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28 de dezembro de 2014

O Grande Socioóogo António Barreto !

O jornal do Belmiro / Continente publicou com honras de foto na primeira página  , umas respostas  do grande pensador ,  herói dos latifundiarios e sociólogo do Soares dos Santos /pingo Doce  , António Barreto !
 Depois de dar lustro aos neurónios , este pensador que saiu do PCP pela "esquerda" quando estava a estudar na Suíça , porque o PCP não queria a revolução , deixando carta pública cujo original se encontra nos arquivos do PCP, disse ao Público que: " O PCP não faz parte do futuro do sistema político português , o PCP é um grande protagonista da resistência , não é da democracia ! "
O "pensador " não tem dúvidas. Peremptório sentencia em definitivo...
Coitado ! Toma os desejos pela realidade embutido pela companhia dos grandes empresários do Douro e não só...

Cuba e a United States Agency for international Development

Mundialização- Tony Cartalucci.

Une enquête d’Associated Press (AP) a révélé que l’Agence des États-Unis pour le développement international (United States Agency for International Development, alias Usaid), a tenté pendant deux ans de créer et d’exploiter un réseau social à l’intérieur de Cuba, dans le but d’y provoquer des troubles et de renverser le gouvernement cubain. Ce programme s’est soldé par un échec complet, principalement car le gouvernement cubain a pris toutes les mesures nécessaires pour enquêter, interroger et démanteler ce qui ne peut être décrit que comme de la subversion financée par l’étranger.
Dans son reportage intitulé Les USA ont organisé la scène du Hip-Hop de Cuba pour y provoquer des troubles [1], AP a révélé:
« Le programme est exposé dans des documents impliquant Creative Associates International, un contractant de Washington D.C., payé des millions de dollars pour affaiblir le gouvernement communiste cubain. Les milliers de pages du rapport incluent des contrats, des emails, des conversations en ligne enregistrées, des budgets, des rapports de dépenses, des présentations Power point, des photographies et des passeports.
Ce projet a inclus la création d’un réseau social ‘’Twitter à la cubaine’’ et l’envoi de jeunes sud-américains sans expérience pour recruter des activistes, des opérations qui ont été le sujet central de reportages précédents d’AP. »
Il ne s’agit pas de la première fois qu’Usaid ou une autre organisation des USA affirme aider au développement alors qu’elle est en fait engagée dans de la subversion politique. AP a révélé que le programme cubain était fondé sur un autre programme soutenu par les USA, utilisé pour renverser le gouvernement Serbe en 2000.
L’opération organisée par Usaid comprenait l’envoi clandestin d’argent vers Cuba au moyen de sociétés écrans et de banques offshores. Usaid, malgré les preuves présentées, a démenti l’existence de cette opération, de la même manière que d’autres organisations des USA, également prises en flagrant délit de subversion politique.



Les fondations pour la démocratie subventionnent des concerts Hip Hop
Les fondations pour la démocratie subventionnent des concerts Hip Hop



26 de dezembro de 2014

Rublo


Yuan e rupia irão sustentar rublo

Rùssia, China, Índia, rublo, yuan, rupia

O governo da Índia está examinando uma eventual renúncia ao uso do dólar e do euro nas transações comerciais com a Rússia.

