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30 de setembro de 2018

Brasil em luta

Manifestação das mulheres instaura nova etapa das eleições

As manifestações das mulheres – que reuniram ao todo centenas de milhares por todo o país e também no exterior contra o candidato fascista Bolsonaro – são o grande acontecimento da campanha eleitoral neste primeiro turno das eleições. 

Essa ampla e vigorosa mobilização #EleNão, que ocupa as redes sociais e transbordou para as ruas, representa uma decidida tomada de posição contra o que representa Bolsonaro: a mais forte ameaça contra a democracia, contra os direitos das mulheres e da classe trabalhadora, desde o fim da ditadura militar em 1985.

Dia 29 de setembro é um marco divisor destas eleições.

O brado #EleNão reverberado por um coral de centenas de milhares de vozes, com a força e a legitimidade das mulheres brasileiras, fez um chamado, uma convocação, ao conjunto das forças democráticas e progressistas a não se omitirem, conclamando uma firme atitude democrática diante das ameaças representadas pela chapa fascista. 

A mensagem do 29 de setembro, do #EleNão, é clara: o fascismo é uma ameaça real, que deve ser enfrentada e derrotada. A tarefa, neste momento, é enfrentar o fascismo e derrotá-lo nas ruas, nas ideias, e sobretudo nas urnas.

O êxito dessas manifestações vem da amplitude, aglutinando mulheres de classes sociais diversas, com ou sem militância política, muitas apoiadoras de diferentes candidaturas presidenciais. 

O ponto convergente é o repúdio ao que representa a chapa Bolsonaro-Mourão, bradando um forte e uníssono “não” à barbárie e à regressão civilizatória. 

A Manifestação das Mulheres Unidas contra Bolsonaro, ao se posicionar frontalmente contra a ameaça fascista, puxa todas as correntes políticas que se pautam pela democracia para um movimento ainda mais amplo, destinado a liquidar qualquer possibilidade de vitória dessa chapa nas urnas.

Bolsonaro, em que pese ter parado de crescer nas pesquisas, salvo algo imponderável, irá para o segundo turno quando será confrontado por uma candidatura única do amplo campo da democracia, da Nação e da classe trabalhadora.

Diante dessa probabilidade, essas manifestações, de certa forma, antecipam o cenário da campanha pós-7 de outubro. 

Objetivamente, a partir de hoje, o primeiro turno entrelaça-se com o segundo turno. Está instaurado o embate entre democracia e fascismo, liberdade e ditadura, entre direitos e império do rentismo. 

Nesse cenário, agiganta-se a importância da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila; não sem motivo em franca ascendência nas pesquisas de intenções de votos. Pelo seu programa popular, patriótico, pela tradição democrática dos partidos de esquerda coligados, pela tradução pulsante do ciclo de governos progressistas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. São condições que chamam todos os setores da sociedade comprometidos com a democracia, com os direitos, com a civilização e com o futuro digno para as brasileiras e os brasileiros, a se unirem desde agora nesse amplo movimento democrático que irrompe com as manifestações das mulheres. 

Manuela d’Ávila, como candidata a vice-presidente, fez um amplo convite à marcha e participou, na linha de frente, do ato na cidade de São Paulo, sendo acolhida de forma entusiástica e carinhosa. Fernando Haddad, candidato a presidente, disse que as mulheres e a juventude serão prioridade caso seja eleito. Disse, também, que Manuela d’Ávila, como vice-presidenta, terá o papel destaque no governo.

Personalidades de diferentes áreas, como juristas, religiosos, lideranças avançadas do povo e dos trabalhadores, mesmo com divergência com aspectos da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila, já se manifestaram publicamente contra qualquer retrocesso democrático, numa demonstração de que esse campo pode se alargar ainda mais. 

A democracia como alicerce de um projeto de nação é um valor político incondicional. Sem ela não é possível falar em qualquer projeto de desenvolvimento do país, de nação. 

Se a intolerância, o arbítrio e a violência, como forma de governo e prática social, triunfarem, a grave crise que sufoca o país se agravará. O Brasil tem experiências amargas que mostram os resultados trágicos da imposição de regimes autoritários e de feição fascista.

As brasileiras e os brasileiros precisam de um novo governo que promova a união, o diálogo, a paz e a tolerância. Um governo verdadeiramente democrático capaz de criar uma ampla convergência para retirar o país da crise e remover as travas que impedem o progresso do país.

A chapa Bolsonaro-Mourão representa exatamente o oposto dessa plataforma política, é uma reedição, com novas roupagens, de regimes arbitrários e sanguinários de triste memória. 

A democracia, a restauração do Estado Democrático de Direito e o respeito à soberania do voto (Bolsonaro chegou ao ponto de dizer que só reconhece o resultado das urnas se este lhe for favorável) devem ser a prioridade, o ponto de destaque para se constituir desde já uma ampla frente contra o fascismo. 

A chapa Fernando Haddad presidente, Manuela d’Ávila vice, está credenciada e chamada a liderar a formação desta ampla frente desde já.

As mulheres brasileiras fizeram o mais difícil: abriram o caminho. Cabe ao conjunto das forças progressistas e democráticas segui-las e marchar, lado a lado com elas, pela democracia, pelo Brasil, por uma vida digna aos brasileiros e brasileiras.

#EleNão, democracia sim! . Portal vermelho

29 de setembro de 2018

Dados reveladores

Selon Ronen Bergman, -dans son ouvrage «Rise and Kill First: The secret History of Israel’s targeted assassinations», ED. Penguin Random House-» , le Mossad s’est livré à 800 assassinats extrajudiciaires durant la décennie 2000-2010, ciblant notamment Mohamad Mabhouh, le responsable des achats d’armes du Hamas, dont l’élimination à Doubai a été téléguidée depuis Paris, du temps de la lune de miel du pro israélien Nicolas Sarkozy avec les Emirats. Auparavant les dirigeants de l’OLP à Beyrouth, Kamal Nasser, Youssef An Najjar, Kamal Adwane, Abou Hassan ALI Salameh et Wadih Haddad. En Cisjordanie les chefs du Hamas, le paralytique Cheikh Ahmad Yassine et son successeur Adbel Aziz Rantissi. Le Mossad est même le service qui compte à son actif le plus grand nombre d’assassinats ciblés, plus que tout autre service dans le Monde depuis la fin de la II me Guerre Mondiale (1839-1945).

