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29 de abril de 2017

A comunicação social foi obrigada a noticiar

O POVO BRASILEIRO APOIOU A GREVE GERAL.
UMA RESPOSTA AO IMPÉRIO E AOS GOLPISTAS


Na avenida Paulista, centro econômico do país, todas as agências bancárias estavam fechadas, a maioria com faixas e cartazes para anunciar a greve geral. Nenhum ônibus circulou, a movimentação de carros era baixa e quase não tinha pedestres.

Professores de escolas públicas, privadas e universidades também paralisaram as atividades. Estudantes se reuniram na Rua da Consolação para uma manifestação em apoio à greve, mas a polícia agiu com extrema violência para dispersar a mobilização

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Com a adesão de 35 milhões de trabalhadores, segundo alguns líderes sindicais, a greve geral que aconteceu hoje (28) já pode ser considerada a maior já vista no Brasil.
Sua importância não é apenas numérica. A extensão da greve (tanto geográfica, envolvendo todo o país, quanto social, mobilizando quase todos os setores da sociedade) é revelada por alguns indicadores que mostram que o povo sente seu futuro ameaçado ante a perda de direitos que o governo golpista tenta impor.
Alguns destes fatores precisam ser arrolados na avaliação da greve. 
O povo foi à greve com disposição pacífica, firmeza e alegria, sem aceitar provocações. Outro aspecto é a grande unidade do povo e suas entidades representativas (sindicatos, partidos de esquerda e organizações sociais), na luta por objetivos comuns e reconhecidos por todos: contra as “reformas” trabalhista e previdenciária, e a lei da terceirização irrestrita, extremamente reacionárias e contra o povo e os trabalhadores, que o governo ilegítimo de Michel Temer tenta promover.
O fator fundamental, que dá a esta greve sua enorme importância histórica é o amplo apoio de importantes setores da população. Exemplificado pela participação de entidades da sociedade civil como a OAB, a CNBB, igrejas evangélicas históricas, setores do Ministério Publico do Trabalho e outras entidades democráticas. Que revelam seu forte engajamento na resistência democrática e popular, contra o governo que resultou do golpe de 2016.

O governo golpista e a mídia que o apóia (com destaque para a Rede Globo) tentaram descaracterizar o grande movimento. O governo falou em “baderna” e em “greve de privilegiados”, repetindo surrados argumentos da direita contra a luta grevista. A mídia patronal seguiu caminho semelhante e tentou esconder a greve. Um exemplo foi o noticiário sobre a cidade de São Paulo que viveu uma sexta-feira atípica, silenciosa e com pouco trânsito e engarrafamentos – mas a tevê tentou esconder este efeito da greve nesta grande e barulhenta metrópole Vermelho.

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