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21 de setembro de 2012

O NACIONALISTA PAULO PORTAS NA ALEMANHA


Parece que o nacionalismo de Portas se ficou pela reivindicação de pôr as criancinhas a cantar o hino nacional – aliás feito o habitual teatro ficou esquecida. Recentemente, na Alemanha mostrou em que consiste o seu serôdio nacionalismo. Quiz dar um ar de homem de Estado, mas apenas parecia um daqueles mordomos ingleses que aparecem nas séries de (despudorada) propaganda a uma aristocracia mais que decadente. Portou-se de modo servil, perante uma audiência que obviamente o desprezava - como o ministro alemão comprovou.
O que Portas fez, foi garantir que o “seu governo” iria cumprir tudo o que mandassem os representantes da finança especuladora e que a opinião do povo, o repúdio popular, lhe seriam indiferentes.
Pierre Laval – nacionalista ...- (primeiro ministro da França sob tutela da Alemanha nazi) não devia fazer figura muito diferente em Berlim.
Diga-se que há diferenças entre as posturas de Paulo Portas e a de Vítor Gaspar, a mesma que pode existir entre o mordomo e o criado de quarto.
Conclusão, estamos bem servidos, como diz o povo, com esta gente. Cada dia que passa o país dá um passo atrás.

14 de setembro de 2012

GASPARZINHO, O APRENDIZ DE FEITICEIRO TEM UM AMIGO...


Tudo correu mal para o Gasparzinho, que queria ser um fantasminha diferente dos outros, em busca de novos amigos e não querendo assustar ninguém. O mal foi ir para o País das Maravilhas Cavaquistas e juntar-se ao Coelho Branco, que tinha fugido do pé da Alice. Mal aconselhado pelos três tios malvados da troika deu cabo de tudo. As pessoas normais, acabaram achando que afinal era fantasma cheio de más intenções e completamente incompetente. Perante o desastre para onde atirou o país diz na AR que andou todo o ano a aprender com o padrão de ajustamento da economia portuguesa...Mas alguém mete na cabeça desta gente que a história dos “estabilizadores automáticos” só agrava “automaticamente” todos os problemas existentes!
Passou a vida a tirar eméritos cursos e a fazer salamaleques pelos areópagos neoliberais, mas nunca passou um dia a trabalhar numa empresa, saberá afinal o que é uma pessoa? Ou como escreveu Brecht: Um homem não sei o que seja, só sei o seu preço...
Mas Gasparzinho não desespera. Tem uma amigo! Além do diabo Brasinha (aqui para nós o António Borges), é o Camilo Lourenço, cada vez mais igual a si próprio com a missão de espalhar ignorância e conformismo, em solilóquio perante audiências em absoluto impreparadas na matéria, mentindo descaradamente sobre as causas da crise.

Casper the Friendly Ghost (no Brasil, Gasparzinho o Fantasminha Camarada) é um personagemnorte-americanode desenho animadoe banda desenhada(história em quadrinhos), da editora Harvey Comics, voltado para o público infantil. De acordo com o filme lançado em 1995 Gasparzinho foi um menino de 12 anos chamado Casper McFadden (interpretado em parte por Devon Sawa), que morreu de pneumonia após brincar até tarde no frio (da wikipédia)

O PS SOLTA SEUS GARNIZÉS
No galinheiro dos “troikanos” o PS depois da CIP contestar as medidas, soltou os seus garnizés, mas como habitualmente, muito barulho para nada. Tudo espremido -note-se - não estão muito longe das galinhas do CDS. Basta o governo dar uns jeitinhos na TSU e na contribuição para a Segurança Social (que o etíope da troika até disse que não era imposição deles) para voltarem ao habitual:“nada negamos, quando dizemos não”, com mais ou menos encenação de “partido responsável”. Responsável para quem, afinal? Para os portugueses, ou para a especulação à custa da dívida ilegítima? Para os monopolistas à espera das privatizações de bens públicos? Para os banqueiros fraudulentos? Para rentistas das PPP?
Agora criticam, como o PSD, e como Sócrates, criticou. Como na Espanha, como na Grécia. E afinal como o sr. Hollande com o seu plano de austeridade enquanto o grande capital francês vai alegre e livremente pondo lucros em paraísos fiscais. Este garnizé gaulês meteu a viola no saco acerca da finança e já pia fininho para ter juros baixos. Está para o Sarkozy como o Obama para o Bush, as mesmas políticas, com encenação diferente.
É tudo farinha do mesmo saco neoliberal e leem pela cartilha da“troika”: o manual para a destruição de um país.

