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4 de maio de 2025

Mesmo no rearmamento a indústria alemã alia se aos EUA e não à´industria de países da UE

A treta da independência militar da UE. LES ECHOS
A empresa alemã Rheinmetall e a empresa americana Lockheed Martin querem construir uma unidade de produção de mísseis e foguetes do outro lado do Reno. Uma iniciativa que surge num momento em que a Europa procura construir autonomia 

Dois parceiros fortes foram encontrados. Foi assim que o chefe da Rheinmetall, Armin Papperger, apresentou sua parceria com a americana Lockheed Martin na área de mísseis. Os dois grupos assinaram um memorando de entendimento e anunciaram esta semana a intenção de criar um "centro europeu de competência para a fabricação e distribuição de mísseis e foguetes" no Velho Continente. O local ficará sediado na Alemanha, mas "operará em outros países europeus". 
Os governos alemão e americano ainda precisam aprovar os planos.

"Queremos desempenhar um papel importante no crescente mercado europeu de foguetes e mísseis, onde vemos uma demanda considerável", disse Armin Papperger. "Este é um passo adiante para ajudar nossos clientes europeus a cumprir seus compromissos com a OTAN", acrescentou Ray Piselli, vice-presidente internacional da Lockheed Martin.

Uma estrada real para o mercado europeu

Ambos os grupos disseram que a parceria criaria empregos nos Estados Unidos e na Europa. Segundo especialistas, a atividade provavelmente começará com a produção de mísseis táticos terra-terra ATACMS (Army Tactical Missile System). 

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