Linha de separação


22 de março de 2025

A Ucrânia, mais uma aposta errada da UE

 A Ucrânia é mais uma aposta errada da UE, pela qual pagamos caro. Gordon Hahn, investigador especializado na política da Rússia e Euroásia, autor de vários livros e artigos, dá-nos um olhar para além das narrativas da UE/NATO.

À beira do colapso militar, a instabilidade política irá intensificar-se na Ucrânia. A queda de centros industriais nas zonas ocupadas pela Rússia deixam a economia, a sociedade e o regime político sem soluções. A estratégia ocidental de expansão da NATO para a Ucrânia leva o país a uma ruína.

Na oposição a Zelensky houve aproximação entre o ex-comandante das forças armadas general Zaluzhniy e o ex-presidente Poroshenko. Ambos foram investigados por suposta traição pelos promotores de Zelenskiy e pela polícia secreta, SBU, e alvo de ataques políticos. O chefe do grupo parlamentar do partido "Servos do Povo" de Zelenskiy, Arakhamiya, que provavelmente será substituído, é uma das poucas figuras ucranianas a reconhecer que a Ucrânia tinha chegado a um acordo de paz com a Rússia em março de 2022, encerrando a guerra rapidamente, mas que o Ocidente afundou o acordo, instando Kiev a lutar. Apoiou o processo de paz de Trump, tem contactos com o oligarca russo Roman Abramovich, ligado ao Kremlin e bons laços com os republicanos nos Estados Unidos.

21 de março de 2025

A Amnistia Internacional e a “tentativa vergonhosa” da UE justificar um genocídio

O regime de apartheid de Israel quebrou o frágil cessar-fogo de dois meses de Gaza com bombardeamentos implacáveis. A nova onda de agressão brutal, que veio sem aviso prévio, levou a um dos maiores números de mortes num único dia.

De acordo com o Dr. Zaher Al-Wahidi, diretor da Unidade de Informação do Ministério da Saúde em Gaza, os ataques indiscriminados mataram pelo menos 174 crianças, 89 mulheres, 32 idosos e 109 homens. O ministério prevê que o número de mortos aumentará, já que muitos ainda estão presos sob os escombros. Famílias inteiras foram exterminadas, deixando as autoridades locais numa situação crítica devido à necessidade urgente de doações de sangue para cuidar de sobreviventes em hospitais superlotados e com poucos recursos.

O regime israelita foi forçado a aceitar um acordo de cessar-fogo com o movimento de resistência palestino HAMAS em 15 de janeiro, após 15 meses de uma guerra devastadora, tendo falhado em seus objetivos de eliminar o HAMAS ou garantir a libertação de prisioneiros.

Quando a primeira fase do acordo terminou, Netanyahu quebrou o pacto recusou-se a continuar as negociações, violando descaradamente os termos previamente acordados e impondo um bloqueio total de ajuda por mais de duas semanas. Gaza foi mais uma vez envolvida em bombardeios implacáveis e deslocamentos em massa, à medida que moradores traumatizados enfrentam ataques aéreos crescentes. Os mais afetados são as crianças, contradizendo as alegações de que os ataques foram dirigidos contra o HAMAS.

20 de março de 2025

Os escândalos de Von der Leyen

 Do 'Pfizergate' ao favoritismo e ao desaparecimento de mensagens e textos, a presidente da Comissão Europeia, dra. Ursula von der Leyen, como política está manchada por uma série de acusações sérias.

Favoritismo: Em 2024, gerou polémica ao nomear o alemão Markus Pieper – membro do mesmo partido que ela, a União Democrata Cristã Alemã (CDU) – para o lucrativo cargo de Enviado da UE para Pequenas e Médias Empresas. A filiação de Pieper à CDU, juntamente com as alegações de que dois outros candidatos pré-selecionados para o mesmo cargo obtiveram pontuações mais altas que ele durante o processo de seleção, levaram von der Leyen a ser acusada de favoritismo. O comissário europeu francês, Thierry Breton, renunciou em setembro por causa dessa discussão, citando a "governança questionável" de von der Leyen.

