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30 de novembro de 2017

A eterna Banca...


Banco de Portugal alarga pela segunda vez folga dada aos maiores bancos portugueses
Primeiro era 2017, depois 2019 e, agora, 2021: a constituição de uma reserva por parte das maiores instituições bancárias, por conta do seu peso no sistema, foi adiada. O regulador justifica com os desafios que a banca "ainda enfrenta".
O Banco de Portugal considera que a banca "ainda enfrenta" inúmeros desafios, motivo pelo qual decidiu alargar o período que os grandes bancos nacionais têm para constituir uma reserva de capital de acordo com o seu peso no sistema bancário nacional. É a segunda vez que o faz.

Em causa está a reserva de fundos próprios imposta às instituições financeiras identificadas como "outras instituições de importância sistémica", isto é, as grandes entidades bancárias em Portugal. A reserva é medida através de uma percentagem do montante total de fundos próprios sobre os activos ponderados pelo risco (valor dos activos de um banco descontado dos riscos que estes enfrentam, como o risco de mercado) e varia consoante o peso de cada banco.

29 de novembro de 2017

É natal é Natal ...


" Há 68 mil portugueses com fortuna superior a um milhão de dólares ! "
 "Há mais sete mil milionários este ano em Portugal "
Credit Suisse- Global Wealth

E daqui a alguns dias é Natal


Gestores das cotadas portuguesas ganharam em média 876 mil euros. Jerónimo Martins, EDP e Sonae estão no topo da disparidade
Na pirâmide da Jerónimo Martins que está a maior distância entre o topo e o fundo. Pedro Soares dos Santos, CEO da dona dos supermercados Pingo Doce, arrecadou no total 1,269 milhões de euros no ano passado, mais 46% em relação a 2015. Já a média salarial do grupo foi de 12 500 euros anuais por trabalhador. Na prática, Soares dos Santos ganhou mais 101 vezes que um colaborador da Jerónimo Martins. DN 2de Maio -dinheiro vivo

Hipocrisia

Conhecem algum trabalhador que tenha sido aumentado em 50 % ? E pequenas e medias empresas quantas tiveram um crescimento de lucros na ordem dos 50% ?

 "Lucros das cotadas subiram 50% até Setembro "

 "Os principais indicadores melhoraram face aos primeiros nove meses do ano passado. E os analistas acreditam que há margem para mais boas notícias.. "Negócios 
 São empresários destas grandes empresas os que protestam contra a  derrama ... os tais que Marcelo diz que se queixam do Orçamento de Estado  "estar a dar sinais adversos  ao investimento ."
E daqui por uns dias , mais perto do Natal, todos terão palavras pias sobre os ditos " excluidos "

28 de novembro de 2017

O dos afectos não comentará isto ?


Que importância tem a noticia em baixo publicada quando comparada com a loucura de se propor  aumentar o salário mínimo para 600 euros ? Um aumento exponencial...

"Ricardo Salgado terá escondido uma parte da sua fortuna em ouro e pedras preciosas, cujo destino final não foi ainda descoberto pelo Ministério Público, avança o Correio da Manhã na sua edição deste domingo, 26 de Novembro.

"Os extratos bancários da Savoices, sociedade offshore de Ricardo Salgado sediada no Panamá, revelam que o banqueiro tinha, em Novembro de 2011, quase 3,5 milhões de euros investidos em ouro. E a acusação do Ministério Público revela também que a Begolino, offshore controlada pela mulher do banqueiro, Maria João Salgado, adquiriu em 2012 três diamantes por 3,82 milhões de dólares (equivalente a 3,25 milhões de euros, à taxa de câmbio actual)", revela o jornal.



O Ministério Público teve acesso a estes extratos bancários no passado dia 27 de Junho, quando o ex-líder do Grupo Espírito Santo (GES) e a mulher foram revistados no aeroporto de Lisboa, no âmbito da Operação Marquês. Maria João Salgado tinha em sua posse extratos com a situação financeira de três contas bancárias sediadas no UBS, na Suíça, em 2017.



O despacho de autorização da revista aos haveres e bagagens de Ricardo Salgado e da sua mulher, que foi emitido no próprio dia 27 de Junho, deixa claro que "existem fundos depositados em algumas contas abertas na Suíça pelo arguido [Ricardo Salgado], ainda que em nome de entidades instrumentais [sociedades offshores], bem como que, a partir de fundos depositados nas mesmas contas, foram realizadas aquisições de bens de elevado valor, ouro e pedras preciosas, cujo destino final não foi, por ora, identificado", escreve o Correio da Manhã.