CUIDADO COM OS VIRA CASACAS!
Defenderam todas as “inevitabilidades”, defenderam que um país ocupado pela“troika” era “ajuda”. Viu-se... Agora perante as medidas anunciadas, a indignação gerada e a derrota total deste governo,criticam, viram a casaca, tal como no 25 de ABRIL em que de um dia para o outro passaram todos a ser democratas e a querer o socialismo. Veja-se o programa do PPD (atual PSD), já não falando no do PS!
Cuidado! Criticam o governo (pudera!) mas não criticam a troika, nem a especulação financeira, etc. Trata-se de mais uma vez de enganar a malta e de “mudar alguma coisa para ficar tudo na mesma”.Atenção! O que é preciso é avisar a malta!


12 de setembro de 2012

INE confirma aprofundamento da recessão no 2º trimestre de 2012 e um ano após a assinatura do Pacto de Agressão

Um dia depois do anúncio por parte do Ministro das Finanças de um duríssimo pacote de medidas que uma vez vão afectar os mesmos de sempre e que se junta às medidas anunciadas na passada sexta-feira pelo Sr. Primeiro Ministro, vale a pena analisarmos o estado actual da nossa economia tendo por base a informação divulgada pelo INE na semana passada.
Os dados sobre a evolução desagregada do PIB no 2º trimestre confirmam o aprofundamento da recessão no nosso país, com o PIB a cair em termos homólogos há cinco trimestres seguidos, o consumo das Famílias e do Estado a cair há seis trimestres seguidos e o Investimento a cair há 15 trimestres seguidos (desde o 4º trimestre de 2008).
A análise da evolução do PIB trimestral divulgada pelo Banco de Portugal desde 1977 mostra que nunca a nossa economia registou um tão longo período de queda trimestral do PIB.
Só no último ano, período que decorreu entre o 2º trimestre de 2011 e o 2º trimestre de 2012 e que coincidiu com o período após a assinatura do Pacto Agressão entre o PS/PSD/CDS e a Troika FMI/CE/BCE em 17 de Maio de 2011, o PIB caiu 2,7%, o que corresponde a uma queda real no PIB de 4 261 milhões de euros e a Procura Interna caiu 7,0%.
Para termos uma ideia da dimensão da recessão no último ano diga-se que a preços correntes nos últimos 4 trimestres o país investiu menos 5,3 mil milhões de euros, as famílias gastaram menos 2,9 mil milhões de euros em bens alimentares e bens de equipamentos e outros, e o Estado gastou menos 3,3 mil milhões de euros em despesas correntes, importámos menos 1,9 mil milhões de euros e exportámos mais 5,4 mil milhões de euros.
Os dados agora divulgados confirmam também a forte desaceleração do ritmo de crescimento das Exportações que caiu de 7,9% no 1º trimestre para 4,3% no 2º trimestre e a forte queda das Importações que se no 1º trimestre caíram 3,8% no 2º trimestre caíram 8,1%. Do lado das Exportações pode dizer-se que são já claros os impactos da estagnação e da recessão económica nos nossos principais parceiros comerciais (Espanha, Alemanha, Itália, França), enquanto do lado das Importações o impacto da queda do Investimento e do Consumo é já claro e nem a forte componente importada das nossas Exportações é suficiente para travar a evolução das Importações.
Como resultado da profunda recessão em que estamos mergulhados, não há memória de no período de um ano, alguma vez se ter registado queda tão grande do emprego e subida tão acentuada do desemprego em termos absolutos. A destruição de empregos foi tal neste período que só na indústria transformadora perderam-se 50 800 empregos, no sector da construção 80 800 e no sector dos serviços 70 600.
Neste período foram destruídos 204 800 empregos e como resultado disso pelo menos mais 151 900 trabalhadores foram para o desemprego. Se acrescentarmos a estes desempregados os inactivos que pretendem trabalhar, então a subida no último ano foi de 227 700 desempregados.
