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27 de fevereiro de 2021

Colombia

 A UE e Santos Silva desconhecem o que se passa na Colombia ? Direitos Humanos à medida dos interesses das oligarquias

O senador colombiano, Iván Cepeda, exigiu ontem, sexta-feira em carta enviada ao presidente Iván Duque, que admitisse os crimes do Estado que seu governo desconhece e que fez luto por milhares de famílias.

“Chegou a hora de você reconhecer as vítimas de crimes de Estado”, disse Cepeda a Duque na carta. “O mínimo que se deve fazer é pedir desculpas às vítimas, mesmo que a responsabilidade de seu mentor político esteja comprometida”, acrescenta. 

O mentor político a que se refere o Cepeda é o ex-presidente Álvaro Uribe, em cujo governo, de 2002 a 2010, foram registrados 6.402 falsos positivos, segundo apuração do Jurisdição Especial de Paz (JEP).

Cepeda explica na carta que “no período de 2002 a 2008, pelo menos 6.402 pessoas foram mortas pelo Exército para serem apresentadas como vítimas de combate em todo o território nacional”.

«Durante seis años de los Gobiernos del expresidente y exsenador Álvaro Uribe Vélez, cada dos días un joven fue arrebatado de su hogar para ser manipulado, disfrazado y vilmente asesinado como parte de esta estrategia», enfatizó.

El legislador por el partido Polo Democrático, Iván Cepeda, rememoró en su texto que Uribe desconoció los crímenes que comprometían al Gobierno y la relación de este con el paramilitarismo. Además, recordó el conocido Genocidio de la Unión Patriótica (UP). 

Durante la masacre de la UP en las décadas de 1980 y 1990, fueron asesinados más de 3.000 desmovilizados de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) que en la vida civil se nuclearon en ese partido.

A expressão falsos positivos é usada para se referir a civis mortos por militares e relatados como combatentes inimigos para justificar suas mortes no contexto do conflito interno que confrontou o Estado com organizações guerrilheiras, paramilitares e criminosas.

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