Pfizergate: Durante a pandemia de COVID, von der Leyen fez um acordo com o CEO da gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, Albert Bourla, para comprar 1,8 mil milhões de doses de vacinas contra COVID ainda não testadas, no valor de cerca de 37,6 mil milhões de dólares. Von der Leyen negociou esse acordo por meio de uma série de mensagens de texto que ela acabou apagando - aparentemente por acidente - junto com as que ela trocou com seu marido Heiko von der Leyen, diretor médico de uma empresa de biotecnologia com ligações à Pfizer. Como resultado, von der Leyen foi acusada de corrupção e “usurpação de funções e título”, e atualmente está sendo processada em Liège pelo lobista belga Frederic Baldan.

19 de março de 2025

O verdadeiro inimigo

O  verdadeiro inimigo que temos não é o Irão, não é o Hezbollah, não é o Hamas. O verdadeiro inimigo vem de dentro... os grupos messiânicos, loucos e extremistas de israelenses... o governo... Netanyahu”   - Ex-primeiro-ministro israeita Ehud Olmert


Os responsáveis continuam com boas reformas

 Votem neles .

Relembrar os grandes gestores com os partidos direita e da política de direita no poder  no pós 25 de Novembro

Como o banco público queimou milhões em Espanha

Um bad bank, mais de 1.000 milhões de prejuízo e uma reestruturação profunda imposta por Bruxelas. Assim terminou a aventura espanhola, lançada por Carlos Costa e Faria de Oliveira. A Caixa formalizou hoje a saída de Espanha.

O desespero de Zelensky e da UE

Brasil 111         Dois textos

1) Gazeta de Vienne
Está é  uma guerra que podia e devia nunca ter começado e avançou por que as administrações democratas de Obama e Biden pensaram que era fácil derrotar a Rússia com sanções e material militar de ponta fornecido à  Ucrânia. Foi uma guerra por procuração mal calculada disse conselheiro militar de Trump. É  hora de acabar com este terrível conflito e salvar a Ucrânia de um desastre total. Mais armas par o teatro de guerra só visa sabotar as negociações em curso. Por isso se condena as atitudes da França e da Inglaterra
O secretário de Política Externa britânico, David Lammy, disse

18 de março de 2025

Uma UE sem rumo perante alguns "Passos para a Paz"

" Analistas franceses avisam que a agitação de Macron é ridicula . Soldados franceses e Ingleses podem entrar na Ucrânia o que não é certo é que saiam de lá com vida . As tentativas desses dois países de sabotarem uma solução diplomática de paz Trump / Putin só enfraquecerá a UE e a desprestigiará aos olhos do terceiro mundo

O presidente russo,  Vladimir Putin, apoiou  a ideia de  seu colega americano, Donald Trump,  de uma renúncia mútua de 30 dias entre Rússia e  Ucrânia  aos ataques à infraestrutura energética. O serviço de imprensa do Kremlin informou isto  hoje  18 de março.

"Durante a conversa, Donald Trump apresentou uma proposta de que as partes em conflito se absteriam de atacar a infraestrutura energética uma da outra por 30 dias. Vladimir Putin respondeu positivamente a esta iniciativa e imediatamente deu ao exército russo a ordem correspondente”,  disse a publicação  no site.

Especifica-se que, no âmbito desta iniciativa, o presidente russo destacou "uma série de pontos importantes" relativos à garantia do controlo efetivo de um possível cessar-fogo em toda a linha da frente, bem como a necessidade de pôr fim à mobilização forçada na Ucrânia e ao rearmamento das Forças Armadas Ucranianas (FAU).

A conversa telefónica  entre Putin e Trump ocorreu esta noite.  As negociações  terminaram, conforme confirmado pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Segundo a Sky News, os chefes de Estado falaram por cerca de uma hora e meia.

Durante as negociações, as partes  trocaram opiniões  sobre a situação na Ucrânia. Putin e Trump concordaram em criar grupos de especialistas russos e americanos para resolver o conflito bilateralmente. O presidente russo também anunciou que em 19 de março,  Moscoemo  e Kiev realizariam uma troca de 175  prisioneiros por 175."