27 de novembro de 2017

Com todo o desplante

 Sobre isto, nem Sousa Tavares , nem Daniel Bessa  , nem Marques Mendes se pronunciam
Segundo os dados que podem ser consultados na página na Internet do Fisco, o montante comunicado pelos bancos das transferências para paraísos fiscais em 2016 foi de cerca de 8,6 mil milhões de euros.

Em 2016 foram  feitas quase 58,8 mil transferências para estes territórios com situação tributária mais favorável

As transferências para 'offshores' foram feitas principalmente por empresas (num total de 3.520 empresas), responsáveis por enviar quase 8,4 mil milhões de euros para paraísos fiscais.

Portugueses na ilha de MAN

 Portugueses que estão muito preocupados com o aumento do salário mínimo e o desbloqueamento de carreiras :
Depois da retirada, a partir de Janeiro deste ano, do Uruguai, Jersey e Ilha de Man da lista negra dos paraísos fiscais, o Fisco começou a ter informação que antes não tinha e que passou a ser enviada como contrapartida da exclusão da lista, afirma fonte oficial das Finanças.
Assim, a Ilha de Man e Jersey comunicaram em 2017 os saldos das contas dos residentes em Portugal e o Uruguai vai comunicar em 2018. De acordo com os dados já trabalhados pelo Fisco, Man comunicou os saldos de 1.172 contas de residentes em Portugal, que ascendem a cerca de 4 mil milhões de euros. Por outro lado, as Finanças comunicaram a Man oito contas em Portugal de residentes deste território, no valor de quatro milhões de euros.

26 de novembro de 2017

A culpa é do Estado !

Falhados, são eles


Nos dias que correm se há quem tenha as “costas largas”, esse alguém é o Estado. Neste exercício de atirar pedras e esconder a mão que por aí temos visto, tendo por certo que depois de arremessadas a algum lado elas terão de ir parar, lá  vemos quem as lança fazendo por evitar que elas regessem ao regaço. Costuma-se dizer que a melhor defesa é o ataque. Daí o coro dos que se uniram para, a propósito da tragédia dos incêndios, as armas de Tancos, ou o recente surto da “legionella”, bramar que «o Estado falhou».


Proceda-se à devida correcção. Não foi o Estado que falhou, mas quem em seu nome executou políticas que debilitaram o País. O que falhou foram anos de política de direita, de alienação de recursos nacionais para as mãos de grupos monopolistas, de submissão a Bruxelas e às regras que coartam as perspectivas de um desenvolvimento soberano. Quem falhou foram os que em sucessivos governos de PS, PSD e CDS encerraram serviços públicos e esvaziaram estruturas desconcentradas da Administração Central, acção ampliada pelo governo anterior com o alegado corte da “gorduras do Estado”.


Sem desprimor para a arte da pantomina em sentido literal que o termo significa, o que se assiste é à expressão do sentido figurado que o termo autoriza na versão popular de pantominice, associado à designação de logro ou mentira bem elaborada. A floresta ardeu? A culpa seria dessa entidade de costas largas, não da política de abandono do mundo rural, de desinvestimento na floresta, do favorecimento das grupos ligados à celulose com a plantação desenfreada do eucalipto, do abandono do interior. Tancos foi “assaltado”? A culpa seria do Estado e da sua «negligência», não da ausência de investimento em meios de vigilância ou a não renovação de equipamentos. O surto de “legionella” instalou-se num hospital público? A culpa é do Estado e da sua alegada «falência», não do subfinanciamento  do Serviço Nacional de Saúde prosseguida há décadas traduzida na degradação das condições de acesso à saúde.

25 de novembro de 2017

Japão e o neoliberalismo

Hace unos días se emitía este interesante reportaje sobre la realidad social y laboral de Japón. Elevados índices de suicidio, alarmante aislamiento social, jornadas laborales alienantes… fueron parte de las temáticas abordadas para retratar la actualidad de la tercera economía mundial.

