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17 de abril de 2013

A confissão


Uma confissão do Gaspar


Numa audição parlamentar de Orçamento e Finanças, em 15 de Fevereiro (ver Público de 16.02.013), Victor Gaspar rejeitou a ideia de que as recentes intervenções do Estado nos bancos sejam um bom negócio. “Rejeitaria liminarmente que estas operações são um bom negócio para o Estado! E acrescentou: “ O bom negócio para o Estado é que o sistema bancário assegure a sustentabilidade pelos seus próprios meios e que os recursos dos contribuintes não sejam para aí chamados!”.
É a confissão de que os contribuintes têm estado a sustentar a banca.
Nessa mesma audição o ministro defendeu que os spreeds da banca tinham de baixar rapidamente!
Foi o que se viu. Nada foi feito e recentemente o Barclays confessou que tem havido cambão entre os banqueiros na fixação dos spreeds.
Até agora está tudo muito calado, desde o Banco de Portugal, sempre conivente com os banqueiros até à dita autoridade“concorrência”.
O Estado vai garantir que os bancos farão tudo para reanimar o crédito à economia dizia Passos Coelho (15.04.2013)
Três dos quatro bancos intervencionados foram dos que mais reduziram o crédito às empresas.
Viva a banca privada!

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