É, em primeiro lugar, o caso do Reino Unido, o qual criou em 1951 a confraria dos Irmãos Muçulmanos sobre as ruínas da organização homónima, dissolvida dois anos antes e da qual quase todos os antigos dirigentes estavam presos. É, em seguida, o da Arábia Saudita a qual, a pedido de Londres e Washington, criou a Liga Islâmica Mundial para apoiar quer os Irmãos, quer a Ordem dos Naqshbandis. É esta Liga, cujo orçamento ultrapassa o do Ministério da Defesa Saudita, quem alimenta em dinheiro e em armas o conjunto do sistema jiadista no mundo. É, por fim, o caso da Turquia que assegura, hoje em dia, a direcção das operações militares deste sistema.(...)R. Voltaire
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23 de maio de 2017
Terrorismo(s)
(...) O problema que Donald Trump enfrenta não é colocado pela sobrevivência da República Árabe da Síria, mas, antes pela perda que representaria para certos aliados de Washington o fim da estratégia terrorista. É por demais sabido, em todas as conferências internacionais, que todos os Estados se opõem publicamente ao terrorismo islâmico mas que, em privado, alguns dentre eles o organizam desde há 66 anos.
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