A procissão ainda vai no adro.
1-As trocas de acusações entre o Banco de Portugal e a CMVM e destes com as declarações da Ministra das Finanças num vergonhoso jogo de passa culpas mostra que o conhecimento público das trafulhices do BES com a cumplicidade do governo e dos reguladores ainda è só a ponta do iceberg.
Também as acusações e desmentidos dos vários administradores da Portugal Telecom e da Oi com as respectivas demissões mostram que as cumplicidades e a informação privilegiada que permitiu levantamentos de milhões está longe de se limitar a estes casos
2- A grande questão levantada por comentadores de direita e de alguns ditos de esquerda é a de saber se a venda do banco dará para pagar o dinheiro avançado pelo Estado para o Fundo de Resolução
Eu pensava que tendo-se chegado á situação em que se chegou a grande questão era a de se saber por que é que o Estado tendo entrado com dinheiros públicos não o único accionista do Novo Banco que com a Caixa e o Banif seriam determinantes no sector financeiro e na política de crédito e, pelo contrário, pretende entregá-lo a privados - estrangeiros - que dominarão cada vez mais a economia do país e o poder político
Para os demagogos lembramos que não estamos a defender o controlo público do banco mau, mas do banco Novo que limpo do " mal parado" tem todas as condições para dar lucros substanciais .
3- Alguns jornalistas sempre louva minhas em relação ao governo e ao poder económico têm revelado a ligações de políticos do Bloco Central e homens de negócios ao BES, agora que o Padrinho está na mó de baixo. Ricardo que tinha um iate no mediterrânio e oferecia umas férias a comentadores e jornalistas bem podia em nome da transparência ou do conflito de interesses revelar alguns desses nomes sonantes.
E a imprensa dita de referência também podia fazer uma investigação sobre estas relações . A opinião pública agradecia....Ou será que também aqui o compadrio determina a lei do silêncio
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