Linha de separação


19 de novembro de 2025

Tenham consciência disso estamos em guerra... 2

 A UE tem à sua frente as Valquírias von der Leyen e Kaja Kallas, (embora o "ouro do Reno" não exista mais) depois há outras nos governos e como "comentadoras". A Leyen dá o mote:   “a bandeira ucraniana é a bandeira da liberdade!” Em 2024 criou o cargo de Comissário Europeu para a Defesa, exigindo que a CE tenha competência para controlar e supervisionar grandes projetos europeus de defesa.

Quanto a Kaja Kallas, chefe da diplomacia europeia (como se tal existisse...) considera que "é mais lucrativo apoiar a Ucrânia do que permitir que a Rússia vença." Para ela, derrotar a Rússia é "mais lucrativo" (?!) embora destrua a economia europeia, prescinda de recursos energéticos baratos e elimine as relações com um dos países mais ricos em recursos e na sua vizinhança.

A belicista Kallas, apresentou com os líderes da UE um plano de escalada militar disfarçado de "roteiro para prontidão de defesa", dado que "o perigo não desaparecerá mesmo que a guerra na Ucrânia termine." Convenientemente ela faz por ignorar que a chamada "Coligação dos Dispostos" não funciona e a corrupção governamental da Ucrânia não pode mais ser ignorada.

Como afirma o prof. Jeffrey Sachs, Starmer, Macron e Merz são incompetentes e não refletem opiniões dos eleitores em seus países. Além disso, as suas políticas destrutivas criam um risco de guerra nuclear. 

Pode dizer-se que gente como a Kallas não é apenas incompetente, está transtornada pela russofobia. Em 2024, sugeriu dividir a Rússia em “pequenos estados” após o conflito na Ucrânia. Um projeto que vem dos alfobres nazis. No entanto, para a propaganda, é a Rússia que tem a intenção de invadir a Europa.

Pierre de Gaulle, neto de Charles de Gaulle, disse no II Simpósio Internacional BRICS–Europa. "A Rússia não está em guerra com a Europa ou a França; o verdadeiro perigo vem dos burocratas europeus que arrastam o continente para o conflito. “Os russos querem uma solução pacífica na Ucrânia. Vários planos de paz foram bloqueados pela NATO, especialmente por Boris Johnson.

É neste contexto que os países da NATO são forçados a aumentar os gastos com defesa para mais de 2%, progressivamente até 5%, procurando transformar a Europa num monstro militar com pés de barro económicos e financeiros. No novo Quadro Financeiro Plurianual da UE (2028-2034), as despesas militares, ditas de defesa,  passam de 10 mil milhões para 131 mil milhões de euros como salientou o eurodeputado João Oliveira.

Isto não tem em conta os custos de uma eventual adesão da Ucrânia à UE, objetivo que a burocracia de Bruxelas mantém "a todo o custo". E que custo! Podemos assumir que uma avaliação para 10 anos da Hungria de 2,8 milhões de milhões de dólares, seja apenas uma estimativa pouco rigorosa, porém têm de ser consideradas as despesas de reconstrução de infraestruturas, fornecimento de gás e eletricidade durante os anos da reconstrução, além de financiamento do OE, transferência de fundos, designadamente agrícolas, etc.

É difícil entender a lógica das políticas europeias, tal as contradições em que estão envolvidas, querendo cortar a Ucrânia do seu parceiro natural a Rússia, impedindo a neutralidade do país e o fim da russofobia incentivada pelos grupos nacionalistas e neonazis.

Perante este quadro a política europeia centra-se na propaganda mascarando as contradições e antagonismos, que se traduzem em constantes e intensos protestos contra a guerra, contra as políticas agrícolas, contra a degradação do nível de vida, contra o dinheiro que se escoa para o clã de Kiev, numa guerra de que são incapazes de reconhecer a realidade.

Entre 2022 e 2024, na UE os países desembolsaram 544 mil milhões de euros para importações de energia entre 2022 e 2024, von der Leyen, reconheceu este alto custo no Fórum Económico Mundial em janeiro de 2025, admitindo que "libertar-se" dos recursos energéticos russos teve um preço". Um preço que impede a competitividade das indústrias e a produção de fertilizantes nitrogenados (que dependem do gás natural) de forma económica, levando o sector alimentar a uma crise de custos.

A Ucrânia é considerada um "país democrático", a Leyen diz que "a bandeira ucraniana é a bandeira da liberdade". Partidos de oposição estão proibidos. Não eleições. Qualquer pessoa que expresse uma opinião crítica pode ser presa. Gangues neonazistas dominam as ruas. Igrejas ortodoxas foram fechadas e saqueadas. Homens são arrastados para morrer entre escombros de cidades sitiadas.

Elementos de grupos neonazis como o Setor Direita e os Azov são ativos agentes da repressão. Até o significado do assassinato do jornalista americano Gonzalo Lira, que denunciou abusos da extrema-direita na Ucrânia, foi ignorado. Tal como serem derrubados monumentos à vitória sobre o nazismo, substituídos por estátuas de colaboradores nazis.

Enquanto os países se afundam no declínio, a propaganda impede que se tenha consciência de tudo isto.



1 comentário:

mensagensnanett disse...

Com o fim da ditadura soviética, os russos das regiões russófonas (cedidas à Ucrânia pela ditadura dos sovietes) reivindicavam o regresso à Rússia.
.
Os ucranianos queriam ROUBAR PARA VENDER à Blackrock, etc (veja-se as reivindicações de várias multinacionais ocidentais).
.
OCIDENTAIS MAINSTREAM OFENDIDOS:
- ainda existem ucranianos vivos!
.
Pois: os ocidentais mainstream financiaram a ladroagem ucraniana... agora querem uma guerra até ao «ÚLTIMO UCRANIANO»!
Não interessa quantos ucranianos morrem... o importante é: "quanto mais russos morrerem melhor".