A Junta/Governo de Kiev não controla um terço do território. Não
conseguiu apesar das ofensivas ocupar nenhuma cidade principal, as forças
antifascistas entretanto, reforçaram-se, organizaram-se, dispõem de modernas armas
antitanque e antiaéreas fornecidas pela Rússia ou obtidas do exército
ucraniano. Crianças foram evacuadas dos locais de combate para a Rússia e
Sebastopol. Refugiados estão a dirigir-se para a Crimeia.
As deserções confirmadas até 28 de maio, eram de 1428 elementos do exército
de Kiev. A Guarda Nacional fascista está a colocar-se na retaguarda de unidades,
atirando sobre soldados que se recusem combater.
Os bombardeamentos não tiveram efeitos sobre a capacidade das Forças de Defesa
do leste, intituladas Novorosiia. A população civil procura abrigos e resiste.
Especialistas consideram que as forças obedientes ao poder de Kiev não têm
condições de conquistar cidades que resistam e lembram as experiências da 2ª
Guerra Mundial. O apoio de retaguarda da Rússia garante uma capacidade de resistência superior ao verificado noutros países.
Restam-lhes táticas de terror de bombardeamentos aleatórios e alvejamento
de civis ao acaso. Poderão talvez ter resultados em pequenas cidades e aldeias.Porém os custos políticos desta tática são enormes, apesar da manipulação
da comunicação social controlada.
Os EUA pretendiam um envolvimento direto da Rússia no conflito como
argumento para a intervenção e ocupação da Ucrânia.
A Rússia sabe que o
tempo está a seu favor. A Economia ucraniana está de rastos, o país paralisado,
com falta de crédito e combustíveis. As verbas prometidas pelo FMI (metade do
que era necessário para este ano) estavam dependentes da Junta controlar todo o
território, algo que não se verifica. Há ainda o problema do fornecimento de gás e do seu preço.
Entretanto a Rússia está a criar zonas de comércio independentes do dólar e
tendo em curso a criação do Fórum dos Exportadores de Gás Natural, organização
análoga à OPEP, com a participação da Rússia, China Irão e Qatar, à qual poderão
aderir também Venezuela. Bolívia e outros exportadores.
Refira-se que a dívida
do Federal dos EUA atinge 17, 4 milhões de milhões de dólares, crescendo no último
ano cerca de 840 mil milhões de dólares…Onde estão as agências de rating e o
FMI para "programas de ajustamento"?
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