Gaza mostra como o Nobel da Paz Obama, colabora com um genocídios de tipo nazi, e mostra não passar de um reles lacaio da oligarquia, ao nível – ou pior – de Bush. No PS caladinhos que nem ratos no Rato…
Não esqueçamos porém outros cenários que o imperialismo
promove. A notícia: “Os EUA vão vender ao governo iraquiano misseis no valor de
700 milhões de dólares, para combater os rebeldes sunitas”, leva-nos a Tim-Tim.
São rebeldes que os EUA e aliados apoiam e armam para a partilha do Iraque,
também contra a Síria, que apoiaram no Afeganistão, na Líbia, etc.
Em 1945 Hergé escrevia “A Orelha Quebrada” uma história em
que as manobras do imperialismo são exemplarmente desvendadas. Numa das cenas o
sr. R. W. Chicklet agente da “General American Oil” descreve uma conversa com
Tim-Tim, como ajudante de campo do PR de São Teodoros, general Alcazar, para
interceder na concessão de terrenos ricos em petróleo. Acontecia porém que esta
zona se distribuía pela vizinha republica de Novo Rico, pelo que seria necessário
anexar esses território para o negócio se concretizar.
”Mas isso será a guerra, meu caro senhor” – diz Tim-Tim.
“Infelizmente! Sim, que quer? Não se podem fazer omeletes sem partir ovos, não
é verdade, coronel?” – responde o sr. WC (repare-se na ironia das iniciais!)
prosseguido: “Portanto é este o objetivo da minha visisita, oferecemos-lhe 100
000 dólares se conseguir decidir o general Alcazar a desencadear essa guerra…de
acordo?” Tim-Tim simplesmente expulsa-o do gabinete. “Faz mal, muito mal em não
aceitar” diz RWC. E depois: “Tipo perigoso. É capaz de fazer fracassar os
nossos planos. Tenho de falar nele a Rodriguez”. Rodriguez é um subserviente
agente de WC (diríamos do imperialismo) que para eliminar
Tim-Tim receberia 10 000 dólares. Será então contratado Pablo, um homem de mão
do agente, que faria o serviço, matando-o, por 5 000 dólares…
Tim-Tim, como sempre, escapa ileso a vários atentados, mas é
dado como espião numa falsificação de provas urdida por RWC e Rodriguez. O
contrato é assinado pelo general que receberia pessoalmente 10% dos lucros
sendo declarada guerra entre os dois países.
Entra então em cena Basil Bazaroff da Vickers Arms Co. (personagem
que, com nome semelhante realmente desempenhou as mesmas funções) para vender
armas aos dois países, ajudando também RWC na fraude das provas contra Tim-Tim.
Nesta história como noutras de Hergé (por exemplo “No País
do Ouro Negro”) estão patentes as manobras que o imperialismo, as
transnacionais e os seus agentes promovem por todo o mundo e que Portugal também
conheceu em 1975 com pelo sr. Carlucci e seus agentes.
As mesmas mentiras difundidas como verdades absolutas, sem
contraditório, fazem curso na comunicação social seja a propósito da Ucrânia, da
Síria, do Iémen, de Cuba, da Venezuela ou do Irão.
1 comentário:
Boa... Já tenho aqui uma excelente sugestão para prendas de anos e de Natal para os meus netos... eh eh eh
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