Neste mesmo período o nº de desempregados em sentido restrito atingiu os 826 900 (15% de taxa de desemprego), enquanto o desemprego real ultrapassa já um milhão e 252 mil desempregados (21,8% de taxa de desemprego real), incluindo os inactivos disponíveis e o subemprego visível.
Os dados agora divulgados permitem avaliar melhor o impacto económico e social de um ano de Pacto de Agressão: profunda recessão económica, destruição de empregos, subida do desemprego, queda da Procura Interna no último ano (-7,0% em termos reais), queda do rendimento das famílias resultante dos cortes nos salários, nas reformas e nas pensões dos trabalhadores, ao aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores, redução dos apoios sociais aos trabalhadores e às suas famílias e cortes na Saúde e na Educação.
A política de ataque aos direitos dos trabalhadores, dos pensionistas e reformados que tem vindo a ser prosseguida por este Governo de direita, agrava de dia para dia a situação económica e social do nosso país e faz com que o país esteja hoje pior do que há um ano atrás e caminhe inexoravelmente para o abismo. Desde a assinatura do Pacto de Agressão encerraram mais de 10 mil empresas, quase 200 mil trabalhadores perderam o emprego, mais de 600 mil portugueses perderam o abono de família e caíram na pobreza e dezenas de milhares de portugueses sobretudo jovens saíram do país, retomando um fluxo migratório cuja dimensão só tem paralelo nos negros anos 60 do século passado.
É importante reafirmar-se uma vez mais que só com a rejeição do Pacto de Agressão, só com a ruptura com a política de direita, só libertando o país dos interesses do grande capital, Portugal poderá ter futuro. O país precisa de uma outra política, de uma política patriótica e de esquerda.
Uma política que assuma a imediata renegociação da dívida pública, nos seus prazos, juros e montantes, incluindo a renúncia da componente ilegítima dessa dívida e a assumpção de um serviço da dívida compatível coma as necessidades de crescimento económico e criação de emprego.
Uma política que garanta a efectiva defesa da produção e do aparelho produtivo nacional que envolva: um programa de substituição de importações por produção nacional; medidas de efectiva redução dos custos dos factores de produção: energia, transportes, comunicações, crédito, etc.., o aproveitamento e controlo soberano dos recursos nacionais; a valorização do mercado interno como componente do crescimento económico; o apoio efectivo às micro, pequenas e médias empresas, a diversificação das relações económicas, comerciais e de cooperação com outro povos
Uma política que concretize o fim das privatizações e a recuperação do controlo público dos sectores estratégicos da economia nacional, incluindo a nacionalização da banca, colocando-os ao serviço dos trabalhadores e do povo.
Uma política que no plano fiscal acabe com o escandaloso favorecimento da banca, da especulação financeira, dos grandes grupos económicos nacionais e estrangeiros;
Uma política que aposte na valorização dos salários, das reformas e pensões, das prestações sociais, inseridas num processo de combate às injustiças e melhoria das condições de vida das populações, bem como de estímulo ao mercado interno e à actividade económica;
Uma política de dinamização do investimento público, central e local necessário ao crescimento da actividade económica, á modernização e qualificação do país e à satisfação das necessidades das populações e que envolve de imediato a adopção de um plano de emergência para o sector da construção civil.
É na concretização desta política, no crescimento económico e na melhoria das condições de vida do povo português, na redução da dependência externa e na afirmação da soberania nacional que, falando verdade aos trabalhadores e ao povo português, todos temos de nos empenhar.



