "jornalista chega mesmo a lamentar não haver no Conselho de Segurança unanimidade - devido à simpatia da China e da Rússia por regimes autocráticos - para permitir uma intervenção militar caucionada pela ONU. Isto é , uma intervenção do tipo da Líbia ...com os resultados conhecidos.
O eixo " Gringo-Sionista " há muito preparou  esta mascarada para derrubar o regime Venezuelano . Os países lacaios reconheceram logo o fantoche . A UE disfarçou durante uns dias . Está de acordo com Trump e Bolsonaro , mas mesmo que não estivesse a sua resistência era a mesma que mostrou em relação ao acordo com Irão . Oposição formal , submissão na prática.
O jornalista do Público está contente com a posição da UE , "embora com atraso ": o ultimato das eleições . Foi bem feito diz ! . Eleições tipo referendos na UE , validos e isentos até darem a vitória aos seus , neste caso à oposição
Se Maduro as voltasse a ganhar nunca seriam livres...Hipócritas. !
Enquanto encenam esta palhaçada para a opinião publica , o Banco de Inglaterra já há mais de uma semana que recusa devolver o Ouro Venezuelano aí depositado  para criar ainda mais dificuldades económicas designadamente ao nível dos abastecimentos e , nas Guianas , Trump forja um conflito sobre a propriedade de petróleo e gás para poder abrir a porta a uma intervenção militar.
Grandes democratas , grande imprensa livre ao serviço dos senhores do dinheiro.
 Aqui temos a rutilante democracia do capital e os seus serventuários em todo o seu  magnífico esplendor


26 de janeiro de 2019

O Império e a estratégia do caos para a Venezuela

https://www.investigaction.net/es/trump-tiene-un-objetivo-acabar-con-el-chavismo/

e :https://www.investigaction.net/es/trump-tiene-un-objetivo-acabar-con-el-chavismo/

(titre original : "Le Venezuela veut récupérer 1,2 milliard de dollars en or de la Banque d’Angleterre" - NdT]
Le régime vénézuélien de Nicolas Maduro, désespéré de récupérer ses fonds qui s’amenuisent à l’étranger, a été bloqué dans sa tentative de retirer 1,2 milliard de dollars en or de la Banque d’Angleterre, selon des sources proches de la question.
La décision de la Banque d’Angleterre de rejeter la demande de retrait intervient après que des hauts responsables américains, dont le secrétaire d’État Michael Pompeo et le conseiller à la sécurité nationale John Bolton, ont fait pression sur leurs homologues britanniques pour qu’ils aident à couper le régime de ses avoirs à l’étranger, selon l’un d’eux, qui a demandé à ne pas être identifié.
(…)
Les responsables américains tentent maintenant de diriger les actifs du Venezuela à l’étranger vers Guaido pour l’aider à renforcer ses chances de prendre effectivement le contrôle du gouvernement. Les 1,2 milliard de dollars d’or représentent une grande partie des 8 milliards de dollars de réserves de change détenues par la banque centrale vénézuélienne.
L’endroit où se trouvent le reste est inconnu. La Turquie, cependant, est apparue récemment comme une destination pour l’or vénézuélien fraîchement extrait. Les États-Unis dirigent un effort international visant à persuader la Turquie - qui est l’un des principaux bailleurs de fonds de Maduro, avec la Russie et la Chine - de cesser de servir d’intermédiaire pour ces expéditions d’or.
Récupérer l’or à la Banque d’Angleterre est une priorité majeure pour le régime Maduro depuis des semaines. À la mi-décembre, Calixto Ortega, président de la banque centrale vénézuélienne, a conduit une délégation à Londres qui, selon deux personnes au courant de la question, cherchait à y avoir accès.(...)

Mais uma opinião

Creación del conflicto

Durante los últimos meses, Estados Unidos ha logrado convencer a una cuarta parte de los países ‎miembros de la ONU –entre ellos 19 países de las Américas– para que no reconozcan el ‎resultado de la elección presidencial realizada en Venezuela en mayo de 2018. Por consiguiente, ‎esos países tampoco reconocen la legitimidad del segundo mandato del presidente Maduro. ‎

Seguidismo reaccionário

"Fortemente solidário"  não com o povo venezuelano como diz , mas com Trump  Bolsonaro & CIA...
O governo devia era ter vergonha , mas" congratula -se .".. e até se gaba de ter contribuido activamente...
Trump,  Bolsonaro , Merkel , Macron  & Costa a mesma luta...
A social democracia a reboque dos sectores mais reaccionários ...
como habitualmente. Que se desacredite...
" O Governo português "congratula-se" com a declaração de hoje da Alta Representante da UE sobre a situação na Venezuela e sublinha que "Portugal contribuiu ativamente para esta tomada de posição", que "está perfeitamente em linha" com as tomadas de posição assumidas por Lisboa "nestes últimos dias sobre a situação na Venezuela", continua.

