Leituras
FOICEBOOK
"A economia política e política económica a talhe de foice"
Linha de separação
17 de janeiro de 2025
RUMP, O CLARIFICADOR
Não é que se tenham ilusões sobre Trump mesmo sobre a Ucrânia , mas...
A guerra na Ucrânia está a ser usada por Biden e pelos neoconservadores para impedir Trump de levar a cabo as suas políticas em todos os aspectos. E outra guerra é declarada. Terrorismo político.
16 de janeiro de 2025
A dita democracia
A primeira troca de prisioneiros entre Israel e a Palestina contempla 30 mulheres, idosos e crianças israelitas e 999 crianças e mulheres palestinianas detidas em Israel. O mais assustador reside no facto de Israel ter encarceradas milhares de crianças entre os 5 e os 12 anos de idade, algumas condenadas a penas de 20 e 30 anos de prisão após sessões expeditas e sem direito a defesa. Ademais, servindo-se do artifício legal de tais pessoas estarem sob jurisdição militar em territórios ocupados, a autorização para torturar os prisioneiros com vista à obtenção de prova é requerida a um juiz e habitualmente concedida. Ou seja, a chamada «única democracia do Médio Oriente» é, de facto, tão desrespeitadora das convenções internacionais como seriam os regimes inscritos no «Eixo do mal». Há, entre nós, quem aplauda um Estado que tortura legalmente e sentencia a décadas de prisão menores inimputáveis. Os nossos jornalistas e políticos deviam ter vergonha por ocultar e censurar tal miséria. Facebook de Miguel Castelo Branco
O quê no pós-guerra ucraniano - 1
Gordon M. Hahn é jornalista investigador e autor de vários livros especializado em islamismo e nas relações internacionais na Eurásia. Do seu texto sobre as forças políticas do regime de Kiev e o pós-guerra destacamos alguns aspetos essenciais. (1)
Em primeiro lugar é de referir o ressentimento existente na Ucrânia causado pelas promessas quebradas pelo ocidente pelo facto de ter sido sacrificada pela NATO tendo em vista a sua expansão e de que se aproveitam os neofascistas. No contexto da ruína total do país causada pela guerra, a possibilidade da Ucrânia capitular e assinar um tratado de paz que entregue a Moscovo as regiões ucranianas que a Rússia reivindica como suas (Donetsk, Luhansk, Zaporozhye, Kherson e Crimeia), é altamente provável que um importante segmento da população ucraniana se sinta chocada e abusada pela interferência política do ocidente que nem sequer mitigou a corrupção, um dos principais argumentos do golpe de 2014.
Um golpe que dividiu o país, desencadeou a guerra civil, provocou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia ao ser revogado um compromisso do presidente Biden com Putin em janeiro de 2022, de que os EUA nunca implantariam mísseis balísticos na Ucrânia. Foi prometida assistência militar à Ucrânia "pelo tempo que for necessário" para que Kiev abandonasse o iminente tratado de paz com Moscovo em abril de 2022, acabando por razões políticas internas dos EUA a ajuda ser cortada, pressionando para expandir uma mobilização brutalmente coerciva na Ucrânia para a faixa etária de 18 a 25 anos. Tudo isto leva a um colapso demográfico quase catastrófico para uma população já esgotada por mortes de guerra e emigração.
O sistema americano é há muito uma oligarquia Sr Biden
Eis o fascismo que vai chegando
Chris Hedges
Durante mais de vinte anos, eu e alguns outros – Sheldon Wolin, Noam Chomsky, Chalmers Johnson, Barbara Ehrenreich e Ralph Nader – alertamos que a crescente desigualdade social e a erosão constante das nossas instituições democráticas, incluindo os meios de comunicação , o Congresso, os sindicatos , universidades e tribunais conduzirão inevitavelmente a um estado cristão autoritário ou fascista. Meus livros – “ Fascistas Americanos: A Direita Cristã e a Guerra na América ” (2007), “ Império da Ilusão: O Fim da Alfabetização e o Triunfo do Espetáculo ” (2009), “ Morte da Classe Liberal ” (2010), “ Dias de Destruição, Dias de Revolta ” (2012), escrito com Joe Sacco, “ Wages of Rebellion ” (2015) e “ America: The Farewell Tour ” (2018) são uma sucessão de apelos apaixonados para que a decadência seja levada a sério. Não estou feliz por estar certo.A queda do Euro facilita as nossas exportações
Queda do euro, dólar muito caro e yuan manipulado: o que está acontecendo com as moedas? O preço das moedas internacionais 2º semestre de 2024
As diversas crises geopolíticas e económicas actuais estão a afectar significativamente o mundo financeiro. Persistem as preocupações em torno da moeda europeia, que está novamente em queda, e a crise em França, tanto política como económica, não ajudará os assuntos do euro. Durante um período mais longo, a maioria das moedas internacionais apresenta uma tendência descendente. Isto não é uma boa notícia para o nosso poder de compra internacional, porque, portanto, pagamos mais pelas nossas importações mas as nossas exportações ficam mais competitivas Quais as tendências para a evolução das taxas de câmbio em 2025?
15 de janeiro de 2025
A Alemanha encolhe
Noticias várias
1 Os custos da energia e da vassalagem ao império . A economia alemã encolheu pelo segundo ano consecutivo em 2024, registando novamente a performance mais fraca entre os países da zona euro. De acordo com os dados oficiais publicados esta quarta-feira, a maior economia da Europa contraiu 0,1% no último trimestre do ano passado e 0,2% durante todo o ano de 2024. “As pressões cíclicas e estruturais impediram um melhor desenvolvimento económico em 2024”, disse Ruth Brand na conferência de imprensa realizada em Berlim. "Isso inclui o aumento da concorrência para a indústria de exportação alemã nos principais mercados de vendas, os elevados custos da energia, um nível de taxa de juro que permanece elevado e uma perspectiva económica incerta”, acrescentou o líder do gabinete de estatísticas.
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Excepcionalismo americano sem óculos cor de rosa.-M Roberts.
Em 2024, o PIB real da China cresceu cerca de 4,5%, enquanto o dos Estados Unidos cresceu 2,7% (mais rapidamente do que em qualquer outro lugar nas principais economias do G7, mas ainda assim apenas 60% da taxa de crescimento da China).
E ao longo do mandato de Biden, a taxa de crescimento da China ultrapassou a dos Estados Unidos.