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31 de maio de 2017

NOTAS sobre as contas nacionais


- Notas sobre as Contas Nacionais do 1º trm de 2017
O INE, divulgou hoje a informação desagregada que permite avaliar os vários contributos na óptica da despesa e da produção para a variação registada no PIB, no 1º trimestre de 2017. Nos dados agora publicados o INE divulga ainda informação sobre a evolução trimestral do emprego, na óptica das Contas Nacionais.
Estes dados confirmam que o PIB cresceu no 1º trimestre do ano 2,8%, em relação ao 1º trimestre de 2016 (variação homóloga), e 1,0% em relação 4º trimestre de 2016 (variação em cadeia).
Para o crescimento de 2,8% registado em termos homólogos, o INE considera que o contributo da procura interna, constituída pelo consumo privado, consumo público e investimento, foi de 2,3 pontos percentuais, enquanto a procura externa líquida, constituída pelas exportações menos as importações contribuiu com 0,5 pontos percentuais. No 4º trimestre de 2016 estes contributos tinham sido respectivamente de 2,6 p.p e -0,6 p.p.

Compromisso Portugal uma delícia

Compromisso Portugal afinal era compromisso com o capital.
Na época a Comunicação social dominante deu-lhe todo o relevo e credibilidade.
Realizou-se no Convento do Beato . Na mesa da presidência o aparato tecnológico mostrava o status .
O PCP desmascarou o movimento e as suas propostas ( ver intervenções dos dirigentes da altura e artigo de Vitor Dias ) e foi criticado pelos comentadores do costume . No PS as propostas foram bem recebidas !!
      "100 oportunistas , 100 narcisistas e..."
 "O movimento Compromisso Portugal considerou hoje que as suas propostas a favor da reforma do Estado e da flexibilização dos mercados encontraram receptividade na direcção do PS." Público 14 de de Dezembro de 2014

Quando eles começam a falar é uma delícia :

"A 10 de fevereiro de 2004 iniciavam-se os trabalhos do Compromisso Portugal que, segundo os organizadores, tinha por missão «lançar uma nova geração de gestores, empenhados em debater um modelo económico que permita ao país alcançar níveis superiores de riqueza e sair da cauda da Europa nos próximos dez anos»." Começa assim um artigo de opinião de Filipe Pinhal no Sol de 27 de Maio .
Depois acrescenta :"Naquela terça-feira de um fevereiro frio, 100 cândidos, 100 oportunistas, 100 narcisistas e, talvez, 10 pessoas decentes sentaram-se nos claustros do Convento do Beato decididos a empreender a grande cruzada da era moderna: salvar a Pátria! 
Para o caso, não importa se seriam 310 – os jornais referiam «mais de 300 pessoas» – mas um número preciso facilita o cálculo dos 3% de pessoas que estatisticamente nunca trocarão de credo, nem de caráter, nem de alianças, ainda que mudem as circunstâncias, como mudaram as que levaram Pedro a negar Cristo. 
E até dá jeito para o exercício simples que cada um poderá fazer a seu gosto: escreve os 31 nomes mais sonantes do conclave – e não hesitará na identificação de 10 cândidos, 10 oportunistas, 10 narcisistas e, talvez, uma pessoa decente.
Contrariando as promessas, em 2014 Portugal não tinha saído da cauda da Europa. Infelizmente estava ainda mais atrasado e a braços com o desmoronamento do BES e da PT, duas tragédias com a impressão digital da gente do Beato, que tinha jurado que o seu grande desígnio era «a defesa dos interesses de Portugal e das empresas portuguesas». 
Azar dos azares, logo a seguir ao termo dos trabalhos, um dos mais ativos organizadores vendeu a Somague a capitais espanhóis. A transferência dos centros de decisão para o estrangeiro apenas começara. E iria acelerar por obra e graça dos ‘comprometidos’
A verdade estava à vista: a ‘geração de ouro’ que proclamava ‘somos os melhores, dêem-nos os lugares no Governo e nas empresas e nós salvaremos a Pátria’, afinal estava ali para tratar da vidinha. Portugal teria de esperar outros salvadores.
O começo até fora auspicioso. Oportunas encomendas a uma empresa de caça-talentos – milagrosamente caídas da Galp, do BCP, do BES e de boa parte das empresas públicas –permitiram construir um networking de ‘amigados’ ávidos de lugares-chave no Governo, nos negócios e nas televisões. E tinham pressa. Tanta que, com a sua imparável dinâmica, ajudaram a colocar no pipe-line das privatizações as empresas públicas mais valiosas, que acabaram vendidas a estrangeiros. Caía a máscara aos ‘patriotas’! 
Com a credibilidade de rastos, certos de que não haveria espaço para um regresso ao palco, os actores principais remeteram-se ao silêncio. "...
Estes senhores estão todos bem e são os que dizem que não se pode distribuir o que não se tem o que será verdade , mas pode-se distribuir melhor o que está brutalmente acumulado e por formas muito opacas .
 Uns patriotas com a pátria na carteira !


Caminhar nas duas pernas

O INE confirmou hoje a) O bom andamento da economia pportuguesa . b) que a reposição de rendimentos conjuntamente com o investimento alargou o mercado interno . A economia está assim a caminhar nas duas pernas : mercado i9nterno e xportações . potenciando-se mutuamente .como o PCP sempre defendeu .

