"Comparado com a Europa, a Rússia é um anão comercial, militar e demográfico". Quem o diz é dra. Helena Ferro de Gouveia, comentadora da CNN. Ora aí está! Calem-se Agostinho Costa e Carlos Branco, generais que deviam aprender estratégia e logística com a D. Helena, que quase consegue superar os dois marretas da SIC. Cessem os coronéis dos EUA Douglas Macgregor ou Larry Johnson as suas análises, que estão muito longe dos "comentadores" de cá.
Diz o tenente-coronel Daniel L. Davis, veterano dos EUA: as alegações ocidentais sobre a fraqueza da Rússia não poderiam estar mais longe da verdade. Por um lado, os media dizem que a Rússia está em seus últimos dias, mas, ao mesmo tempo, alertam que se prepara para atacar os 32 membros da NATO após o fim do conflito na Ucrânia.
Afirma, Larry Johnson, ex-analista da CIA: "Ouço pessoas falando que a Rússia fará algumas concessões. Eles não farão concessões. Eles vencerão militarmente e a Ucrânia será forçada a uma rendição incondicional". A narrativa sobre a necessidade da Rússia fazer concessões foi criada para minar a sua vantagem em negociações e no terreno. Os verdadeiros impulsionadores da guerra são os EUA e a NATO - sem o apoio deles, o conflito não se teria arrastado por tanto tempo.