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6 de abril de 2019

OS "fintech" - bancos digitais

 O debate em torno da utilização dos bancos digitais , sobre o seu controlo e fisco está por fazer. 
Mais uma vez ,só depois destes já estarem a funcionar com largas centenas de portugueses como clientes é que se dá conta que há elefantes na sala. 
Bancos sem qualquer estrutura física  , oferecem crédito através de uma simples aplicação. O  que diz o regulador a tudo isto ?
As campanhas de marketing já estão há muito em marcha: Quem é não gostaria de ter uma conta sem ter que pagar tantas taxas? Ou um cartão de crédito internacional sem anuidade? Ou pedir um empréstimo online, sem burocracia ou intimidação?
Depois venham dizer que os portugueses viveram acima das suas possibilidades.
A palavra Google vai passar a ter mais um significado. Depois do Banco da Lituânia ter dado permissão à Google Payment, uma empresa do grupo Alphabet, para operar como instituição financeira da União Europeia, esta junta-se à lista das Fin Tech. 
A Google Payment irá processar pagamentos, emitir dinheiro eletrónico e processar carteiras eletrónicas, segundo explica a Bloomberg, na União Europeia. 
Esta não é a primeira luz verde dada pelo banco. "O final deste ano reflete os nossos esforços e [a] experiência dos últimos anos em desenvolver ativamente um ecossistema favorável às FinTech na Lituânia", afirmou Marius Jurgilas, responsável do Banco da Lituânia em comunicado. De acordo com a Bloomberg, também o Facebook e a Amazon já tiveram esta autorização. Deste grupo de empresas são 100 as que compõe este ecossistema
A Revolut já é conhecida dos portugueses há algum tempo. Com cerca de três milhões de clientes na Europa, já superou os 100 mil em Portugal. Por dia, conquista no mercado nacional entre 300 e 400 novos utilizadores
A Lydia tem atualmente 1,7 milhões de utilizadores em cinco países europeus, sendo que cem mil novos utilizadores abrem conta todos os meses. Em Portugal, já tem cerca de 50 mil utilizadores ativos. Aos clientes nacionais, esta ferramenta oferece um serviço de pagamento "instantâneo simples mas eficiente e, grátis". Este serviço foi um teste ao mercado nacional "para ter um ‘feeling’ sobre como as pessoas em Portugal responderiam à nossa experiência de utilização mobile. 
A Monese chegou a Portugal em outubro. "Com 800 mil utilizadores, 75% dos fundos provenientes do pagamento de salários, a Monese é um dos mais populares e mais confiáveis serviços bancários no Reino Unido e Europa", explica Norris Koppel. O fundador e CEO da Monese revela ainda que os clientes movimentam cerca de três mil milhões de dólares por ano, através de contas da Monese. A "fintech" oferece aos portugueses a conta corrente totalmente mobile, disponível em 20 países e em 11 línguas. "Permitimos que os particulares e empresas façam operações bancárias como os locais no Reino Unido e Europa", frisa Norris Koppel. E são três os tipos de serviços que os clientes podem solicitar, custando desde 4,95 libras a 14,95 euros por mês. 

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