A estratégia de demonização da Rússia


O contrato do governo assinado em Maio de 2018, pelo Movimento 5 Stelle e pela Lega, reitera que a Itália considera os Estados Unidos como o seu “aliado privilegiado”. Laço fortalecido pelo Primeiro Ministro Conte que, no encontro com o Presidente Trump em Julho, estabeleceu com os USA “uma cooperação estratégica, quase uma geminação, em virtude da qual a Itália torna-se a interlocutora privilegiada dos Estados Unidos para os principais desafios a enfrentar”. No entanto, simultaneamente, o novo governo comprometeu-se no contrato a “uma abertura à Rússia, para ser percebida não como uma ameaça, mas como um parceiro económico" e até mesmo como um “parceiro potencial para a NATO”. É como conciliar o diabo com a água benta.
De facto, é ignorada, tanto pelo governo como pela oposição, a estratégia USA de demonização da Rússia, destinada a criar a imagem do inimigo ameaçador contra o qual nos devemos preparar para lutar. Esta estratégia foi apresentada numa audiência no Senado, por Wess Mitchell, Sub-Secretário do Departamento de Estado para os Assuntos Europeus e Eurasiáticos: "Para enfrentar a ameaça proveniente da Rússia, a diplomacia USA deve ser apoiada por um poder militar que seja o melhor de todos e totalmente integrado com os nossos aliados e com todos os nossos instrumentos de poder " [1].
Ao aumentar o orçamento militar, os Estados Unidos começaram a “recapitalizar o arsenal nuclear”, incluindo as novas bombas nucleares B61-12 que, em 2020, serão instaladas contra a Rússia, na Itália e noutros países europeus. Os Estados Unidos - específica o Sub-Secretário - gastaram em 2015, 11 biliões de dólares (que aumentarão em mais 16, em 2019) para a “Iniciativa Europeia de Dissuasão”, ou seja, para reforçar a sua presença militar na Europa contra a Rússia.
Dentro da NATO, eles conseguiram um aumento de mais de 40 biliões de dólares, acrescido à despesa militar dos aliados europeus e estabeleceram dois novos comandos, dos quais o Comando Atlântico contra a “ameaça dos submarinos russos”, localizado nos USA.
Na Europa, os Estados Unidos apoiam, em particular, “os Estados na linha de frente”, como a Polónia e os Países Bálticos, e eliminaram as restrições para fornecer armas à Geórgia e à Ucrânia (ou seja, aos Estados que, com agressão à Ossétia do Sul e o putsch da Praça Maidan, desencadearam a escalada USA/NATO contra a Rússia).
O expoente do Departamento de Estado acusa a Rússia não só de agressão militar, mas de concretizar nos Estados Unidos e nos Estados europeus “campanhas psicológicas de massa contra a população para desestabilizar a sociedade e o governo”. Para realizar essas operações, que fazem parte do “esforço contínuo do sistema putiniano para o domínio internacional”, o Kremlin usa “o arsenal de políticas subversivas usado no passado pelos bolcheviques e pelo Estado soviético, actualizado para a era digital”. Wess Mitchell acusa a Rússia daquilo em que os USA são mestres: eles têm 17 agências federais de espionagem e subversão, entre as quais, o Departamento de Estado.

Itália :continua a pressão , a chantagem e as especulações jornalísticas


O ministro das Finanças de Itália, Giovanni Tria, não terá gostado do caminho seguido pelo Executivo no que toca às metas orçamentais e deverá abandonar o cargo depois do Orçamento de 2019 estar aprovado, revela o jornal italiano, Il Messaggero, citado pela Bloomberg sem que nenhum cite qualquer fonte .
"A ideia que Tria partilhou com os colegas mais próximos é que vai esperar pela aprovação do Orçamento no Parlamento, de acordo com os desejos dos vice-primeiros-ministros Di Maio e Salvini, e depois sai", revela o Messaggero, sem revelar onde obteve a informação. A especulação jornalística ao serviço da ortodoxia europeísta
A saída de Tria do Executivo italiano tinha sido já notícia esta semana, num relato que apontava para que as negociações dentro do Governo para estipular as metas para o défice estavam a ser difíceis. A demissão acabou por não ser confirmada e o Governo avançou com a apresentação das metas Orçamentais

" Já este sábado, 29 de Setembro, Di Maio disse numa entrevista que "Giovanni deve ficar" como ministro das Finanças. "Continuamos a apoiar Giovanni Tria", acrescentou."
Que margem de manobra tem um qualquer governo italiano dentro do Euro , com a pressão dos burocratas de Bruxelas e a enorme dívida pública...????


28 de setembro de 2018

Algumas das mais importantes medidas do Governo Italiano


Le programme de la coalition italienne

L’adoption d’un taux de déficit de 2,4% pendant trois est destinée à financer un programme complet dont voici les principales mesures :
– Revenu du citoyen de 780 euros mensuels pour 6,5 millions d’italiens avec un budget de 10 milliards d’euros.
– Abolition de la hausse de la TVA précédemment prévue.
– Réduction à deux des tranches d’imposition sur les revenus avec à terme prélèvement de 23% des revenus jusqu’à 75.000 euros et 33% au-delà (ce qui est favorable aux très haut revenus).
– Impôts ramenés dès à présent à 15% pour plus d’un million d’auto-entrepreneurs et artisans.
– Modification de la loi sur les retraites permettant à 400.000 travailleurs d’y accéder.
– 15 milliards d’euros affectés aux investissements en plus des 38 milliards déjà alloués
– Fonds de 1,5 milliards d’euros afin d’aider les victimes des banques.