O Mantra dos afectos

" É uma ilusão achar que é possível voltar ao ponto em que nos encontrávamos antes da crise " Marcelo dixit.
Aqui está uma declaração que muito encantou Daniel Bessa , Sousa Tavares e seguidores.
Então só os banqueiros é que podem voltar ao ponto antes da crise ?
Quer Marcelo dizer que vamos continuar no empobrecimento ? Então para que serve a UE e o euro ?
Continua Marcelo o profundo pensamento de Cavaco que afirmava que os portugueses viviam acima das suas possibilidades ? Os banqueiros sem duvida .

Um livro

 Prólogo
  1.  "Assassinos económicos" (AEs) são profissionais altamente remunerados cujo trabalho é lesar países ao redor do mundo em golpes que se contam aos trilhões de dólares. Manipulando recursos financeiros do Banco Mundial, da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (USA1D), além de outras organizações americanas de "ajuda" ao exterior, eles os canalizam para os cofres de enormes corporações e para os bolsos de algumas famílias abastadas que controlam os recursos naturais do planeta. Entre os seus instrumentos de trabalho incluem-se relatórios financeiros adulterados, pleitos eleitorais fraudulentos, extorsão, sexo e assassinato. Eles praticam o velho jogo do imperialismo, mas um tipo de jogo que assumiu novas e aterradoras dimensões durante este tempo de globalização. Eu sei do que estou f alando; eu fui um AE. Escrevi este texto em 1982 como as palavras iniciais para um livro ao qual atribuí o título provisório de Conscience of an Economic Hit Man.1 * O livro era dedicado aos presidentes de dois países, homens que haviam sido meus clientes, a quem eu respeitava e considerava como consciências semelhantes à minha — Jaime Roídos, presidente do Equador, e Ornar Torrijos, presidente do Panamá. Ambos acabavam de morrer em desastres aéreos. A morte deles não foi acidental. Eles foram assassinados porque se opunham àquela fraternidade de chefes de corporações, de governos e de bancos cuja meta é o império mundial. Nós, os AEs, fracassamos no nosso trabalho de cooptar Roídos e Torrijos, e os outros tipos de matadores, os chacais a serviço da CIA que vinham imediatamente depois de nós, entraram em ação. Fui persuadido a parar de escrever este livro. Retomei a redação dele ainda umas quatro vezes nos vinte anos seguintes. A cada ocasião, a minha decisão de recomeçar era influenciada pêlos acontecimentos mundiais no momento: a invasão americana do Panamá em 1989, a primeira Guerra do Golfo, a Somália, o surgimento de Osama bin Laden. No entanto, as ameaças ou os subornos convenciam-me a parar. Em 2003, o presidente de uma importante editora americana subsidiária de 1 : Consciência de um Assassino Económico. (N. do T.) uma poderosa corporação internacional leu o rascunho do que agora se tornou Confissões de um Assassino Económico. Ele o classificou como "uma história emocionante, que precisa ser contada". Então ele deu um sorriso triste, abanou a cabeça e me disse que, se os executivos da sede mundial da empresa fizessem alguma objeção, não poderia assumir os riscos de publicar a obra. Aconselhou-me a transformá-la em obra de ficção. "Poderíamos promover a sua imagem nos moldes de um romancista como John Lê Carré ou Graham Greene." Mas esta história não é ficção. É a história verdadeira da minha vida.

24 de novembro de 2017

Um exemplo de um governo PS maioritário

O governo PS decide primeiro, os trabalhadores ficam a saber pela comunicação social ...Depois o ministro vai falar com eles...


Face ao anúncio da deslocação das instalações do INFARMED para o Porto, o PCP considera que:
1. Não estando em causa a escolha de diferentes cidades para a localização de entidades e organismos públicos, esta medida não representa, por si só, um processo de descentralização.
2. A necessária descentralização do País não se faz com medidas avulsas, faz-se com uma inversão de políticas que garanta o necessário apoio e promoção da produção nacional, com a reabertura de serviços públicos encerrados, com a reposição de freguesias, com a concretização da regionalização. Aproveitar as potencialidades do Porto faz-se garantindo o investimento público necessário, revogando as portagens nas ex-SCUT, promovendo o emprego de qualidade.
3. Decisões intempestivas de deslocalização de organismos não podem ser feitas sem atender à sua operacionalidade e funcionamento, bem como a quem neles trabalha. O PCP considera que é fundamental assegurar integralmente a vontade e os direitos de todos os trabalhadores do INFARMED.
4. O Grupo Parlamentar do PCP dirigirá uma pergunta ao Governo procurando clarificar os fundamentos da decisão agora tomada.

