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7 de outubro de 2014

Devemos emocionar-nos quando um deputado é assassinado? Sim, mas depende onde. (1)
Robert Serra deputado venezuelano e Maria Herrera, sua companheira, ambos de 27 anos foram assassinados pelos fascistas ao serviço das oligarquias e do imperialismo, que as troikas europeias ilibam e consideram verdadeiros democratas. O secretário-geral da UNASUR declarou: “este assassinato é um sinal claro da infiltração de paramilitares colombianos na Venezuela”. Note-se que quem o diz foi presidente da Colômbia (1994-1998).
A comunicação social controlada, ignorou este crime. Choram-se reféns assassinados por terroristas que foram criados pelo imperialismo e seus aliados, mas que escaparam ao seu controlo na Líbia, Síria, Afeganistão. A comunicação social controlada pela censura oligárquica, não se cansou de promover os provocadores dos bairros ricos na Venezuela, com terroristas infiltrados,como “revolta popular” e a ação do governo como “repressão da população”. Ações piores na Europa ou EUA são classificadas em termos como “as forças da ordem obrigadas a intervir”.
Este crime, ato terrorista minuciosamente preparado por vários assassinos, contra um deputado e uma militante bolivariana foi ignorado. A estratégia de violência, os “confrontos não-dialogantes”, é exigida pela dirigente de extrema-direita Maria Corina Machado, com o apoio dos EUA. Maria Corina defendeu-o nomeadamente num meeting sob a efigie de um militante bolivariano pendurado pelos pés. Nos EUA e UE esta fascista é apresentada como uma referência da democracia na Venezuela. Nos EUA ou UE estava presa por incitamento ao terror.
Refira-se ainda que o jornalismo controlado também ignorou o facto da população venezuelana ter desfilado durante dois dias perante o túmulo de Robert Serra e Maria Herrera na Assembleia Nacional. A ex-senadora colombiana e miltanrte dos direitos humanos Piedad Cordova citou Neruda: “eles podem cortar todas as flores , mas não poderão parar a Primavera”.(2)
Não esqueçamos Roberto e Maria. Eles lutaram e morreram também por nós…
 
 
 
 
 
 
 

 

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