Mais de 1000 milhares de milhão de euros foram injectados em dois meses no sistema bancário europeu pelo BCE , numa operação encapotada de criação de moeda - quantitative easing- para salvar vários bancos e levar liquidez ao sistema .
Este financiamento contra a apresentação de garantias - títulos de dívida pública e outros - foi feito por três anos a 1%.
O BCE justificou estas operações como a maneira de fazer chegar crédito á economia . Na primeira operação em Dezembro Victor Constâncio chegou mesmo a afirmar que a partir daquela data não havia razões para que a banca não financiasse a economia.
Enganou-se !
A banca continuou praticamente na mesma atitude : aproveitou a liquidez para fazer rolar a sua dívida e procurou sobretudo as operações especulativas mais rentáveis. O mercado interbancário continuou sem funcionar e apenas alguma liquidez chegou à economia dita real. Por sua vez o mercado obrigacionista sobretudo o de curto prazo registou alguma acalmia !
Com esta segunda operação, por enquanto , está a passar-se o mesmo e já se fala num terceiro empréstimo
O BCE emprestou à banca, mas ao contrario dos empréstimos aos Estados os bancos a nada ficaram obrigados e podem aplicar o dinheiro como quiserem !
Quanto aos Estados não só não se podem financiar directamente no BCE como os seus empréstimos ficam tutelados pela´s Troycas e com juros agiotas. A banca financia-se a 1% ! Os Estados a 4,5 %...
E depois.... quem paga os juros dos empréstimos dos Estados são os povos , os contribuintes...mas quem recebe os dividendos da banca são os accionistas . Um belo esquema! Até quando?
1 comentário:
Até serem encostados à parede!ornal
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