O Governo "congratula-se" ainda com "o facto de a União Europeia ter assumido uma posição solidária nesta sensível matéria", que considera contribuir para "a muito desejável solução pacífica, inclusiva e democrática que permita ultrapassar o impasse politico e a forte crise social em que a Venezuela hoje se encontra".

O Governo manifestou-se, finalmente, "fortemente solidário com o povo venezuelano e com a Comunidade Portuguesa e Luso-descendente na Venezuela nestas horas difíceis", garantindo que "continuará a acompanhar a situação com grande cuidado e atenção"

Wall Street Journal esclarece Santos Silva

The Wall Street Journal titula : É claro que os E.U. são 100%responsáveis por isto..
"Today U.S. media give some insight into the decision making before the coup-attempt. The Wall Street Journal headline makes it clear that the U.S. is 100% responsible for it:
Pence Pledged U.S. Backing Before Venezuela Opposition Leader’s Move
Trump administration’s secret plan pledging support for opposition leader Juan Guaidó was preconceived and tightly coordinated"
While U.S. coup plotting against Venezuela goes back to at least 1998 when the deceased President Chavez won his first election, the actual planning for this coup attempt was only done during the last two month. There are many holes in the plan and it involves a lot of wishful thinking. That might give the Maduro government openings to deflect the attack.
More likely though will the insufficient planning, based on false perceptions of the situation on the ground, lead to demands for escalation and mission creep. Venezuela must thus immediately prepare for the worst.
Today U.S. media give some insight into the decision making before the coup-attempt. The Wall Street Journalheadline makes it clear that the U.S. is 100% responsible for it:
Pence Pledged U.S. Backing Before Venezuela Opposition Leader’s Move
Trump administration’s secret plan pledging support for opposition leader Juan Guaidó was preconceived and tightly coordinated
The night before Juan Guaidó declared himself interim president of Venezuela, the opposition leader received a phone call from Vice President Mike Pence.Mr. Pence pledged that the U.S. would back Mr. Guaidó if he seized the reins of government from Nicolás Maduro by invoking a clause in the South American country’s constitution, a senior administration official said.
That late-night call set in motion a plan that had been developed in secret over the preceding several weeks, accompanied by talks between U.S. officials, allies, lawmakers and key Venezuelan opposition figures, including Mr. Guaidó himself.

Os EUA prestes a perderem a Guerra no Afeganistão


https://www.moonofalabama.org/2019/01/disunity-of-us-commmand-lets-afghan-rebels-win-the-war.html

Disunity Of U.S. Commmand Lets Afghan Rebels Win The War

The U.S. war on Afghanistan continues to fail. Disunity of command and lack of political foresight guarantee that the U.S. will be losing it.
Throughout the last months the 'moderate rebels' in Afghanistan made great strides against the U.S. sponsored government forces.
  • Last week a convoy of some 40 trucks loaded with military equipment was ambushed and destroyed (pics, vid). It was the largest such incident since the Soviets left Afghanistan.
  • Also last week a large bomb hit a security compound within the fortified international quarter of Kabul. At least five people died and some hundred were injured.
  • On Sunday a car bomb hit the convoy of the governor of Logar province. Eight of his body guards died in the attack.
Earlier today a raid on a military training center for the National Security Directorate, the Afghan CIA offshoot, killed some 200 forces. The attacking rebels used a U.S. made armored Humvee to drive into the compound and exploded it. A infantry unit followed and shot up the survivors.(:::)
Em francês :
Les États-Unis sont en train de perdre leur guerre en Afghanistan. Les divisions au sein du commandement et le manque de prévoyance politique rendent la défaite des États-Unis inévitable.
Au cours des derniers mois, les ’rebelles modérés’ d’Afghanistan ont fait de grands progrès contre les forces gouvernementales parrainées par les États-Unis.

Os golpistas e os seus cúmplices

Os cúmplices Et maintenant que les masques sont tombés
https://www.humanite.fr/blogs/urgence-solidarite-venezuela-666859
E
Juan Guaido, président de l’Assemblée nationale et chef de l’opposition vénézuélienne, qui s’est autoproclamé "président par intérim" du Venezuela le 23 janvier. - © Carlos Garcia Rawlins Source : Reuters
Posons d’emblée une question à nos lecteurs.
Imaginez que les plus hautes autorités chinoises appellent les Gilets jaunes à prendre les rues de Paris et des grandes villes françaises.
Imaginez que la Russie décide de ne plus reconnaître le président Macron et déclare que le nouveau président français légitime est Marine Le Pen ou Jean-Luc Mélenchon.
Imaginez que l’Iran finance et arme des groupes paramilitaires pour mettre le pays à feu et à sang.
Comment appelleriez vous cela ? Peu importe l’opinion que vous ayez de M. Macron, seriez-vous prêts à accepter pareille ingérence étrangère dans les affaires de notre République ?
Situation incongrue ? Et pourtant c’est exactement ce qui est en train de se dérouler au Venezuela.