8 de setembro de 2012

O afundamento do país

A mafia do governo tomou novas medidas para diminuir a remuneração da força do trabalho .
É aquilo que em linguagem cifrada se designa por ajustamento pelos salários , pela perda de competitividade resultante da sobre valorização do euro !
Entrámos na espiral da austeridade , recessão , défice das contas públicas e novas medidas de austeridade no essencial para os assalariados.
É o caminho do afundamento do país , cada vez mais colonizado e dependente.
Daqui por algum tempo teremos novas medidas de austeridade porque com a recessão e a diminuição do poder de compra da maioria da população os ditos objectivos acordados com a troika não serão atingidos ...
E não só . Como estas medidas vão agravar as receitas não tardará muito que o governo venha dizer que  os objectivos estão em perigo e que são necessárias novas medidas.
Tudo isto tem a conivência do seráfico conselheiro Acácio que é o Presidente da Republica e de todos os que choram lágrimas de crocodilo e  afirmam que é preciso não perder a esperança. Estás desempregado toma esperança, tens fome come esperança , roubam-te nas pensões e nos salários , não percas a esperança...
 E o aldrabão do 1º ministro ainda nos vem dizer que reduzimos o défice da nossa balança de transacções correntes muito mais do que o que era esperado e que assim estamos a diminuir a nossa dependência...
Fantastico !
 Segundo o governo temos uma recessão maior do que a esperada , tivemos um aumento do desemprego maior do que o esperado, temos uma diminuição do consumo que ultrapassou as metas previstas . Então é de espantar que tenhamos reduzido o défice mais do que esperado ...
Simplesmente esta redução do défice não se deve ao aumento da produção , nem à substituição das importações, nem é acompanhada do aumento do investimento , nem de um aumento exponencial das exportações , mas sim da brutal redução do consumo. E como como continuamos com as privatizações o que se reduz no défice pela redução do consumo é comida pela crescente saída de lucros e dividendos para  o estrangeiro... O caminho do desastre se não  forem corridos e depressa.

7 de setembro de 2012

A dura realidade tem muita força

A dura realidade tem vindo a obriga-los a tomar decisões que anteriormente rejeitavam , mas sempre tarde , empurrados pelos acontecimentos e com custos elevadíssimos para os países que estão na mira dos especuladores.
A decisão hoje tomada pelo BCE embora limitada  e, porque neste momento as chamas da especulação já atingem  os grandes países- Espanha e Itália-,  podia e devia ter sido tomada há muito poupando milhões com juros aos Estados endividados.
As facturas destes acréscimos devidos aos juros especulativos deviam agora ser endossados aos países que se opunham a estas medidas do BCE designadamente à Alemanha, Holanda, Áustria , Finlândia...
Estas decisões se forem levadas á pratica vão favorecer  Portugal e  Irlanda  a  regressar aos mercados para empréstimos  até três anos Para prazos maiores os juros poderão descer mas continuarão especulativos e insuportáveis.
As decisões hoje tomadas são limitadas e vêm tarde...
Não dão resposta às medidas ultra restritivas que continuam a afundar os países na estagnação , na recessão e depressão , nem dão resposta à perda de competitividade  que se verificam nestes países , pela  valorização do Euro.
E como as medidas tomadas são também um maná para os Bancos, pois o BCE vai aceitar como garantias - colaterais- os títulos de dívida pública , as bolsas subiram hoje  acentuadamente...
A banca  vai continuar a comprar títulos do Estado recebendo deste juros  bem mais elevados do que o BCE lhes leva quando estes aí os depositam
 A União Europeia ganha algum tempo mas as principais contradições mantêm-se !

3 de setembro de 2012

EUA – UM ESTADO POLICIAL


Os EUA são um Estado policial, hoje o maior Estado policial do mundo. Nas suas prisões estão 25% de todos os presos a nível mundial, em que os presos afro-americanos representam um em cada oito presos de todos os países.