A comunicação social ao serviço do Império no caso Sírio

http://www.moonofalabama.org/2017/11/russia-in-syria-military-failure-sets-off-intense-diplomacy.html#more
Russia In Syria - Military 'Failure' Sets Off Intense Diplomacy
Western media predicted that the Russian military campaign in Syria would end in `failure`. That - presumably - has been achieved (not). Now follows a push of diplomatic efforts to settle the war.
In September 2015 the "west" prepared for an open military aggression on Syria. The purported aim was to fight ISIS and to stop the migrant flow into Europe. The real aim was "regime change". Russia stepped in by sending its cavalry to Syria:
The U.S., Britain, France and others announced to enter Syrian skies to "fight the terror" of the Islamic State. Russia will use the same claim to justify its presence and its air operations flying from Latakia. Simply by being there it will make sure that others will not be able to use their capabilities for more nefarious means. Additional intelligence from Russian air assets will also be helpful for Syrian ground operations.
The Obama administration was surprised by the Russian (and Iranian) intervention. It had no sensible means to counter it. The administration and the U.S. commentariat tried to hide this impotence by predicting that the Russian campaign would fail....
 Em Francês :Les médias occidentaux avaient prédit que la campagne militaire russe en Syrie se terminerait par un « échec ». Echec ou pas, la campagne est finie. Et maintenant il y a toutes sortes d’efforts diplomatiques pour régler la guerre.
En septembre 2015, l’ « Occident » a décidé de déclarer la guerre à la Syrie. Le but était soi-disant de lutter contre l’EI et d’arrêter le flux de migrants vers Europe. Le véritable objectif était un « changement de régime ». La Russie est intervenue en envoyant sa cavalerieen Syrie :

O PSD sempre do lado certo


O governo mostrou que o PSD apresentou uma proposta que baixa o IRC de forma "cega" e "transversal", "independentemente da empresa" e que provoca uma redução da receita de "500 milhões de euros" Os mesmos que criticam o governo por estar a repor rendimentos. Votem neles .
Vamos ver se Marques Mendes o ventríloquo do PR  se refere a esta reveladora proposta  

Coitados dos pobrezinhos

Foi disto que a CIP se foi queixar a Bruxelas
Está desfeito um dos tabus alimentados pelo Governo e pelo PS nas últimas semanas. Depois de ter evitado o tema a todo o custo, o PS acabou a aprovar o agravamento do IRC para as grandes empresas, acompanhando as propostas do Bloco de Esquerda e do PCP. As contas do Governo apontam para mais 70 milhões de euros de receita, já com impacto em 2018 por via do reforço dos pagamentos por conta destas entidades. 

Mais provocações

A Coreia do Norte não escondeu a sua indignação com os Estados Unidos na quarta-feira por recolocarem Pyongyang como um Estado patrocinador do terrorismo, afirmando que a atitude de Washington é uma "séria provocação".
O porta-voz norte-coreano do Ministério de Relações Exteriores disse à comunicação sociall que Pyongyang continuaria a fortalecer sua força de dissuasão contra a política hostil do governo dos EUA.
A Coreia do Norte disse que reaparecer  numa lista dos EUA de países que apoiam o terrorismo é "uma séria provocação "

