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28 de maio de 2020

Avivar memórias na informação

 O Observador
Dos meninos do dinheiro  & do J.Manuel Fernandes
"A publicação online é detida pela empresa Observador On Time,  tem no empresário português Luís Amaral o seu grande acionista. Através da Amaral e Hijas Holdings, o dono do grupo polaco Eurocash (uma das maiores empresas a atuar no país de leste  controla mais de 45,6% da dona do Observador que, de resto, conta com vários empresários portugueses no seu capital. É o caso de António Carrapatoso, ex-presidente da Vodafone Portugal, que através da Orientempo tem uma participação de 9,96%, e de António Alvim Champalimaud que controla 6,1% da Observador On Time (adquiridos pela Holdaco). A Ardma SGPS (de Pedro de Almeida, com 6,05%) e a Atrium Investimentos (de João Fonseca, com 5,44%) têm posições acima dos 5%. Entre os acionistas de referência da empresa destaque ainda para a Merino Investimentos (de Alexandre Relvas), a Lusofinança (de Filipe de Botton), António Viana Baptista, a Ribacapital (de João Talone) e Pedro Martinho." CM
 Luís Amaral, ex-quadro da Jerónimo Martins. 
 António Pinto Leite, destacado advogado da MLGTS e presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores 
 António Viana Batista, membro da administração da Jerónimo Martins 
 Pedro de Almeida, dono da Ardma, holding do mercado de contentores, 
 João Fonseca, ex-diretor do Deutsch Bank e acionista de referência da Atrium, sociedade gestora de grandes fortunas. 
 António Champalimaud (filho), dono da Holdaco....E nesta lista  imcompleta não podiam faltar  meninos que lançaram o Compromisso Portugal no Beato : Alexandre Relvas, Filipe de Botton, António Carrapatoso e Rui Ramos, quatro militantes do PSD .
A 10 de fevereiro de 2004 o Publico noticiava com fanfarras a reunião de centenas de empresários e gestores  no Beato que inclusivamente queriam debater a importancia de os centros de decisão de empresas estratégicas a privatizar ou privatizadas ficarem em mãos nacionais...
Num saboroso artigo de opinião no semanário Sol – «Compromisso Portugal»: o nome diz-lhe alguma coisa? – de 27 de Maio de 2017, Filipe Pinhal, número dois de Jardim Gonçalves e sucessor, durante escassos meses, de Paulo Teixeira Pinto no BCP, lembra-nos esse movimento – a nova geração de gestores – lançado a 10 de Fevereiro de 2004, no Beato, que prometia tirar Portugal da cauda da Europa nos «próximos dez anos».
Contrariando as promessas, dez anos depois, em 2014, diz Filipe Pinhal «Portugal não tinha saído da cauda da Europa. Infelizmente estava ainda mais atrasado e a braços com o desmoronamento do BES e da PT, duas tragédias com a impressão digital da gente do Beato, que tinha jurado que o seu grande desígnio era a defesa dos interesses de Portugal e das empresas portuguesas». Azar dos azares, logo a seguir ao termo dos trabalhos, um dos mais activos organizadores vendeu a Somague a capitais espanhóis... A transferência dos centros de decisão para o estrangeiro apenas começava. E iria acelerar por obra e graça dos «comprometidos». 
A verdade estava à vista: a «nova geração de ouro» que proclamava «somos os melhores, dêem-nos os lugares no governo e nas empresas e nós salvaremos a Pátria», afinal estava ali para tratar da vidinha. Portugal teria de esperar outros salvadores... e tinham tanta pressa, tanta que, com a sua imparável dinâmica ajudavam a colocar no pipe-line das privatizações as empresas públicas mais valiosas, que acabaram vendidas a estrangeiros. Caía a máscara aos «patriotas» 
Será de estranhar o anti comunismo visceral desta gente ? será de estranhar  os dislates de José Manuel Fernandes sobre o PCP por celebrar Lenine ? O JMF ex- UDP... O dinheiro , o ...manganão é tão bonito o Ladrão...



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