Parece
que o nacionalismo de Portas se ficou pela reivindicação de pôr as
criancinhas a cantar o hino nacional – aliás feito o habitual
teatro ficou esquecida. Recentemente, na Alemanha mostrou em que consiste o seu
serôdio nacionalismo. Quiz dar um ar de homem de Estado, mas apenas
parecia um daqueles mordomos ingleses que aparecem nas séries de
(despudorada) propaganda a uma aristocracia mais que decadente.
Portou-se de modo servil, perante uma audiência que obviamente o
desprezava - como o ministro alemão comprovou.
O
que Portas fez, foi garantir que o “seu governo” iria cumprir
tudo o que mandassem os representantes da finança especuladora e que
a opinião do povo, o repúdio popular, lhe seriam indiferentes.
Pierre
Laval – nacionalista ...- (primeiro ministro da França sob tutela
da Alemanha nazi) não devia fazer figura muito diferente em Berlim.
Diga-se
que há diferenças entre as posturas de Paulo Portas e a de Vítor
Gaspar, a mesma que pode existir entre o mordomo e o criado de
quarto.
Conclusão,
estamos bem servidos, como diz o povo, com esta gente. Cada dia que
passa o país dá um passo atrás.
Sem comentários:
Enviar um comentário