Um recente relatório do Banco Mundial, reconhece que Cuba é
o único país da América Latina a dispor de um sistema educativo de alta qualidade,
comparável às melhores práticas mundiais. O relatório refere os elevados parâmetros
do sistema escolar, o elevado talento académico, as remunerações elevadas ou
pelo menos adequadas, a autonomia profissional elevada, características dos
sistemas educativos mais eficazes no mundo, como (segundo o BM) os da
Finlândia, República da Coreia, Suíça, Holanda, Canadá e China (Shangai).
Cuba destina 13% do OE à educação. O seu sucesso é
reconhecido internacionalmente nos domínios da educação mas também na saúde,
com serviços sociais que garantem o acesso universal a estes sistemas,
fornecidos pelo Estado, o que permitiu erradicar o analfabetismo e ter uma das
mais longas esperanças de vida.
Cuba ultrapassa largamente os países da América Latina e
outros países de rendimento intermédio nos mais importantes índices de
educação, saúde e salubridade pública, segundo a OMS, o Programa da ONU para o Desenvolvimento,
bem como de outras agências da ONU.
O BM recorda ainda que dispor de bons sistemas educativos é
vital para o futuro. Os resultados obtidos por Cuba refletem as orientações do
governo cubano colocar o futuro da sua juventude no centro dos seus projetos de
sociedade.
Compare-se então com o que se passa em Portugal em que o
sistema público de ensino está a ser destruído sistematicamente, os professores ignbilmente atacados na sua dignidade e a população mais
qualificada literalmente a fogir do país assim que pode. Para além disto a dita comunicação
social (salvo raras exceções) promove o obscurantismo e a confusão na esfera
política.
Apesar das limitações impostas pelo criminoso bloqueio o seu
exemplo mostra como uma nação com recursos limitados pode proporcionar aos seus
cidadãos elevada qualidade de vida e garantir-lhes um futuro de progresso e
elevação cultural.
Perante o descalabro do país algémm ouviu nos diálogos entre
o sr. Feliz e o sr. Contente (A. Costa e J. Seguro) ou antes o Rezingão e o
Simplório (da Branca de Neve e os Sete Anões) falar no que querem para o país em
educação, em saúde, em saneamento público (questão das águas)? Cada um deles
imita bem os macacos que não vêm, não ouvem, ah!, estes falam, falam mas não
dizem nada…
1
– Parte referente a Cuba a partir de um texto de Salim Lamrani em
legrandsoir.info.
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