A solução da questão pendente está a cargo de três entidades governamentais, a saber, do Ministério das Finanças, Ministério do Comércio e da Indústria e do Ministério das Relações Exteriores. Se supõe que tais operações financeiras sejam efetuadas exclusivamente em rublos e rupias.
Os exportadores indianos têm insistido nessa opção. “Não temos muito tempo para pensar e esperar mais: o rublo instável tem vindo a afetar as exportações calculadas em dólares”, afirma Ajay Sahai, diretor-geral da Federação de Exportadores Indianos (FIEO).
As maiores perdas resultantes da queda do rublo estão sendo sofridas por empresas de produção e exportação de produtos como uvas, pepinos e café. No entanto, as operações financeiras podem ser realizadas em rupias”, realçou.
Uma proposta análoga foi lançada por empresários da China que sugerem passar à contabilidade em sua moeda nacional, o yuan. Andrei Ostrovsky, do Instituto de Oriente Médio, considera que “a questão não é do rublo, mas da Rússia”:
“Ambos os países se mostram interessados em desenvolver as relações económico-comerciais. Se torna cada vez mais complicado fazê-lo através do dólar. A cotação do rublo baixou. A Rússia está interessada em aumentar as exportações em vez das importações. Por isso, perante a Índia e a China se coloca o problema de exportações para a Rússia.
Quando o rublo está em queda, seria mais fácil e vantajoso trabalhar com o yuan e a rupia, já que, recorrendo à terceira divisa, os países exportadores vão sofrendo prejuízos que se avaliam em 10-15% adicionais em relação ao preço de custo. O fator político também tem de ser levado em conta.
Os países do grupo BRICS anuíram em criar o Banco do Desenvolvimento. As operações em moedas nacionais permitirão fortalecer as relações entre a Rússia, a Índia e a China. Na ausência de vínculos financeiros é muito difícil dinamizar as trocas comerciais”.
Importa realçar que as propostas sobre a renúncia ao dólar nas operações financeiras com a Rússia haviam sido lançadas e debatidas ainda antes da queda do rublo. Os exportadores indianos se debatem com problemas causados pela diminuição da procura no mercado dos EUA, a recessão económica no Japão e a crise na Europa. Os exportadores da China também vão enfrentando a quebra da demanda nos mercados externos. Por isso, a Índia e a China se dispõem a suportar o rublo, perseguindo, contudo, seus interesses próprios, opina o economista, Alexander Salitsky:
“Tanto a China, como a Índia se manifestam interessadas em atribuir um status internacional ou regional às suas moedas nacionais. Os acordos com a Rússia, celebrados no âmbito do BRICS, estão virados para o uso das moedas nacionais em operações financeiras entre os parceiros.

Rublo e Especulação


Counter-speculation on the Ruble ( A traduzir )
Posté par Jacques Sapir Le 23 décembre 2014 @ 23:48 Dans En Anglais,In English,Notes,Politiques de développement,Russie,Théorie économique | Pas de commentaire
Note kindly translated by Anne Marie de Grazia
The day of Monday 22nd witnessed the sustained rising movement of the Ruble. It was even noteworthy by a speculation IN FAVOR of the Ruble and AGAINST the US Dollar as is proven by the movements on the exchange market. We are seeing a spectacular reversal of last week’s situation. This reversal leaves all the “experts” who, like birds of ill omen, have been relentlessly forecasting the worst for the Russian economy, with their jaws dropping. It confirms the trust that one can maintain in the fundamentals of the Russian economy, which remain quite healthy. A little explanation of what happened remains nevertheless in order.
As a matter of fact, the day begins with an exchange rate at 58 rubles for 1 USD. The speculators sell their dollars and massively buy rubles before the beginning of the session, which brings the exchange rate to fall to 56 r/1 USD within minutes, thus creating an appreciation of the ruble. It goes up after these buyings, then starts appreciating again and reaches 54,5 rubles pour 1 USD around 15h. The speculators then sell their rubles in order to buy dollars, provoking a rise of the exchange rate to 56r/1USD but the demand on the ruble is such that this depreciation of the ruble doesn’t last and it rises back, at the end of the session, to the vicinity of 54r/1USD.
Chart 1
Movements of the ruble against the dollar on Dec. 22
 A - chart [1]
Obviously, this process is the result of the counter-attack led by the authorities since last Wednesday. It also corresponds to the formalizing of the announcement of the support of the Central Bank of China (the PBOC) guaranteeing the Central Bank of Russia, whose reserves are already considerable, that it will be able to count on the immense financial manoeuvring resources of the PBOC (the reserves of which are estimated at 4000 billion dollars). It is quite clear that there is no longer a future for a speculation against the ruble. But there are still speculators on the markets. The latter therefore decided to play in favor of  the ruble. One can, and one must, consider this to be a positive sign, but a few things must be heeded:

Independencia Nacional


Intervenção de Agostinho Lopes :
http://www.pcp.pt/questoes-da-divida-do-euro-do-controlo-publico-da-banca-sao-vectores-chaves-para-afirmar-um-pais