A chamada reclusão solitária, considerada uma forma de tortura, atinge nos EUA 80 000 pessoas. A população prisional dos Estados Unidos excede em 600 000 o número de presos da China. A população prisional da China não ultrapassa os 70% da dos EUA. (1)
Aproveitando os recentes jogos olímpicos comentadores destilaram as habituais calúnias contra a China. Segundo relatos a BBC esmerou-se neste propósito. Na RTP um comentador visivelmente incomodado com a vitória de uma nadadora chinesa, aproveitou para enaltecer os êxitos norte-americanos e dizer que na China embora tenham feito progressos no desporto, tal não se verificava nos direitos humanos.
Ora, a China é o 87º país em termos de presos em relação à população. (1)
O numero de presos atingia os 2,3 milhões de pessoas em 2011, um aumento de 8 vezes desde 1970. O sistema prisional está cada vez mais privatizado conduzindo a aumentar o número de presos por interesse económico. O complexo industrial prisional é um crime moral e político. É um crime de classe. É também o microcosmos de um sistema mais alargado de dominação, exploração e controlo capitalista. Está ligado à redução de salários e ao aumento dos lucros das multinacionais. Está ligado com o aumento do desemprego e do endividamento das famílias. Está em ligação com a vigilância sobre os cidadãos e com as guerras racistas para os lucros de uma reduzida minoria. Num sistema baseado na exploração, o complexo prisional privatizado é um modo de exploração suplementar. (2)
Mas crime é também a atitude da comunicação social controlada que silencia estes abusos, as torturas, os protestos, as mortes por greve da fome que têm ocorrido. Lyvita Gomes de 52 anos morreu numa prisão nos arredores de Chicago, a 3 de janeiro deste ano depois de uma greve da fome. Em setembro de 2011 uma greve da fome na Califórnia deu origem a 3 mortes. Esta greve abrangeu 12 000 prisioneiros em 13 prisões como protesto contra castigos, longos perídos em solitária e abusos. (www.radiohc.cu/fr/nouvelles/du-monde/3010-des-prisonn...)

1 – Dados obtidos em www.informationclearinghouse - U.S. is the Worst Police State in the World – By the Numbers - by Glen Ford
2 – www.legrandsoir - 6 juillet 2012 Un crime moral et politique - Il faut en finir tout de suite avec le complexe industriel carcéral! (original em Counterpunch) Rob URIE

2 de setembro de 2012

Observações soltas

 Se dúvidas houvesse o banqueiro Ricardo Salgado  em entrevista hoje −1 de Setembro- no Público considera a governação de Passos Coelho "muito boa"....Está tudo dito...E como não podia deixar de ser, também considera que " o pior erro que aconteceu ao país foram as nacionalizações"
Para evitar falar na dívida privada e muito especialmente na dívida bancária- o banqueiro diz  que  a banca é obrigada a fazer o deleverage - isto é  o desendividamento , para justificar a falta de apoio da banca à economia.
E quanto ao facto de o grupo surgir associado a grandes polémicas- mensalão, operação furacão, sobreiros, submarinos , o banqueiro diz angelicamente que o BES " não teve nada a ver com esses casos". Ponto final!

Na mesma edição deste jornal Jorge Seguro Santos secretário nacional do PS afirma " que a a fúria privatizadora no governo só tem paralelo na História de Portugal com a fúria nacionalizadora do Gonçalvismo ! Coitado!
Era importante lembrar a  este secretário que o PS no 11 de Março, não só apoiou as nacionalizações  como Mário Soares se colocou à frente da manifestação de apoio  a  essa decisão.   E sobre a legislação relativa  às nacionalizações pergunte , por exemplo, ao Eng Cravinho que ele lhe pode contar como foi.
São conhecidos os dotes de camaleão  de dirigentes do PS mas há limites para tudo.