22 de novembro de 2017

Uma biografia


Chega aos leitores de língua portuguesa a monumental biografia intelectual de Vladímir Ilitch Uliánov, vulgo Lênin. Escrita pelo estudioso húngaro Tamás Krausz, a obra de mais de 600 páginas é resultado de quatro décadas de pesquisas e venceu o Deutscher Memorial Prize, um dos mais respeitáveis prêmios para a produção intelectual marxista na atualidade. Elogiada por estudiosos do calibre de István Mészáros e José Paulo Netto, a vem acrescida de uma extensa cronologia da Rússia revolucionária e uma rica seção com esboços biográficos, além de um belo caderno de imagens. Leia abaixo o texto de orelha do livro, escrito por Valério Arcary.
* * *
O livro que a Boitempo  Brasil-nos presenteia já nasceu como uma referência para os estudos de Lênin. Em um estilo claro e direto, Reconstruindo Lênin apresenta de forma honesta e rigorosa uma elaboração intelectual revolucionária entre as mais complexas. A investigação de Tamás Krausz fascina, surpreende e, às vezes, perturba. Venceu o Deutscher Memorial Prize em 2015, prêmio literário atribuído todos os anos em Londres ao livro considerado pelo júri “o melhor e mais inovador sobre a tradição marxista”.
Uma biografia intelectual de Lênin era um desafio colossal, até mesmo demolidor. Biografias colocam o autor diante de dois riscos abismais: apequenar ou agigantar o personagem para além de si mesmo. Um marxista sério não poderia diminuir o significado da obra de Lênin. Mas o perigo hagiográfico era grande: celebrar virtudes heroicas inalcançáveis e semear cultos à personalidade. Quarenta anos de leituras de uma obra monumental protegeram Tamás Krausz de desequilíbrios.
A união de contextualizações inspiradas e explicações de polêmicas sempre vibrantes – não poucas vezes ásperas – captura a atenção do leitor. O livro responde ao problema central de uma biografia intelectual: qualitativamente, o pensamento de Lênin pode ser considerado um desenvolvimento original do marxismo? Em outras palavras, podemos dizer que o leninismo é mais do que uma corrente do marxismo russo?
O leitor descobrirá que Tamás Krausz nos introduz ao âmago do método de Lênin. Trata-se de uma interpretação vigorosa de um marxismo revolucionário aberto, não dogmático, porque é crítico sem ser doutrinário. A pesquisa sistemática do autor nos revela a grandeza da atualização do marxismo realizada por Lênin em sua vitalidade integral, unindo teoria e política. A teoria aparece indivisível do programa; o programa, inseparável da estratégia; e a estratégia, indissociável da tática. Tamás Krausz convida todos os leitores, pesquisadores ou ativistas, a revalorizar o legado leninista no século XXI.
Valério Arcary

A Absolescência Programada

Os que estão preocupados com a saude do Planeta nossa casa comum e que lutam contra as diversas formas de poluição por que não lutam contra a obsolescência programada ? Das capital.
Não raras vezes as empresas fazem acordos - cartel-  e, com os  profissionais de marketing , introduzem deliberadamente a obsolescência na sua estratégia de venda do produto, com o objetivo de gerar um volume de vendas duradouro reduzindo o tempo entre compras sucessivas. Um exemplo poderia ser o de uma máquina de lavar roupa, que é deliberadamente projetada para deixar de funcionar cinco anos após a compra, obrigando os consumidores a comprar outra máquina para os próximos cinco anos . O mesmo se passa com as lâmpadas  ,material informático ...É preciso vender , obter lucro ... Não se trata de satisfazer as necessidades das pessoas , mas de  obrigá-las a comprar , a poluir o planeta

Há 100 anos

Dedicado a todos os cretinos e cretinas anticomunistas .cIl y a cent ans, les Bolcheviks, Lénine à leur tête, prenaient le pouvoir en Russie.
Il y a cent ans, les Bolcheviks, Lénine à leur tête, prenaient le pouvoir en Russie. Cette révolution populaire allait changer le cours du pays, et du monde, pour les décennies à venir. Le premier pouvoir ouvrier au monde était né, et il entendait marquer les esprits dès le début. 
Les premiers décrets, approuvés par le Congrès des Soviets, ne tardaient pas à être promulgués. Le premier d’entre eux concernait la guerre qui faisait rage en Europe depuis 1914 ; par le décret sur la paix, la nouvelle Russie cessait les hostilités avec l’Allemagne. S’en suivaient les décrets distribuant la terre aux paysans, nationalisant les industries, et déclarant la « souveraineté des peuples de Russie ».
Il ne sera pas ici question de revenir sur toute l’Histoire de l’URSS, mais de se concentrer sur trois points, qui ont marqué l’histoire de l’URSS et qui sont trop souvent oubliés, à savoir que la révolution russe fut aussi une révolution féministe, que l’URSS a grandement contribué à la victoire sur le fascisme durant la seconde guerre mondiale, enfin qu’elle aura été d’une aide généreuse envers les mouvements de libération nationale et les pays progressistes.
  •  Une révolution féministe
Cette révolution ouvrière et socialiste fut aussi à tout égard une révolution féministe, à une époque où l’inégalité entre hommes et femmes était monnaie courante. Le 8 mars 1921 Lénine décrétait, en hommage aux ouvrières de Saint-Pétersbourg, la journée internationale de la femme, mondialement célébrée aujourd’hui.