"Na frente externa, tanto as exportações como as importações ganharam força, mas as primeiras superaram as segundas. A venda de bens e serviços ao exterior aumentaram 9,7% (inclui turismo), enquanto as importações avançaram 8%. "

"Ainda assim, o crescimento económico de 2,8% continuou a vir essencialmente da procura interna: 2,3 pontos percentuais têm origem no consumo e no investimento; e 0,5 pontos vieram da procura externa líquida (exportações subtraídas das importações).

Paroles

O FMI, a OCDE, o Banco Mundial
A crise política e social e o receio fundado de uma nova «crise financeira», continuando por este caminho, reflecte-se nos recentes discursos da OCDE, Banco Mundial e FMI.
Depois de sublinharem o perigo das desigualdades crescentes, que ignoraram no passado, estas instituições criticam agora uma globalização que eles incensaram.
O Secretário-geral da OCDE diz agora que são necessárias «regras de jogo justas» e um crescimento (inclusivo).
O mesmo, com outras palavras, foi afirmado pelo Banco Mundial e por Christine Lagarde, em nome do FMI.
O Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, chega mesmo a dizer que muito pouca coisa foi feita para ajudar os cidadãos, em consequência  do investimento directo estrangeiro e  das mutações tecnológicas.

Mas, quanto às medidas concretas a tomar, nada ou pouco se vislumbra, dando a ideia que se trata sobretudo de palavras para se distanciarem de tempestades que podem desabar.

A Senhora Clinton sobre Kadafi ver You rube:



https://www.youtube.com/watch?v=Fgcd1ghag5Y
                                *
Artigo em Inglês .http://www.alternet.org/grayzone-project/manchester-bombing-covert-proxy-wars

Artigo em francês :Comment les États-Unis et le Royaume-Uni, en Libye et en Syrie, ont aidé les djihadistes comme Salem Abedi

L’attentat de Manchester est le résultat des interventions désastreuses de l’Occident (AlterNet)

Photo : Les sénateurs John McCain et Lindsey Graham avec le dirigeant du Groupe Islamique Combattant en Libye, Abdelhakim Belhaj
L’attentat suicide odieux commis par Salman Abedi, né britannique, dans un concert d’Arianna à Manchester n’était pas seulement le travail d’un « loser maléfique », comme l’a dit Donald Trump, mais le résultat des politiques interventionnistes qui ont été menées au nom des droits de l’homme et de la « protection des civils ».

Crise do capitalismo e guerra

Uma opinião

La crisis del capitalismo global y la marcha de Trump hacia la guerra




La discreta escalada de la intervención norteamericana en el Medio Oriente en las ultimas semanas llega en un momento en que el régimen de Trump enfrenta una creciente escándalo sobre la presunta injerencia rusa en su campaña electoral de 2016, además de los índices históricamente mas bajos de aprobación para un presidente entrante y una resistencia cada vez mayor entre la población. Los gobernantes estadounidenses a menudo han lanzado aventuras militares en el exterior para desviar la atención de las crisis políticas y los problemas de legitimidad en su ajuar. Mas allá de la intervención en Siria, Iraq, y Afganistán, Trump ha propuesto un incremento de $55 mil millones de dólares en el presupuesto del Pentágono. Ha amenazado con utilizar la fuerza militar en varios polvorines alrededor del mundo, incluyendo a Siria, Irán el Sudeste Asia, el flanco oriental de la OTAN con Rusia, y en la Península de Corea. En la medida que surjan centros competidores de poder en el sistema internacional, cualquier aventura militar podría desembocar en una conflagración global con consecuencias devastadoras para la humanidad.
O Público dizia que Macron denunciou à frente de Putine dois orgãos de informação russos
Não foi bem assim . Mas a " propaganda " anti Macron como este diz tavez tenha fundamento. Os transfugas que o digam

Macron, Ferrand et la « propagande »

L’affaire Richard Ferrand, du nom de l’un des premiers responsables du Parti « socialiste » à s’être rallié à Emmanuel Macron, secrétaire général du parti du Président (LREM) et Ministre de la Cohésion des Territoires, agite aujourd’hui tous les médias.

30 de maio de 2017

A Geringonça vista de Itália

Ver :
http://video.repubblica.it/mondo/docuvideo-austerity-addio-il-premier-portoghese-cosi-abbiamo-battuto-la-troika/276785/277370

E se o impossível acontecesse

             

Can the Impossible Happen in Britain?

To state the obvious: two weeks can be a long time in western electoral politics.
The Labour party under Jeremy Corbyn has been gaining steadily in the opinion polls, despite a massive media campaign to undermine him, extending from the BBC and the supposedly “liberal” Guardian to the UK’s famously ghastly tabloids.