Pressão , chantagem e especulação sobre a Itália

A bolsa Italiana  tem estado em queda arrastada sobretudo pelos bancos, cuja negociação chegou a estar interrompida durante a manhã.
O banco BPM afunda 10,96%, o UBI Banca desce 8,59% e o Unicredit desvaloriza 7,5%. O Intesa Sanpaolo cai 7,11% e o Mediobanca desliza 6,09%.
Esta evolução está a penalizar todo o sector financeiro da Europa, com o índice Stoxx para a banca a cair praticamente 3%.
Também os juros da dívida italiana estão a reflectir os receios dos investidores em relação aos planos orçamentais do Governo formado pelo 5 Estrelas e pela Liga. No prazo a dez anos, o prazo de referência, os juros estão a disparar 33,6 pontos para 3,225%, depois de terem chegado a tocar nos 3,260%, o valor mais alto desde 29 de Maio, altura em que o país não conseguia encontrar uma solução de governo capaz de assegurar apoio maioritário no parlamento.
Este quadro é o resultado da pressão indirecta da Comissão e do BE , da especulação dos ditos mercados estimulados pela pressão da UE e da fragilidade dos bancos italianos. 
É alias significativo que este afundamento da bolsa seja atribuído às metas Orçamentais...:
"A bolsa italiana está a descer praticamente 4% e os juros da dívida pública estão a disparar em todos os prazos, depois de o Governo ter anunciado um acordo sobre a meta para o défice nos próximos três anos, que deixa adivinhar novas tensões com a Comissão Europeia e que pode pôr em causa a sustentabilidade das finanças públicas." Neg
Já ontem se escrevia :

Le Mouvement des 5 étoiles tente de reprendre la main en Italie

Au terme de longues tractations, mais selon le calendrier prévu, le gouvernement italien a décidé d’un déficit de 2,4% non seulement pour 2019 mais également pour les deux années suivantes, afin de financer les promesses électorales du Mouvement des 5 étoiles et de la Ligue.

25 de setembro de 2018

A dívida continua a ser um garrote

As taxas de juro têm vindo a baixar , mas os juros da dívida total são ainda e continuarão a ser um pesado sufoco para o povo português que depois se traduz no seu salário indirecto : saude , ensino. habitação infra estruturas de transporte...
A dívida pública emitida pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) este ano custa, em média, 1,9% aos cofres do Estado. Esta taxa de juro é a mais baixa desde, pelo menos, 2010 o que é positivo Esta taxa é a mais baixa, pelo menos, dos últimos oito anos. E é quase metade do custo (3,6%) da dívida emitida em 2014, ano em que Portugal fez a  dita"saída limpa" com o relógio de Paulo Portas
a assinalar o grande feito
Esta redução da factura deverá contribuir para a queda do custo total do stock da dívida que é muito elevado. O objectivo do IGCP para 2018 é baixar esse custo de 3% em 2017 para 2,8%. Mesmo assim continuam a sair milhões para pagar aos usurários que especularam com as necessidades de financiamento durante a crise com a passividade do BCE . Tratou -se e trata - se  de encher os Bancos credores...


24 de setembro de 2018

Parece que existe!

Ignorado pela comunicação social portuguesa que mal deu conta da sua existência quando esteve em Portugal , de um dia para o outro , deram conta da sua existência e das sondagens que lhe dão a maioria. O milagre deu se quando JEREMY CORBYN disse estar disponível para apoiar um segundo referendo.
"Jeremy Corbyn, líder do Labour, disse este domingo que está disponível para apoiar um segundo referendo sobre a União Europeia caso esse seja o desejo dos membros do Partido Trabalhista, ainda que prefira o cenário de novas eleições gerais."
No dia em que decorre em Liverpool a conferência anual do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn revela em entrevista à BBC que apoiaria a solução de um segundo referendo sobre a União Europeia, caso essa fosse a posição adotada pelos responsáveis partidários. 

“Vamos ver o que sai desta conferência. Obviamente, estou comprometido com a democracia do nosso partido”, afirmou à televisão britânica.  

No entanto, esclarece que não pode ser dado como certo que qualquer proposta de referendo que saía da reunião do partido mencione especificamente a saída da União Europeia. “Isso seria estar a especular. Não sabemos sobre o que seria”.

Já em declarações ao jornal Sunday Mirror, Corbyn explica que vai “seguir o que sair da conferência”.  

“Mas não estou a pedir um segundo referendo. Espero que concordemos que a melhor maneira de resolver isto é com uma eleição geral”, frisa o líder trabalhista, apontado o mês de novembro como uma possibilidade.  



23 de setembro de 2018

Ouviram alguma condenação da UE e do P.E

Os bons terroristas.
A UE e o seu Parlamento sempre a expressarem os seus "valores" e os direitos do homem , sempre tão zelosos a condenar ataques terroristas , ficam mudos quando os terroristas são bons !
m 22 de setembro atiradores desconhecidos abriram fogo contra um desfile militar na cidade iraniana de Ahvaz, deixando ao menos 25 mortos e 60 feridos. O porta-voz das Forças Armadas iranianas, Abolfazl Shekarchi, disse que os militantes responsáveis pelo ataque terrorista estavam ligados aos Estados Unidos e a Israel. O chanceler iraniano, Javad Zarif, também acusou os "patrocinadores regionais do terrorismo e seus senhores norte-americanos" de terem organizado o ataque.
O abate do IL20
"O piloto israelita não podia não podia deixar de saber que a superfície refletora efetiva do avião Il-20 é muito maior que a do caça F-16, e seria precisamente a aeronave russa que serviria de alvo preferencial para um míssil antiaéreo", explicou o representante do ministério russo

Deste modo, concluiu o general, Moscovo entende que toda a responsabilidade pelo abate do avião de reconhecimento Il-20 na Síria deve ser atribuída à parte israelita.

