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23 de outubro de 2018

Itália /Orçamento

A única coisa em que há acordo entre o primeiro ministro Italiano e a Comissão é na mútua afirmação de vontade de dialogar
Cinema ou realidade ?
Luigi Di Maio reagiu ao chumbo do Orçamento do Estado italiano por parte de Bruxelas, salientando que este foi a primeira vez que tal aconteceu. E justifica com o facto de ser um Orçamento feito "em Roma e não em Bruxelas".
"É o primeiro orçamento italiano que não agrada à UE. Não me admiro: é o primeiro orçamento italiano escrito em Roma e não em Bruxelas! Com os danos causados por aqueles, não podíamos continuar as suas políticas.Continuaremos a informar a Comissão Europeia daquilo que queremos fazer. Continuamos a trabalhar de cabeça levantada para o bem dos cidadãos", afirmou o vice-primeiro-ministro através da sua conta do Facebook. 
Sabemos que se nos rendêssemos, faríamos regressar rapidamente os ‘especialistas’ pró-banca e pró-austeridade. Mas não nos renderemos. Sabemos que estamos a percorrer o caminho justo. E, por isso, não pararemos", salvaguardou numa mensagem publicada minutos antes no Facebook. 

Bruxelas anunciou hoje uma decisão inédita, ao rejeitar pela primeira vez a proposta orçamental feita por um Estado-membro. "Pela primeira vez, a Comissão foi obrigada a pedir a um país do euro para rever a sua proposta de Orçamento. Não vemos outra alternativa", revelou esta terça-feira, 23 de Outubro, Valdis Dombrovskis, comissário europeu para os Assuntos Económicos, confirmando que Roma tem agora três semanas para fazer chegar a Bruxelas um novo plano orçamental.

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