Venezuela: jornalismo e cumplicidade

Como classificar indivíduos que tendo conhecimento de crimes cometidos, não só não os comunicam, situação agravada se profissionalmente isso lhes fosse devido e ainda pior ao transformarem as vítimas em criminosos e estes em vítimas?
Diríamos que se tornariam cúmplices dos criminosos, deveriam ser julgados não só por obstrução à justiça, mas condenados por cumplicidade. Falamos da opinião pública e estes indivíduos que na prática ficam ligados a bando criminosos, são jornalistas.
Sim, vê-se ouve-se, lê-se, não se pode ignorar. Nas redes de informação não controlada pelos interesses do grande capital, do imperialismo e seus agentes está disponível tudo o que é necessário para repor a verdade. As posições do governo venezuelano e as decisões de tribunais são ignoradas. Os media transformam em heróis cobardes assassinos e torcionários. Gente que em qualquer país seria considerada criminosa ou mesmo terrorista, atuando na Venezuela passa a ser glorificada e considerada “preso político”.
Thierry Deronne escreve: “Como os media inventam a “repressão” na Venezuela” (https://www.legrandsoir.info/comment-le-monde-invente-la-repression-au-venezuela.html). O grande acervo de documentação deste texto evidencia a realidade venezuelana e podemos avaliar a que ponto o jornalismo se tornou agente de criminosos. Não eles não podem nem contestar estas fontes nem dizer que as ignoravam, são boa parte doc. da própria direita.
São revelados nomes de jovens chavistas mortos pelos mercenários fascistas, que os media depois consideram vítimas da “ditadura”. Há decisões de tribunais ignoradas. A Reuters veio desculpar-se por ter apresentado um vídeo como sendo uma agressão da polícia, quando esta auxiliava um operador de câmara ferido pelos bandos da oposição.

29 de maio de 2017

Ela mente , mente


“Ela é uma mentirosa, mentirosa”, ouve-se no refrão do mais recente sucesso dos Captain Ska, coletivo londrino de protesto político antiausteridade através da música. A menos de duas semanas das eleições gerais no Reino Unido, no alvo do grupo mantém-se o primeiro-ministro britânico e a adesão está a crescer..

https://www.youtube.com/watch?v=HxN1STgQXW8&feature=em-share_video_user

Pintem as pontes

Mais uma cimeira.
A Cimeira Ibérica deste ano é dedicada à cooperação transfronteiriça em áreas como energia, infraestruturas e meio-ambiente.
Não seria mau que incluíssem a pintura das pontes que ligam os dois países  que estão num estado vergonhoso . Dão uma imagem de desleixo inaceitável 
É uma medida que não é cara ,que dá boa imagem aos turistas e que não deve ter a oposição de Schauble nem do holandês do Eurogrupo. .

Os que defenderam as privatizações deviam pagar a factura

Pois é Dr Rui Rio : as privatizações que defendeu tal como o seu Partido e o PS deram nisto .
Segundo  Rui Rio  a venda, que foi conduzida por Sérgio Monteiro seu colega no PSD , em nome do Banco de Portugal (autoridade de resolução) e do Fundo de Resolução (accionista único do Novo Banco), teve as regras "completamente" alteradas durante a sua execução. Por exemplo, não foi acordada a alienação da totalidade mas apenas de 75% do capital e o Estado assumiu um mecanismo de capitalização contingente que poderá obrigar o Fundo de Resolução a enfrentar perdas até 3,9 mil milhões de euros. Estes são aspectos não previstos inicialmente, que ficaram fechados no acordo com a Lone Star, acordado no final de Março.

"Ao alterar completamente as regras de jogo, [o vendedor] não permitiu que outros potenciais concorrentes o pudessem ser, já que agora teriam direito a receber este novo bónus de 3,9 mil milhões de euros", 

O cancelamento da venda do Novo Banco  é a melhor opção, segundo Rui Rio: "É por demais evidente que seguir este caminho só poderia ter um efeito positivo nas nossas finanças públicas e no nosso sistema bancário".
                                          *
O Governo de Passos Coelho è o responsável pelo BNIF
 Ao contrário do Banif, em que Rui Rio admite que o Governo de António Costa teve de resolver um dossiê que "lhe desabou em cima", neste caso do Novo Banco  dada a 
  dimensão do que estamos a falar, da brutalidade com que o sistema bancário tem penalizado os portugueses e, fundamentalmente, em nome da transparência democrática, o Governo só pode tomar uma de duas atitudes: ou dá oportunidade a outros potenciais concorrentes, ou explica transparentemente porque não o faz".
E já agora Dr R. Rio não lhe merece nenhum comentário à oposição de Bruxelas à nacionalização . 

Tudo ligado

Manchester Serviços secretos ingleses,. Libia ,Siria e os Abedis


Segundo a Scotland Yard, o ataque contra os espectadores do concerto Ariana Grande na Arena de Manchester, em 22 de Maio de 2017, foi levado a cabo por Salman Abedi, pois, felizmente, encontraram um cartão de crédito no bolso do cadáver feito em pedaços, do "terrorista".
Este ataque é geralmente interpretado como prova de que o Reino Unido não está envolvido no terrorismo internacional e que, pelo contrário, é uma vítima do mesmo.
Salman Abedi nasceu no Reino Unido e é originado de uma família de imigrantes líbios. Viajou várias vezes para a Líbia, nos últimos meses, só ou na companhia do pai.
Este último, com quem Abedi Ramadan vivia, era o antigo Director dos Serviços Secretos da Líbia. Era perito no acompanhamento do movimento islâmico, mas duas décadas mais tarde, não viu que o seu filho se tinha juntado ao Daesh.
Em 1992, Ramadan Abedi foi novamente enviado para a Líbia pelo MI6 britânico e participou numa conspiração da Coroa Britânica para assassinar Muammar Gaddafi.