Venezuela

http://estrategia.la/2019/01/24/venezuela-guaido-los-gobiernos-genuflexos-la-cortina-de-humo-de-trump-el-petroleo/
Guaidó, los gobiernos genuflexos, la cortina de humo de Trump, el petróleo.
La autoproclamación del opositor Juan Guaidó como presidente encargado de Venezuela y su inmediato reconocimiento (por tuit) por el gobierno de Donald Trump y de otros países alineados con las políticas de Washington, constituye el inicio de una injerencia mayor, orientada a provocar una confrontación de gran escala entre venezolanos. 
Al gobierno de Donald Trump le sirve como cortina de humo para invisibilizar el cierre de la administración que ya cumplió un mes y dejó sin salarios a más de 800 mil funcionarios (Trump chantajea al Congreso para que le otorgue el financiamiento para su muro con México), y también como excusa para apropiarse del petróleo venezolano. 
En este contexto, Rusia y China, aún no jugaron. El gobierno ruso reiteró su respaldo a Maduro y rechazó la estrategia de Washington de generar una "dualidad de poder" en ese país. "Salta a la vista el propósito de aplicar el guión ya probado de derribo de gobiernos indeseados", planteó la cancillería rusa y advirtió que cualquier intervención militar extranjera sería "una vía directa hacia la anarquía y el baño de sangre". 
La nota subrayó que en las "acciones descaradas de Washington", Rusia observa "una nueva demostración de desprecio total de las normas y principios del derecho internacional y un intento de arrogarse el papel de juez de los destinos de otros pueblos". "Salta a la vista el propósito de aplicar el guión ya probado de derribo de gobiernos indeseados", agregó.

25 de janeiro de 2019

Correios um negócio de corujas ou predadores

O que eles quiseram foi o Banco postal e o património imobiliário dos Correios.Já sabiam que os correios estavam em declínio. Por isso têm deixado degradar os serviços com a passividade da ANACOM , não investem , vão vendendo património dando bons dividendos aos investidores e consolidando o Banco Postal que é o que lhes interessa. A degradação dos serviços só lhes serve. Escudam se na queda do tráfego e vão enchendo os bolsos dos accionistas . Objectivo reduzir os Correios ao mínimo, ir vendendo património recebendo mais valias e liquidez , ao mesmo tempo que transferem os correios para vãos de escada e autarquias e expandem o Banco. Champalimaud não fez um mau negócio como dizem alguns comentadores  apressados ...
"A digitalização e a queda do tráfego de correio levaram os CTT a perder rentabilidade nos últimos anos. Uma situação que culminou com um plano de reestruturação no final de 2017, três anos após a privatização da empresa, e que prevê o fecho de lojas e a saída de mais 800 pessoas diz o "Negócios"
Muito"Compreensivo" :O presidente da Gestmin admite que a renovação do contrato com os novos moldes da Anacom pode fazer sentido. Mas teria de haver algum “apoio público” ou subida de preços", refere também o "Negócios"
Lata não lhes falta: apoio público ou subida de preços  
Mas quando se fala na reversão dizem logo que isso é "impensável". Impensável porquê ?
Pela rentabilidade dos Correios ? Não. Porque ainda há património para vender e a concessão de "Licença bancária" não é para perder.
Aos membros do anterior governo que fizeram esta negociata não lhes acontece nada ? O das selfies de Belem tão prodigo em comentários não diz nada ? A situação do serviço público dos Correios é uma vergonha .

