Linha de separação


13 de setembro de 2023

Os nazis de Kiev inquietam-se e ameaçam

 Compreende-se… O que lhes irá acontecer quando e se o ocidente lhes retirar o apoio e deixar de dar dinheiro. É que sem as armas e dinheiro do ocidente, que os criou e alimentou durante uma década, é a altura da população do que resta da Ucrânia lhe pedir satisfações pelo terror imposto no país, além da Rússia que exige o julgamento de criminosos de guerra por ações cometidas no Donbass. Claro que os media à falta de melhor falam de Bucha. Jornalismo que não se distingue da propaganda de Goebbels.

Uma entrevista de Zelenskiy à revista The Economist é esclarecedora (1) . Ele rejeita categoricamente a ideia de um compromisso com Putin. A guerra continuará "enquanto a Rússia permanecer em território ucraniano." Esquece que o Donbass e a Crimeia não não alinham com Kiev, desde 2014 por não aceitaram o golpe fascista. Diz Zelensky que um acordo negociado não seria permanente. O objetivo de Putin é "restaurar a União Soviética". Aqueles que optam por conversar com o homem do Kremlin estão "enganados", como os líderes ocidentais que assinaram um acordo com Hitler em Munique em 1938 para invadir a Checoslováquia.

Mas Zelenskiy não fica por aqui, vai ao ponto de ameaçar, países que forneceram ajuda, mas podem querer reduzi-la: cortar a ajuda à Ucrânia só prolongará a guerra, e criará riscos para o Ocidente em seu próprio território. É impossível prever como os milhões de refugiados ucranianos nos países europeus reagiriam ao abandono de seu país. Os ucranianos geralmente "se comportaram bem" e são "muito gratos" àqueles que os acolheram. Mas não seria uma "boa história" para a Europa "levar estas pessoas ao limite".

Tais ameaças tem sido vistas em indivíduos da franja fascista de Bandera. Eles falam sobre o terrorismo que desencadeariam no Ocidente se acabasse o apoio à Ucrânia. O fato de o presidente ucraniano intensificar essas ameaças mostra o quanto ele mergulhou nesse estado de espírito

.

Um artigo anterior da The Economist mostra que a Ucrânia já dispõe da infraestrutura para realizar uma campanha terrorista. Na Ucrânia, os assassinatos remontam a pelo menos 2015, quando seu Serviço de Segurança Interna (SBU) criou um corpo depois que a Rússia tomou a Crimeia e a região do Donbass se desligou de Kiev. Valentin Nalivaychenko, que chefiava a SBU na época, explica que essa mudança ocorreu quando foi decidido que a política de prender colaboradores não era suficiente. Os presídios estavam lotados, mas ninguém foi dissuadido. "Relutantemente, chegamos à conclusão de que os terroristas tinham que ser eliminados." Um outro ex-funcionário descreve a situação "Em 2015 e 2016, a liderança foi associada ao assassinato de comandantes importantes apoiados pela Rússia no Donbass: Mikhail Tolstykh, morto num ataque com foguetes; Arsen Pavlov, explodiu num elevador; Alexander Zakharchenko, explodiu num restaurante.

Uma longa guerra de desgaste significaria que a Ucrânia perderia ainda mais pessoas, tanto na linha de frente quanto devido à emigração. Teria de haver uma "economia totalmente militarizada". O governo deveria oferecer essa perspetiva aos seus cidadãos, disse Zelensky, sem especificar como. Alguém conhece um país com uma economia totalmente militarizada que sobrevivesse? Para isso conta com o dinheiro e armas do ocidente.

De qualquer forma, não se trata de ele acabar com a guerra. Será que o Ocidente pode acabar com a guerra? O facto é que o ocidente fechou todas as portas de saída dos seus objetivos na Ucrânia. Zelensky conclui que é improvável que a guerra termine até que mudanças de regime se realizem… na Rússia. Mas os regimes fracos estão todos no Ocidente!

1 – Segundo texto de Moon of Alabama Zelensky menace de terroriser l’Europe

Diz ainda Moon of Alabama : quanto à guerra, especialistas militares e de serviços de informações, tiraram suas conclusões e finalmente admitem o óbvio. A contraofensiva não deu certo e acabou é cada vez mais reconhecido. No ocidente finalmente admitem um fracasso: Novos relatórios ocidentais catastróficos pedem abandono das táticas da OTAN

Nada de novo Moon of Alabama indiferente à narrativa mediática, mas analisando a realidade do campo de batalha, desde logo o evidenciou : O fracasso da contraofensiva ucraniana - 16 de junho; A contraofensiva ucraniana não teve chances. A OTAN não o explicou.– 23 de junho; Reality Challenges War Narrative – 18 de julho; SitRep Ucrânia. O fim da contraofensiva – 11 de agosto

O resultado da contraofensiva contra as linhas de defesa russas reforçadas era previsível (11 de maio!): A Rússia embeleceu uma "defesa escalonada", com três linhas de posições, a dez quilómetros uma da outra. Cada linha com obstáculos de tanque, cinturas de minas, posições antitanque contra possíveis tentativas de avanço, apoio de artilharia na retaguarda da próxima linha de defesa. Mas os ucranianos fizeram pior do que eu (Moon of Alabama) pensava. O exército russo deteve-os antes mesmo de chegarem à primeira linha de defesa.

Os Estados Unidos preparam-se para enviar uma nova arma milagrosa, os mísseis ATAMCS, alcance até 300 quilómetros. São guiados por GPS, mas a Rússia tem recursos eletrónicos para interromper esses sinais, outros serão abatidos, outros poderão passar e a ogiva de 230 quilos pode causar danos reais. Os ATAMCS não vão alterar o equilíbrio de poder, já que a Rússia dispões de bombas planadoras FAB 500, (500 quilos de explosivos), preparando-se para implantar FAB 1500.

As conversações podem muito bem acontecer, mas não se espere um acordo. A Rússia manterá suas exigências e os EUA ainda não estão dispostos a atendê-las. Nem sequer se espere um cessar-fogo. 

Conclusão, a crise continua: “Aguenta-te ó Zé” da UE...

1 comentário:

mensagensnanett disse...

Donald Trump disse que não tinha medo das ameaças feitas pelo judeu (Zelensky) comandante de nazis:
- sim, Donald Trump disse que, se ele for eleito presidente, ele vai acabar com a guerra da Ucrânia em 24 horas.