Só certos jornalistas portugueses é que não vêm


Manchester, Berlin, Paris, Nice, London, New York: Passports and IDs Mysteriously Discovered in the Wake of Terror Attacks

By Prof Michel Chossudovsky
Global Research, May 27, 2017

Url of this article:
http://www.globalresearch.ca/manchester-berlin-paris-nice-london-new-york-passports-and-ids-mysteriously-discovered-in-the-wake-of-terror-attacks/5592063


This article reviews the “mysterious” phenomenon of IDs and Passports of terror suspects routinely discovered (often in the rubble) in the wake of a terrorist attack.
In most cases the alleged suspect was known to the authorities.
Is there a pattern?  The ID papers of the suspect are often left behind, discovered by police in the wake of a terrorist attack.
According to government and media reports, the suspects are without exception linked to an Al Qaeda affiliated entity.   
None of these terror suspects survived. Dead men do not talk. 
In the case of the tragic events in Manchester, the bankcard of the alleged suicide bomber Salman Abedi was found in his pocket in the wake of the explosion. 
Legitimacy of the official stories? The UK is both a “victim of terrorism” as well as a “State sponsor of terrorism”. Without exception, the governments of the Western countries victims of terror attacks, have supported, directly or indirectly, the Al Qaeda group of terrorist organizations including the Islamic State (ISIS), which are allegedly responsible for waging these terror attacks. Amply documented Al Qaeda is a creation of the CIA. 
Below is a review of the circumstances and evidence pertaining to passports and IDs discovered in the wake of selected terror attacks, with links to Global Research articles and media reports (2001-2017). (This list is by no means exhaustive)

28 de maio de 2017

Para começar a semana.

Uma reflexão sobre a França , no começo desta semana para todos os que dizem que pensam pela sua própria cabeça  .
 "Nove multimilionários , patrões dos médias , disseram aos franceses que presidente escolher , agora dizem-lhe que deputados precisam "

A informação publica

Pluralismo de funil
A informação pública RTP/RDP servem uma informação pluralista ?
Ainda hoje  a RTP no seu telejornal e , mais uma vez , serviu- nos o  "debate " entre dois papa - açordas , como se o país continuasse  a quinta do PSD e do PS , como se nada tivesse mudado.
Nem uma palavra  ou imagem sobre as manifestações contra o G7 , nem uma imagem ou palavra sobre os violentos confrontos na Líbia , entre forças rivais a mostrar o caos neste país que muito explica o chocante acontecimento de Manchester .
 Há dias as forças dos EU no Iraque no combate por Mossul mataram mais de 100 civis por engano(mais uma vez) . Ao contrário do que fizeram com a Síria, não ouviram ninguém , nenhum analista de serviço sentenciou . Noticia para ser esquecida...
Na semana passada a oposição na Venezuela incendiou um homem num acto bárbaro .Há Imagens e vídeos do acto que incrimina  , descredibiliza e mostra os verdadeiros intentos da oposição Venezuelana. A RTP nada passou , talvez para não fazer aquele aviso. ao senhores espectadores : o que vamos exibir a seguir tem cenas chocantes e de grande violência... Mas todos os dias nos mostra a policia a intervir sobre manifestantes...
Só uma coisa mudou . Pela primeira vez ouvem -se criticas ao Presidente dos EU !!!

O Euro factor de divergência

https://www.research.natixis.com/GlobalResearchWeb/main/globalresearch/ViewDocument/fie4PyVf5o1RZR1bCZI_BQ==
O federalismo como fuga para a frente , agravando ainda mais a nossa dependência e dominação.
Independentemente de outras questões , o federalismo orçamental na UE é uma miragem a que se agarram os beatos do Europeísmo para salvar o Euro, pois os desequilíbrios são de tal ordem que para se assegurar um mínimo de equilíbrio a Alemanha teria de contribuir para o Orçamento Comunitário  com uma elevadíssima %do seu PIB , o que é politicamente  insustentável . Pode haver um pequeno aumento , mas só
arrasta a agonia . Ver   na ligação em cima as conclusões do gabinete de estudos de um banco francês

Uma entrevista significativa


Julio borges à esquerda na fotografia junto com elementos da extrema direita e do grande patronato no golpe de 2002 contra Hugo Chaves .

Os objectivos insurrecionais denunciados nesta entrevista à BBC.
El diputado venezolano Julio Borges, quien se presenta a sí mismo como presidente de la Asamblea Nacional venezolana, fue entrevistado este 19 de mayo por el conocido periodista y presentador británico Stephen Sackur, para el programa HardTalk de BBC World en torno a la situación venezolana. Consideramos esta entrevista excepcional, debido a que es muy raro que se le hagan preguntas incómodas a miembros de la oposición venezolana.

