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18 de outubro de 2024

Big Show BES

Carlos Matos Gomes

 Ricardo (Espirito Santo) Salgado é um espetáculo de farsa politica com a cobertura de legalidade proporcionada pelo sistema judicial e encenado pela comunicação social.

A justiça do Estado sacode as pulgas do tapete para assegurar o regime de capitalismo de papel e especulação. Os políticos do regime fazem de macacos cegos surdos e mudos. A indústria do espetáculo aproveita o espetáculo grátis e aumenta as audiências. O povo aplaude e compra os produtos anunciados nos intervalos. No entanto está em causa o julgamento do sistema financeiro que é o fundamento do capitalismo, seja ele gerido por democracias liberais ou ditaduras. Um sistema implantado no final do século XVII pela família Rothschild.

Deixem-me emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige as leis. – Mayer Amschel (Bauer) Rothschild, o fundador da família.

17 de outubro de 2024

Esteve 20 anos nas prisões Israelitas

" A ser verdade que Israel conseguiu matar Yahya Sinwar, isso significa que, ao contrário do que dizia Telavive, o líder do Hamas não estava escondido num túnel rodeado de reféns. Estava à superfície, uniformado e a lutar ao lado dos seus combatentes. O homem que terá planificado a operação de 7 de Outubro do ano passado passou 20 anos nas prisões israelitas. Estando preso fez parte da equipa negocial do Hamas que conseguiu a libertação de 1026 palestinianos em troca de um único soldado israelita, Gilad Shalit. Quando saiu, prometeu libertar os milhares que restavam nas cadeias de Israel. Independentemente da leitura e caracterização que se possa fazer da forma como se desenrolou a operação de 7 de Outubro, um dos objectivos era precisamente capturar soldados e colonos israelitas para a seguir propôr um acordo que conseguisse tirar os presos palestinianos das cadeias." jornalista Bruno Carvalho facebook

António Guterres tinha razão mas não disse tudo

Israel nunca teve intenções de reconhecer um Estado palestiniano e a “comunidade internacional” nunca pressionou Telavive a fazê-lo. Mas ninguém se atreveu a criticá-lo com receio de represálias ou de ser mal visto por Washington.


 Numa reunião especial do Conselho de Segurança sobre a crise no Médio Oriente, o Secretário-geral da ONU António Guterres afirmou o óbvio: o evento de 7 de outubro de 2023 não aconteceu no vácuo. A declaração motivou uma reação descabida do embaixador de Israel nas Nações Unidas clamando pela sua resignação. A circunstância do cargo que ocupa impediu-o de ir muito mais longe no comentário.

No entanto, Guterres disse ainda que “o povo palestino foi submetido a 56 anos de ocupação sufocante”, e que “as queixas do povo palestino não podem justificar os terríveis ataques do Hamas. E, esses ataques terríveis, não podem justificar a punição coletiva do povo palestiniano”. Apesar destas importantes observações, não explicou as causas profundas do ataque do Hamas.

... são artistas portugueses

 " A CIP confederação dos grandes empresários diz que este é  um bom Orçamento. Mais palavras para quê?.

Balsemão no Público de hoje assina um artigo em que diz que o plano do governo para a comunicação social é um bom plano mas  não aborda  a minudência 
  da retirada de publicidade à  RTP.   Mais palavras para quê?
Manuel Carvalho também no Público escreve sobre o julgamento  de Ricardo Espírito Santo  e dá nos a ideia  de que este caso foi apenas um abcesso que é preciso extirpar para bem da democracia e do país , como se neste preciso momento outros casos BES com maior ou menor dimensão não  se estivessem a produzir e a reproduzir. Como se não houvesse caldo de  cultura para mais...
Não  se analisando as causas , fugindo à  pequena questão das privatizações , à  fusão entre a esfera política e o poder económico ,  entre os dominantes e os seus representantes políticos com as respetivas portas giratórias , procura se dar a ideia que extirpado  o abcesso o sistema fica depurado.
E que tal se autor começasse a reflectir , por exemplo , sobre a formação do grupo SONAE  ? 
Mais palavras para quê ? " Facebook de José António .

16 de outubro de 2024

A criminalidade de Israel, a ONU e os comentadores de cá

 Israel prende jornalista dos EUA, atira em soldados da paz da ONU, bombardeia Beirute, mata mais crianças, etc. Nenhum comentador se atreve a considerar o partido no poder em Israel terrorista, porém ouvimos (gen. Isidro Morais) considerar o Hezbollah o maior agente terrorista não estatal. Errado, o Hezbollah é um partido estatal, tal como o de Netanyahu, tem milícias tal como os sionistas que aterrorizam desde há muito os palestinos. Enfim, assim se desviam atenções e se pensa defender o imperialismo. A impressão que deixam é que é para isso que lá estão.

Escreve a dra. Fátima Bonifácio: último agredido foi Israel. É mais que certo que vai ripostar. O Irão é o grande desestabilizador do Médio Oriente. Há anos que se comprometeu com os Estados Unidos a cessar o enriquecimento do urânio, que iniciara para adquirir a bomba atómica. Previsivelmente, não cumpriu o compromisso e está à beira de se tornar uma potência nuclear – um estatuto que Israel já possui. Se lhe derem tempo, o Irão pode desencadear uma guerra nuclear no Médio Oriente. É urgente travá-lo. Talvez Israel preste o serviço à Humanidade de destruir todas as suas instalações nucleares

Portanto, Israel tem direito a matar quem quer que seja - não ignoremos as crianças - à bomba, a tiro, pela fome ou doença... contudo, para alguns, talvez seja necessário para prestar um serviço à Humanidade.

A grande Oligarquia Americana a que os devotos chamam a grande democracia americana

 Por ALESSANDRO VOLPI*

A vitória de Donald Trump seria um verdadeiro terremoto financeiro, institucionalmente motivado, que forçaria “os senhores do mundo” a lidar com a política

Após o anúncio da saída de Joe Biden da corrida presidencial, vem emergindo com cada vez mais clareza um conflito dentro do capitalismo financeiro norte-americano. Tentarei aqui resumi-lo e talvez até simplificá-lo.

Após a escolha de James D. Vance como candidato a vice-presidente e a tomada de posição de Elon Musk, as fileiras de apoiantes (e financiadores) de Donald Trump vêm crescendo. Isso pode ser atribuído a um segmento do capitalismo que busca conter o poder desmesurado dos Três Grandes, ou seja, os superfundos Vanguard, Black Rock e State Street, agora decididamente vinculados aos Democratas.

15 de outubro de 2024

Os donos do Novo Banco

Lembrar ;

"Diário de Notícias, citando o contrato entre Sérgio Monteiro e o Banco de Portugal, publicado  no portal Base, que reúne todos os contratos públicos.

1)O ex-secretário de Estado dos Transportes do governo do PSD e do CDS-PP pode continuar a prestar serviços de assessoria à venda do antigo BES até Agosto, somando 30 mil euros ao que já foi acumulando desde que assumiu funções, após a saída do executivo, em Novembro de 2015.