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15 de julho de 2015

Grécia

1. A situação na Grécia deve-se, no essencial, à política de direita levada a cabo pela Direita e pelo PASOK. O agravamento nestes seis meses deve-se ao arrastar da situação por parte da União Europeia, com o objectivo de desacreditar o novo governo grego e derrotá-lo, como defendeu o Presidente do Parlamento Europeu; deve-se às hesitações do Syrisa; deve-se, em grande parte, à incrível asfixia feita pelo Banco Central Europeu! Era importante saber qual foi a posição de Vitor Constâncio e o que pensa disto António Costa.

2. A aceitação deste acordo humilhante por parte do Syrisa é mais um exemplo do «radicalismo pequeno-burguês», lembrando o trabalho de Álvaro Cunhal.

3. Costa, Hollande e Cia, dizem que foi um bom acordo!! Os portugueses, se tinham dúvidas, ficaram a saber com o que podem contar. António Costa devia ter vergonha na cara. De Hollande está tudo visto «a esquerda da direita«.

4. A crise grega mostrou, e continuará a mostrar, aquilo que alguns agora descobriram, que o euro é sinónimo de austeridade, que a Grécia não pode continuar com dois nãos, não à austeridade e não à saída do euro. É uma contradição insanável.

Pena Preta
     

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