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29 de junho de 2019

North stream2 e as sanções imperiais



Con el afán de reforzar el imperio para tratar de mantener pleno dominio del mundo, la administración del presidente estadounidense Donald Trump se ha lanzado en una guerra económica global que alcanza no solo a sus potenciales adversarios sino también a sus más allegados aliados . 
Trump con su mentalidad de multimillonario todopoderoso que quiere controlar el mundo como si administrara sus negocios, en los dos años y medio al frente de la Casa Blanca ha impuesto sanciones económicas y financieras contra países de varios continentes y se ha ensañado sobre todo contra Cuba, Irán, Rusia, China, Siria, Venezuela, Nicaragua y Corea del Norte. 
Ahora el autoproclamado rey supremo ha enfilado los cañones contra la construcción del gasoducto Nord Stream 2 que se encuentra casi en su fase final con un trazado que va desde Rusia hasta Alemania a través del Mar Báltico. 

Os EUA no seu labirinto

Os EUA enredaram-se num labirinto de contradições do qual não se vê senão duas formas de tentarem sair: ou pela guerra ou por uma mudança do seu próprio regime.

1ª contradição - o colapso social, que se traduz em 40 milhões de pobres, 2 milhões de presos, 27,4 milhões de pessoas sem seguro de saúde, cerca de 4,2 milhões de crianças e jovens sem-abrigo, incluindo os que vivem na rua e em albergues, e os que estão temporariamente em casa de terceiros por não terem o seu próprio alojamento. (1)
2º contradição - a via do colapso financeiro e do dólar, com um dívida impagável de 22,4 milhões de milhões de dólares que aumenta 1 milhão de milhões por ano , 105% do PIB, uma dívida privada (empresas e famílias) 73 milhões de milhões incluindo 1,6 milhões de milhões de dívida estudantil.(https://www.usdebtclock.org/)
3ª contradição - perda da supremacia económica e tecnológica, os interesses das transnacionais levaram à deslocalização das empresas industriais e à privatização de sectores chave da economia que levou à perda de supremacia tecnológica evidenciada no caso Huaway.
4ª contradição - perda de superioridade militar, apesar dos EUA representarem 45% dos gastos militares do mundo, perderam a superioridade militar em termos tecnológicos face à Rússia. Os interesses económicos, bases e esquadras navais estão tão espalhados pelo mundo que esta estratégia os fragiliza, perante o potencial militar da Rússia e da China, A sua arma chave os porta-aviões são atualmente um ponto fraco do seu potencial. Os EUA não têm nem terão nos próximos anos - e com que custos... - defesa para os misseis Sarmat (Rússia), que os podem atingir vindos do Sul. pelo que o seu território não ficaria imune.



Quaisquer tentativas de superar uma destas contradições leva ao agravar das outras.
Os impérios perdem-se pelas contradições em que se envolvem levando ao colapso económico e financeiro e à perda de superioridade militar.
O poder dos EUA baseia-se na capacidade militar e na capacidade no dólar permanecer como moeda de reserva a nível mundial, isto é, que o resto do mundo financie os défices dos EUA. Apesar do FMI ao serviço deste objetivo, o dólar está em queda, visível na sua continuada desvalorização relativamente ao ouro.
Cada vez mais o império só consegue dirigentes incompetentes, corruptos, mentirosos, criminosos. Democratas e patriotas são ou tentam que sejam substituídos por vassalos daquele tipo que criam Estados disfuncionais.
Os EUA podem ameaçar, tornar o mundo mais instável, retrair a economia, promover a riqueza das camadas oligárquicas, mas não podem pelas suas próprias contradições, tornar o mundo mais seguro e mais feliz e além do mais, já não podem ultrapassar certos limites sem que eles próprios corram riscos da sua própria destruição.
Os EUA não conseguem resolver nenhum dos seus problemas e contradições sem uma “mudança de regime”, neste caso o seu, passando de, como afirma Stiglitz, do sistema de “um dólar um voto”, isto é, uma oligarquia, para um sistema efetivamente democrático e progressista ao serviço do seu povo e não do domínio mundial a favor da oligarquia transnacional.
 

 

As terras raras

As terras raras de matérias primas uma nova geopolítica com que Trump não contava.
En pleine guerre commerciale avec les États-Unis, le président chinois menace de prononcer un embargo sur les exportations chinoises de terres rares. Ces matériaux et métaux sont devenus essentiels dans la transition écologique et le numérique. Et la Chine en détient le quasi-monopole. Il en sera question au G20. Décryptage avec Guillaume Pitron, auteur de La Guerre des métaux rares.

28 de junho de 2019

A Itália é a Itália

Qual procedimento por défice excessivo !

Italie F. L.

Giuseppe Conte et Giovanni Tria, le président du Conseil et le ministre des Finances italiens, vont-ils avoir gain de cause ? À la lecture des rumeurs dont la presse allemande se fait l’écho, la Commission pourrait dans l’immédiat ne pas décider d’une procédure de déficit excessif et leur donner contre toute attente raison. En attendant un éventuel rebondissement à l’occasion d’une prochaine rencontre des autorités européennes

Notas e noticias

 1 ) Centeno justificou os escandalosos prémios dados aos gestores da Caixa dizendo que estão em linha com  a  banca europeia !
Será que os salários dos trabalhadores da Caixa também estão em linha com os eus colegas da UE ?
2) Sabem por que é que o PS quer uma maioria absoluta ? Para governar como o PSD
 3)Os Bancos centrais estão a manter as taxas de juro directoras perto do zero e admitem baixa-las. Isto significa que a economia não arranca e que estão com medo e novas explosões,

26 de junho de 2019

A Ue e o Pentágno

A Europa na estratégia nuclear do Pentágono

A França já não dispõe da tríade nuclear (vectores com base no solo, no ar e no oceano), desde 1996 e o Reino Unido nunca a teve. Só os Estados Unidos, a Rússia e a China têm esse privilégio. Num novo documento, o Comandante da Comissão Conjunta de Chefes do Estado-Maior dos EUA afirma a sua disposição de desarmar nuclearmente os seus aliados que, num desfecho, não teriam o direito de utilizar senão as bombas dos EUA e não as deles.

Os Ministros da Defesa da NATO (de Itália, Elisabetta Trenta, M5S, de Portugal, João Gomes Cravinho) foram convocados para reunir em Bruxelas, em 26 e 27 de Junho, a fim de aprovar as novas medidas de “dissuasão” contra a Rússia, acusada, sem qualquer prova, de ter violado o Tratado INF.
Fundamentalmente, irão alinhar-se com os Estados Unidos que, retirando-se definitivamente do Tratado, em 2 de Agosto, preparam-se para instalar na Europa, mísseis nucleares de alcance intermédio (entre 500 e 5.500 km) com base no solo, semelhantes aos da década dos anos 80 (os Pershing II e mísseis de cruzeiro) que foram eliminados (juntamente com os SS-20 soviéticos) pelo Tratado assinado em 1987 pelos Presidentes Gorbachev e Reagan.
As principais potências europeias, cada vez mais divididas dentro da UE, reúnem-se na NATO sob o comando USA para apoiar os seus interesses estratégicos comuns.
A mesma União Europeia - da qual 21 dos 27 membros fazem parte da NATO (assim como faz parte a Grã-Bretanha, de saída da UE) - rejeitou nas Nações Unidas, a proposta russa de manter o Tratado INF. Sobre uma questão de tal importância, a opinião pública europeia é deixada, deliberadamente, no escuro pelos governos e pelos principais meios de comunicação mediática. Assim, não se avisa sobre o perigo crescente que paira sobre nós: aumenta a possibilidade que, um dia, se venha a usar armas nucleares.
Confirma-o, o último documento estratégico das Forças Armadas dos EUA, “Nuclear Operations” (11 de Junho), redigido sob a direcção do Presidente do Estado Maior reunido. Dado que “as forças nucleares fornecem aos EUA a capacidade de atingir os seus objectivos nacionais", o documento salienta que as mesmas devem ser “diversificadas, flexíveis e adaptáveis” a “uma ampla gama de adversários, ameaças e contextos”.
Enquanto a Rússia adverte que mesmo o uso de uma única arma nuclear de baixa potência desencadearia uma reacção em cadeia que poderia levar a um conflito nuclear em grande escala, a doutrina dos EUA está-se orientando com base num conceito perigoso de “flexibilidade”. ’Alvos (esclarece o mesmo documento) realmente escolhidos pelas agências de inteligência/serviços secretos, que avaliam a vulnerabilidade a um ataque nuclear, prevendo também os efeitos da chuva radioactiva.
O uso de armas nucleares – sublinha o documento – “pode criar as condições para resultados decisivos: especificamente, o uso de uma arma nuclear mudará fundamentalmente o quadro de uma batalha criando as circunstâncias que permitem aos comandantes prevalecer no conflito”. As armas nucleares também permitem aos EUA “salvaguardar os seus aliados e parceiros" que, confiando neles, “renunciam à posse das suas próprias armas nucleares, contribuindo para os propósitos de não-proliferação dos EUA".
No entanto, o documento deixa claro que “os EUA e alguns aliados selecionados da NATO mantêm aviões de capacidade dupla capazes de transportar armas nucleares ou convencionais”. Admite, assim, que quatro países europeus não nucleares - Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda – e a Turquia, violando o Tratado de Não-Proliferação, não só hospedam armas nucleares americanas (as bombas B-61 que, a partir de 2020, serão substituídas pelas B61-12, mais mortíferas ), mas estão preparados para usá-las num ataque nuclear sob comando do Pentágono.
Tudo isto é omitido pelos governos e parlamentos, televisões e jornais, com o silêncio cúmplice da grande maioria dos políticos e jornalistas, que, pelo contrário, nos repetem, quotidianamente, como é importante para nós, italianos e europeus, a “segurança”. Garantem-na os Estados Unidos, instalando na Europa, outras armas nucleares.
Fonte Il Manifesto

Recessão e Crise

The Growing Risk of a 2020 Recession and Crisis

 
Across the advanced economies, monetary and fiscal policymakers lack the tools needed to respond to another major downturn and financial crisis. Worse, while the world no longer needs to worry about a hawkish US Federal Reserve strangling growth, it now has an even bigger problem on its hands.
NEW YORK – Last summer, my colleague Brunello Rosa and I identified ten potential downside risks that could trigger a US and global recession in 2020. Nine of them are still in play today.

23 de junho de 2019

Já vimos este filme

A caminho de uma nova crise anunciada precedida de fogo de artificio ?
A esfera financeira continua em expansão e a chamada economia real em abrandamento e estagnação..
O BCE continua a injectar liquidez aos bancos a taxas de juro próximas do zero , uma maneira de financiar a banca . Dizem que é para relançar a economia e a inflação ... A inflação na zona euro situou-se nos 1,2% ..não há meio de atingir os 2%..
A sobre acumulação soma e segue...
O que sairá da cimeira no fim deste mês entre os EUA e a China ? O que vai fazer Trump e os Sionistas no Irão ?

Coisas que eles (não) dizem - 11

O bando de Guaidó é acusado de corrupção ... pela direita?
Talvez não se tenha reparado, mas há quanto tempo o “presidente interino (!?) da Venezuela e “herói” da democracia (mais propriamente oligarquia e imperialismo) desapareceu dos media? Os media dominantes até parecem uma afinada orquestra, ou antes, uns cãezinhos amestrado no circo - mediático, claro.
A razão é simples, Guadó prepara-se para ser, ou já foi, despedido pelos patrões no seguimento de acusações de corrupção do seu bando pela própria direita venezuelana.
Um jornal bastante à direita revelou uma rede de corrupção no séquito de Guaidó. (1)

Vinte minutos depois do artigo vir a público, o secretário-geral da OEA (e porta-voz não oficial do Pentágono), Luis Almagro, pediu uma investigação.
Depois de tentar encobrir os seus parceiros, o gangue de Guaidó acabou por recuar face ao pedido de investigação.
Essas revelações significam que:

Ao contrário do que disseram os porta-vozes dos media repetidamente, Guaidó não é o líder da oposição. Ele acaba de ser torpedeado pelos seus adversários políticos da direita. Estes atos de corrupção foram patentes ao público já em março de 2019 designadamente num texto de R. Mingus (1), após uma denúncia semelhante do governo venezuelano. Isto contra todos media dominantes.

Desde janeiro de 2019, contra a propaganda dos media dominantes, que era visível Guaidó não passar de uma peça descartável da engrenagem contra a Venezuela. Parece que os EUA estão lentamente livrando-se dele. Nesse sentido, a posição de Almagro é reveladora.

Esse golpe parece ser um aviso: Guaidó será progressivamente afastado antes de entrar no caixote do lixo da história. No entanto, uma questão se coloca por quê e donde vêm as acusações?
É possível, caso as acusações não avancem ou não puderem ser comprovadas, que os EUA usem um método mais sustentado para o afastar.
O Primero Justicia (partido de Borges e Capriles) aproveitou uma declaração condenando a corrupção no bando de Guaidó para lembrar que PJ é o primeiro partido político em número de deputados na Assembleia Nacional. Uma boa maneira de tirar legitimidade ao Vontade Popular, o partido do gangue de Guaidó.

As estratégias para atacar a Venezuela estão a mudar. Guaidó não conseguiu impor-se na sua missão e acaba de ser demitido pelos seus patrões.
A Colômbia é uma engrenagem essencial na desestabilização da Venezuela. As evidências de corrupção do gangue Guaidó foram compiladas pelos seus serviços de informação.
Outro líder mediático deve surgir nas próximas semanas ou meses.


 

A Euro -Beata


Está quebrado o eixo sobre o qual a Europa roda diz hoje no Público  pesarosa a euro beata Teresa de Sousa .
Diz ela que isto começou quando Macron se deu conta que as suas propostas não tinham nenhum eco na Alemanha e que só houve o mínimo dos mínimos para a zona euro porque se teme nova crise e nada fazer era um mau sinal para os mercados..blá , blá...
Podem não querer ver , mas a questão não está na má vontade da Alemanha . A questão central está no Euro e nas assimetrias que este provoca. A Alemanha continua a financiar praticamente toda a Zona Euro e até o Banco Central. È uma questão objectiva independentemente do euro ser uma moeda simpática que facilita as transações entre empresas e particulares. Enquanto não se encontrar uma solução para o Euro e a política monetária os desequilíbrios vão continuar
Nota :O TARGET2 é a segunda geração do Sistema de Liquidação por Bruto em Tempo Real (SLBTR) do Eurosistema, no qual são processadas e liquidadas, em moeda banco central, ordens de pagamento em euros, tipicamente de grande valor. É, em termos de montantes processados, um dos maiores sistemas de pagamentos do mundo

Irão/Venezuela

As medidas de Trump contra o Irão:
"A “campanha de máxima
pressão” funciona em pleno.
Descreve a The Economist: “O
impacto foi devastador. No ano
fiscal de 2018-19, o Produto
Nacional Bruto do Irão caiu 4,9%
em relação ao ano anterior. A
produção industrial caiu quase
tanto como a do petróleo. O preço
dos alimentos triplicou e os
medicamentos estão a faltar.” E
novas sanções estão na forja,
anuncia Washington. Em breve
serão suspensas as isenções
concedidas a países como a China,
a Turquia, a Índia ou o Japão para
importarem petróleo iraniano. Que
sucederá?" Publico21/6
Os mesmos que afirmam que a crise económica , financeira e social na Venezuela se deve a Maduro e não às medidas de asfixia que começaram com Obama e se foram intensificando , são os mesmos que agora em relação ao Irão dão conta das consequências brutais das medidas do Império . A começar pelo The Economist e a acabar no Público !
Chaves e Maduro não terão culpas ? Certamente que sim . Mas os maiores responsáveis são os que fazem o mal e a caramunha .

22 de junho de 2019

O mundo ao contrario



O mundo de pernas para o ar.
 Mais de 11000 biliões de dólares de obrigações no mundo têm juros negativos isto é  têm rendimentos negativos e representam já 20% do total da dívida mundial.
O credor paga pelo empréstimo que faz tal como quem aluga um cofre num banco ... O preço da segurança...antes da explosão

O capitalismo financeiro


ESTADO DEL PODER 2019

El capitalismo financiero prepara la recesión 2.0

Los bancos estadounidenses poseen colectivamente 157 billones de dólares en derivados, aproximadamente el doble del PIB mundial. Esto es un 12% más de lo que poseían al comienzo de la crisis de 2008.

21 de junho de 2019

E se este verão repetisse o estrondo do verão de 2007 !

As nuvens negras da crise avolumam- se
Evitar a todo o custo uma cise antes das eleições
Neel Kashkari, presidente da Reserva Federal (Fed) de Minneapolis, é defensor de um corte da taxa de juro dos EUA de 50 pontos base. E foi isso que defendeu na última reunião. "Defendi um corte de juros de 50 pontos base para [o intervalo entre] 1,75% e 2% e o compromisso de não se subir juros outra vez até que a inflação core atinja o nosso objetivo de 2% numa base sustentável"

O ouro e os sábios governadores do Banco de Portugal


No primeiro trimestre de 2019, a procura de ouro dos bancos centrais atingiu o seu ponto máximo dos últimos seis anos. Ao mesmo tempo, cada vez mais países estão a reduzir a quota-parte do dólar nas suas reservas internacionais. De acordo com o Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês), no ano passado os bancos centrais por todo o mundo compraram 651,5 toneladas de ouro – um aumento de 74% em comparação com 2017.
Os digníssimos Governadores do Banco de Portugal deviam explicar aos portugueses a sua magnifica gestão das reservas de ouro. Venda quando as cotações eram baixas , imobilidade na alta , depósitos nos EUA que nunca foram recuperados . E não lhes acontece nada...

Coisas que eles (não) dizem - 10
“Eles só dizem mentiras”, dizia Paul Craig Roberts, a propósito dos “presstitutos” o jornalismo que se prostitui. Ora as palavras que expressam ideias muito raramente têm uma interpretação unívoca.
Neste caso, há que distinguir os que “prostituem” abandonando princípios deontológicos e se corrompem moralmente por ambição ou desejo de vida fácil e os que se sujeitam por necessidade de sobrevivência e pela chantagem que sobre eles e elas é exercida.
Estão no primeiro caso, diretores e comentadores de longa data avençados. No segundo caso, jovens que iludidos ou levados a perder a consciência social se submetem.
Nos media o “pluralismo” limita-se ao guião ditado pelo imperialismo, tudo misturado com escandalosas mentiras, insinuações que passam por provas, e longos circunlóquios sobre o acessório.
Vem isto a propósito de um texto sobre a Síria que um amigo enviou e que vale a pena partilhar.
A família Assad pertence ao Islão tolerante da orientação Alawid.
As 
mulheres sírias têm os mesmos direitos que os homens ao estudo, à saúde e educação.Na síria as mulheres não são obrigadas a usar Burca. A Xariá (lei Islâmica) é inconstitucional.A Síria é o único país árabe com uma constituição laica e não tolera os movimentos extremistas islâmicos.Cerca de 10% da população síria pertence a alguma das muitas confissões cristãs presentes desde sempre na vida política e social.
Noutros países árabes a população cristã não chega a 1% devido à hostilidade sofrida.A Síria é o único país do mediterrâneo que continua proprietário da sua empresa petrolífera, que não quis privatizar.
A Síria tem uma abertura à sociedade e cultura ocidentais como nenhum outro país árabe.
Ao longo da historia houve 
cinco Papas de origem síria. A tolerância religiosa é única na zona.Antes da guerra civil era o único país pacífico da zona, sem guerras nem conflitos internos.A Síria é o único país árabe sem dívidas ao Fundo Monetário Internacional.
A Síria foi o único país do mundo
 que admitiu refugiados iraquianos sem nenhuma descriminação social, política ou religiosa.
Bashar Al Assad
 tem um suporte popular extremamente elevado.Síria possui uma reserva de petróleo de 2500 milhões de barris, cuja exploração está reservada a empresas estatais!
O que está dito sobre a Síria podia ser dito sobre a Líbia, a Jugoslávia ou em parte sobre o Afeganistão que na década de 1970 começou a ter um governo progressista.


20 de junho de 2019

O Império e os seus Lacaios

Quem são os incendiários dos petroleiros?

Manlio Dinucci convida a dar um passo atrás. Ele substitui as sabotagens dos petroleiros das quais Washington acusa Teerão, no âmbito da política energética global dos Estados Unidos. Ao fazê-lo, mostra que, ao contrário das aparências, Mike Pompeo não tem como alvo o Irão, mas a Europa.
Enquanto os Estados Unidos preparam uma nova escalada no Médio Oriente, acusando o Irão de atacar petroleiros no Golfo de Omã, o Vice-Primeiro Ministro, Matteo Salvini, encontra, em Washington, o Secretário de Estado, Mike Pompeo, um dos arquitectos dessa estratégia, assegurando-lhe que a “A Itália quer voltar a ser, no continente europeu, o primeiro parceiro da maior democracia ocidental”. Liga, assim, a Itália à operação lançada por Washington.
O “incidente do Golfo de Omã”, casus belli contra o Irão, reproduz o “incidente do Golfo de Tonkin” de 4 de Agosto de 1964, usado como casus belli para bombardear o Vietnam do Norte, acusado de atacar um contra-torpedeiro dos EUA, (acusação que depois acabou, demonstrada como falsa).

"Todos falhámos "- grande lata

Um dos grandes responsáveis pela factura que estamos a pagar pelo afundamento do sistema financeiro diz com voz doce e sofrida : Todos Falhámos. Uma boa maneira de diluir a responsabilidade do Bloco Central das Negociatas . PSD/PS/CDS são responsáveis pelas privatizações em circuito de amigos com a Caixa a financiar depois o assalto ao BCP pelo PS tendo como participantes - Sócrates , Teixeira dos Santos , Carlos Santos Silva ,Vara e Constâncio e a anterior criação do Banco do PSD/Cavaco Silva , o BPN. A factura de milhões tem sido descontada nos salários , reformas , no investimento , na saude , no ensino .
Ontem,Teixeira dos Santos com o maior dos descaramentos disse na A.R. que não se arrepende de gestores que nomeou na CGD e que não deve nada a Sócrates. Aponta dedo à crise e diluindo responsabilidades remata :"Todos falhámos", ainda que não de propósito...Coitado foi sem querer !

Como a finança vai ganhar


Como a Finança vai ganhar em todas as partes de uma só vez

Derrière le Brexit, un Tafta de la finance

Mais dans le même temps, de manière bien plus discrète, elles poursuivent aussi une stratégie de plus long terme, en essayant de façonner les futures relations entre Union européenne et Royaume-Uni à leur avantage. Et notamment d’obtenir ce qu’elles n’ont pu obtenir ni avec le Tafta ni avec le Ceta : la possibilité pour les banques de poursuivre des gouvernements devant des tribunaux d’arbitrage privés en cas de réformes nuisant à leurs intérêts, et un mécanisme de « coopération réglementaire », autrement dit l’élaboration des futures régulations financières au sein de comités opaques largement ouverts aux lobbyistes du secteur privé. Ces deux dispositifs – au centre de la contestation des accords de libre-échange comme le Tafta – n’ont jamais encore été étendus aux services financiers.
Les négociations de l’accord de sortie de la Grande-Bretagne, avec ses rebondissements et ses impasses, ont accaparé toute l’attention ces derniers mois. En ce moment, la City pourrait sembler perdante : elle n’avait, dans sa majorité, pas voulu le Brexit, et elle ne réussira pas à garder son passeport financier européen. Dans les coulisses, cependant, les lobbyistes de la finance se préoccupent déjà de l’étape suivante, à savoir le futur accord commercial qui régira les relations entre les deux rives de la Manche. En jeu : l’avenir à long terme de la régulation financière, en Europe et au-delà. Et le risque d’en revenir à la situation qui prévalait avant 2008, ou pire.

19 de junho de 2019

Não se diga que não se sabia - Berardo

" A Fundação Berardo tinha um historial de solidez e idoneidade ... " Vitor Constâncio.
 E, portanto,diz V.C.
"não havia motivo para o BdPquestionar o seu investimento no BCP. " Fê-lo sem referir o episódio da Lavagem do Cupão em que a Fundação JoséBerardo (FJB) esteve envolvida e chegou a ser visada pela justiça
portuguesa. Em causa estava um processo fiscal. Para evitarem a tributação sobre rendimentos de obrigações,
algumas instituições vendiam obrigações, no final do exercício ou vencimento do prazo, a
entidades isentas de IRC, para as voltar a comprar pouco tempo depois. E foi no que esteve
envolvida a FJB, registada como sendo uma instituição de solidariedade social,

V. Constâncio não teve conhecimento das intervenções do PCP em 2013 sobre a lavagem do Cupão nem dos artigos publicados no Avante de que citamos o saboroso de 2006 

Lavar o Cupão coleccionando Obras de Arte (Avante!08/06/2006) de Manuel Augusto Araujo
ou os posteriores que se podem consultar  no Avante via NET. VER:https://www.avante.pt/pt/1697/argumentos/14662/Lavar-o-cupão%3Cbr%3Ecoleccionando-obras-de-arte-(2).htm
Os andaimes das falcatruas<br> de uma colecção de arte

Quando se adquire uma obra de arte, por maior que seja a paixão o comprador sabe que está a fazer um investimento de valorização garantida.
Hoje, as obras de arte são um nicho do mercado dos objectos de luxo. Museus e galerias são os pilares do sistema de valores. A obra de arte é filtrada através das galerias, coleccionadores, instituições públicas. Sobre a obra de arte escreve-se em meios de comunicação social. Essa massa flutuante de informação acaba fixada na História(s) de Arte. Na arte, a história e a crítica valem dinheiro. Está-se bem perto dos métodos de funcionamento do sistema bancário. 
Os compradores de obras de artes ou o fazem porque se interessam por arte ou o fazem para investimento. Nesses últimos há quem maquilhe o objectivo de extrair mais-valias por um súbito amor à arte, como Jorge Brito (JB), Berardo ou Rendeiro, e quem não se preocupe com esse teatro, como Pais do Amaral. 
Na ordem do dia está a negociação da colecção Berardo e de seis quadros de Viera da Silva que os herdeiros de Brito ameaçam retirar da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Sobre a saga Berardo já aqui se escreveu (*).
As façanhas de JB, coleccionador de arte, homem de negócios, fundador do Banco Intercontinental Português (BIP), são bem descritas por Silva Lopes (Público, 10/09/2008) ministro das Finanças nos primeiros governos provisórios depois da Revolução de Abril, governador do Banco de Portugal de 1975 a 1980. «Agora falamos dessas coisas, (BPN e BPP) mas comparado com que o Brito fazia… (…) O Brito utilizava os depósitos no BIP para os seus negócios pessoais. Tudo o que aí se punha era para os seus negócios pessoais. Não emprestava apenas a si próprio, emprestava também ao jardineiro que era para ele, claro. Comprava de tudo terrenos, palácios, arte, tudo. Depois nas compensações do Banco de Portugal, o BIP estava sempre a descoberto. O BdP aparecia-me quase todos os dias a dizer mais um descoberto do BIP. O BdP teve que adiantar nessa altura 10 milhões de contos que agora correspondem a mais de 100 milhões.» JB continuaria a viver à tripa forra e a coleccionar arte se não tivesse sido preso em Setembro de 1974. Em cinco meses, o Estado tapou os buracos financeiros do BIP a uma média de 20 milhões/mês, ao câmbio actual cerca de 100 milhões euros/mês, que caíam sem se perder um cêntimo nos bolsos de JB, o que faz Silva Lopes afirmar: «Pessoalmente, considero que o Brito foi um dos indivíduos mais fraudulentos do país. O que se está a passar agora (BPN e BPP) não é tão mau, apesar de ser grave, mas o pobre do Alves dos Reis ao pé do Brito…»
Em suma, a célebre colecção de arte JB, uma das melhores e mais extensas em Portugal, foi comprada com o nosso dinheiro. Além de saber que aquilo era um bom negócio, também sabia como a valorizar. O caso mais conhecido é o do Pessoa de Almada Negreiros que comprou por mil contos e ofereceu com aparato e sem inocência ao Museu da Cidade, o que fez disparar o valor da sua colecção de almadas. Um especulador nunca perde a mão. Quando lhe arrestarem os bens como garantia de pagamento das dívidas, as obras de arte tinham-se quase todas evaporado. Uma parte foi apreendida pela polícia espanhola quando era contrabandeada pela fronteira transmontana.
O crime compensa

18 de junho de 2019

Japão - uma situação a ter em conta


Experimento en Japón: la fatiga del capitalismo



Hace dos días concluyó la reunión de ministros de finanzas y gobernadores de bancos centrales del Grupo de los 20 (G20). La reunión se llevó a cabo en Fukuoka, Japón, excelente localidad para ese tipo de reuniones. Después de todo, Japón podría ser catalogado como el mejor laboratorio para economías capitalistas avanzadas. Y si el experimento japonés, que ya dura unos 30 años, nos dice algo, es que la fatiga del capitalismo conduce al estancamiento. 
Hace 30 años colapsó el mercado de bienes raíces en Japón. Los precios de casas, locales y terrenos habían estado aumentando de manera acelerada, pero a finales de la década de 1980 la burbuja reventó y la economía japonesa entró en crisis deflacionaria. A lo largo de los años 1990 se comenzó a hablar de la década perdida de ese país, pero la situación de estancamiento se ha mantenido durante tres décadas. Para tratar de revertir la situación, las autoridades japonesas han intentado todo, desde estímulos fiscales hasta política monetaria no convencional.
O euro e a quinta do “amigo”

Meu amigo não, mais um conhecido de vista  mas amigo de alguns outros meus conhecidos. Pois o sujeito tem uma quinta, vinhas, adega, pomares, gado, etc.. Falando da sua quinta convidou aqueles amigos e conhecidos - eu incluído - a fazer uma visita às sua propriedade. Pode dizer-se que foi memorável, boas carnes, bons legumes, tudo regado com ótimos vinhos e digestivos 5 estrelas. Os elogios não foram regateados.
Passado algum tempo, fez a seguinte proposta:
- Escutem, vou pôr a quinta à vossa disposição, nunca vos vai faltar nada. Claro que é necessário garantir que vocês e a vossas famílias não vão estragar nada, nem abusar. Parece justo? Mas é como se a quinta fosse vossa. Percebem?
Todos concordaram. Eu mantive-me calado porque me parecia que não íamos ficar por ali. Os outros davam palmadas nas pernas de satisfação:
- Destes amigos é que nós precisamos - diziam.
- Uma condição. O meu caseiro deixa lá um cabaz para cada um quando forem. Em troca só peço reciprocidade é ter acesso também às vossas casa na cidade ou no campo. Que acham?

Os amigos, satisfeitos, acharam lógico e justo, pois o que tinham pouco valia. No meio de tudo isto só eu recusei o que consideravam uma generosa oferta.
- Também só te dás com gente pobre. Nós precisamos é dos ricos. Só assim convergimos com eles.
Acrescentei que ele podia ser rico por várias razões, mas não por ajudar os que tinham menos, mas por se ajudar a ele próprio primeiro.
E assim ficámos. Passados uns tempos voltei a encontra-los com um ar preocupado.

- Então o que se passou? Estão com cara de poucos amigos.
- Não digas nada, O tipo da quinta, mete-se em tudo nas nossas casas, diz que gastamos demais. E temos de o compensar pelo que consumimos lá da quinta.
- Então o tal cabaz não chegava?
- Só fazendo dieta. Mas como, tínhamos de dar fruta às crianças. E o vinho que nos dispensava só dava para os refogados e temperos. Como se não tivéssemos o direito de convidar família e amigos.