24 de dezembro de 2014

Contas Nacionais


Nota sobre as Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional do 3º Trimestre de 2014 e a Execução Orçamental entre Janeiro e Novembro

O INE e a Direcção Geral do Orçamento (DGO) divulgaram hoje informação relevante para o acompanhamento da execução orçamental em 2014.
O INE divulgou os dados das Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional referentes ao 3º Trimestre de 2014, que incluem informação referente ao sector da Administração Pública e à evolução do seu défice até ao final do passado mês de Setembro na óptica da Contabilidade Nacional, enquanto a DGO divulgou a execução orçamental da Administração Pública até Novembro passado, na óptica da Contabilidade Pública.
De acordo com o INE, no conjunto dos três primeiros trimestres do ano, o défice orçamental situava-se nos 4,9% do PIB, depois de o Governo há dois meses atrás, com a apresentação do OE para 2015, ter fixado uma meta de 4,8% para 2014, meta esta que corrige a meta inicial fixada há um ano de 4,0% para o défice orçamental de 2014.
Os resultados do défice orçamental até Setembro espelham do lado das receitas do Estado, um enorme aumento de impostos sobre os trabalhadores e as suas famílias e do lado das despesas uma contínua e muito preocupante quebra do investimento público, acompanhada pelo aumento das despesas com juros, consumos intermédios e despesas com pessoal.
O INE nesta sua nota agora divulgada esclarece que os valores deste défice orçamental da Administração Pública no final do 3º trimestre de 2014, não incluem qualquer impacto da recapitalização do Novo Banco efectuada pelo Fundo de Recapitalização, por ser insuficiente a informação sobre o conjunto desta operação. No próximo mês de Março proceder-se-á à sua reavaliação.
O INE clarifica ainda que o Fundo de Resolução detentor da totalidade do capital social do Novo Banco, 4,9 mil milhões de euros, é uma entidade incluída no sector institucional das Administrações Públicas e como tal o Novo Banco é também nas actuais condições uma Empresa Pública.
Segundo o INE a verificar-se a venda do Novo Banco a curto prazo, se essa venda for feita abaixo do montante de capital injectado pelo Fundo de Resolução no Novo Banco, teremos um impacto negativo no saldo das Administrações Públicas e se essa venda for feita acima do montante de capital injectado, não haverá qualquer impacto no défice da Administração Pública. Se a venda não for efectuada no prazo de um ano após a operação de recapitalização do Banco, isto é, se a venda não for efectuada até Agosto próximo, de acordo com o INE, o registo da injecção de capital é analisado como qualquer outro registo efectuado pelo Estado numa Empresa Pública. Se o Novo Banco garantir uma margem de rentabilidade suficiente, haverá lugar ao registo de uma operação financeira sem impacto no défice e, no caso contrário, haverá lugar ao registo de uma transferência de capital com impacto no défice das Administrações Públicas.
Da parte da DGO a informação na óptica da Contabilidade Pública agora divulgada, confirma o que já se vinha verificando em meses anteriores, a contenção do défice orçamental tem sido feita nestes onze meses do ano, através do enorme aumento da receita de impostos sobre os trabalhadores (+9,0% de IRS, + 958 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano passado), do aumento do IVA (+7,0%,+842 milhões de euros), enquanto o IRC que incide fundamentalmente sobre as grandes empresas caíu escandalosamente (-5,0%, -190 milhões de euros). Ao mesmo tempo do lado das despesas do Estado o que se verifica é uma queda continuada do investimento público (-31% - 1164 milhões de euros), um aumento dos juros com a dívida pública (+187 milhões de euros) e um ligeiro aumento das despesas com pessoal (+213 milhões de euros), graças às decisões do Tribunal Constitucional (mesmo assim muito insuficientes para a reposição do poder de compra perdido pelos funcionários públicos nos últimos anos). Refira-se que a despesa com os juros (7 674 milhões de euros) representou neste período praticamente o triplo do investimento (2 621 milhões de euros). De referir ainda do lado da despesa pública as poupanças que a segurança social fez nestes onze últimos meses à custa dos trabalhadores desempregados e das famílias mais desfavorecidas, com cortes no subsídio de desemprego (- 447 milhões de euros), no Complemento Solidário para Idosos (- 50 milhões de euros), no Rendimento Social de Inserção (-20 milhões de euros) e no Abono de Família (-25 milhões de euros). Não faltaram no entanto à Segurança Social neste mesmo período 193 milhões para o chamado Programa de Emergência Social, que mais não é do que a chamada sopa dos pobres do nossos dias.
Em síntese pode dizer-se que quer o INE, quer a DGO confirmam que apesar do enorme aumento de impostos a que os trabalhadores, reformados e pensionistas permanecem sujeitos, apesar da quase paralisação do Investimento Público a que o país tem vindo a ser submetido nos últimos anos, apesar da criminosa continuação das privatizações, a verdade é que os níveis do nosso défice orçamental permanecem longe das metas propostas pelo Governo, provando-se assim que no interesse dos trabalhadores e do povo português, o caminho a percorrer terá obrigatoriamente que ser outro.
………
23 de Dezembro de 2014
José Alberto Lourenço (CAE

