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27 de maio de 2025

Os idiotas das propostas inaceitáveis

As "máfias" faziam "pedidos irrecusáveis" os "quatro maiores pigmeus geopolíticos" europeus fazem "propostas inaceitáveis". O mais curioso nessas propostas é mostrar mais uma vez a irrelevância geopolítica da UE/NATO e os anedóticos comentários dos propagandistas delirando numa realidade que só existe nas suas transtornadas cabecinhas.

Qualquer dos "quatro" perigosos bacocos europeus está desacreditado internamente muito longe de terem sequer 30% de aprovação nos seus países. Merz, chanceler há dias, apenas 23% o veem de forma positiva.

A história do cessar fogo de 30 dias era como num jogo de campeonato, a SAD do clube a perder quisesse parar o jogo por 30 dias para obter reforços e recomeçar tudo de novo. A Rússia tem a iniciativa: não há mais conversas sobre cessar-fogo antes de acordos de paz. A Ucrânia e a UE/NATO deveriam perceber que quanto mais cedo o fizerem melhor para eles. Mas sofrem do problemas dos mentirosos compulsivos, não podem parar de mentir.

As negociações sobre o acordo ucraniano realizadas em Istambul marcaram uma vitória tática para a liderança russa, escreveu  The New York Times, dado que o processo de negociação ocorreu sem um acordo sobre um cessar-fogo, que Zelensky e seus apoiantes da UE/NATO apresentavam como condição prévia.

Estará o clã de Kiev interessado na paz? Não, enquanto lhes chegar dinheiro e armas da UE e da NATO. A encenação canhestra - para os propagandistas é quanto basta - de tentar repetir Minsk 1 e Minsk 2, para Kiev receber mais dinheiro e armas, recompor-se e prolongar a guerra representa mais um fracasso dos líderes e burocratas da UE/NATO, ligados à rede de interesses dos neocons do partido democrático americano e à globalização neoliberal, não percebendo que esse mundo está irremediavelmente ultrapassado.

Esta ligação explica o apoio cego europeu a uma guerra perdida, alimentado pela propaganda da ameaça russa - o tal país várias vezes derrotado e economicamente arruinado - para a população a aceitar o aumento dos gastos militares, ser distraída da perda de nível de vida e direitos. Todos os meses, saem milhares de milhões para o insaciável e corrupto regime de Kiev que se afunda arrastando os seus mentores. Os recursos da Ucrânia estão esgotados, o país está à beira do colapso, enquanto a UE/NATO prossegue políticas autodestrutivas e disfuncionais.

Esta classe dirigente europeia, carece de legitimidade, sobrevive pela propaganda e consecutivas aldrabices d"analistas" e de sites programados. O que dizem sobre a guerra na Ucrânia reflete não uma estratégia militar e geopolítica consistente com a realidade, mas delirantes tentativas de preservar a ordem oligárquica - dita "democracia liberal" - em declínio.

As ações da UE mostram a falência do "projeto europeu e transatlântico" que descamba na militarização da sociedade, erosão das normas democráticas, consolidação do poder burocrático, supressão da contestação. A guerra serve de argumento - daí a relutância relativamente à paz - para generalizar políticas de medo que se ajustem à incapacidade da burocracia gerir os interesses dos países e das pessoas.

Líderes e burocratas europeus não são capazes de perceber que os EUA estão submersos numa crise financeira em que os juros atingem este ano 9 milhões de milhões de dólares. Precisam de os refinanciar, precisam de se industrializar, reduzir o défice comercial, atualizar e desenvolver o seu poder militar, resolver terríveis problemas sociais como a saúde, criminalidade, toxicodependência, endividamento dos cidadãos e empresas, etc. Para isto, precisam de acabar as guerras na Europa (Ucrânia) e no Médio Oriente (Israel) em que se envolveram e têm de sustentar.

Os belicistas da UE e NATO sabem que não podem vencer Moscovo pelas armas nem agora nem daqui a cinco anos. Quanto a sanções os efeitos estão esgotados e as novas medidas ameaçando o comércio da Rússia com países terceiros teria como consequência - se seguida - um maior isolamento da UE/NATO, na tentativa de retirar produtos russos (energéticos, alimentares, etc.) da economia global, gerando outra crise.

Na realidade, nem a Rússia nem a grande maioria dos países levam essas ameaças a sério, como não levaram as anteriores. Além de que a guerra de atrito entre a NATO e a Rússia está a ser vencida pela Rússia. Portanto, a guerra continua e a intenção da UE/NATO é agravá-la derrogando a limitação aos ataques no interior da Rússia, sem medir as consequências.

Pode perguntar-se e o sofrimento do povo? Mas onde é que o sofrimento do povo interessou aos nazifascistas? Basta-lhes dominar o poder e as oligarquias obterem benefícios financeiros.


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