E o Império e o seu complexo militar industrial querem ditar as suas leis ao mundo aplicando sanções à Rússia e à China
As sanções norte-americanas introduzidas contra a China não influirão nas relações entre Pequim e Moscou na esfera da cooperação técnico-militar, mas são um fundamento sério para elaborar medidas de resistência às tentativas de Washington de prejudicar as exportações militares russas, declarou  o especialista Igor Korotchenko.
Uma alta autoridade da administração norte-americana disse que os EUA tinham introduzido sanções contra os funcionários do Departamento de Desenvolvimento de Equipamentos da China e acrescentaram 33 pessoas e entidades russas, inclusive a empresa russa Rosoboronexport, à sua lista negra dos setores de Defesa e Inteligência da Rússia.
A razão das sanções é a compra pela China de dez caças Sukhoi Su-35 4+ e sistemas de mísseis terra-ar S-400 à Rússia.

Orçamento - algumas propostas

O PCP apresentou ontem, sábado, uma lista de sete propostas para o Orçamento do Estado de 2019, como a redução de taxas na electricidade e combustíveis, sugerindo um aumento de impostos a pagar pelas empresas energéticas, avança a agência Lusa.


Vasco Cardoso, da comissão política do PCP, criticou, numa conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Lisboa, o "governo minoritário do PS" que "não rompeu com os eixos estruturantes da política de direita" a apresentou sete propostas, a pensar no próximo orçamento.

No topo da lista está a redução do IVA na electricidade e gás natural, de 23% para 6%, e também sobre o gás de botija. Nesta questão, os comunistas querem "uma redução efetiva dos preços" da botija de gás por via da regulação.

Estas propostas, afirmou Vasco Cardoso, têm um "custo orçamental" que "pode e deve ser compensado" pelo "estímulo à economia e ao desenvolvimento", pondo as empresas energéticas a pagar mais taxas e impostos, ou seja, "colocando as empresas energéticas, designadamente a EDP, REN e Galp, a pagarem as contribuições fiscais que lhe seriam devidas se fosse totalmente tributados todos os lucros obtidos em Portugal".


Por outro lado, os comunistas sugerem que se limitem "os superlucros destas empresas, transformando-os em benefício quer para os consumidores", quer numa "poupança para o Estado português", afirmou o dirigente do PCP, numa referência às chamadas "rendas excessivas".

22 de setembro de 2018

Uma guerra contra a Rota da Seda

http://ctxt.es/es/20180919/Politica/21779/Rafael-Poch-politica-asia-intereses-comerciales-EEUU-objetivos-militares-nueva-ruta-de-la-seda.htm
Uma guerra contra o projecto Chinês
Donald Trump ha lanzado esta semana aranceles por valor de 200.000 millones de dólares contra productos chinos que se suman a anteriores medidas. No tiene que ver con aluminio, ni coches, ni acero, como ocurre con Europa, sino que hay que leerlo como una exigencia de que China renuncie a su ascenso al estatus de gran potencia. Y esa exigencia está respaldada militarmente. Es decir, la guerra comercial que Washington ha declarado tiene grandes posibilidades de ser un prolegómeno de una guerra propiamente dicha, una guerra militar. Veamos por qué. 
La política china está ganando peso y prestigio en el mundo desde cualquier punto de vista con su llamada “Nueva ruta de la seda” ( Belt and Road Initiative ). Los desórdenes del presidente broncas colocan a Xi Jinping en el papel de serio y previsible estadista de proyección mundial. Su prudencia y previsibilidad contrastan aún más al lado de la oferta que Estados Unidos viene lanzando al mundo: una oferta basada en la fuerza, mayormente militar, y regida por la fórmula, “o estás conmigo, o estás contra mí”. Al lado de eso, la “Nueva ruta de la seda” es el único proyecto abierto, integrador, universalista y no basado en la lógica de la imposición del más fuerte que existe en el mundo de hoy. ¿Qué significa? 
Para China la “Nueva ruta de la seda” es la tercera gran fase desde el establecimiento de la República Popular.

O Império dita e a OMC não se ouve...


O Governo chinês chamou, este sábado, o embaixador dos Estados Unidos em Pequim, Terry Branstad, para protestar contra as sanções de Washington ao exército chinês, avança o jornal Global Times citado pela Lusa.


Em causa, estão a sanções impostas pelo Governo norte-americano ao Equipment Development Department (EDD), responsável pelas armas e equipamentos do exército chinês, e ao seu director, Li Shangfu, por ter comprado armamento à empresa Rosoboronexport, exportadora russa de armamento, que já havia sido sancionada por Washington.


Com estas sanções, a empresa chinesa fica impedida de fazer transacções financeiras nos EUA e de exportar produtos.

Na sexta-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Geng Shuang, pediu aos EUA a retirada das sanções, sublinhando que as mesmas violam as normas internacionais e afectam a relação entre os dois países

Salários nos EUA


(...)Commençons par une nouvelle stupéfiante de la part de notre collègue David Stockman : le travailleur américain moyen n'a pas enregistré la moindre hausse de salaire sur toute la période de 47 ans qui a débuté avec l'introduction de la nouvelle monnaie en 1971.

Il est bien connu que le salaire horaire réel n'est pas plus élevé qu'au milieu des années 1970.

Mais à présent, les chiffres montrent que cette période de croissance zéro remonte à 1971... et – selon les chiffres frauduleusement précis du Bureau américain des statistiques de l'emploi (BLS) – que l'augmentation annuelle des salaires réels se monte à 0,01%.

Ce n'est pas 1%. Ce n'est pas même un dixième de pourcent. C'est un centième de pourcent ! Rien, en d'autres termes.

