Exultam com as pressões da UE, agitam a vigilância dos”
mercados” e das agências de rating. O brutal aumento de impostos, o corte em
serviços públicos e prestações sociais do PSD-CDS eram “as inevitabilidades”,
os sacrifícios necessários, o caminho certo, para o país que "vivia acima das suas
possibilidades."
E até exigiam mais: acabar com os “subsídio dependentes” –
pensionistas, reformados, pessoas apoiadas pelas prestações sociais. Que a pobreza
aumentasse, a precariedade, o desemprego, a juventude qualificada fugisse do
país, não importava, tratava-se de “fazer o que era necessário”.
De um momento para o outro tornaram-se todos muito amigos das
famílias e preocupados com o esforço fiscal sobre os cidadãos – que afinal…diminuiu
em particular para as famílias. (ver texto de Eugénio Rosa, por ex. em
resistir.info)
Depois de aplaudirem e incentivarem as privatizações, os
que faziam por ignorar o que se passava no BANIF, se preparavam para entregar o sector das águas, justificaram a entrega da TAP, agora aparecem
preocupados com “decisões estratégicas” da empresa.
A questão é que estes tartufos agem com base na mentira, no
apagamento do passado PSD-CDS, apelam ao individualismo antissocial, ou seja, ao
egoísmo. Procuram desacreditar de todas as formas um governo PS apoiado à sua
esquerda. Um governo que sem ter uma política efetivamente de esquerda, procura
emendar malfeitorias da política de e da direita.
Este discurso é duplamente perigoso, abre a caminho às políticas de extrema-direita, atualmente protagonizada pelo PSD e CDS, procura bloquear a participação dos cidadãos na vida política e social. É que não há política de esquerda sem ativa participação popular. As elevadas taxas de abstenção, as críticas e o descrédito aos
“políticos”, são a consequência imediata daquela propaganda.
Eles são perigosos, não são zombies nem aliens, mas como se
dizia num filme: Eles estão entre nós.
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