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5 de abril de 2025

Um silêncio mortal na UE dos Vassalos

 Já se passaram quase 2,5 anos desde os ataques terroristas [aos gasodutos NS-1 e NS-2] e 3 anos desde que o presidente dos Estados Unidos da América, Biden, anunciou que este projecto de infraestrutura civil seria destruído.

Acha que algum resultado foi alcançado? Claro que não. Há um silêncio mortal.

Deixe-me relembrar brevemente a cronologia dos acontecimentos:

4 de abril de 2025

 PALMINHAS, OLARÉ, PALMINHAS...

                        


Rui Pereira
Nenhum dos deputados na foto -a que volto- do lado esquerdo do parlamento português, aplaudindo há algumas semanas uma delegação de "parlamentares" ucranianos, poderia desconhecer o que se escrevia há menos de um ano -e que tanta gente tem dito e demonstrado- no artigo do repórter brasileiro, Eduardo Vasco,  acerca da ditadura dos "vassalos democráticos" do império na Ucrânia. 
Transcrevo abaixo um destaque do texto (que pode ler-se na íntegra aqui: https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/o-que-falta-para-chamar-zelensky-de-ditador/) e avanço um comentário sobre os deputados que (nunca por oportunismo mas sempre) em nome da liberdade e da democracia, batem palminhas a quem ilegalizou os partidos  seus correspondentes em Kiev, bem como estações de televisão, rádio e jornais, mantendo os presos políticos que não juntou ainda à lista de 15 mil mortos que os batalhões neonazis fizeram no leste do país. O comentário não pode ser outro que não o de criticar quem quis e quer não saber que não é verdade a mentira que defende. Para não terem de pagar o preço em moeda televisiva à José Rodrigues dos Santos, como sucede aos que efectivamente em nome da liberdade e da democracia, ficaram corajosamente sentados, não se prestando a tal tal jogo. Refiro-me aos comunistas, claro. A palavra a Eduardo Vasco: 

Balburdia no oeste

 O novo xerife do oeste, o sr. Trump faz ameaças, dispara para todos os lados, mas não atinge nenhum dos alvos. Só cria confusão, nem os seus delegados da NATO tão submissos ao anterior xerife lhe obedecem. O espantoso é que dispara em todas as direções mas protege o maior bandido Nethanyau, como aliás também outros figurões. Nisto é seguido mesmo pelos que o contestam. Até o moleque de Kiev falta ao respeito ao xerife. Diz que sim, depois nega tudo, como com o acordo dos minerais que aceitou para depois recusar.

A confusão aumenta com tarifas aduaneiras que Trump quer aplicar ao mundo inteiro. É a consagração do fim do neoliberalismo e da ilusão económica do império. Os mais prejudicados são os presumíveis aliados, revelando as suas fragilidades. A desorientação é total, e de nada serve palavreado sem conteúdos concretos.

O problema agrava-se porque a única coisa boa que o novo xerife se propunha, manter boas relações com um grande fazendeiro fora da sua jurisdição, o sr. Putin, odiado pelos seguidores do anterior xerife e movendo contra ele os capangas (vulgo nazifascistas). Donos de lojas como o sr. Starmer e o Macron, que só diziam o que o anterior xerife autorizava, contestam o xerife atual e querem passar a ser xerifes de uma parte do oeste. 

3 de abril de 2025

O Partido Trabalhista afunda-se

1 Brasil 111

Governo trabalhista do Reino Unido atinge menor índice de aprovação de todos os tempos em nova pesquisa

 Os seus anúncios incendiários sobre o envio de tropas para a Ucrânia, aproximando o mundo da Terceira Guerra Mundial, e ao mesmo tempo os cortes sociais  não estão sendo bem recebidos pelos britânicos.

2 Brasil 111
"As democracias europeias no seu melhor.
Figura da oposição ucraniana é presa na Polónia e entregue a Zelensky.

2 de abril de 2025

Uma análise importante

 A miragem de um cessar-fogo de 30 dias na guerra na Ucrânia desapareceu

  MK BHADRAKUMAR

O Kremlin aparentemente concluiu na semana passada que era hora de deixar claro que a busca do presidente dos EUA, Donald Trump, por um cessar-fogo de 30 dias na guerra na Ucrânia estava fadada ao fracasso.

Numa série de declarações neste fim de semana, Trump  reagiu duramente  , dizendo que estava "muito irritado" com o presidente Vladimir Putin por sua abordagem ao cessar-fogo proposto e ameaçou impor tarifas sobre as exportações de petróleo de Moscovo se o líder russo não concordasse com uma trégua dentro de um mês. 

Trump não consegue ou não quer aceitar que nem os russos nem os ucranianos queiram um acordo de cessar-fogo (por razões diferentes, no entanto)

Ao contrário dos ucranianos, que continuam a afirmar seu desejo de continuar travando a guerra até que as forças russas deixem seus territórios orientais (sabendo que isso pode nunca acontecer), os russos são operadores experientes que dão prioridade às ações inacabados da guerra enquanto desempenham seu papel no circuito diplomático. 

Na realidade, os russos estão hesitantes: a guerra poderá terminar quando seu exército assumir o controle total de Donbass? Ou eles deveriam também tomar o controle de Odessa, Nikolayev, Dnipropetrovsk, Kharkov, etc., a fim de criar uma zona de segurança ao longo do Dnieper, e deixar a ONU decidir o futuro da Ucrânia remanescente?

(Ver   “Uma terceira via para acabar com a guerra na Ucrânia  ”, Indian Punchline, 29 de março de 2025.)  

O acúmulo de traições e repúdios de acordos ocidentais é tal, inclusive durante o primeiro mandato de Trump, que a Rússia pode chegar a acreditar que sua melhor garantia de segurança para uma paz duradoura está na criação de situações sólidas e imutáveis ​​no terreno. 

Trump faria bem em ler o relatório extraordinário publicado no New York Times em 29 de março de 2025, intitulado “  A Parceria: A História Secreta da Guerra na Ucrânia ”  .  Esta é uma versão falsificada da história não contada do papel oculto dos Estados Unidos nas operações militares ucranianas contra a Rússia, mas, mais importante, confirma as alegações russas de que esta foi uma guerra por procuração deliberadamente desencadeada pelos Estados Unidos. 

Kremlin critica silêncio dos EUA sobre ataques ucranianos contra infraestrutura energética russa

"A moratória sobre ataques contra o sector energético da Ucrânia continua em vigor, e a Rússia continua a mantê-la. No entanto, os EUA não mostraram nenhuma resposta aos ataques em curso da Ucrânia às instalações energéticas russas", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

 Os próprios Estados Unidos estão doentes, mas obrigam outros a se tratarem - Ministro das Relações Exteriores da China

O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, iniciou uma visita oficial de três dias à Rússia na segunda-feira para conversar com altas autoridades russas, incluindo seu colega Sergei Lavrov e o presidente Putin.