Même cela surestime la progression. La plupart des gens n'ont qu'un seul actif réel – leur temps. Ils le vendent à l'heure ou à la semaine. Les chiffres montrent que leur temps ne vaut pas plus aujourd'hui qu'il y a près d'un demi-siècle.

Nous nous arrêtons net. Nous retenons notre souffle. Comment est-ce possible ?

Comment huit siècles de progrès, depuis les profondeurs de l'époque médiévale à la fin de l'administration Johnson, ont-ils soudain pris fin... alors même que la situation semblait la plus prometteuse ?

Aujourd'hui, il y a bien plus de diplômés, d'ingénieurs, de brevets, de technologie et de gens partout dans le monde qui suent, bossent et triment pour augmenter la valeur de leur temps.

Comment peuvent-ils tous échouer aussi lamentablement ?
Le prix du temps baisse inexorablement

Pour commencer, il s'agit d'une moyenne – si bien que quelques salaires élevés font remonter le niveau malgré les nombreux salaires bas.

Ensuite, au lieu d'examiner l'argent, qui subit des ajustements frauduleux de la part du BLS, regardons le temps.

En 1971, on pouvait acheter une nouvelle camionnette Ford F-150 pour 2 500 $. A 4 $ de l'heure, il fallait 625 heures pour acheter le véhicule.

Le modèle actuel coûte 30 000 $, et le salaire horaire moyen est de 26 $. Un salarié doit donc travailler 1 154 heures pour s'offrir un F-150 standard. Autrement dit, il doit vendre près de deux fois autant de son temps pour avoir une voiture.

Attendez une minute, disent les autorités. La camionnette actuelle n'est pas la même que celle de 1971. La technologie s'est améliorée. Celle-ci a un GPS, le Bluetooth et des sièges chauffants. Donc vous obtenez deux fois autant.

21 de setembro de 2018

Consumismo ético : o mercado da moral

El capitalismo tiende a mercantilizar cualquier ámbito de la vida y absolutamente todo acaba siendo susceptible de ser comprado y vendido. Los mercados han conseguido que la ética, la conciencia, la moral, la crítica, la justicia e incluso la transformación social se compre y se venda.
 Alberto Martins Sanchez.

"Los mercados lanzan su propuesta para afrontar la degradación medioambiental, la deslocalización industrial, el bienestar animal o la explotación de los trabajadores: eliges el mundo que quieres al comprar. 
Lidl es la primera cadena de supermercados que ya no comercializa huevos de gallinas criadas en jaulas y Mercadona y El Corte Inglés van a adoptar esta misma medida próximamente . La publicidad de Iberdrola ofrece energía renovable del siguiente modo: «Cada vez que uses el secador un prado se llenará de flores. Cada vez que enciendas la luz, que veas la televisión, que te duches, estarás cuidando del medio ambiente». La propaganda de las tiendas de Humana dice así: «Comprando en Humana colaboras con el desarrollo de los países del Sur». La compañía de cosméticos Lush, vende una de sus cremas con el siguiente mensaje : «se trata de una crema rica y generosa que no sólo hace que tu piel luzca como nunca, sino que también es un rayo de esperanza para las pequeñas ONG locales con las que trabajamos, puesto que todas las ganancias van para ellas. Una piel suave por un mundo mejor». Adidas ha fundado una entidad para publicitar su línea de productos hechos a partir de plástico reciclado de los océanos como si fuese una revolución . La compañía francesa Bic impulsa una campaña llamada ECOlutions cuyo lema es «Podemos ser parte de la solución». Endesa financia proyectos de reforestación y creación de bosques corporativos como la iniciativa «Bosque-Endesa». Los camiones de distribución de Carrefour anuncian que «están con el medio ambiente y funcionan con gas natural ecológico». 
Estos ejemplos muestran cómo las multinacionales despliegan su voluntad de adiestrar las tendencias de consumo ético. Este interés por integrar aspectos éticos en campañas publicitarias es inédito. 
Naomi Klein retrataba en No Logo las tendencias publicitarias de las multinacionales en las últimas décadas del siglo XX. En el libro se analiza cómo la publicidad invadió los espacios públicos generando un mundo de ciudades publicitarias y fantasías comerciales donde el poder de las marcas se expandía para asociarse a estilos de vida prestigiosos y atractivos. Las multinacionales vendían experiencias vinculadas al éxito, a la familia, al amor, a la felicidad o al sexo, pero no había contenido ético en la publicidad. La ética estaba fuera de los mercados dominantes. Como cuenta Gilles Lipovetsky en La felicidad paradójica, ahora hay un nuevo marketing naciendo y los modos de consumo atraviesan una transición sin precedentes. 
En los tiempos del consumismo sencillo, la sensibilidad de los consumidores más críticos se revolvía al ser conscientes del despilfarro del modelo y de sus impactos ambientales y sociales. El consumismo producía culpa. Para poder vivir éticamente había que contrarrestar las consecuencias negativas del consumo. Había que resolver los problemas éticos de la participación como consumidor en un mundo injusto y medioambientalmente degradado. Ahora, la nueva estrategia publicitaria de las multinacionales nos muestra el camino para ser consumista sin mala conciencia, dado que los productos éticos incluyen supuestamente las medidas compensatorias de los efectos del propio consumismo. 
El marketing ético es, en parte, una respuesta al individualismo hedonista del viejo consumismo sencillo. Las supuestas cualidades éticas en los productos pretenden satisfacer, a través del mercado, la demanda de actitudes moralmente buenas de los consumidores. Este comercio ético permite consumir con la sensación de estar resolviendo problemas medioambientales o sociales. Con ello, ahora no hace falta dejar de ser consumidor para sentir el calor de ser altruista con la sociedad. El consumo ético se presenta como herramienta para solucionar problemas que hasta ahora se abordaban mayoritariamente desde fuera de los mercados La ética ha sido mercantilizada. 
La compra de un producto ya no se guía sólo por criterios racionales (que definen si el producto satisface mis necesidades), criterios económicos (que definen si el producto ofrece buena relación calidad/precio), o criterios simbólicos (que definen si el producto me hace feliz), sino también por supuestos criterios éticos (que nos hacen percibir que el producto es bueno para el mundo). Así, el referente moral del mundo occidental se desplaza hacia los mercados. El marketing ofrece profecías verdes deseoso de tener fieles consumidores que creamos salvar el mundo. La mercancía se ha convertido en un fetiche capaz de resolver los problemas de conciencia del consumidor. La exigencia del consumo ético hace que se materialice en los propios productos una cualidad moral redentora. Los profesionales del marketing tradicional siempre defendieron que a los productos se les pueden asociar valores semejantes a los de los individuos, pero difícilmente llegaron a imaginar que se les podía asignar moralidad. 
Y es que el consumo ético genera incluso un sentimiento de pertenencia a un colectivo global que tiene poder para cambiar el mundo. «Cada vez que gastas tu dinero estás votando por el tipo de mundo que quieres» dice Anna Lappe. Los productos luchan por no ser denostados y por tener una apariencia ética, natural y socialmente responsable, a la vez que el consumidor percibe que cada vez es menos necesario salir de los mercados para luchar por un mundo mejor porque un mundo mejor se puede comprar. 
El capitalismo tiende a mercantilizar cualquier ámbito de la vida y absolutamente todo acaba siendo susceptible de ser comprado y vendido. Los mercados han conseguido que la ética, la conciencia, la moral, la crítica, la justicia e incluso la transformación social se compre y se venda "https://www.elsaltodiario.com/consumo-que-suma/consumismo-etico-el-mercado-de-la-moral

