Mas
então para que raio serve a UE e o seu euro?! Para tramar a vida dos portugueses e
desmantelar o país? Pelo menos é o que acontece.
É
ver os “comentadores/propagandistas” justificarem o escândalo da alienação da
TAP - mais um destes governos do “arco da ruína do país”. Sem argumentos
perante a evidência das trapalhices, inverdades, incúrias, provocações, satisfazem-se
a dizer face à evidência de tudo o que podia e devia ser e ter sido feito para salvar a TAP, “não
pode porque as regras da UE não permitem."
Mas
então, qual
é o conceito de país que esta gente tem? E de interesse nacional? O que se
percebe é que os interesses da “UE" – isto é da oligarquia dominante e
defensores fundamentalistas dos tais “mercados” - estão acima
do país e do povo.
Eis, pois, a UE da pobreza, do desemprego, da estagnação e
retrocesso democrático…com as suas sacrossantas regras.
Ao
povo grego, sacrificado ao limite, dizem: “as regras da UE são para cumprir, têm
de fazer mais “reformas”
Sabemos
bem o que esta linguagem hipócrita quer dizer. Os funcionários da troika que
nos visitam, não escondem ao que vêm e o que querem, o que tem sido convictamente
feito por este governo da extrema-direita do PSD e CDS.
Desde
janeiro saíram da Grécia 30 mil milhões de euros. Eis uma das “vantagens”
apregoadas pelos “europeístas” que nos diziam que com o euro e a livre transferência de capitais os países não mais teriam
problemas de financiamento! Viu-se. Mas são os mesmos que continuam a perorar
defendendo na TV e jornais o inacreditável e inaceitável. Para isso são pagos.
Sabe-se que o
cenário de saída da Grécia do euro já está estudado, talvez mesmo
decidido. Segundo Jacques Sapir no seu blog (Greece : default ahead ?
12-06-2015) a saída da Grécia seria mais prejudicial à UE que
à Grécia.
A pressão sobre o euro, a subida dos juros para países como Portugal,
Espanha, Itália - o que já se verifica - poderia conduzir a um efeito em cadeia. Para
a Grécia uma desvalorização de 30% conduziria a uma inflação de 6 a 8% no
primeiro ano. A Grécia teria possibilidades de fazer entrar parte dos capitais
saídos do país através de medidas legais e fiscais.
De
qualquer forma estas conversações seriam o cenário para a decisão já tomada, de
forma a “salvar a face” de qualquer das partes.
Enfim,
os países europeus mais frágeis têm de curar-se desta chamada União
Monetária e UE: faz mal á saúde social e fisica das pessoas e se não é um pecado é um atentado à soberania e à democracia tão duramente conquistada na Europa contra o fascismo.
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