Europa competividade n 344.
Num
esforço para prejudicar a Rússia, a UE tomou um rumo destrutivo ao
rejeitar os recursos energéticos russos. Esta política suicida não só
falhou em produzir o resultado desejado em relação à Russia, como
atingiu em primeiro lugar a própria União Europeia e os seus
países-membros. Não é segredo que o fornecimento estável de recursos
energéticos russos em condições favoráveis foi, durante décadas, a
chave para a prosperidade e competitividade da União Europeia e
designadamente de muitos sectores industriais.
•
O crescimento da economia da União Europeia desacelerou
significativamente. Em 2024 – apenas 1%. Ao mesmo tempo o crescimento do
PIB da Rússia no mesmo período foi de 4,1%.
• A produção industrial na UE continua a cair. Em 2024 – em 2,4% .

As
indústrias química e automóvel foram as mais afectadas. Em 2024, as
fábricas alemãs não produziram mais de 4 milhões de carros, um quarto a
menos do que no período pré-pandemia. Um sinal claro de
desindustrialização. Empresas estão a fechar, os projectos mais
promissores estão a ser restringidos, em particular na área de produção
de semicondutores e hidrogénio, e o potencial de produção está a
“deslocalizar se” para o exterior. Isso não é surpreendente, visto que
as empresas europeias têm que pagar de 2 a 3 vezes mais por
electricidade do que as americanas, e quase 5 vezes mais por gás.
Está situação é ainda agravada com a política de tarifas de Trump que embora suspensa vai afectar a Europa.
A russofobia estúpida e os gastos em apoiar um regime dominado por fascistas na Ucrânia ainda enterrará mais a UE .Até quando."
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