Framento de la entrevista

SS. (…) Como líder político responsable (naturalmente eres el Presidente de la AN y uno de los líderes del partido Primera Justicia), ¿no tiene usted alguna responsabilidad? Cuando ves el derramamiento de sangre, y –como usted destaca– el hecho de que muchas las víctimas son estudiantes y gente muy joven, ¿no tiene una responsabilidad para decirles a los manifestantes de su Partido y más allá, que esto ya es suficiente, el derramamiento de sangre y el costo es demasiado alto?
-JB. Si pero nuestra responsabilidad, Stephen, es traer la democracia, la paz y la libertad al país. Estamos viviendo en una Venezuela que es igual a una mala copia de Cuba; no hay derechos en Venezuela, no hay comida, no hay medicinas, no hay oportunidades. Miles tras miles de jóvenes se están saliendo de Venezuela para buscar un futuro en otros países. No solo se trata de un conflicto político en Venezuela, sino un enfrentamiento vital, existencial y de valores. Si vemos la gente participando en las marchas en la calle, vemos todo tipo de persona; jóvenes, viejos, políticos, activistas, desempleados, todo tipo. Así que es todo el pueblo contra Maduro; no es una mera confrontación política.
SS. Sí, pero ¿verdaderamente piensa que estas protestas van a sacar a Maduro del poder? Ese es el reclamo de los manifestantes –‘tiene que irse Maduro’, dicen los manifestantes– pero no existe la menor muestra de que Maduro se vaya a alguna parte.
-JB. Estamos luchando por una serie de valores, no tenemos tiempo y no tenemos otra manera para luchar por la libertad, la justicia, la democracia. Tiene que recordar, Stephen, que todo lo que está sucediendo tiene su origen en un golpe de Estado realizado por Maduro contra el Parlamento. Casi logró anular al Parlamento, pero todo el mundo salió a las calles para defender a la democracia, defender la separación de poderes, el sistema de controles y equilibrios, defender su derecho al voto, el derecho a una economía libre; de allí que tenemos una lucha muy profunda en Venezuela, un Gobierno que no tiene la menor intención de abrir el camino hacia una agenda democrática, así que para el pueblo venezolano no existe otro camino que luchar en las calles, y el pueblo está dispuesto a luchar por su país.
SS. Pero los venezolanos también tienen un sentido de la historia, y ellos recuerdan que en 2014, cientos de miles de personas salieron a las calles para tratar de sacarle del poder, con el reclamo de que esas elecciones habían sido fraudulentas. En ese entonces, Maduro encaró a los manifestantes y ganó esa batalla. Luego podemos recordar los eventos del año pasado, cuando usted y muchos de sus compañeros llamaron a la celebración de un referéndum revocatorio, y creyeron que podrían hacer caer de rodillas a Maduro, pero una vez más el Presidente perduró, y yo les digo una vez más que existe la misma señal de que esta vez, también, Maduro perdurará.
– JB. Sí, pero tenemos algo de ventaja. La comunidad internacional tiene una idea muy clara de que el Gobierno de Maduro es una dictadura, y que el pueblo venezolano tiene una posición muy fuerte, no es una minoría sino una mayoría enorme. Casi el 80 o 85% del pueblo tiene la certeza que Maduro debe estar fuera del poder, ya que perpetró un golpe de Estado en Venezuela.
SS. Pero Julio Borges, usted sabe que en la democracia uno no gestiona el Gobierno a base de encuestas sino por elecciones. No olvidemos que Nicolás Maduro, le guste o no, tiene un mandato electoral,ganó la elección presidencial luego de que Chávez muriera en 2013, y su mandato está previsto que dure hasta finales de 2018: ese es el mandato.
– JB. Pero mire, uno tiene que gobernar de acuerdo a la Constitución, y la Constitución dice que el año pasado deberíamos haber celebrado elecciones de gobernadores, y Maduro no quiso realizar esas elecciones. Debimos tener un referéndum revocatorio y Maduro lo impidió; debimos tener elecciones regionales y Maduro lo impidió. Así que no puede haber una Constitución para Nicolás Maduro, y ninguna Constitución para el pueblo venezolano. Ese es el eje central del problema. En Venezuela no tenemos ningún tipo de Constitución, solo la voluntad de Maduro, y él decide si tenemos elecciones o no en Venezuela. Esto no es justo, esto no es democracia. Y estamos luchando precisamente por un camino democrático en Venezuela.
Estamos luchando para traer la Constitución a la vida política, mientras que Maduro está luchando fuera del marco de la Constitución, nosotros estamos luchando dentro de la Constitución. Esta es una diferencia enorme. Nosotros llamamos a la democracia, Maduro llama a la violencia.
SS. Bueno, pero Maduro dice que usted (y lo ha identificado a usted, Julio Borges, en particular), es el autor intelectual de los golpes; que lo que realmente quiere es un golpe, y debo decir que, leyendo algunos de sus comentarios recientemente, unos de sus comentarios dice: “es hora que los hombre de verde, es decir, las Fuerzas Armadas, rompan su silencio”. ¿Esta Ud. sugiriendo, implícitamente, que quiere ver una situación en la que los cuerpos de seguridad venezolanos, y las Fuerzas Armadas en particular, rehúsen a obedecer órdenes?
– JB. Lo que estamos pidiendo a las Fuerzas Armadas en Venezuela es precisamente que ayuden al pueblo venezolano, no a la oposición, sino al pueblo, para asegurar el orden constitucional y democrático en Venezuela.
SS. Perdóname, pero las Fuerzas Armadas en Venezuela deben seguir las órdenes del Comandante en Jefe, el Presidente del país. Yo no entiendo como puede ser constitucional sugerir que usted quiere ver un motín entre todas las Fuerzas Armadas de Venezuela, como usted sugiere que debería pasar.
