É pedido que
todos os clérigos conhecidos ou suspeitos de abusos sobre crianças sejam
imediatamente entregues às autoridades civis.
O relatório,
considerado devastador, considera que as políticas e práticas do Vaticano
conduziram à continuação dos abusos e impunidade dos perpetradores.
São também
criticadas as políticas do Vaticano relativamente à homossexualidade, aborto e
contraceção.
“Devido
a um código de silêncio imposto a todos os membros do clero sob pena de
excomunhão, casos de abusos sexuais sobre
crianças dificilmente são relatados às autoridades nos países em que foram
cometidos” – acrescenta o Relatório.
O
Vaticano é também acusado de não tomar medidas para prevenir caos como o
escândalo das lavandarias de Madalena na
Irlanda em que raparigas eram mantidas em condições de trabalho forçado por
freiras que incluíam “tratamento cruel e degradante” e “abusos físicos e
sexuais”.
Em
resposta ao relatório o Vaticano afirma estar decidido a proteger as crianças
de abusos sexuais. Neste sentido o Papa criou uma comissão em dezembro último
para lidar com estes casos.
Contudo
a ONU afirma que nos arquivos do Vaticano existem dezenas de milhares de casos
de crianças que devem ser entregues às autoridades, para que os culpados possam
ser responsabilizados.Ver:
Vatican policies 'allowed priests to rape children' –
UN
VATICAN CITY February 5,
2014 (AP) By NICOLE WINFIELD Associated Press
Nota – O voto de castidade do clero secular (padres) só se tornou obrigatório
já no final século XI com o papa Gregório VII. O papa declarou inválidos
sacramentos por padres casados e excitou tumultos contra padres casados. No
fundo da questão estava a herança de bens do clero que deixavam de reverter para
a Igreja, mas para os filhos do padre.
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