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17 de abril de 2013

Os banqueiros Continuam a rir !


Continuamos a pagar o desendividamento da banca!

A banca continua a ser um sorvedouro de recursos. Em Portugal e na Europa.
O resto no essencial são tremoços.
O 1.º Ministro diz que a banca que inclusivamente foi capitalizada pelo governo deve agora financiar a economia! Um dos banqueiros diz-se perplexo! Só lhe faltou dizer que não aguenta!
 A banca privada é um luxo para o nosso  país. O que recebe em benefícios do OE, o que não paga de IRC, o que leva em comissões, o que leva em spreeds nada justificados, o que tem transferido para a segurança social sem as devidas provisões, o que tem levado ao Estado nas PPP's, o que custa o BPN, o BPP, o BANIF, o BCP e o que vai custar o escândalo dos contratos de Swap com as empresas públicas, explica em grande medida o descalabro da situação e das contas públicas.

Ontem no Parlamento Europeu o presidente do BCE afirmou que a melhoria do sector financeiro com a concessão de uma linha de crédito de um bilião de euros aos bancos – que permitiram evitar graves problemas, não está a passar para a economia real. Os bancos continuam a restringir o crédito às empresas e às famílias,rematou.. Estamos conversados!
Há uns dias (10/04/2013) a agência de rating Moody's veio dizer que o sistema bancário português ainda necessita de 8 mil milhões de euros ( o dobro do que o governo quer cortar nos salários pensões e funções sociais do Estado). Afirmou ainda que o crédito mal parado aumentou mais do que o esperado devido à recessão! Acrescentou também: " o “que é positivo é que sabemos que 6 mil milhões de euros estão disponíveis para recapitalizar o sistema bancário caso seja necessário!"
No mesmo dia o FMI, pela voz de Christine Lagard, vem dizer que a prioridade da zona euro deve ser continuar a limpar o sistema financeiro, seja através de recapitalizações seja encerrando bancos (onde necessário). Afirmou ainda que « em particular na periferia muitos bancos ainda estão numa fase precoce de reparação...
Tudo dito!
Se juntarmos a estas declarações o caso de Chipre, então na próxima crise política no país, a corrida à banca vai ser um ver se te avias...

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