Más noticias para os adoradores da Troika

Más noticias para Rio , Cristas e respectivos comentadores de direita .
A economia cresceu ligeiramente mais em 2017. O Instituto Nacional de Estatística (INE) tinha apontado para um crescimento económico de 2,7% - o maior dos últimos 17 anos -, mas esta sexta-feira, dia 21 de Setembro, reviu em alta para os 2,8%, também um máximo desde 2000. Apesar de ser uma revisão em alta pouco expressiva, teve impacto nas contas da dívida pública, mas não nas do défice.
Com a revisão em alta do PIB, o rácio da dívida pública passou dos 125,7% anteriormente estimados para os 124,8%. Esta redução da dívida pública em percentagem do PIB levou o Governo a rever em baixa a meta de 2018, segundo a 2.ª Notificação do Procedimento por Défices Excessivos divulgada pelo INE.

Neste momento, o Ministério das Finanças espera que a dívida pública termine 2018 nos 121,2%, abaixo dos 122,2% anteriormente previstos. Segundo os dados do INE, no primeiro semestre o rácio da dívida pública ainda estava acima do final de 2017-ano do inicio da Crise-, mas pouco: 124,9%

20 de setembro de 2018

A Teodora do sobe e desce

A formatada no neo liberalismo grande especialista no sob e desce
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) antecipa que o défice orçamental fique este ano em 0,5%, um valor melhor do que a meta definida pelo ministro das Finanças, Mário Centeno. A concretizar-se a projecção do organismo liderado por Teodora Cardoso, este será o terceiro ano em que o Governo consegue uma marca melhor do que o prometido .
Défice para UE e Teodora verem  e que tem a contrapartida no sub investimento produtivo e sub financiamento na saúde e educação...para não se falar nas infra estruturas

