Uma
confissão do Gaspar
Numa
audição parlamentar de Orçamento e Finanças, em 15 de Fevereiro (ver Público de
16.02.013), Victor Gaspar rejeitou a ideia de que as recentes intervenções do
Estado nos bancos sejam um bom negócio. “Rejeitaria liminarmente que estas
operações são um bom negócio para o Estado! E acrescentou: “ O bom negócio para
o Estado é que o sistema bancário assegure a sustentabilidade pelos seus
próprios meios e que os recursos dos contribuintes não sejam para aí
chamados!”.
É a confissão de que os contribuintes têm estado a sustentar a banca.
Nessa
mesma audição o ministro defendeu que os spreeds da banca tinham de baixar
rapidamente!
Foi
o que se viu. Nada foi feito e recentemente o Barclays confessou que tem havido cambão entre os banqueiros na fixação dos spreeds.
Até
agora está tudo muito calado, desde o Banco de Portugal, sempre conivente com
os banqueiros até à dita autoridade“concorrência”.
O
Estado vai garantir que os bancos farão tudo para reanimar o crédito à economia
dizia Passos Coelho (15.04.2013)
Três
dos quatro bancos intervencionados foram dos que mais reduziram o crédito às
empresas.
Viva
a banca privada!
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