Diríamos que se tornariam
cúmplices dos criminosos, deveriam ser julgados não só por obstrução à justiça,
mas condenados por cumplicidade. Falamos da opinião pública e estes indivíduos
que na prática ficam ligados a bando criminosos, são jornalistas.
Sim, vê-se ouve-se, lê-se, não
se pode ignorar. Nas redes de informação não controlada pelos interesses do
grande capital, do imperialismo e seus agentes está disponível tudo o que é
necessário para repor a verdade. As posições do governo venezuelano e as
decisões de tribunais são ignoradas. Os media transformam em heróis cobardes
assassinos e torcionários. Gente que em qualquer país seria considerada criminosa
ou mesmo terrorista, atuando na Venezuela passa a ser glorificada e considerada
“preso político”.
Thierry Deronne escreve: “Como
os media inventam a “repressão” na Venezuela” (https://www.legrandsoir.info/comment-le-monde-invente-la-repression-au-venezuela.html). O grande acervo de documentação deste texto
evidencia a realidade venezuelana e podemos avaliar a que ponto o jornalismo se
tornou agente de criminosos. Não eles não podem nem contestar estas fontes nem dizer que as ignoravam, são boa parte doc. da própria direita.
São revelados nomes de jovens chavistas mortos pelos
mercenários fascistas, que os media depois consideram vítimas da “ditadura”. Há decisões de tribunais ignoradas. A
Reuters veio desculpar-se por ter apresentado um vídeo como sendo uma agressão da
polícia, quando esta auxiliava um operador de câmara ferido pelos bandos da
oposição.
Documentos dos EUA mostram como
foram entregues 5,5 milhões de dólares para financiar a oposição de direita
para: “uma agenda comum, que inclui um cenário duro, combinando ações de rua e
dosificando o emprego da violência a partir da perspetiva de cerco e
asfixia." (doc. do Almirante Kurt Tidd, chefe do comando Sul, para o
Senado).
O que está em causa não é democracia,
os bandos a soldo da oposição e do imperialismo, agem como tropa de choque
fascista, à maneira das SA nazis. A alternativa ao governo bolivariano não é
uma democracia oligárquica à maneira europeia, é a instauração do terror
fascista, mesmo com máscara democrática, como na Colômbia submetida ao terror
dos paramilitares (como está a ser apesar do “acordo de paz).
Os media foram arregimentados
para este processo, preparando a opinião pública para todos os crimes que se
preparam para cometer.
Não jornalistas, não sorriam
para nós. Paul Craig Roberts chama-lhes “presstitutos” e diz-nos “eles só
dizem mentiras”. Atílio Boron concita-nos: “Venezuela, não nos calemos, digamos
a verdade” (https://www.rebelion.org/noticia.php?id=226565)
e "Venezuela, mergulhada na guerra civil" (https://www.rebelion.org/noticia.php?id=227040).Ramón Pedregal Casanova, fala da
"Guerra desinformativa contra o governo bolivariano". (https://www.rebelion.org/noticia.php?id=227062).
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