– JB. No, porque existe una diferencia enorme entre un Comandante en Jefe actuando como el jefe del Gobierno venezolano y Maduro, que actúa y emite ordenes a las Fuerzas Armadas como jefe de un partido político. Lo que no queremos es una Fuerza Armada con colores políticos, que forme parte de un Partido político, ese es el problema verdadero. Queremos una Fuerza Armada constitucional e independiente. Ese es el eje del problema. No hacemos un llamamiento para unas Fuerzas Armadas opositoras, sino para unas Fuerzas Armadas que respondan a las instituciones democráticas en Venezuela y no a los partidos políticos; el que ha demostrado su color político en Venezuela ha sido Maduro.
SS. Una pregunta muy simple, sí o no. ¿Estás llamando que las Fuerzas Armadas en las calles, las mismas Fuerzas que han controlado las manifestaciones callejeras, abriendo fuego a veces contra los manifestantes, estás pidiendo que esas Fuerzas Armadas se nieguen a seguir ordenes?
– JB. Absolutamente sí. Creo que cada guardia que esté quebrantando los Derechos Humanos en Venezuela debe pensar con su conciencia, no hay manera en que un Gobierno no democrático pueda dar órdenes contra la gente, especialmente cuando las protestas se están realizando de manera tan pacífica, simplemente pidiendo elecciones en Venezuela.
Es completamente desproporcional que los jóvenes que están manifestando por una solución pacifica, que sería un voto, enfrenten la represión del Gobierno contra los DD.HH, incluso procesando a estos jóvenes en la jurisdicción de las Fuerzas Armadas, algo que es contrario a la Constitución y contrario a los DD.HH. Así que tenemos que llamar a la conciencia, y luchar por una solución que respete a los DD.HH en Venezuela y no por la represión.
SS. Ok, pero el problema que tiene Ud. es que tiene un historial –como Maduro y aquellos en el Gobierno frecuentemente recuerdan– que apoyó al intento de golpe militar contra Hugo Chávez en 2002.Y sabemos, gracias a las informaciones publicadas en Wikileaks en los años posteriores, que su Partido tiene vínculos con los EE.UU, y que miles, si no millones de dólares, fueron canalizados a su Partido a través de ONGs financiadas por los EE.UU. Y por tanto, hay muchos dentro del régimen que dicen que Ud. es solo un agente de los EE.UU, de la potencia imperial.
– JB. Todo eso es propaganda, y existe una manera muy fácil de comprobarlo: vayamos a un proceso electoral para que el pueblo decida si soy un agente de la potencia imperialista, o si represento a algún tipo de liderazgo en Venezuela. Es muy fácil comprobar que tenemos que dejar al pueblo decidir, a través del voto, qué tipo de futuro quieren para Venezuela. Y yo estoy completamente seguro que el movimiento político que hemos creado con tantos jóvenes líderes, es ahora mismo la opción y el futuro que Venezuela quiere para una Venezuela moderna. Es muy fácil: dejen que el pueblo vote, y dejen que decidan qué tipo de Venezuela quieren. El que rechaza esta opción es Maduro.
SS. El 5 de mayo, creo, usted sostuvo un encuentro con el Vicepresidente [de EE.UU] Mike Pence y también con el Asesor de Seguridad Nacional, H.R. McMaster. ¿Usted pidió a esos dos señores ayuda estadounidense, y pidió usted que fueran más allá de sanciones contra individuos, y pidió la aplicación de sanciones económicas contra el país como entidad?
– JB. Por supuesto que no. Imposible. Estamos construyendo en toda América, pero sobre todo en América Latina, un tipo de grupo o equipo de países que podrían ayudar a Venezuela en esta crisis. Hemos hablado con los presidentes de Panamá, Perú, Argentina, Brasil, Chile, México y todos ellos tienen muchas inquietudes sobre Venezuela, y la razón es que Venezuela ya no es solamente un problema local, sino un problema regional.
Estamos pidiendo el apoyo de la comunidad internacional y de la comunidad latinoamericana para traer y construir una agenda democrática aquí en Venezuela, y el objetivo principal de esta agenda es dejar que el pueblo vote. Es muy claro, solo el voto puede traer una solución.
SS. Pero el problema es que, a lo largo de esta entrevista, usted ha estado hablando como si la oposición estuviera unida, y la oposición está muy lejos de estar unida. Existen 21 partidos políticos. Por ejemplo usted, como individuo, tiene un historial de divisiones y disputas con dirigentes opositores, y francamente, gran parte del tiempo, la oposición venezolana ha estado luchando entre ella misma, como ratas en un saco. ¿Por qué la gente en el exterior, sin hablar de los venezolanos, tomaría en serio esta propuesta de que, si se celebraran elecciones, y si ustedes lograran ganarlas, ustedes podrían gobernar de manera coherente, puesto que están tan divididos?
– JB. Perdona Stephen, pero eso no es cierto. Yo soy el Presidente del Parlamento, y Presidente de un Parlamento que incluye 14 partidos políticos dentro de su coalición, y estamos muy orgullosos de lo que hemos construido como unidad. No ha habido una sola elección en la que hayamos presentado más de un candidato presidencial. Solo se han dado elecciones con dos candidatos: un candidato de la oposición y otro del Gobierno. Tenemos una plataforma única, con un solo mensaje en la campaña. Tenemos un sistema de reglas para la elección a través del referéndum y elecciones primarias y una sola posición.
(…)
SS. Con todo el respeto, yo he estado en Venezuela, como debe saber, he hablado con todo tipo de personas en distintas partes del país, con distintas condiciones económicas, desde el suburbio muy acomodado donde usted vive, hasta los barrios más pobres, donde los chavistas más leales y radicales viven. La impresión que yo tuve es que mucha gente se siente muy enajenada con respecto a Maduro, pero que aún existe un núcleo central que apoya el socialismo y a la Revolución Bolivariana, y a mí me parece que si ustedes logran sacar a Maduro corren el riesgo de desencadenar un conflicto civil, e incluso una guerra civil en Venezuela ¿Está usted dispuesto a arriesgarse esa posibilidad?