A democracia na UE e o silencio do PE

Os nossos sacerdotes do europeismo não dizem nada ?
" A Letónia está a construir uma cerca de e 90 km de comprimento, com 2,5 metros de altura, ao longo da fronteira com a Rússia, que estará concluída até ao final do ano. A mesma será prolongada, em 2019, em mais de 190 km de fronteira, com um custo estimado de 17 milhões de euros.
Uma cerca semelhante, de 135 km de comprimento, acaba de ser construída pela Lituânia, na fronteira com o território russo de Kaliningrado.
A Estónia anunciou a próxima construção de uma cerca, sempre na fronteira com a Rússia, com 110 km de extensão e 2,5 metros de altura.Custo esperado em mais de 70 milhões de euros, para os quais o governo da Estónia solicitará um financiamento da União Europeia.
O objectivo das cercas, segundo as declarações desses governos, é “proteger as fronteiras externas da Europa e da NATO”. Excluindo a motivação de que eles devem estar “protegidos” dos fluxos migratórios maciços da Rússia, não resta senão outra: as fronteiras externas da União Europeia e da NATO devem estar “protegidas” da “ameaça russa”.Visto que a cerca construída pelos países bálticos ao longo da fronteira com a Rússia tem eficácia militar praticamente nula, o seu propósito é fundamentalmente ideológico: o do símbolo físico de que, para além da cerca, há um inimigo perigoso que nos ameaça. Isto faz parte da martelada “psyop” politico-mediática para justificar a escalada USA/NATO, na Europa, contra a Rússia.
Neste contexto, o Presidente da República, Sergio Mattarella, foi para à Letónia duas vezes, a primeira em Julho, num circuito de visitas aos países bálticos e à Geórgia.No almoço oficial, em Riga, o Presidente da República Italiana elogiou a Letónia por ter escolhido “a integração dentro da NATO e da União Europeia” e ter decidido “abraçar um modelo de sociedade aberta, baseado no respeito pelo Estado de direito, pela democracia, pela centralidade dos direitos do homem”.
Isto mesmo foi declarado ao Presidente da Letónia, Raymond Vejonis, o qual já tinha aprovado, em Abril, o Projecto de Lei que proíbe o ensino do russo na Letónia, um país cuja população é quase 30% da etnia russa e o russo é usado como língua principal por parte de 40% dos habitantes. Uma medida contrária à liberdade de um povo que, ao proibir o bilinguismo reconhecido pela própria União Europeia, discrimina posteriormente a minoria russa, acusada de ser “a quinta coluna de Moscovo”.
Dois meses depois, em Setembro, o Presidente Mattarella voltou à Letónia para participar numa cimeira informal de Chefes de Estado da União Europeia, na qual o tema dos ataques informáticos da parte de “Estados com atitude hostil” foi tratado, entre outros. (Referência clara à Rússia).Após a cimeira, o Presidente da República foi para a base militar de Ᾱdaži, onde encontrou o contingente italiano enquadrado no Grupo de batalha, fixado pela NATO na Letónia, no âmbito da “presença avançada reforçada” nas fronteiras com a Rússia. “A vossa presença é um elemento que tranquiliza nossos amigos letões e de outros países bálticos”, disse o Presidente da República. Palavras que, essencialmente, alimentam a “psyop”, sugerindo a existência de uma ameaça para os países bálticos e para o resto da Europa, proveniente da Rússia.
Em 24 de Setembro, também chegará à Letónia,o Papa Francisco, em visita aos três países bálticos.Quem sabe se, repetindo que se devem “construir pontes e não muros”, ele também dirá algo sobre a nova cortina de ferro que, ao dividir a região europeia, prepara as mentes para a guerra.Ou, se em Riga, ao depor flores no "Monumento à Liberdade", reivindicará a liberdade dos jovens letões russos de aprender e usar a sua própria língua.
Tradução 
Maria Luísa de Vasconcellos R. V. "
Quem disse o que se segue , não foi nenhum mal intencionado comunista , mas o Prof A. Mateus na Assembleia da Republica na Comissão de Inquérito que está a decorrer sobre as rendas excessivas :
"Quando se irá reduzir o esforço de subsidiação dos portugueses?
  • No setor bancário os contribuintes já foram e serão chamados a contribuir com cerca de 25 MME 
  • No setor elétrico os consumidores já suportaram um sobrecusto de cerca de 23 MME 
  • Só estes dois setores já custaram cerca de 30% do rendimento dos portugueses nos 
    últimos anos! 
  • E se juntarmos as PPPs rodoviárias temos mais um sobrecusto de cerca de 5 a 7 MME 
  • Estes sobrecustos tiveram e continuam a ter um impacto considerável na redução da taxa de crescimento potencial do PIB português e na redução do bem-estar dos consumidores! 
  • Até quando?"

19 de setembro de 2018

A Construção do Gasoduto Turkish Stream

Os Presidentes russo e turco reuniram-se em Sochi, em 17 de Setembro de 2018
Desde a sua reunião anterior, em 7 de Setembro, em Teerão, a Rússia endureceu o tom, evocando pela primeira vez, a natureza ilegal da presença militar turca em Idleb. Sublinhou que essa mesma presença deveria terminar.
Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdoğan assinaram, antes de tudo, acordos de cooperação económica a respeito da construção do gasoduto Turkish Stream e da central nuclear civil de Akkuyu; acordos particularmente bem-aceites por Ankara, cuja economia acaba de desmoronar brutalmente.
Em relação à zona ocupada actualmente pelos jihadistas e pelo exército turco na Síria - zona que corresponde aproximadamente à província de Idleb - os dois Estados decidiram dar-se uma nova oportunidade de separar a oposição armada síria dos jihadistas.
Acordos idênticos de não escalada foram estabelecidos para esta região e para outras no passado, seja com os Estados Unidos ou com a Turquia. Todos falharam e tornaram-se obsoletos ao fim de seis meses. Na prática, descobriu-se que os jihadistas e a oposição armada síria são compostos pelos mesmos homens, que são mercenários antes de serem militantes. Frequentemente, eles pertenceram a vários grupos durante os sete anos de conflito, mudando de um para o outro, consoante as oportunidades financeiras.
A República Árabe da Síria já havia feito saber que considerava prudente adiar a libertação de Idleb para depois das eleições legislativas dos Estados Unidos, em 6 de Novembro. De facto, em caso de ataque, teria sido suficiente ao Reino Unido concretizar uma operação química de falsa bandeira para forçar o Presidente Trump a atacar a Síria, durante sua campanha eleitoral.
O Presidente Erdoğan apresenta ao seu povo o acordo que ele acaba de concluir como uma dupla vitória: ele teria salvaguardado a população civil de Idleb da guerra e teria obtido contratos vantajosos da Rússia.
No entanto, a realidade é bem diferente: a Turquia estava numa posição de grande fraqueza para negociar com o seu inimigo histórico e amigo de um dia, a Rússia. A sua economia só sobrevive graças à presença dos turistas russos e Moscovo já mostrou que eles podiam chegar ou partir, num instante.
Os acordos económicos afastam um pouco mais, Ancara da NATO.

Apresentação de A. Mateus

Nota do Blog : Eis os resultados das privatizações e em particular da EDP
Eletricidade: sobrecustos, rendas e concorrência
Abel M Mateus
Presidente da AdC entre 3.2003 e 3.2008 Senior Fellow
University College London Investigador Principal - UCP
Síntese
  • O papel da AdC durante o 1o mandato (2003-2008)
  • Construção de um sistema eletrico planificado sem concorrência nem
    preocupação com os consumidores
  • Benchmarking
  • Quem beneficiou e quais os custos?
  • Sugestões para o futuro da política energética
9/10/2018 Comissão Inquerito Parlamentar Rendas Eletricidade 2
Papel da AdC
Apesar das enormes limitações de recursos a AdC começou desde o seu lançamento a trabalhar no setor da energia
Grande preocupação com a fusão EDP/ENI/GdP, que acabou por ser rejeitada pela Comissão Europeia
Estudo da CEPA encomendado pela AdC chama a atenção que a conversão dos CAEs nos CMECs pode ser ainda mais prejudicial para os consumidores
9/10/2018 Comissão Inquerito Parlamentar Rendas Eletricidade 3
  • A Autoridade tem um papel meramente de aconselhamento ao Governo (e Parlamento) quando consultada
  • Foi consultada aquando do DL 240 que criou os CMECs em 2004, pelo Ministro Carlos Tavares, tendo apresentado várias objeções ao Governo, que não foram atendidas
    Voltou a ser consultada pelo Ministro Manuel Pinho, em início de 2005, tendo chamado a atenção para os elevados custos dos CMECs, elevados custos das eólicas (preço máximo de 75€/MWh contra 95, revelado pelos leilões) e para a ausência de concorrência no setor e apresentado propostas concretas para aumentar a concorrência e diminuir custos para o consumidor

Mais uma vez o PCP tinha razão !

