Segundo Rui Rio a venda, que foi conduzida por Sérgio Monteiro seu colega no PSD , em nome do Banco de Portugal (autoridade de resolução) e do Fundo de Resolução (accionista único do Novo Banco), teve as regras "completamente" alteradas durante a sua execução. Por exemplo, não foi acordada a alienação da totalidade mas apenas de 75% do capital e o Estado assumiu um mecanismo de capitalização contingente que poderá obrigar o Fundo de Resolução a enfrentar perdas até 3,9 mil milhões de euros. Estes são aspectos não previstos inicialmente, que ficaram fechados no acordo com a Lone Star, acordado no final de Março.
"Ao alterar completamente as regras de jogo, [o vendedor] não permitiu que outros potenciais concorrentes o pudessem ser, já que agora teriam direito a receber este novo bónus de 3,9 mil milhões de euros",
O cancelamento da venda do Novo Banco é a melhor opção, segundo Rui Rio: "É por demais evidente que seguir este caminho só poderia ter um efeito positivo nas nossas finanças públicas e no nosso sistema bancário".
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O Governo de Passos Coelho è o responsável pelo BNIF
Ao contrário do Banif, em que Rui Rio admite que o Governo de António Costa teve de resolver um dossiê que "lhe desabou em cima", neste caso do Novo Banco dada a
dimensão do que estamos a falar, da brutalidade com que o sistema bancário tem penalizado os portugueses e, fundamentalmente, em nome da transparência democrática, o Governo só pode tomar uma de duas atitudes: ou dá oportunidade a outros potenciais concorrentes, ou explica transparentemente porque não o faz".
E já agora Dr R. Rio não lhe merece nenhum comentário à oposição de Bruxelas à nacionalização .
E já agora Dr R. Rio não lhe merece nenhum comentário à oposição de Bruxelas à nacionalização .
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