O FMI, a OCDE, o Banco Mundial
A crise política e social e o receio fundado de uma nova «crise financeira», continuando por este caminho, reflecte-se nos recentes discursos da OCDE, Banco Mundial e FMI.
Depois de sublinharem o perigo das desigualdades crescentes, que ignoraram no passado, estas instituições criticam agora uma globalização que eles incensaram.
O Secretário-geral da OCDE diz agora que são necessárias «regras de jogo justas» e um crescimento (inclusivo).
O mesmo, com outras palavras, foi afirmado pelo Banco Mundial e por Christine Lagarde, em nome do FMI.
O Secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría, chega mesmo a dizer que muito pouca coisa foi feita para ajudar os cidadãos, em consequência do investimento directo estrangeiro e das mutações tecnológicas.
Mas, quanto às medidas concretas a tomar, nada ou pouco se vislumbra, dando a ideia que se trata sobretudo de palavras para se distanciarem de tempestades que podem desabar.
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