É NATAL…

No Natal a dose de hipocrisia atinge o seu máximo anual. É um Carnaval ao contrário, em que os exploradores e opressores das classes populares e trabalhadoras se mascaram de beneméritos, apelando para isso, e principalmente, aos bons sentimentos dos outros, e ganham boa consciência para continuarem as suas formas de exploração o resto do ano.
A caridadezinha, fórmula que seria degradante numa comunidade socialmente evoluída, é apregoada como virtude e, como no tempo do fascismo, faz-se o apelo de “os que podem aos que precisam”.
Este governo pretende agora privatizar a caridade através das IPSS, transformando-a num negócio, uma espécie de PPP à custa da crescente miséria. Nesta sociedade do empreendedorismo até com a miséria se pode fazer negócio e ter lucro!
Tudo isto serve para mascarar a verdadeira caridade que andamos a fazer á força. Se fizermos bem as contas quem tem beneficiado desta forma de caridade a que os governos nos obrigam e escondem do comum dos cidadãos, têm sido são os banqueiros, as Goldman Sachs, etc. Uma trupe de agiotas e especuladores que colocam os rendimentos em paraísos fiscais.
Graças a esta caridade os multimilionários aumentaram em Portugal em 28%, 10% destes  “pobrezinhos” detêm 60% da riqueza nacional; 3 deles detêm mais de 1 000 milhões de dólares. Para isto, tal como referia Almeida Garrett, o número de pobres passou de 2 milhões para 3 milhões desde 2011, os desempregados de 700 mil para 1,4 milhões.
Como lembrança para 2015, deixo algumas canções que embora conhecidas vale sempre a pena recordar.
 

