Numa análise hoje divulgada aos resultados de 2016 das principais instituições financeiras, a DBRS afirma que, apesar dos prejuízos elevados, ainda reportados em vários casos, os bancos deram passos o ano passado na melhoria da rentabilidade e na 'limpeza' dos balanços, melhorando a qualidade dos activos.
Faltou acrescentar que têm sido os contribuintes a pagar a capitalização e o desendividamento da banca e que por imposição do seu patrão o BCE esta tem sido entregue ao estrangeiro
A DBRS afirma também que os planos de reestruturação com redução de custos que os bancos começaram a implementar são importantes na futura geração de receitas.
Já sobre este ano, a agência de notação financeira diz que "a prioridade deve ser o regresso aos lucros nas suas operações domésticas" - ou seja, na actividade em Portugal - e a execução dos planos de redução de créditos problemáticos e não produtivos, que continuam entre os mais altos da Europa.
"No entanto, a DBRS considera que, após recentes acções para reforçar as suas posições de capital durante o primeiro trimestre de 2017, os bancos portugueses estão mais bem posicionados para enfrentar estes desafios".
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