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21 de setembro de 2012

O NACIONALISTA PAULO PORTAS NA ALEMANHA


Parece que o nacionalismo de Portas se ficou pela reivindicação de pôr as criancinhas a cantar o hino nacional – aliás feito o habitual teatro ficou esquecida. Recentemente, na Alemanha mostrou em que consiste o seu serôdio nacionalismo. Quiz dar um ar de homem de Estado, mas apenas parecia um daqueles mordomos ingleses que aparecem nas séries de (despudorada) propaganda a uma aristocracia mais que decadente. Portou-se de modo servil, perante uma audiência que obviamente o desprezava - como o ministro alemão comprovou.
O que Portas fez, foi garantir que o “seu governo” iria cumprir tudo o que mandassem os representantes da finança especuladora e que a opinião do povo, o repúdio popular, lhe seriam indiferentes.
Pierre Laval – nacionalista ...- (primeiro ministro da França sob tutela da Alemanha nazi) não devia fazer figura muito diferente em Berlim.
Diga-se que há diferenças entre as posturas de Paulo Portas e a de Vítor Gaspar, a mesma que pode existir entre o mordomo e o criado de quarto.
Conclusão, estamos bem servidos, como diz o povo, com esta gente. Cada dia que passa o país dá um passo atrás.

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