27 de maio de 2017

Homenagem a Miguel Urbano Rodrigues

Numa homenagem singela publicamos um texto que evoca  a sua América latina que sempre  acompanhou de perto

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Meio século do romance que escancarou a solidão da América Latina


A obra de Gabo completa cinquenta anos intacta. Mas o pano de fundo, a irracional guerra entre Liberais e Conservadores colombianos, parece finalmente estar perto do fim. Isso porque, o acordo de paz entre as Farc, a mais antiga guerrilha, e o governo da Colômbia, começou a ser implementado no final de 2016. À época, o comandante em chefe Timoleón Jiménez anunciou que “o amor de Maurício Babilônia por Meme poderá ser agora eterno e as borboletas que voavam livres atrás dele, simbolizando seu infinito amor, poderão agora se multiplicar pelos séculos cobrindo a pátria de esperança. Bem vinda a segunda oportunidade sobre a terra!”. Enquanto o mundo acirra o cenário de guerra, a Colômbia anuncia a paz e o triunfo dos que lutaram meio século contra o nó da solidão.

Para quem vê de fora – do continente – tudo que a pequena Macondo vive ao longo de seus cem anos pode soar fruto da imaginação de um roteirista exagerado, mas é pouco, se comparado às desgraças e belezas que Gabo pegou emprestadas da história real não só da Colômbia, mas dos demais países latino-americanos. Não à toa ele afirmou, ao receber o Prêmio Nobel em 1982, que os latino-americanos precisam “pedir muito pouco à imaginação”, porque “o maior desafio foi a insuficiência dos recursos convencionais para tornar nossa vida acreditável”.

Turismo

Seis cruzeiros trazem 16 mil pessoas a Lisboa num dia 
Só esta quinta-feira, foram 12.992 passageiros e 3.694 tripulantes que encheram as ruas de Lisboa
Mas ainda estamos no tempo do ministro da Economia o dos corninhos e dos papeis do Panamá, Manuel Pinho, quando apresentou  no Porto o programa "Allgarve ,2008". 
Tudo em inglês para inglês ver. Ainda hoje com a invasão francesa , nos museus  , monumentos , indicações culturais e turísticas , só muito raramente aparecem escritas na língua de Voltaire . Com os milhares de visitantes de Espanha raramente vemos folhetos em castelhano .Os maiores avanços fizeram-se na restauração  , mas a Câmara de Lisboa e o Turismo nacional continuam a dormir.
Na vizinha Espanha as informações em português não são raras. Acertar o passo não seria mau e tem poucos custos

O Orçamento dos E:U

Uma opinião

L’ÉPREUVE BUDGÉTAIRE QUI PÈSE SUR LES AMÉRICAINS, par François L. Blog  de PJ


L’habitude a été prise, les déplacements à l’étranger des chefs d’État s’apparentent désormais à la tournée des voyageurs du commerce, les temps sont durs. Dans ce domaine comme dans les autres Donald Trump fait les choses en grand. À Ryad, il récolte la promesse de 480 milliards de dollars de commandes, dont 110 milliards pour l’industrie américaine de l’armement. À Bruxelles, il enjoint ses partenaires européens de l’OTAN de régler leurs arriérés de facture. À Washington, il lance une enquête antidumping qui vise notamment les importations allemandes d’acier, et continue de menacer de représailles que représenterait une augmentation des droits de douane américains afin de réduire son déficit commercial.

leituras de fim de semana

The British establishment is putting our lives at risk: Our state’s key ally is a major public threat

by Mark Curtis
Saudi support for extremism
The Saudi role in exporting Wahhabism is surely well-known by now. In the past few decades, the Saudi regime has spent billions spreading its extremist interpretation of Islam worldwide, funding mosques and free madrassas – religious schools – supplying them with imams and textbooks
Tradução em castelhano
El gobierno británico está poniendo en peligro las vidas de sus ciudadanos
El aliado fundamental de Reino Unido es una amenaza pública

Markcurtis.info

Traducido para Rebelión por Paco Muñoz de Bustillo

24 de mayo de 2017Gran Bretaña está conmocionada tras el peor atentado terrorista en doce años. El extremista perturbado que detonó la bomba es el único responsable de tal atrocidad y no es un combatiente –del islam o de nada- sino un asesino. El atentado suicida de Manchester es un acto de barbarie contra personas completamente inocentes.
La actual ola de terrorismo impulsada por el Estado Islámico (EI), que ha reivindicado la responsabilidad por el atentado, proviene de una compleja infraestructura de fuerzas que va evolucionando pero que, en último término, surge de una ideología: el wahabismo. Esta corriente religiosa es la promovida por la familia gobernante de Arabia Saudí, que ha financiado y apoyado al Estado Islámico, al menos hasta hace poco tiempo. Con ello pretende el derrocamiento de Assad en Siria y el impulso del islam suní enfrentado al islam chií de Irán. El régimen alauita es aliado del Estado británico, que cuenta con un largo historial de apoyo profundo a los extremistas saudís: les proporciona armas, los respalda, se disculpa en su nombre y apoya sus políticas regionales. Durante todo ese tiempo, los saudís han contribuido a la creación del monstruo que ahora amenaza a la sociedad británica. Por tanto, las políticas británicas son cómplices en la creación del monstruo.