 Para todos aqueles que andaram a dizer que a crise se devia ao facto de os portugueses viverem acima das suas possibilidades . Todos esses e a imprensa do dinheiro que silenciou esta apresentação deviam ser confrontados com esta pouca vergonha
________________________________ :
"NOTÁVEL Agostinho Lopes
É, a todos os títulos, notável a Apresentação «Eletricidade: sobrecustos, rendas e concorrência» do Prof Abel Mateus, 1º Presidente da Autoridade de Concorrência (2003/2008), realizada na 3ª feira, 11SET18, na Comissão Parlamentar de Inquérito às «Rendas Excessivas». Constitui uma viva e contundente crítica à política de direita levada a cabo no sector eléctrico (mas não só) por sucessivos governos do PS, PSD e CDS. «Ponham-se os nomes aos bois»: governo PSD/C Silva com o Ministro da Economia Mira Amaral, 1991/1995; governos PS/A Guterres com Pina Moura, 1995/2002; governos PSD/CDS D Barroso e P S Lopes, com P Portas, com Carlos Tavares e Álvaro Barreto, 2002/2005; governos PS/Sócrates, com Manuel Pinho e Vieira da Silva, 2005/2011; governo PSD/CDS, P Coelho e P Portas, com Álvaro Pereira e Pires de Lima, 2011/2015.
A Apresentação do Prof Abel Mateus põe a nu as trágicas consequências para o país, para a sua economia e para os portugueses, da privatização e desmembramento – o chamado “unbundling” - da EDP e da chamada liberalização de pretensos mercados de energia eléctrica. Põe a nu a profunda contradição entre o que foi anunciado como resultado dessas operações de política neoliberal, sustentada pela União Europeia, e os seus custos para os consumidores de electricidade.
Destaquem-se as conclusões tiradas sob o título: «O “monstro” que se criou».
«As políticas do setor elétrico entre 1996 e 2011 criaram um dos sistemas de maior sobrecusto pago pelo consumidor e de rendas excessivas da UE, sem paralelo a qualquer outro setor de atividade»
«Criaram um simulacro de “mercado, totalmente comandado, com preços, margens e até lucros totais garantidos aos geradores de eletricidade»
«Eliminaram a concorrência entre operadores (…)»
«Levaram os operadores a introduzir tecnologias que não estavam maduras, com elevados custos afundados para os consumidores»
«Causando custos finais para a economia de cerca do dobro do custo mínimo e eficiente, o que representou não só uma perda de bem-estar económico mas do PIB potencial da economia, distorcendo a sua competitividade».
E «Quem beneficiou das rendas excessivas?» pergunta e responde: «No caso da PRE, na qual a maior parte foi para as eólicas e cogeração, foram as empresas detentoras de grupos geradores que beneficiaram à custa dos subsídios pagos pelos consumidores». «No caso dos CMEC foi a EDP que beneficiou dos subsídios (…)».
O Prof conclui, informando dos sobrecustos suportados pelos clientes do sector eléctrico, «cerca de 23 mil milhões de euros», juntando-lhe os «cerca de 25 mil milhões de euros» que os contribuintes foram e serão chamados a contribuir» para “salvar” o sector bancário e os «cerca de 5 a 7 mil milhões de euros» das PPP rodoviárias! Esta política predatória do país e dos portugueses só nestas três áreas, custou 55 mil milhões!
Partindo de uma grelha político-ideológica bastante distante, o Prof Abel Mateus acaba por justificar toda a oposição e crítica que aos longos daqueles anos o PCP realizou às políticas de privatização de empresas e sectores estratégico e de liberalização de mercados de bens e serviços essenciais, nomeadamente no sector da energia.
E quando reclama «URGENTE: Um novo Plano Energético», no desenho de «Algumas sugestões para políticas energéticas futuras», Abel Mateus reitera uma palavra de ordem sistematicamente reafirmada pelo PCP nos seus programas políticos, um novo PEN – Plano Energético Nacional!
É importante conhecer toda a sua Apresentação.

OS U2

Os U2 andam armados em propagandistas da União Europeia, o que até se compreende se tivermos, por exemplo, em conta a lógica de classe. Afinal de contas, se não fossem a liberalização financeira e a correspondente corrida fiscal para o fundo, promovidas pela UE, como poderia Bono, o milionário vocalista da banda irlandesa, usar uma empresa de Malta para investir num centro comercial na Lituânia, pagando uma taxa de imposto de 5%?B. Ladrões de Bicicletas

Inimigos do povo

Tu és inimigo do povo!
– Não, inimigo do povo és tu!» José Goulão
É a este nível de ideias profundas que se trava publicamente o debate sobre quem mente mais e melhor através da comunicação mainstream, incluindo as famosas redes sociais, agora que Donald Trump resolveu partir a loiça e convulsionar a harmonia – podre, mas harmonia – em que tudo decorria.
Tratando-se de um ajuste de contas entre o presidente norte-americano e uma parte de relevo – e bipartidária – do establishment que se lhe opõe, discordando sobre as estratégias para combater a crise do capitalismo, poderia supor-se, ainda assim, que a questiúncula se mantivesse em círculos domésticos.(...)