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20 de fevereiro de 2011

Cidades e Regiões nos EUA à beira da falência

http://www.zcommunications.org/us-cities-face-financial-collapse-on-russia-tv-by-richard-d-wolff
"US cities face financial collapse" on Russia TV
Tuesday, February 15, 2011
Um Vídeo que merecce ser visto
Change Text Size a- | A+ By Richard D. Wolff
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US Cities

Overdrawn US cities could face financial collapse in 2011, defaulting on hundreds of billions of dollars of borrowings and derailing the US economic recovery.

But as cities are choosing between devastation and default, analysts say really it’s about the fall of American cities and the coming collapse of the Union.

It’s the reality America cannot escape, news of debt cash-strapped cities and states all over the country. All together it could amount to two trillion dollars and a bill many of them may not be able to pay.

“The problem of the state and local debt is more serious than the real estate bubble,” said Michael Hudson, Wall Street analyst and professor of economics at the University of Missouri.

Serious because with millions of Americans still unemployed and losing their homes, there isn't enough taxpayer money to pay creditors. Local governments which aren't allowed to operate in the red must come up with the cash. This means some may be choosing between default and devastation.

“I think most cities will be able to avoid default by cutting services,” said Joe Weisenthal, deputy editor at The Business Insider.

Cities and states coast-to-coast seem to be trying the latter route and the toll it's taking on the streets of America is undeniable.

Camden, New Jersey is the second most dangerous city in the country. You didn't see many cops on the streets to begin with and now you may rarely see any. The city's had to lay off nearly half of their police force.

In Detroit a city where people have been too broke to bury their dead, the city is too broke to repair dying infrastructure, to fix roads or lights.

In the desert state of Arizona, cuts have been a matter of life and death. Organ transplant patients have died since the state cut funding for the victims.

In New York City huge piles of uncollected garbage are the alleged result of budget cuts.

“There isn’t enough wasteful spending to cut you do have to cut services people depend on,” Weisenthal pointed out.

Analysts say the slashing will amount to an increase in unemployment and a lowering of wages dragging more Americans down and the economy with it. Meanwhile, they say the prospect of bankruptcies threaten the pensions of public workers and may cause a run on municipal bonds.(...)

Graças ao trabalho do nosso leitor "joão", apresentamos de seguida a tradução deste texto:

"Cidades dos EUA enfrentam colapso financeiro" em Russia TV
Terça-feira, Fevereiro 15, 2011

Um Vídeo que merecce ser visto
Por Richard D. Wolff
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Cidades dos USA

Cidades endividadas nos EUA podem enfrentar o colapso financeiro em 2011, falhando no pagamento de empréstimos de centenas de biliões de dólares e descarrilando a recuperação económica dos EUA.

Mas enquanto as cidades estão a escolher entre a devastação e falhar os pagamentos, analistas dizem que do que se trata é da queda das cidades Americanas e do colapso próximo da União.

É a realidade a que a América não pode escapar, notícias de cidades e estados por todo o país apanhados na ratoeira da dívida. No conjunto pode chegar a dois triliões de dólares e a uma factura que muitos deles não possam pagar.

“O problema da dívida de cidades e estados é mais sério do que a bolha do imobiliário,” disse Michael Hudson, analista de Wall Street e professor de economia na Universidade de Missouri.

Sério porque com milhões de Americanos ainda desempregados e a perder as suas casas, não há dinheiro dos contribuintes suficientes para pagar aos credores. Os governos locais que não têm licença para operar no vermelho têm que arranjar o dinheiro. Isso significa que alguns podem escolher entre não pagar e devastação.

“Penso que a maioria das cidades poderá evitar não pagar cortando serviços,” disse Joe Weisenthal, vice-editor no The Business Insider.

Cidades e estados de costa-a-costa parece estarem a tentar a última via e o custo para as estradas da América é indesmentível.

Camden, New Jersey é a segunda cidade mais perigosa no país. Para começar não se viam muitos polícias nas ruas e agora raramente se vê algum. A cidade teve de despedir quase metade da sua força policial.

Em Detroit uma cidade onde tem havido pessoas arruinadas demais para enterrar os seus mortos, a cidade está demasiado arruinada para reparar infraestruturas decadentes, para reparar estradas ou luzes.

No estado deserto de Arizona, os cortes têm sido uma questão de vida e de morte. Doentes que precisam de transplantes de órgãos têm morrido desde que o estado cortou o financiamento às vítimas.

Na Cidade de New York montes enormes de lixo não recolhido são o alegado resultado de cortes orçamentais.

“Não há gastos supérfluos para cortar por isso tem que se cortar nos serviços de que as pessoas dependem,” sublinhou Weisenthal.

Analistas dizem que os cortes levarão ao aumento do desemprego e à redução dos salários levando mais Americanos para baixo e com isso a economia. Entretanto, dizem que a possibilidade de falências ameaça as pensões dos funcionários públicos e pode levar à corrida às obrigações municipais.(...)

1 comentário:

ricardo disse...

Cronica de uma morte anunciada. Por isso, e que eu acho que da imenso jeito ter dois americanos a liderar as irmas gemeas: O BM e o FMI. Nem que seja por um mes...

A alternativa dolorosa a isto e embarcar nos jogos de guerra dos falcoes de Washington, que ja mostram as suas garras no mundo arabe.

Quanto a Europa, uma vez mais, vai a reboque dos EUA.

E ponto final.