24 de janeiro de 2019

Marx e a imprensa dos senhores do Dinheiro

BARATA MOURA – REGISTO. Agostinho Lopes
Em 2018 comemoraram-se 200 anos do nascimento de Karl Marx. Esta efeméride foi praticamente esquecida pela comunicação social dominante. E não fossem as iniciativas promovidas por todo o País pelo PCP, nomeadamente com a realização da Conferência Karl Marx – «Legado, intervenção, luta. Transformar o Mundo.» a 24/25 de Fevereiro na Voz do Operário (aliás também votada ao silêncio pela generalidade dos media) e mais algumas (também) escassas actividades académicas, os 200 anos de Marx e a sua obra não teriam tido qualquer visibilidade pública.
A que vem este arrazoado sobre águas já passadas? É apenas para lembrar e registar que nessa espantosa omissão de jornais, rádios e televisões ditos de referência pesou como chumbo a ausência de qualquer esforço, da mínima lembrança para ouvir sobre o tema Marx, Barata Moura. Que não foi só o cantautor de músicas infantis deliciosas no dealbar dos dias de Abril.
José Barata Moura, Professor Catedrático de Filosofia da Universidade de Lisboa, de que foi Reitor entre 1998 e 2006, tem um trabalho ímpar sobre Marx. Quer de reflexão quer de tradução. Destaque-se como acontecimento científico, cultural, histórico e político da mais alta relevância a publicação em 2017 do Tomo VIII do Livro Terceiro de «O Capital», com a tradução de Barata Moura, finalizando a edição sob a sua direcção e de Francisco Melo, dos 3 Livros e 8 Tomos para a Editorial Avante, da monumental obra de Karl Marx (1). Pela primeira vez em Portugal era publicado todo um texto teórico fundamental para compreender o sistema capitalista. Um texto decisivo para a procura dos caminhos para a sua superação.
Não é possível hoje compreender em todas as suas dimensões o capitalismo, as suas dinâmicas e os seus desenvolvimentos históricos sem a ferramenta teórica de «O Capital» de Marx. E não é preciso ser adepto do socialismo e do comunismo para o perceber. Não é certamente por acaso que, no centro do mundo capitalista, nos EUA, ele continua a ser texto de estudo em prestigiadas universidades. Ou que, certamente reflectindo o momento de crise do sistema, «Karl Marx é um dos autores que mais vende na categoria “Free Enterprise” da Amazon». (2)     
No momento em que a situação económica, social, política na Europa e no Mundo exprimem, reflectem as profundas contradições e impasses, da crise sistémica do sistema capitalista, que explicação poderá haver para o silenciamento mediático de Barata Moura? Ser marxista? Ser comunista?
Só uma intensa e preconceituosa cegueira ideológica, só o perfilhar de uma ignorância sectária e tacanha, só o anticomunismo cavernícola, que vai ganhando espaço nos media dominantes, pode explicar o que aconteceu em 2018 com o forçado «esquecimento» e «silêncio» mediáticos de Barata Moura.
Ou será que o «espectro» – «o espectro do comunismo» – referido na abertura do Manifesto Comunista por Marx e Engels, em 1872, continua vivo e a afligir as almas piedosas do capital?      
Notas:
(1) A tradução dos 3 primeiros Tomos do Livro Primeiro teve a participação de outros tradutores.    
(2) Referido por Daniel Zamora, «Lamentar as desigualdades, ignorar as suas causas», M. Diplomatique, Janeiro 2019.
Agostinho Lopes

A arrogancia da plutocracia americana





  A estratégia da tensão e da provocação
Desacatando la expulsión decidida por el presidente legítimo Nicolás Maduro, el secretario de Estado de EE.UU Mike Pompeo en un comunicado dijo: “Estados Unidos mantiene relaciones diplomáticas con Venezuela y conduciremos nuestras relaciones con Venezuela a través del gobierno del presidente interino Guaidó, quien ha invitado a nuestra misión a que permanezca en Venezuela”. Y agregó: “Estados Unidos no reconoce al régimen de Maduro como el gobierno de Venezuela. Por lo tanto, Estados Unidos no considera que el expresidente Nicolás Maduro tenga la autoridad legal para romper las relaciones diplomáticas”.
Donald Trump, dijo este martes que todas las opciones “están sobre la mesa”, en relación con Venezuela.
 Maduro señaló: . “Los gringos tienen ambición por el petróleo y el gas venezolano”, opinó.
Declaração das Forças Armadas : (...)


Desde hace largo tiempo se viene fraguando un vulgar golpe de Estado contra el Gobierno legítimamente constituido de la República Bolivariana de Venezuela por parte de sectores de ultraderecha auspiciado descaradamente por agentes imperiales.
Este plan criminal que amenaza flagrantemente la libertad, soberanía e independencia de la nación llegó el día de ayer a límites de altísima peligrosidad pues se ha pretendidoinstaurar un gobierno paralelo defacto carente de legalidad y de sustento popular, con el oscuro propósito de generar caos y anarquía en nuestra sociedad.
Se trata de la reedición de los hechos de abril de 2002cuando mediante una autoproclamación se intentó desconocer la Carta Magna, desarticulando los poderes públicos y dejando a la ciudadanía en un estado de indefención.
El gobierno norteamericano junto a otros de la región y algunos funcionarios de organismos multilaterales, están desarrollando el ampliamente conocido guión de derrocar a aquellos proyectos progresistas que les resultan incómodos a sus ambiciones imperialistas. por ello, están ejecutando una guerra híbrida sin precedentes en contra de Venezuela, que incluye bloqueo económico – financiero, sabotaje, desinformación y falsas noticias, entre otras técnicas; para generar ingobernabilidad y justificar una intervención militar.
Ante tan nefasta situación, la Fuerza Armada Nacional Bolivariana expresa al pueblo venezolano y al mundo entero lo siguiente: