Linha de separação


28 de fevereiro de 2018

O labirinto das contradições

(...)Face à Powell, le Congrès s'est montré étonnant lucide quant aux risques qui pèsent à la fois sur les marchés et l'économie. Voici ce qu'a déclaré le sénateur républicain Andy Barr, citation repérée par Le Monde :
"Depuis la crise financière de 2007 et 2009, le bilan de la Fed a été déformé, passant de moins de 1 000 milliards de dollars [818 milliards d'euros] à 4 500 milliards, injectant des risques nouveaux et inconnus dans l'économie. Clairement, que vous pensiez que cette intervention sans précédent dans notre économie ait des mérites ou non, elle a déformé le prix des actifs, comme l'immobilier, les actions, les obligations.
Aucun patron de la Fed n'a jamais hérité de la tâche qui vous incombe : mettre fin à cette expérience monétaire non conventionnelle sans précédent dans l'histoire des banques centrales."
Oui, c'est une tâche particulièrement ardue qui incombe à Powell, et nous pouvons déjà lancer les paris : y parviendra-t-il ? 
Sans suspens, nous pensons que cela sera très compliqué. Ne serait-ce que pour deux raisons. (1) Les marchés parient sur le put Powell et ne sont pas prêts à se passer des liquidités et (2) une hausse des taux aura des répercussions sur les rendements des obligations. Or les Etats-Unis, noyés sous les dettes, peuvent difficilement se permettre le luxe de voir ces rendements augmenter.Q.A.

Começa o nervosismo ?

E Domingo temos eleições em Itália e o resultado da consulta às bases do SPD cada vez mais dividido...
HOJE:
Wall Street regista maior queda mensal em dois anosAs bolsas norte-americanas encerraram em baixa, pressionadas sobretudo pelo mau desempenho do sector da energia. O índice Standard & Poor’s 500 marcou neste mês de Fevereiro a maior queda mensal desde Janeiro de 2016.
Jerome Powel, o novo presidente da Reserva Federal (Fed), disse ontem perante o Congresso norte-americano que considera que a melhor forma de responder à actual conjuntura é prosseguir a política de subida gradual dos juros nos EUA. Mesmo que o contexto seja de um crescimento económico forte e de um aumento dos preços no consumidor [a Fed espera que a inflação no país suba e atinja a sua meta de 2% até ao final do ano]
Acções europeias vivem pior mês desde Junho de 2016

27 de fevereiro de 2018

TENDENCIA queda taxa de lucro

  Manuel Brotas
A tendência, “mais importante” e “impressionante”, de queda da taxa de lucro
A taxa de lucro é simplesmente a relação do lucro com o capital investido. A concorrência entre os capitais atua no sentido de uniformizar as rentabilidades dos novos investimentos em cada ramo de atividade. Se é mais lucrativa numa área de negócios que noutras, os novos capitais dirigem-se preferencialmente para lá, o investimento aumenta, o crescimento da produção acelera, a oferta supera o crescimento da procura, os preços baixam, a rentabilidade diminui. Ao contrário, se for menos lucrativa, o investimento diminui, a produção cresce menos que a procura, os preços sobem, a rentabilidade aumenta. As taxas de lucro dos capitais individuais são muito díspares, mas a competição entre eles e a sua mobilidade pelos vários ramos exerce uma força niveladora sobre as taxas de lucro dos novos capitais e a criação aproximada de uma correspondente taxa geral de lucro.

Mais dinheiro para a desinformação e propaganda americana

Mais dinheiro para as fontes que alimentam os meios de informação ditos de referência :

State Department Troll Farm Receives Huge Cash Infusion

The U.S. State Department will increase its online trolling capabilities and up its support for meddling in other countries. The Hill reports:
The State Department is launching a $40 million initiative to crack down on foreign propaganda and disinformation amid widespread concerns about future Russian efforts to interfere in elections.The department announced Monday that it signed a deal with the Pentagon to transfer $40 million from the Defense Department’s coffers to bolster the Global Engagement Center, an office set up at State during the Obama years to expose and counter foreign propaganda and disinformation.

Síria

Syria - The Two East-Ghouta Campaigns - One Is For Liberation, The Other To Save Terrorists

Daily mortar and missile attacks against the Syrian capital Damascus have been ongoing for years but intensified in recent months. The often quoted Syrian Observatory notes:
... raising to 116 persons at least including 18 children and 14 citizen women, who were killed as a result of the fall of these shells since the beginning of escalation on the capital Damascus and its suburbs on the 16th of November, and the SOHR documented the injury of more than 563 persons who were injured in these daily targeting during 3 consecutive months.
Other accounts report higher casualty numbers.
Some of the attacks on Damascus city hit well designated targets. The Russian embassy in Damascus has been mortared several times. Earlier this month more well targeted projectiles hit other Russian interests:

Dedicado a Irene Pimentel e aos jornalistas do Público

La batalla de Damasco y de la Ghouta Oriental

La capital siria, Damasco, y el espacio rural al este de esa ciudad, la Ghouta Oriental, son teatro de cruentos combates entre los yihadistas de al-Qaeda –respaldados por el Reino Unido y Francia– y las fuerzas de la República Árabe Siria. Esta última está tratando de liberar a la población de 7 años de ocupación y de imposición de la sharia. Pero las potencias coloniales se oponen a esos esfuerzos.
La capital siria, Damasco, está siendo constantemente bombardeada, desde hace 6 años, por los elementos armados de al-Qaeda atrincherados en la Ghouta Oriental, en el cinturón verde de la ciudad. Estas imágenes muestran los estragos causados por un obús disparado desde la Ghouta Oriental. El proyectil cayó sobre una vivienda del barrio damasceno de Ruk el-Dinh, el 23 de febrero de 2018, donde mató a 3 personas y dejó 15 heridos.
Durante los 6 últimos años, el ministerio sirio de la Reconciliación ha firmado más de 1 000 acuerdos de pacificación a lo largo y ancho del país y decenas de miles de elementos armados se han acogido a las numerosas amnistías decretadas a su favor. Esas personas se han reincorporado a la sociedad siria, incluso convirtiéndose a veces en miembros de sus cuerpos armados. Los elementos armados que combatían en la Ghouta Occidental aceptaron los acuerdos y se acogieron a la amnistía, posibilidad que siguen rechazando los de la Ghouta Oriental.
En esa parte del cinturón verde de Damasco, bastante extensa, vivían antes de la guerra más de 400 000 personas. Según la ONU, hoy quedarían allí unas 367 000. Según el gobierno sirio, la cifra es mucho menor y no pasan de 250 000 personas.
La principal ciudad de esa región, Duma, con una reputación bastante negativa, era conocida antes de la guerra por sus burdeles y su alta concentración de delincuentes y criminales.
El hecho es que esa zona se encuentra hoy bajo control de al-Qaeda, representada allí por el grupo armado que se hace llamar Yesh al-Islam, o sea «Ejército del Islam», y que recibe orientaciones de miembros de las SAS (fuerzas especiales británicas) y de oficiales de la DGSE francesa (inteligencia para el exterior) desplegados en la zona bajo la fachada de la ONG Médicos Sin Fronteras. A la cabeza de Yesh al-Islam está la familia conocida como Alloush o Allouche, poseedora de importantes bienes en Londres.
Desde julio de 2012 hasta su muerte, a finales de 2015, Alloush anunciaba varias veces por semana que iba a tomar Damasco y que cuando lo hiciera ejecutaría –sin juicio– a todos los «infieles», que son, a su modo de ver, todas las personas que no sean sunnitas. Este individuo impuso la sharia a todos los habitantes de la zona bajo su control, en aplicación de los principios enunciados por el predicador wahabita Abd al-Aziz ibn Baz. Encerró en jaulas a los que cuestionaban su autoridad, ejecutó a gran cantidad de personas, como mi vecino –un simple agente inmobiliario que vivía en el apartamento situado directamente debajo del mío– quien fue degollado en público porque se negó a decir que «Assad es un perro».

Olhos vesgos

Como se adivinhava Irene Pimentel , uma Humanista de funil , falou hoje na Antena 1sobre as crianças martirizadas em Ghouta Oriental e foi peremptória : o governo Sírio que já utilizou armas químicas é o responsável . 
Como  historiadora , estamos conversados . 
Irene Pimentel, uma pergunta : Os massacres de crianças em Mossul , ou no Yemen , ou na Palestina também é obra do governo Sírio e do maldito Putin ?

26 de fevereiro de 2018

Mercantilização da criação e fruição culturais. Aparelhos de dominação ideológica

http://www.pcp.pt/node/299034


Da Cultura como espaço de luta entre uma ideologia da emancipação e uma ideologia da dominação.
 Manuel Gusmão
* Lida por Rui Mota
É a prática social total que gera, dialecticamente, a ideologia. A ideologia é uma forma da experiência social (fr. 1 p.3). Vasco Magalhães-Vilhena começa assim os seus Fragmentos sobre ideologia. Com essa formulação, em duas proposições, o filósofo português aponta velozmente dois traços da definição de ideologia em Marx: a determinação pela estrutura social e o ser uma forma da consciência social. A partir daqui, Vasco Magalhães-Vilhena insiste em que a ideologia não é necessariamente conhecimento deformado, aberrante ou ilusório e com base numa leitura interpretativa de algumas obras da juventude de Marx e Engels, propõe como necessária e exacta a distinção entre a ideologia em sentido geral e em sentido restrito, numa acepção em que se aproxima da significação de idealismo «A faceta da ideologia em função da qual ela não é somente um reflexo invertido da realidade, mas também, e sobretudo, um reflexo que ignora a razão de ser dessa inversão, é uma faceta historicamente relativa. Isto é, ela extrai a sua origem de circunstâncias sociais, históricas e, portanto, transitórias bem precisas. Por outras palavras, a inversão ideológica, é um momento acidental, e não essencial, do processo de reflexão da realidade no conhecimento.» (Magalhães-Vilhena, “Fr., sobre ideologia”, 36 p.50) 
Para Marx e Engels a ideologia traduz, na sua acepção geral, o conjunto das formas da consciência social que se ergue sobre uma base social dada, o acervo das representações sociais, dos objectivos, desígnios, ideias, opiniões e formas de sentir disponíveis a cada momento, na sociedade.
Funcionalmente a ideologia transforma os indivíduos concretos em sujeitos do discurso, gera a ilusão de que dominam as suas condições de actividade e consciência, toca a reunir os membros da classe cujos desejos a ideologia exprime e, para levá-los à luta, quanto mais não seja pela sua sobrevivência.

A imprensa ao serviço do Império

L’offensive de l’armée gouvernementale syrienne en vue de libérer de la présence terroriste les localités proches de la capitale Damas a fait réapparaitre une fois de plus l’évidence d’une guerre médiatique menée par les ennemis de la Syrie et de ses alliés.
Le temps passe, la nouvelle réalité s'impose, mais certains acteurs et nostalgiques d'un monde révolu s'obstinent à poursuivre dans le ridicule. Un tel ridicule qu'une large part de leurs propres auditeurs se retourne inexorablement contre ces sociétés ayant dominé la sphère médiatique durant de longues décennies. Ces sociétés n'étant évidemment que les fameux médias mainstream.

Marxistas de ontem , marxistas de hoje

Espero que a influência política da crónica de Rui Tavares, apostado em mobilizar o pobre Marx para a sua perdida causa europeísta, esteja ao nível da seriedade intelectual da pergunta que colocou na sexta-feira, tanto mais que se trata de um historiador: acreditaria Marx nos marxistas de hoje?

Tudo por causa da forma como os marxistas actuais, nomeadamente os comunistas portugueses, que parecem ser o alvo por mencionar, abordam a questão nacional, ao mesmo tempo que assinalam os duzentos anos do nascimento de Marx.

Tavares limita-se basicamente a repetir uma série de magníficos slogans conhecidos do Manifesto do Partido Comunista,escrito por Marx e Engels há 170 anos, e depois elabora uma narrativa que passa por cima de tudo o que de mais importante ocorreu na história do marxismo e da questão nacional.

Comecemos então por abrir e ler esse brilhante e aberto texto que é o Manifesto, indo para lá do slogan e parando em quatro momentos onde a questão nacional surge, baralhando as certezas algo a-históricas de Tavares.

Em primeiro lugar, note-se no que diz Engels no prefácio à edição polaca: “A restauração de uma Polónia forte e independente, porém, é uma causa que não diz respeito só aos Polacos — diz-nos respeito a todos. Uma colaboração internacional sincera das nações europeias só é possível se cada uma destas nações for, em sua casa, perfeitamente autónoma.”

Em segundo lugar, é verdade que “os operários não têm pátria”. Mas logo a seguir Marx e Engels esclarecem: “Não se lhes pode tirar o que não têm. Na medida em que o proletariado tem primeiro de conquistar para si a dominação política, de se elevar a classe nacional, de se constituir a si próprio como nação, ele próprio é ainda nacional, mas de modo nenhum no sentido da burguesia.”

Em terceiro lugar, afirmam o seguinte: “Pela forma, embora não pelo conteúdo, a luta do proletariado contra a burguesia começa por ser uma luta nacional. O proletariado de cada um dos países tem naturalmente de começar por resolver os problemas com a sua própria burguesia.”

Em quarto lugar, quando elencam dez medidas gerais para os “países mais avançados”, não deixam de sublinhar previamente que “estas medidas serão naturalmente diversas consoante os diversos países”, valorizando a especificidade e diversidade da escala nacional também no conteúdo. Já agora, entre essas medidas estava a “centralização do crédito nas mãos do Estado, através de um banco nacional com capital de Estado e monopólio exclusivo.”


Seja como for, qualquer discussão sobre esta matéria tem de partir, julgo eu, da constatação feita pelo insuspeito Michel Lowy (trotsquista), que talvez seja, dados os seus trabalhos, um dos que melhor conhece a história da relação do marxismo com a questão nacional: “Marx não ofereceu uma teoria sistemática da questão nacional, uma definição precisa do conceito de nação, nem uma estratégia política para o proletariado nesta área”. No mesmo texto, denuncia logo de entrada o economicismo e o livre-cambismo, tão evidentes quanto equivocados historicamente, presentes em certas passagens do Manifesto, sobre as bases materiais para o desaparecimento das nações, de resto eventualmente em tensão com outras passagens já aqui assinaladas.

Não se pode pedir tudo a Marx e a Engels, até porque o mais importante está lá, bem para lá das conclusões: um método de análise do modo de produção capitalista, sofisticado e aberto a análises históricas concretas de formações sociais concretas, com um intuito transformador.

Não é aliás por acaso que a questão nacional ocuparia na teoria e na prática as melhores mentes da Segunda e Terceira Internacionais, até dada a sua resiliência. De alguma forma, creio que a chave, em termos de história da economia política, está na teoria do novo imperialismo, política externa do capital financeiro oriundo dos países mais poderosos do sistema internacional. Diga-se que este é um tema que Rui Tavares nunca aborda, reduzindo o imperialismo a uma sobrevivência conservadora de antigo regime, o que é típico sobretudo das abordagens conservadoras ao assunto, diga-se, e tem implicações, por exemplo, na identificação das origens da Primeira Guerra Mundial.

As abordagens marxistas ao imperialismo permitiram uma articulação entre uma actualização de economia política internacional, enfatizando os processos de concentração e centralização do capital e os seus efeitos externos numa economia mundial brutalmente hierarquizada, uma mais clara ideia sobre a importância política das nações oprimidas, da sua autodeterminação e das formas institucionais variadas de que esta se podia revestir, para além de permitir uma fidelidade renovada ao ideal internacionalista da solidariedade com as classes exploradas e os povos oprimidos (esta última categoria passa a ser muito importante).

Não é aliás por acaso que um dos primeiros decretos do poder soviético - o da paz, o que apela ao fim de uma guerra tão fratricida quanto produto das rivalidades imperialistas (França, Grã-Bretanha e Alemanha são destacadas, naturalmente) - articula a questão da classe com um grande enfoque na questão nacional, na autodeterminação das nações (creio que é a palavra mais vezes repetida neste documento), ponto caro, por exemplo, a Lenine.

A Internacional Comunista, sobretudo depois da viragem para as frentes populares nos anos trinta, haveria de destacar a importância da liderança nacional, mas já antes tinha feito da luta contra o imperialismo e o colonialismo uma das suas bandeiras. A questão nacional era aliás também um ponto caro a um leninista chamado Gramsci, por exemplo, o da formação da vontade geral nacional e popular. Para lá da Europa, os movimentos anti-coloniais de inspiração marxista e teorias marxistas como a da dependência fariam o resto, também em matéria de defesa de uma certa ideia de desconexão económica num contexto de tarefas novas de desenvolvimento.

Sim, o marxismo, como qualquer tradição viva e plural, evoluiu e mudou muito desde Marx. Hoje, sem cair nos extremos da teoria da dependência, temos de defender a capacidade dos países para decidirem soberanamente as conexões e as desconexões, económicas e outras, internacionais que melhor servem os interesses dos seus povos.

Entretanto, em Portugal, uma certa tradição marxista teve no século XX em Álvaro Cunhal o seu principal cultor. Se atentarmos no melhor trabalho que conheço sobre esta história em Portugal, Comunismo e Nacionalismo em Portugal, da autoria do historiador José Neves, constatamos o investimento intelectual, cultural e político colectivo que foi feito, nas mais duras condições, para imaginar uma outra nação, em oposição à nação do fascismo. As posições do PCP sobre a questão nacional vêm de longe. E é preciso dizer que os comunistas têm acertado mais do que outros quando analisam a economia política da integração europeia e os seus efeitos. Talvez isto se deva a uma certa fidelidade a uma certa tradição marxista, de resto tão fiel e infiel a Marx como qualquer outra.

25 de fevereiro de 2018

Os especuladores - Buffett

"O nosso sorriso vai aumentar quando conseguirmos aplicar o excesso de fundos da Berkshire em activos mais produtivos", explica Buffett
No que diz respeito aos resultados, a empresa de Buffett alcançou um lucro recorde de 44,94 mil milhões de dólares, sendo que mais de metade deste valor ficou a dever-se ao impacto positivo da reforma fiscal de Trump, que reduz de forma substancial a factura das empresas norte-americanas com o pagamento de impostos.Buffet diz que o melhor são as acções e que o perigo está nas obrigações. Buffett mantém o seu optimismo na economia americana , mas este ano foi mais prudente na sua carta anual aos investidores divulgada sempre com grande show no chamado  "Woodstock para Capitalistas" 
Buffett também falou entusiasticamente sobre os EUA, na carta de 2017,
tendo elogiado o "dinamismo económico" do país e as suas conquistas
"miraculosas" ao longo dos seus 240 anos de História.Uns meses depois rebentava a crise

Síria

"Os terroristas islâmicos apoiados pelas forças ocidentais não estão a deixar sair os cidadãos Sírios e as crianças a precisarem de ajuda urgente .  Os comboios humanitários também não podem passar. As pessoas estão realmente sendo usadas como um escudo humano"
Na sexta-feira, eles dispararam 36 morteiros no corredor humanitário, cerca de 20 no sábado e também estavam a disparar morteiros hoje"
Este domingo, a Rússia pediu aos países que apoiam a " oposição " síria para exercer influência sobre os grupos de forma a garantir o cumprimento da resolução adotada pelo Conselho de Segurança.
«La Russie exige qu'il soit immédiatement mis fin aux ambitions d'occupation de la soi-disant coalition, ce qui aurait entre autre un impact humanitaire évident. Cela permettrait au gouvernement syrien de s'occuper de restaurer une vie normale sur les territoires libérés des terroristes», a fustigé l'ambassadeur russe Vassili Nebenzya lors de la récente séance du Conseil de sécurité de l'Onu.

24 de fevereiro de 2018

Vanessa Beeley destroys the MSM narrative on Syria


https://www.youtube.com/watch?v=Vj_klXJoGZM
British independent journalist, Vanessa Beeley deconstructs the lies and false narratives of the mainstream media in Syria
C'est la guerre et la situation dans la Ghouta orientale est vraiment horrible, mais qui a imposé cette situation au peuple syrien, a posé la question Vanessa Beeley, journaliste d'investigation britannique indépendante
«Ce n'est pas le gouvernement syrien. C'est une situation horrible imposée par l'Otan et ses alliés à travers le monde, leurs États-clients, tels qu'Israël et l'Arabie saoudite»
-------------
O representante russo nas Nações Unidos, Vassily Nebenzia, afirmou durante sessão no Conselho de Segurança da ONU que a resolução de cessar-fogo adotada neste sábado (24) não deve ser interpretada livremente. 
"Gostaria de expressar meu profundo alarme sobre as declarações públicas de alguns funcionários dos EUA com ameaças de agressão contra a soberania da Síria, advertimos imediatamente que não vamos admitir uma interpretação arbitrária da resolução recentemente aprovada
O documento exige que todas as partes "interrompam os confrontos imediatamente" e comprometam-se a com uma longa trégua humanitária por pelo menos 30 dias em toda a Síria para permitir a entrega segura e livre de ajuda humanitária e a evacuação médica de pessoas gravemente doentes e feridas.
O texto observa que o regime de cessar-fogo não se aplica às operações militares contra o Daesh (Estado Islâmico), Frente al-Nusra e Al-Qaeda e outros indivíduos e entidades terroristas.
______
José Goulão
15/2


DAESH:A HISTÓRIA ESCONDIDA
Não restam hoje dúvidas de que a estrutura mercenária do Daesh funciona como um corpo clandestino do Pentágono, da própria NATO, no quadro da privatização crescente das operações militares nos campos de batalha.

A visão do Império e dos usurários

FMI preocupado com o aumento multimilionário do salário mínimo 

A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que avalia Portugal, censura o aumento do salário mínimo, vê pressões já em marcha que aumentam demais os custos laborais, o que pode causar danos sérios à competitividade da economia, alerta a equipa de avaliadores no estudo sobre a sexta missão de vigilância do pós-programa de ajustamento, divulgado esta sexta-feira. Na resposta, o governo mostrou ceticismo quanto aos riscos referidos, mas até tranquilizou os credores: “As autoridades declararam que as reformas do tempo do programa de ajustamento não estão em causa, indicando que tencionam continuar a reduzir a segmentação do mercado laboral”, revela o novo relatório
Em todo o caso, a missão confia que a economia cresça tanto quanto diz o governo (2,2% em 2018), aliviando depois para 1,8% em 2019. O desemprego de 2018 é fortemente revisto em baixa face às previsões de Bruxelas em novembro, de 8,3% para 7,8% da população ativa. No orçamento, o governo até espera pior: 8,6%. A economia portuguesa, dizem os avaliadores, está a progredir relativamente bem, os riscos que corre são sobretudo externos. Do lado orçamental a dívida é realmente o problema pois deixa o país “vulnerável” a aumentos das taxas de juro no futuro, mas o défice parece estar a descer, devendo cair para 1,1% do produto interno bruto (PIB) este ano e 0,9% no próximo, ano de eleições, refere o estudo. Muitas críticas nos salários e no mercado laboral O Fundo está mais inquieto é na questão salarial e na tentação de reverter mais medidas do tempo da troika. Diz, por exemplo, que a decisão de subir o salário mínimo (SMN) para 580 euros em 2018 “pode contribuir para aumentar os custos do trabalho no ano que vem, já que o SMN cobre cerca de um quinto dos empregados a tempo inteiro”. Segundo a missão, o governo desvalorizou estes avisos, “expressando ceticismo relativamente aos riscos potenciais do aumento nos custos do trabalho”, relata equipa do Fundo, que agora é liderada pelo economista mexicano, Alfredo Cuevas. Outro tema abordado foi a necessidade de travar mais reversões de medidas do tempo da troika introduzir novas alterações às leis laborais no sentido de dar mais flexibilidade à circulação de pessoas entre empresas. O FMI toma nota dos incentivos financeiros no sentido de desencorajar os contratos temporários (a prazo e outros ainda mais precários), mas avisa que “as reformas do tempo do programa para tornar a contratação e a negociação coletiva mais flexíveis devem ser salvaguardadas”. “Contratos permanentes têm de ser mais flexíveis” “Os contratos permanentes devem ser tornados mais flexíveis em vez de se restringir apenas os contratos temporários D.V.

O Circo Europeu

LE CIRQUE EUROPÉEN EST REPARTI, par François L

« Pendant les travaux, les ventes continuent à l’intérieur ! », l’annonce vaut pour le sujet le plus austère du moment, les discussions franco-allemandes destinées à mettre au point un compromis à propos de la restructuration et de la relance européenne.
En attendant que la situation politique se clarifie à Berlin, les chefs d’État les évoqueront aujourd’hui dans les couloirs de leur réunion. Car, dans l’immédiat, ils doivent prioritairement déminer deux dossiers qui font désaccord parmi d’autres : la méthode de désignation du remplaçant de Jean-Claude Junker, et les mesures destinées à combler le trou dans le budget de la Commission créé par le départ du Royaume-Uni.
D’ores et déjà, le projet de listes européennes transnationales cher à Emmanuel Macron a été retoqué, y compris par Angela Merkel, qui y a mis les formes, et par le président du Conseil européen, Donald Tusk, qui ne s’en est pas embarrassé pour proposer d’en discuter… dans la perspective des élections de 2024.
Ce Conseil est une mise en jambes pour la Commission européenne, qui devra parvenir à détailler ses propositions de « Cadre financier pluriannuel » (CFP) pour les années 2021-2027 en mai prochain. Comment financer des priorités supplémentaires – défense, sécurité et protection des frontières – avec un budget plus restreint ? Faut-il augmenter les apports des États membres, ou bien tailler dans la politique agricole commune et les fonds de cohésion qui accaparent ensemble 70% du budget ? De sévères contraintes financières ne coincent pas uniquement au niveau national, l’Allemagne mise à part.

23 de fevereiro de 2018

Marx




Uma teoria na força da vida
 Jorge Cordeiro

Duzentos anos depois do seu nascimento, o pensamento e a obra de Marx, nas dimensões científica e filosófica que encerram, ecoam com inteira actualidade.

Muitas das ideias de Marx parecem hoje lugares-comuns. A contestação frontal a elementos fundamentais da sua teoria económica e social é timorata. Não porque quem se lhe opõe a aceite na sua essência, mas porque não podendo negar a realidade objectiva, - tanto nas suas múltiplas manifestações sociais como nas correspondentes categorias económicas, - opta por a desvirtuar e subverter.

O marxismo pode ser ostensivamente ignorado no ensino ou adulterado em meios académicos. Pode deliberadamente optar-se por Sócrates e pelo estoicismo em detrimento de Epicuro e dos sofistas na filosofia antiga,   insistir na formatação ideológica preferindo o imaterialismo de Kant com o regime censitário em que desemboca ao igualitarismo de Thomas More ou, no domínio da economia, privilegiar a cartilha de Keynes ou Friedman à robustez do marxismo. Mas não será por a teoria marxista ser mil vezes lida pelo que não é ou simplesmente ignorada que deixa de se expressar nessa realidade em que todos os dias se tropeça nas relações de produção, no lugar de cada um no sistema produtivo, nas raízes da exploração, nas crises cíclicas que evidenciam a crise estrutural do capitalismo (inseparável da sua própria natureza) e no cortejo de dramáticos problemas que lança sobre a Humanidade.

O marxismo não nasceu do nada nem à margem da civilização. Incorporou o que de mais avançado a ciência produzira, como a teoria da evolução de Darwin, e acomoda os desenvolvimentos posteriores, como a teoria da relatividade de Einstein. Tem os seus alicerces nas  expressões materialista e dialéctica da filosofia alemã, na teoria económica inglesa e no socialismo utópico francês. O marxismo mergulha as suas raízes no avanço do conhecimento humano, nos lampejos que libertaram o pensamento de concepções filosóficas e religiosas obscurantistas, que aplicou o método dialéctico e científico não apenas à natureza, mas também à sociedade, demonstrou conceitos económicos, situou a relação da consciência e do ser enquanto produtos do meio social, evidenciou o conjunto das relações de produção e a super-estrutura política, o Estado e a sua relação com o direito de propriedade. Toda uma nova concepção do mundo, em clara ruptura com o pensamento até então dominante.

A hipocrisia do Império

https://www.independent.co.uk/voices/ghouta-siege-syria-death-toll-civ..https://www.independent.co.uk/voices/ghouta-siege-syria-death-toll-civ..

2016 - Destructions dans la ville d’Alep - Photo : ICRC
Comment pouvons-nous protester alors que nous ne faisons rien contre l’opposition islamiste armée à Assad (je ne parle pas ici de l’EI) ou que nous n’essayons même pas d’organiser notre propre cessez-le-feu, même avec l’aide de la Russie ? Après tout, cela fait des années que nous armons ces gens-là.
Voilà, ci-dessous quelques cruelles réalités à propos du siège de la Ghouta qui ont été enterrées sous de vrais décombres couverts de vrai sang, ainsi que sous d’hypocrites manifestations apocalyptiques d’horreur occidentales. C’est Sergey Lavrov, le ministre russe des Affaires étrangères, qui a énoncé la première et la plus importante de ces réalités en déclarant lundi que Moscou et le gouvernement syrien « pourraient faire bénéficier [la Ghouta] de l’expérience acquise lors de la libération d’Alep ». Cette simple phrase – qu’on peut traduire par « il faut tirer les leçons d’Alep » – a été considérée par les rares personnes qui y ont prêté attention, comme un avertissement que la Ghouta allait être détruite.
Mais pendant de nombreux mois, les Russes et les Syriens, ont tout tenté pour faire sortir les civils syriensde d’Alep-Est avant de la reprendre ; après que les troupes syriennes ont énormément progressé dans la banlieue, il y a eu, en effet, un exode des innocents et des opposants armés au régime ont aussi pu partir. Beaucoup ont été escortés par des policiers militaires russes armés et en uniforme jusqu’à la frontière turque.

A hipocrisia do " Ocidente" .

 A imprensa fiel ao Império não   menciona que a área de Ghouta está dominada por duas facções islâmicas, que são combatidas pelas forças do governo sírio desde 18 de fevereiro.
Na medida em que as forças do governo sírio intensificavam a artilharia e os ataques aéreos contra facções islâmicos visando o território de rebeldes, a Rússia pediu aos grupos armados ilegais que cessassem a resistência e se rendessem. No entanto, seus apelos foram ignorados.
"A situação humanitária e socioeconômica em Ghouta Oriental está a ficar crítica. Os apelos do centro de reconciliação russo aos grupos armados ilegais para acabar com sua resistência, entregar as armas e regularizarem a sua situação não trouxeram resultados positivos. Negociações para a solução pacífica do conflito em Ghouta Oriental foram sabotados", disse Yuri Yevtushenko, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia.
 A situação humanitária na região  deteriorou se drasticamente, levando o embaixador russo da ONU, Vassily Nebenzia, a pedir uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para que todas as partes envolvidas "apresentem sua visão e compreensão da situação e criem caminhos para sair da crise". 
Enquanto o governo de Damasco, apoiado pela Rússia, tem sido acusado de bombardear civis na região e matar cerca de 300 pessoas, os dados para as acusações provêm de relatos dos Capacetes Brancos, famosos por repetidamente falsificar informações.
Com isso, uma nova campanha de desinformação contra Bashar Assad foi lançada pela imprensa ocidental e pela Al Jazeera, com sede no Qatar, em mais uma tentativa para desacreditar os esforços de seu governo para restaurar a paz no país . A Cia entende que Goutha é essecial para atacar e desestabilizar Damasco . Por isso toda esta campanha
 O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que é utilizado pela imprensa ocidental por  este fornecer vídeos  e fazer a estimativa das vítimas. Mas o que se sabe sobre o Observatório é que seu escritório está no Reino Unido, com seu fundador Osama Suleiman (agora com o pseudónimo de Rami Abdulrahman) morando em Coventry e liderando as atividades do Observatório na sua casa particular praticamente por conta própria e pelos serviços secretos anglo americanos . 

22 de fevereiro de 2018

Telejornal - Síria

O que leva José Rodrigues dos Santos a não acrescentar ao " Observatório dos Direitos Humanos  na Síria " a sua localização : Londres .
Continua a desinformação . Temos o Canal Público como caixa de ressonância das notícias veiculadas pelos serviços secretos do Império

21 de fevereiro de 2018

Benditas as privatizações

Dividendos mais generosos !
"A Galp vai travar investimentos para dar dividendos mais generosos " e ninguém se escandaliza !
O das selfies de Belém não quererá comentar isto mesmo de S. Tomé ? E o ministro da economia também não ? 
E os comentadores que tanto criticaram os trabalhadores da Auto Europa não têm nada para dizer ?
"

Petrolífera anunciou lucros de 602 milhões em 2017 e vai propor
uma subida de 10% nos dividendos a pagar aos acionistas

Nos próximos dois anos, a Galp vai estar a carregar no pedal 
do travão no que
 diz respeito ao plano de investimento previsto até ao final da década. 
No encontro anual com a comunidade financeira internacional, 
no Capital Markets Day, em Londres, a petrolífera reduziu 
as previsões de investimento para mil milhões de euros!
abaixo dos 1,2 mil milhões avançados no ano passado." D.N.

Auto Europa

Autoeuropa e a Comissão de Trabalhadores acordaram um aumento salarial de 3,2% retroativo a 01 de outubro passado, divulgou em comunicado a estrutura representativa dos trabalhadores. O aumento salarial de 3,2% a aplicar às tabelas salariais implica um mínimo de 25 euros, no caso em que o valor nominal do aumento fique abaixo.
Ainda no quadro das negociações entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e a administração da Volkswagen Autoeuropa foi aprovado o “pagamento de uma gratificação de 100 euros ou 200 euros em abril de 2018 conforme a antiguidade” do trabalhador. O acordo implica ainda “o fim da tabela A0 para Operadores e o fim do primeiro nível de integração para Especialistas nas futuras admissões”, com a Comissão de Trabalhadores a dizer que a atualização das tabelas salariais significa que o salário base em futuras admissões aumentará cerca de 140 euros mensais.

Eleições Italianas

Existe um partido que, mesmo sem aparecer, participa de fato nas eleições italianas: O Partido da Otan, formado por uma maioria transversal que apoia explicitamente ou consente tacitamente a pertença da Itália na Grande Aliança sob o comando dos Estados Unidos.
Isto explica por que, em plena campanha eleitoral, os principais partidos aceitaram tacitamente os compromissos assumidos pelo governo no encontro dos 29 ministros da Defesa dos países membros da Otan (pela Itália, Roberta Pinotti), em 14 e 15 de fevereiro em Bruxelas.

O governo de sua majestade


ministerio británico de Exteriores ha re anudado discretamente el financiamiento a Adam Smith International, interrumpido hace 2 meses.
En diciembre de 2017, el espacio Panorama de la BBC reveló que Adam Smith International (ASI), asociación catalogada como ONG humanitaria que recibía fondos del gobierno de Su Majestad para formar “policías” en las «zonas liberadas», o sea bajo control de los «rebeldes sirios», en realidad estaba financiando a al-Qaeda.
https://www.youtube.com/watch?v=jwLo5hjWeT0
Otras investigaciones han demostrado que Adam Smith International también financió una campaña de cabildeo en la ONU para convencer a los diplomáticos de que Bahréin respeta los derechos humanos.
Bajo la presión del Partido Laborista, el gobierno conservador del Reino Unido cortó entonces los fondos a Adam Smith International, la más importante de las ONGs «humanitarias» británicas.
A partir de ese momento estallaron varios escándalos, desde el pago de salarios exorbitantes a dirigentes de esa asociación hasta el robo de documentos confidenciales del Estado, poniendo en dificultades a varios responsables de la ONG, lo cual dio lugar a varias dimisiones en su consejo de administración.
El gobierno británico dispone actualmente de un «Fondo de Estabilización y Seguridad» (Conflict Stability and Security Fund, CSSF) encargado de alimentar a al-Qaeda en Siria a través de 3 ONGs humanitarias: Adam Smith International, Integrity Global y Tamkeen. Los fondos han sido entregados a un individuo presentado como alcalde de Alepo, en realidad un vocero de los yihadistas sauditas que ocuparon el este de esa ciudad siria, y a los llamados White Helmets (Cascos Blancos) –otro grupo, también supuestamente sirio, organizado por James Le Mesurier, oficial del MI6 británico–, que afirman hacer labores de defensa civil pero que se dedican en realidad a la propaganda contra la República Árabe Siria.
Lord Ahmad of Wimbledon confirmó ante la Comisión de Relaciones Exteriores de la Cámara de los Comunes que el CSSF dedicó a los grupos que apoya en Siria 66 millones de libras esterlinas en 2015-2016, 64 millones en 2016-2017 y que les ha asignado 69 millones para el año fiscal 2017-2018 [1].

As marionetes do Império - uma vergonha

Os serviços secretos anglo americanos tocam e a imprensa dos dominantes baila
 "O massacre do século ! "Diz o Publico , Dn , Expresso , JN, RTP RDP... E as crianças senhor!
Em Mossul não houve crianças . No Yemen não há crianças . Na segunda na RDP lá teremos o ditoso Ramos e na terça a ditosa Pimentel... O mesmo filme quando se prepara uma agressão contra a Síria ou quando as forças ditas Ocidentais estão encurraladas. Mas não é só em Portugal . A propaganda está bem orquestrada.
Ce n'est pas une guerre, c'est un massacre» titrait hier après-midi The Guardian, illustrant son article d'une vidéo tournée par les fameux Casques Blancs: dès les premières lignes, on comprend que l'article ne fera guère preuve d'objectivité dans le traitement de cette actualité tragique. Il ne sera par exemple pas fait mention des Damascènes tués par des tirs de roquettes djihadistes, pas plus que des bavures de l'armée américaine ou de ses raids contre les troupes loyalistes
C'est sur cette dernière que le chef de la diplomatie française concentrera sa réponse, annonçant ses déplacements prochains à Moscou et Téhéran, rappelant l'appel de la France à une «trêve humanitaire» et le rétablissement des négociations de Genève, tout en soulignant un «processus politique bloqué» et «l'échec de l'initiative russe à Sotchi.»
Depuis ces déclarations, une surenchère macabre s'est emparée de la presse française, 100, 250, 300, tel est le décompte des civils qui auraient été tués dans les bombardements de la poche «rebelle» de la Ghouta Orientale depuis dimanche dernier. Des chiffres communiqués par l'Observatoire syrien des droits de l'Homme (OSDH, basé à Londres), qui côtoient les témoignages de secouristes ou médecins, les tweets et vidéos de Casques Blancs en pleurs tenant des enfants morts, évoquant des hôpitaux qui auraient été ciblés par des frappes russes et syriennes.
As negociações entre os diferentes grupos que participam dos conflitos na região de Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, fracassaram, segundo afirmou nesta quarta-feira o porta-voz do Centro Russo para a Reconciliação na Síria, o general Yury Yevtushenko.
Ao todo, nas últimas 24 horas, a região de Ghouta registrou 21 ataques contra diferentes partes da capital. 
"As formações armadas ilegais em Ghouta Oriental não deixam os civis saírem do território", destacou Yevtushenko.

20 de fevereiro de 2018

Las razones subyacentes de la Larga Depresión

Michael Roberts 

17/02/2018 Sinpermiso   https://thenextrecession.wordpress.com/2018/02/14/the-underlying-reasons-for-the-long-depression/
(...)Por otra parte, por su propia naturaleza, el capitalismo, basado en 'muchos capitales' en competencia, no puede tolerar indefinidamente ningún monopolio 'eterno'; una ganancia extraordinaria 'permanente' deducida de la suma total de las ganancias que se reparten entre la clase capitalista en su conjunto. La batalla para aumentar los beneficios y la participación en el mercado significa que los monopolios están continuamente bajo la amenaza de nuevos competidores, nuevas tecnologías y competidores internacionales.
La historia del capitalismo es la de un aumento continuo de la concentración y centralización del capital, pero la competencia sigue permitiendo el movimiento de la plusvalía entre capitales (dentro de las economías nacionales y globales). La sustitución de viejos por nuevos productos a la larga reduce o elimina las ventajas de monopolio. El control monopolista de GM y de los fabricantes de automóviles en los Estados Unidos después de la Segunda Guerra Mundial no duró una vez que las nuevas tecnología abrieron nuevos sectores a la acumulación del capital. El mundo de Apple tampoco va a durar para siempre.
El ‘poder de mercado' puede que este detrás de las ganancias ‘rentistas” de algunas empresas muy grandes en los EEUU la última década (y solo durante ese corto período), pero la ley de la rentabilidad de Marx sigue siendo la mejor explicación del proceso de acumulación. Las rentas de unos pocos son deducciones de beneficios de muchos. Los monopolios redistribuyen los beneficios a su favor en forma de 'renta', pero no crean beneficios.
Los beneficios no son el resultado del grado de monopolio o de la búsqueda de rentas, como sostienen las teorías neoclásica y keynesiana/kaleckiana, sino el resultado de la explotación del trabajo. La clave para entender el movimiento de la inversión productiva sigue siendo su rentabilidad subyacente, no la extracción de rentas por unos pocos líderes del mercado.
La Larga Depresión es el producto de la baja inversión y bajo crecimiento de la productividad, que a su vez es un producto de una menor rentabilidad de la inversión en los sectores productivos y un cambio hacia la especulación financiera improductiva (y sí, en parte, producto del poder oligopólico que apoya a los grandes a costa de los pequeños)

Brasil - Rio de Janeiro

(...) Uma vez que a máquina estiver em funcionamento, o lucro deve ser repartido entre seus sócios e deve-se garantir que os custos sejam cobertos. O volume de dinheiro que, sabemos, não é pequeno, volta a alimentar o enorme caixa dois do capital e os honrados e legais dividendos de gente da nossa “melhor sociedade”. Tudo isso não pode ser feito somente às sombras, na ilegalidade: ele se mostra despudoradamente à luz do dia e a vista de todos.
Pergunto: o trabalho de investigação percorre qual destes pontos descritos? Helicópteros repletos de cocaína e pistas de pouso em fazendas são ignorados, contas volumosas e malas de dinheiro não são suficientes como prova, enriquecimento sem nenhuma relação com receitas declaradas não são investigados, a contabilidade do grande capital não é checada por ninguém. No entanto, as favelas são atacadas todo os dias, jovens pobres e pretos serão mortos, lógico, sem que atrapalhe os negócios que continuarão.
É ridículo. Nenhuma operação no Rio de Janeiro que termine sem prender o Governador do Estado e o presidente da Assembleia Legislativa pode ser levada a sério.

"Esperemos que a próxima tempestade não aconteça muito rápido."

"Esperemos que a próxima tempestade não aconteça muito rápido."
As consequências económicas  internacionais do Sr Trump
Jean Pisani-Ferry
 (...) Mas, pelo menos, a visão de que a economia está em terreno firme está perigosamente errada, dado que é assumido que as regras da economia mundial e das instituições criaram o equivalente a uma constituição económica e financeira. De facto, o sistema continua muito incompleto para se auto-regular e o seu funcionamento exige uma orientação constante e iniciativas discricionárias constantes. É por isso que grupos informais, como o G7 ou o G20, continuam a ser essenciais: dão os conhecimentos políticos necessários. Mas também eles dependem muito do apoio e da liderança norte-americana.

Por exemplo, não foram as regras do sistema que deram uma resposta à crise de 2008; foi uma série de iniciativas ad hoc – um proteccionismo comercial, resgates a bancos coordenados; estímulos mundiais e provisões de liquidez em dólares através de linhas, para nomear apenas as principais – é muito devido aos Estados Unidos. Sem a liderança e as iniciativas de actores fundamentais, como o Reino Unido e a França, a crise teria sido muito pior.

É verdade que outros grandes ‘players’ – a Europa, a China, a Índia e o Japão – podem ser capazes de exercer uma liderança mundial. Mas, nesta altura, falta-lhes a vontade, a capacidade e a coesão necessária. Por isso, o mundo não deve ter ilusões. Manter o barco no seu caminho depois de o comandante ter deixado o leme é uma coisa; enfrentar isso numa tempestade é outra. Esperemos que a próxima tempestade não aconteça muito rápido.