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12 de novembro de 2013

Notinhas soltas


Os capatazes da dominação estrangeira
1) Presidente da República
2) Governo
3) Partidos do chamado arco da governação
4) Governador do Banco de Portugal
5) Banqueiros

As palavrinhas mansas do governador do Banco de Portugal
Quem o ouve não o leva preso.
Temos um regulador que mais parece um presidente da associação de bancos!
Agora resolveu dizer, sem se rir, que se a Bélgica conseguiu diminuir a sua dívida pública, Portugal também consegue!
As comissões e as vigarices da banca passam-lhe ao lado, tal como passaram com Vítor Constâncio! Até novos casos BPN, BCP, BPP. O Banif e o Espírito Santo estão no bom caminho.
E o sr. ultra rico também faz esforços no mesmo sentido, enquanto o Zé paga a factura!
Os partidos da banca, também conhecidos pelos partidos do «arco da governação», lá vão defendendo e protegendo os banqueiros, subordinado que está o poder político ao poder económico.

Está na mesma
O ministro das Finanças de Sócrates, para dar credibilidade às suas decisões, veio agora dizer que teria feito hoje aquilo que fez em relação ao BPN.
Reafirma que a nacionalização era inevitável... patati... patatá...
O que este senhor não explica é porque é que não nacionalizou a SLN. Sobre isto mantém um significativo silêncio.
É de lembrar que, na Assembleia da República, o único partido que esteve contra a nacionalização do BPN, por não incluir a SLN, foi o PCP.

BES e o vidro dos telhados
O patriarca do Pingo Doce disse e repetiu que a corrupção só se verificava no sector público!
Na banca, com este Banco de Portugal, as negociações, os escândalos e a corrupção só se sabem por duas vias.
Ou porque o banco foi à falência casos do BPN, BPP ..., ou porque no topo houve zanga das comadres (BCP, e agora BES).
À medida que estes casos vão aparecendo, vamos tomando conhecimento da actuação da banca privada, da magnífica gestão e actuação dos banqueiros, à custa do País, da economia, dos trabalhadores, dos contribuintes, das pequenas e médias empresas.
No editorial do «Negócios» de 12 de Novembro, Pedro Santos Guerreiro afirmava, a propósito do último comunicado do BES sobre o «entendimento entre Ricciardi e Salgado:
«Desconhece-se a razão do "volte-face", mas possivelmente Salgado não foi magnânimo, não foi estratego, não pensou na família. Teve medo. Medo de Ricciardi, que conhece cada vidro dos telhados do BES? Medo dos mercados, por causa dos aumentos de capital do banco? Medo de quê? Medo.. A lista de casos em volta do banco... Que medos e segredos estão por detrás deste armistício? Informações sobre casos criminais, sobre casos reputacionais, sobre as contas do grupo?»
E, depois de tudo, o que faz o papa açorda do governador do Banco de Portugal? Está à espera que o abcesso um dia rebente parar dizer que era muito difícil saber o que se passava no BES. Tal como foi dito sobre o BPN!

Gente isenta na privatização dos CTT
A escolha de Pedro Passos Coelho
Segundo a imprensa de 12 de Novembro de 2013, Cantiga Esteves lidera o «comité de sábios« que vai acompanhar a privatização dos CTT.
A comissão é formada por Duarte Pitta Ferraz e José Manuel Morais Cabral.
Cantiga Esteves é um liberalóide e esteve directamente ligado a várias instituições financeiras, GAP, SCPS-Holding. Entre 1980 e 2000 desempenhou funções executivas em diversos cargos de direcção e administração em empresas do sector bancário e telecomunicações (!!!)
José Manuel Morais Cabral é um ex-conselheiro histórico do grupo Mello.
Duarte Pitta Ferraz, ligado ao BCP e fez parte do comité executivo do Banco Privado Português, BPP.
Três raposas no galinheiro!!!

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