23 de dezembro de 2014

O PS, a renegociação da dívida e a guerra do Solnado

Quando o PS diz que os problemas do país se têm que resolver na UE, tal não passa de tautologia, ou seja, dizer o mesmo como se fosse informação nova, a conclusão está inserida nas próprias premissas da questão.
Claro que os problemas do país, entre os quais o endividamento, passam pela UE, graças aos absurdos tratados que tão pressurosamente assinaram, à revelia democrática e escudando-se em promessas totalmente infundadas e falsas.
Como na história do Pinóquio, a festa dos meninos foi só para os levar a transformarem-se em animais de trabalho.
Mas o PS não diz o que quer fazer ou dizer na UE, o que vai defender, qual a sua estratégia. Poderá argumentar que não o pode divulgar à partida, pois isso comprometeria a negociação. Com esta atitude, o controlo democrático é metido na gaveta e os “países nossos amigos” transformaram-se em países nossos inimigos, pois só assim se entende esta forma de lidar.
Quando no debate na AR sobre a dívida, Paulo Sá (PCP) questionou o PS para se definir quanto ao que pretendia fazer, foi aplaudido pelo PSD e pelo CDS. O PS aproveitou para dizer que é um assunto a discutir em Bruxelas e considerar-se vítima da convergência da “extrema-esquerda” com a direita.
Ora se há convergência, ou consenso, é o do PS com o PSD e CDS, quando votou contra a proposta do PCP para a renegociação da dívida e acordou com aqueles partidos para ouvir sobre o tema durante apenas um dia na AR “personalidades” ligadas aqueles partidos.
O PS devia refletir no facto de o PSD e CDS terem aplaudido Paulo Sá, obviamente não por haver qualquer convergência, como muito bem sabe, mas porque a posição do PS se tornou simplesmente risível, de tão inconsistente.
Acerca da mais que necessária renegociação da dívida – só o nega gente empedernida como a ministra das finanças e ignorantes como o primeiro-ministro - não sabemos o que o PS quer. Diz-nos que tem de ser resolvido em Bruxelas, mas não sabemos como nem o que concretamente lá irá ou iria fazer o PS. E se a UE lhe der uma nega, o que é mais que provável, veja-se o recente relatório da CE acusando o governo PSD-CDS de abrandar as “reformas” e parecer estar mais preocupado com o “crescimento” (!). Então que faz o PS? Qual o seu plano B?
Tudo indica que depois de uma série de ilusórias promessas como no passado, vai fazer como Raul Solnado na sua ida à “guerra”. Pergunta-lhe o comandante:
- Então onde está o prisioneiro?
- Ele não quis vir, meu capitão…

 

15 de dezembro de 2014

Deixar a economia funcionar – dizem eles

Foi este o argumento que um deputado do PSD apresentou perante as intervenções de Bruno Dias (PCP) e Mariana Mortágua (BE), acerca da venda da PT e a privatização da TAP. Quanto ao PS enrolou-se em considerações sobre o “extremismo ideológico” do governo. Parece que a única coisa que o divide do PSD-CDS é o “extremismo”, face à “moderação” ideológica do PS… bem patente nos PEC e no “memorando” com a troika.
“Deixar a economia funcionar” significa que os senhores do grande capital podem fazer o que querem, como querem, quando querem e onde querem.
“Deixar a economia funcionar” é mais uma monumental mistificação desta direita/extrema-direita no governo. A tese do não interferir nas empresas privadas, usada para à socapa estar ao lado do grande capital predador (privatizações e PPP) e especulador (finança, ex. BES, BPN, BPP, BANIF, etc.) é uma mentira baseada na “eficiência do mercado livre” difundida pelo fanatismo neoliberal, comparável ao obscurantismo medieval.
Mas esta “não interferência” é negada sempre que se trata de salvar a finança especuladora e corrupta, pela retirada de direitos sociais e a imposição de regras anti laborais. Liberdade, sim, mas só para os mais ricos...Os outros que se lixem, "aguentem"...
Os adeptos do “mercado livre”, os partidos da troika nacional, PS – PSD – CDS, não se chocam com o acervo de regras autoritárias, imposições, determinações, dos agentes burocráticos que enxameiam por Bruxelas e Frankfurt que interferem em tudo na vida económica e social dos povos sempre contra a soberania e os interesses dos trabalhadores.
A pseudo concorrência “livre e não falseada” da UE que aquelas instituições impõem  com processos de vigilância e punição (Tratado Orçamental) sobre os Estados nacionais destinam-se a manter vivos os dogmas que reforçam de forma desmedida o poder capitalista.
As estratégias da UE levaram e levam a uma partilha dos rendimentos em que os mais poderosos beneficiam de vantagens que se vão constantemente reforçando em detrimento de outros.
Como dizia a ministra das finanças, do alto do seu fanatismo neoliberal, respondendo ao acréscimo de pobreza no país devido às suas políticas: o que há são poucos ricos em Portugal. Devia acrescentar que poucos ou muitos, cada vez há mais e põem com toda a "liberdade" no estrangeiro o dinheiro que exploram à força de trabalho no país.
Aguardamos anciosamente qual é a forma "inteligente" de dar a volta a isto, de que o PS fala...ou será que apenas anda à procura de uma forma "inteligente" de dar a volta aos mesmos de sempre, para serem mais uma vez enganados nas eleições?