- Uma paisagem tão bonita... Não era? - disse eu.
- Pois era. Mas até a máquina de lavar roupa me levou. Agora tenho de me servir da lavandaria dele.
- Também eu. E só posso utilizar o carro para ir para o emprego. Diz que gasto gasolina a mais em vez de pagar o que lhe devo do que consumi. E não podemos comprar nada para nossas casas sem ele saber primeiro.
- Diz que andámos a viver acima das nossas possibilidades e agora temos de viver em austeridade.
- E não podem alterar as condições do acordo?

- Nós vamos dizendo isso às famílias, mas já não acreditam.

- Não se admirem, outros que passavam por mais espertos que vocês caíram numa esparrela semelhante. Com o euro e os seus tratados: nunca iríamos ter problemas de liquidez e havia a história dos 500 milhões de consumidores para comprarem os nossos produtos. Um destes inconscientes até disse que íamos ser como uma nova Suíça na Europa. Outro que os eucaliptos eram o nosso petróleo verde. 
Conclusão, quando se acredita (ou se vota...) em gente desta nunca se sabe o que o futuro pode trazer de pior.

O amor ás artes de Berardo segundo andamento



Segundo andamento
2.1 - O amor à arte em vários andamentos facetos e grossos sofismas
Capelo sabe-o muitíssimo bem e quando afirma «odeio as relações de dinheiro com a arte (…) A passagem do mundo do dinheiro para o mundo do prazer estético para mim não funciona» está a ter uma tirada digna dos Gatos Fedorentos mais ainda quando mistura alhos com bugalhos - «tenho tanto prazer a ver um Pollock, um "dripping" que pode custar cinco a dez milhões de dólares, como a ver um Michaux ou um Mark Tobey que custam umas dezenas de milhares de dólares - isso não tem nada a ver com dinheiro». Um sofisma que faria Protágoras corar de inveja.

O amor às artes de Berardo

Ea lavagem do cupão
Manuel Augusto araujo
(...) As telenovelas do amor às artes e do investimento em arte
O amor à arte do Berardo começa quando as máquinas em que lavava o cupão ameaçaram gripar. O lavador era Pedro Caldeira, corretor oficial da Bolsa que fez negócios de milhões nos anos 1985 até 1987, quando se andava a «comprar gato por lebre», como disse Cavaco primeiro-ministro antecipando o crash bolsista.
Francisco Capelo, sócio de Caldeira, vendo crescer o incêndio em que Caldeira iria ser devorado, avisou Berardo que as máquinas onde ele lavava regularmente o cupão, fugindo a pagar ao fisco milhares de contos, iam queimar os disjuntores. Berardo retirou os fundos que tinha entregue a Caldeira acelerando a sua queda.
Francisco Capelo tornou-se colaborador próximo de Berardo, convence-o a investir em arte. Desperta-lhe um amor súbito e avassalador pelas artes. Deve ter sido uma fantástica revelação descobrir que Dubuffet não era uma cadeia de restaurantes, Duchamp uma linha de cosméticos, Yves Klein, uma marca de jeans, mas artistas que produziam umas coisas chamadas obras de arte que tinham a particularidade de não se desvalorizarem.

Afirmações pouco claras e facturas pagas pelo povo

Resultados da privatização da Banca...

" A Fundação Berardo tinha um historial de solidez e idoneidade ... " Vitor Constâncio

Vitor Constâncio desconhecia Isto ? Desconhecia a lavagem do Cupão...?

FUGA AO FISCO

Uma inspeção à contabilidade de uma das suas firmas sul-africanas, a Aujac Investments, revelou que Berardo devia ao fisco, em dezembro de 2003, aproximadamente, 240 mil contos. Os diretores da companhia, registada na Africa do Sul desde 24 de Maio de 1971, são o próprio Joe Berardo e a sua mulher, Carolina Berardo. 
É a segunda vez que Berardo tem problemas com as autoridades sul-africanas, através da companhia Aujac. Já em 1989 as contas da empresa foram congeladas, na sequência do affair das cicas, espécies vegetais raras cuja exportação da África do Sul se encontra interdita. 
No entanto, ao contrário do que tem sido veículado pela Imprensa, o empresário não está nem nunca esteve proibido de entrar naquele país. E o seu nome consta até da lista telefónica, o que contrasta com a imagem de mistério de que Berardo gosta de se rodear. Carolina Berardo, a mulher, ainda costuma passar algumas temporadas na residência que mantém em Joanesburgo, na Hume Road, situada no bairro elegante de Dunkeld. 

17 de junho de 2019

A dívida

"As várias regras que definem metas para a dívida, velocidades de ajustamento a essas metas, flexibilidade para responder a uma procura persistentemente baixa, devem ser revisitadas", afirmou Olivier Blanchard, no jantar de abertura do Fórum do Banco Central Europeu (BCE), que começou hoje em Sintra. 
Por outro lado, Olivier Blanchard considerou que, enquanto os défices primários forem necessários para sustentar a procura (uma ideia que está longe de ser consensual), estes deverão ser usados, tanto quanto possível, para investir no futuro, seja através de investimentos públicos ou no financiamento de reformas estruturais. 

