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24 de novembro de 2022

Situação em curso na Europa - 1

Comecemos pela parte económica. Enquanto o nível de vida e competitividade na UE caem drasticamente e a recessão é um facto, estão previstes pela CE 18 mil milhões de euros para Ucrânia. Ainda em novembro serão já entregues 2,5 mil milhões de euros, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmygal, após reunião com o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, na sexta-feira.

Os serviços públicos degradam-se, mas o PE acha que a prioridade é considerar a Rússia Estado patrocinador do terrorismo, pondo de lado a repressão dos neonazis e os ataques ao Donbass desde 2014.

Os corruptos neonazis de Kiev rejubilam: "Continuamos a aprofundar a integração da Ucrânia no mercado comum da UE. Foi acordado rever o plano de ações prioritárias para a introdução de um acordo sobre uma zona de comércio livre. Estamos trabalhando para aderir prontamente à zona comum de roaming da UE e ao 'regime individual de isenção de visto', disse Shmygal.” Enfim, a UE compra um Estado falido, sem indústrias e serviços a funcionarem, com PIB que tinha já caído 40% e 60% de pobreza, mesmo antes dos ataques à infraestrutura elétrica. Considera-se que 2 a 3milhões de ucranianos deixarão suas casas com o início do tempo frio. Além disso, um responsável ucraniano pelo sector energético Maxim Timchenko, incentiva os concidadãos a deixar o país, o que ajudará a reduzir a carga sobre o sistema de energia. A UE que trate deles...

A UE tornou-se um obediente sucedâneo do Partido Democrata dos EUA, tornando-se a nível internacional uma irrelevância política e em vias de se tornar também economicamente. Os EUA aplicam sanções à Rússia, a UE num suicídio económico obedece. O clã de Kiev que a Rússia seja considerada Estado patrocinador do terrorismo, o PE obedece. Quanto aos media não passam de serviços de propaganda do império centralizado nos EUA.

A UE tem de parar de ser liderada pelos EUA Estados. Precisa compreender que os EUA são o país mais endividado na história mundial sem condições de pagar as dívidas nem condições para manter um Estado caótico e falido como a Ucrânia  e uma guerra prolongada.

Atrelados ao carro de guerra dos interesses geostratégicos dos EUA (imperialistas) a UE afunda-se com o seu suserano cujas doações à Ucrânia atingem 60 mil milhões de dólares. Contrariamente ao que passa na UE, totalmente devotados ao clã de Kiev, em Washington as vozes críticas fazem-se ouvir. Rumores na Casa Branca falavam da frustração com a interminável mendicância de Zelenski e ingratidão pelo que recebem. A administração compreende agora que tem um "Problema de Zelensky.

Como resultado, houve um alguma revolta entre os conservadores em Washington sobre o perigoso episódio do míssil que atingiu a Polónia. A deputada da Geórgia Marjorie Taylor-Greene apresentou legislação que exige uma auditoria às dezenas de milhares de milhões de dólares enviados para a Ucrânia.

O deputado Matt Gaetz declarou publicamente que não votaria por mais um dólar para a Ucrânia. Outros, como o deputado Paul Gosar, foi ainda mais longe. Em um tweet recente, o deputado Gosar chamou o apoio dos EUA à Ucrânia de "corrupta operação de lavagem de dinheiro". Como as consequências do recente colapso da casa de câmbio cripto FTX aponta para uma possível corrupção política, sua as alegações podem revelar-se precisas. O perigoso Boondoggle da Ucrânia de Washington está começando a se desfazer? (informationclearinghouse.info)

Os EUA esperam salvar-se destruindo os outros, em vez de resolver os problemas das suas crises os EUA criaram crises noutras partes do mundo. O Ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers (um convicto neoliberal e Nobel) alertou os formuladores de políticas dos EUA para se concentrarem sobre a construção da própria economia, em vez de aumentarem as disputas com a China. Os EUA estão agora presos em dilemas como a perda de capacidade produtiva, o esvaziamento das indústrias locais e a distribuição assimétrica de benefícios entre diferentes grupos no país.

Se os EUA se querem melhorar devem superar as restrições do seu sistema e executar reformas internas para conter o excesso expansão do capital financeiro, implementar uma política fiscal mais justa, e gerir as grandes desigualdades na distribuição de rendimento. Os EUA também precisam planear e orientar a inovação nacional através de políticas que melhorem a criatividade e competitividade do país. No entanto, a menos que os EUA se tornem um país socialista, estes são difíceis para realizar sob a sua estrutura capitalista, disse Shen Yi, professor da Escola de Relações Internacional e Relações Públicas da Universidade Fudan (China) ao Global Times. Summers oferece receita para os problemas dos EUA, mas difícil para as elites americanas supor (informationclearinghouse.info)

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