26 de maio de 2017

A mitomania

Percebe-se . Rui Tavares ficou deslumbrado com o Parlamento Europeu , com tantas cabeças coroadas da política ... Gostaria de um posto na U.E . no mínimo voltar ao P. E. .
Com o seu Livre, sozinho, não nos parece que vá lá .
 O mais certo é enfileirar nas listas do PS .  
Sucumbiu  ao P. E Sucumbiu é a palavra certeira.
É isso que explica que ele veja no crescimento deste segundo trimestre a evidencia que outro mito pode cair  : com o euro , com o Pacto de Estabilidade , podemos desenvolver-nos , convergir com a média europeia e ser um país menos desigual . O que é preciso ? " Políticas certas dentro e fora do país ". 
 "Sejamos pacientes " diz Rui Tavares hoje no Público..
Dezoito anos no euro não são suficientes.?  Os dados são estes : desde que entrámos no euro até 2016 , o crescimento médio anual foi zero . Repito zero . O crescimento médio na Industria foi também zero . No plano social , poder aquisitivo do povo , desertificação e envelhecimento da população é o que se sabe . Quanto às empresas básicas e estratégicas nas mãos do estrangeiro isso é uma questão retrógrada para estes "Seres " tão cosmopolitas e da modernidade . Ponto final
Carlos Carvalhas

Que Grande Rebuliço



QUE GRANDE REBULIÇO
Agostinho Lopes
Que grande rebuliço para aí vai a propósito dos n.ºs do INE e das contas públicas! Que enorme desarrumação vai nos economistas/comentadores de serviço e vice-versa. As coisas já não estavam a correr bem nos últimos meses, mas isto foi demais, um verdadeiro despautério. E agora a saída do PDE! Deita abaixo qualquer alma bem intencionada. E, extraordinário, até a Comissão Europeia é cúmplice destas encenações da «esquerda»… a dita «(…) está a prestar um péssimo serviço a Portugal (…)», Camilo Lourenço dixit.
Presos na armadilha a que se armadilharam – meia dúzia de índices dependentes de demasiadas variáveis – profetas  confiantes nas suas profecias, sábios demasiado sabedores de estranhas sabedorias, é um ver se te avias, a saltar fora da carroça. Mas lançando penas de maus augúrios… a desgraça ainda não veio mas vai chegar em triplicado… «Não abram já o champanhe»… o BCE vai acertar-vos o passo um dia destes «”o desmame” do BCE está à porta»,  «A economia europeia acelerou, mas não se sabe quanto tempo isso vai durar», «Afinal a despesa não está controlada», diz o mesmo Camilo… Para João Salgueiro: 2,8% não é «bom desempenho» (reparem, é notável!) «porque esse devia ser o mínimo do nosso crescimento nos últimos 10 anos e não foi»! Por onde andavas tu Salgueiro que nenhum governo te enxergou! Mas «Não é um bom começo?», desespera o jornalista. Taxativo, o Salgueiro: «Não. Porque não se fez nada para isso. Aconteceu este trimestre». Senhor, que grande é a azia!     
Explicações, muitas… mas a mais frequente é erigir em axiomas as suas próprias convicções, atribuindo-as a outros… E depois são os outros em estado de negação… «Durante o período de ajustamento, a esquerda andou a dizer aos portugueses que o rigor orçamental e o crescimento da economia eram incompatíveis», (Luís Marques)! Ora, agora, prova-se que tal é falso. Que esquerda? Que rigor orçamental? O do corte de salários? O de uma «enorme carga fiscal» sobre o trabalho e o consumo? O do encerramento de serviços públicos?
E há os que descarrilaram completamente. O sótão das teorias entrou em aquecimento e fundiu. Quem é o pai dos 2,8%? Foi o da «reforma” laboral», «base da saúde que a economia respira agora», ainda e sempre Camilo Lourenço está presente, e idem, José Gomes Ferreira! Não se zanguem crianças, e façam «Uma vénia à dupla Passos-Costa», diz Manuel Carvalho!
Depois há os muito sofisticados, muito elaborados, como prova a peça «A Ameba e a Lebre», uma revisitação da velha história «a Lebre e o Sapo Concho» que João Vieira Pereira já não conheceu. Mas para o caso tanto faz.

Férias sabaticas



1.
Sabático :

que
 diz respeito ao descanso religioso entre os Judeus

relativo ao sábado judaico
2.
que diz respeito a um período de interrupção 
da atividade regular.

Dada a situação da  conjuntura da economia portuguesa e o desespero de certos comentadores consta que instituições e  redacções de vários meios de informação vão dar licenças sabáticas a vários comentadores , 

entre outros , Teodora Cardoso , Camilo Lourenço , Medina Carreira , José Gomes ferreira...
Só deverão regressar no quarto ou quinto trimestre em que está previsto que o crescimento homologo da economia portuguesa desacelere.
Entretanto ontem
o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Vitor Constâncio, disse , em Lisboa, que as correções salariais feitas em Portugal “não comprometeram a competitividade externa” da Economia e não impediram a diminuição do desemprego. Falando aos jornalistas depois de uma aula a estudantes do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Constâncio afirmou que  a economia nacional, “está numa evolução muito positi
va”. -