O economista salientou também que, na medida em que os défices primários são necessários para sustentar a procura, "devem ser bem utilizados" e alertou que, desde 2007, o rácio do investimento público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desceu 1,3% em Portugal, um dos países que referiu na sua exposição.

"Isto sugere a revisitação da chamada regra de ouro orçamental, ou seja, a separação entre uma conta corrente e uma conta de capital para os governos, com a possibilidade de financiar os gastos da conta de capital através da dívida", salientou Olivier Blanchard.

O antigo economista-chefe do FMI referiu ainda estar "ciente dos perigos de classificar quase tudo como investimento", considerando que existe "claramente a necessidade de uma instituição a nível da zona euro" ter o mandato de decidir o que pode ser considerado ou não.Lusa


Os factos e nada mais que os factos

Le 5 octobre 1971, le président Richard Nixon lança à son secrétaire d’Etat, Henry Kissinger : « j’ai décidé de virer Allende, ce fils de pute ». Admirez l’élégance du langage. Nixon poursuit : « nous ne devons pas laisser l’Amérique latine penser qu’elle peut emprunter un autre chemin sans en subir les conséquences ». Et d’ajouter : « faites-moi hurler l’économie » (chilienne)
La guerre économique contre le régime d’Unité populaire fut impitoyable. Ces propos ont fait depuis mille fois le tour du monde, mais « l’oubli » des crimes et méfaits de l’impérialisme reste une maladie répandue.
Aujourd’hui, les Etats-Unis voudraient que Cuba, la source, l’inspiratrice, et ceux qui suivent son exemple, comme le Venezuela bolivarien, subissent le même sort que le Chili de Salvador Allende. Il s’agit de contextualiser, situer, étudier, l’affrontement de classe et ses acteurs . Les médias dominants voudraient nous empêcher de soulever la chape du mensonge, de la manipulation.
Je reste solidaire du chavisme, parce que depuis la « Baie des cochons » (1961), le renversement de Jacobo Arbenz (1954), le septembre chilien (1973), ceux qui campent sur le trottoir d’en face n’ont pas changé ; ils ont martyrisé le Chili, le Nicaragua, le Salvador, le Guatemala, l’Argentine, l’Uruguay, le Paraguay, le Honduras.
CHAVEZ S’EN VA
Le 5 mars 2013, après avoir mené une bataille difficile contre la maladie, le président Hugo Chavez décède. Cette mort, inconcevable, traumatise un peuple et un continent. « Uh, ah, Chavez no se va ! ». Chavez ne pouvait pas s’en aller. Force et fragilité du processus révolutionnaire.
Les classes dominantes, instrumentalisées par Washington, décident d’empêcher à tout prix son successeur, Nicolas Maduro, de gouverner... Que les pauvres restent à leur place ! Bien qu’élu démocratiquement, donc légitime, Nicolas Maduro incarne le continuisme chaviste et « n’est que » prolétaire, donc incompétent !

Itália

L’Italie est-elle en train de créer une monnaie parallèle?

Pour l’instant, ce n’est qu’une décision de principe : le gouvernement italien envisage de créer des bons du trésor (mini-BOTs) censés officiellement servir de moyens de paiement pour ses arriérés. L’initiative inquiète déjà les responsables européens et les financiers : ces mini-BOTs pourraient très vite se transformer en monnaie parallèle interne à l’Italie, au risque de miner l’euro.
Many things are unclear about the idea that Italy’s government could issue what would amount to small-denomination IOUs to pay some of its bills. How would the so-called mini-BOTs work? Are they a clever way of giving the country’s sluggish economy a boost? Would they amount to a parallel currency to the euro, or even a prelude to leaving it? Are they a sly way of getting around the European Union’s rules on debt? One thing is sure: markets don’t like any of these possibilities.

1. What are mini-BOTs?

So far, just an idea. The original proposal called for the creation of small-value notes (from 1 euro to 500 euros) that would be issued to meet overdue payments to government suppliers. They could also be issued as credits for up to 25,000 euros each ($28,300) to taxpayers entitled to refunds. Like an IOU from the government, mini-BOTs would pay no interest and have no due date. They would be guaranteed by the state and would be accepted by the government for the payment of taxes. There would be no obligation for third parties to accept them. The name is a play on BOT, or Buoni Ordinari del Tesoro, a common short-term Italian Treasury bill.

15 de junho de 2019

O assalto ao património publico

DOZE ANOS É POUCO TEMPO
Agostinho Lopes
«Doze anos de mentira» é um artigo de Pedro Santos Guerreiro (PSG) no Expresso de 08JUN19, «alegadamente» sobre o assalto de Sócrates e companhia, com Berardo pelo meio, ao BCP e sector financeiro. Para PSG, «Alegadamente isto não é um assalto, é uma conspiração; é uma associação criminosa». Vale a pena ler.
Mas lamento que PSG fique pelos doze anos na sua denúncia. É pena que não se debruce sobre os antecedentes. A «associação criminosa» é escassa em «sócios». E é insuficiente que fique pela responsabilização de comportamentos («alegadamente» criminosos, ilegais, corruptos) de agentes económicos e políticos.    
Ao ler as notícias e comentários às revelações da nova Comissão de Inquérito à CGD, em particular depois da audição de Berardo, parece, de facto, que a história da corrupção, crime e roubo de bens públicos só começou há doze anos. Ou com o BPN de Oliveira e Costa. Ora, nada mais longe da verdade.