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19 de maio de 2017

Uma no cravo duas na ferradura

Dizem que O.Blanchar é um amigo de Portugal . Será . Dizem que é um economista reputado. Não ponho em dúvida . Mas como disse Vladimir Ilyich quando se trata de economia política são tão partidarios como os outros
Segundo a Lusa :"Olivier Blanchard e Pedro Portugal afirmam que "uma das maiores fragilidades da construção do euro é a dificuldade de ajustar os preços e recuperar a competitividade" e reconhecem mesmo que, se um país tiver um problema sério de competitividade e não conseguir resolvê-lo, "a discussão sobre uma saída do euro faz sentido", apesar dos elevados custos de transição, de muito provavelmente ser preciso reestruturar a dívida e de se perder o acesso ao mercado. 
No entanto, no caso de Portugal, os economistas escrevem que "o problema de competitividade foi amplamente resolvido, ainda que não na totalidade", pelo que o argumento para uma saída da moeda única "é muito mais fraco do que possa ter sido antes".
Para estes dois economistas quando se trata da  saída dizem que o  problema da competitividade foi amplamente resolvido , mas quando se trata de elevar o salário mínimo para os faraónicos 600 euros já a produtividade é um obstáculo .

Bem dizia o outro que se pensa de uma maneira diferente num palácio e numa choupana !

De facto as classes  e a ideologia de classe mesmo com a roupagem mais técnica existe e continua a exprimir- se.
Ainda segundo a Lusa :  para estes economistas""Renegociar a dívida no sentido de perdoar capital não tem sentido para Portugal. Acho que Portugal consegue [pagar a dívida] por si."
Claro se continuar no marasmo e no empobrecimento . A renegociação da dívida é mais uma razão para a saída do euro ,
Também não tenho duvidas que estes dois reputados economistas conseguiriam viver com o salário mínimo português , mas não gostariam...Portugal também não gosta de continuar eternamente a pagar uma dívida em grande parte especulativa , nem de ser tratado como uma semi colónia.
Carlos Carvalhas



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