Direita não comenta


PSD , CDS e Marques Mendes até agora evitam comentar...uma forma de desvalorizar

A dívida pública, na óptica de Maastricht, desceu em Setembro para 130,9% do produto interno bruto (PIB), revelam os dados divulgados esta quarta-feira, 22 de Novembro, pelo Banco de Portugal. A queda foi pronunciada, já que em Junho a dívida estava nos 132,1% do PIB.

A contribuir para esta evolução estiveram dois factores. A redução efectiva da dívida em termos nominais e o crescimento da economia.

21 de novembro de 2017

Prostíbulos do Capitalismo



Emir Sader
Los mal llamados paraísos fiscales funcionan como prostíbulos del capitalismo. Se hacen allí los negocios turbios, que no pueden ser confesados públicamente, pero que son indispensables para el funcionamiento del sistema. Como los prostíbulos en la sociedad tradicional.
Conforme se acumulan las denuncias y las listas de los personajes y empresas que tienen cuentas en esos lugares, nos damos cuenta del papel central y no apenas marginal que ellos tienen en la economía mundial. “No se trata de “islas” en el sentido económico, sino de una red sistémica de territorios que escapan a las jurisdicciones nacionales, permitiendo que el conjunto de los grandes flujos financieros mundiales rehuya de sus obligaciones fiscales, escondiendo los orígenes de los recursos o enmascarando su destino.” (La era del capital improductivo, Ladislau Dowbor, Ed. Autonomia Literaria, Sao Paulo, 2017, pag. 83).
Todos los grandes grupos financieros mundiales y los más grandes grupos económicos en general están tienen hoy filiales o incluso casas matrices en paraísos fiscales. Esa extraterritorialidad (offshore) constituye una dimensión de prácticamente todas las actividades económicas de los gigantes corporativos, constituyendo una amplia cámara mundial de compensaciones, donde los distintos flujos financieros ingresan a la zona del secreto , del impuesto cero o algo equivalente y de libertad con respecto a cualquier control efectivo.
En los paraísos fiscales los recursos son reconvertidos en usos diversos, traspasados a empresas con nombres y nacionalidades distintas, lavados y formalmente limpios. No es que todo se vuelva secreto, sino que con la fragmentación del flujo financiero, el conjunto del sistema lo vuelve opaco.
Hay iniciativas para controlar en parte a ese flujo monstruoso de recursos, pero el sistema financiero es global, mientras las leyes son nacionales y no hay un sistema de gobierno mundial. Asimismo, si se puede ganar más invirtiendo en productos financieros, y encima sin pagar impuestos, es un negocio redondo. 
“El sistema offshore creció con metástasis en todo el globo, y surgió un poderoso ejército de abogados, contadores y banqueros para hacer que el sistema funcione... En realidad, el sistema raramente agrega algún valor. Al contrario, está redistribuyendo la riqueza hacia arriba y los riesgos hacia abajo y generando una nueva estufa global para el crimen.” (Treasured Islands: Uncovering the Damage of Offshore Banking and Tax Havens, Shaxon, Nicholas. St. Martin’s Press, Nueva York, 2011). 
El tema de los impuestos es central. Las ganancias son offshore, donde escapan de los impuestos, pero los costos, el pago de los intereses, son onshore, donde son deducidos los impuestos .La mayor parte de las actividades es legal. No es ilegal tener una cuenta en las Islas Caimán. “La gran corrupción genera sus propia legalidad, que pasa por la apropiación de la política, proceso que Shaxson llama de `captura del Estado’”(Dowbor, pag. 86). 
Se trata de una corrupción sistémica. A corrupción involucra a especialistas que abusan del bien común, en secreto y con impunidad, minando a las reglas y los sistemas que promueven el interés publico, en secreto y con impunidad, y minando nuestra confianza en las reglas y sistemas existentes, intensificando la pobreza y la desigualdad. 
La base de la ley de las corporaciones e, de las sociedades anónimas, es que el anonimato  de la propiedad y el derecho a ser tratadas como personas jurídicas , pudiendo declarar su sede legal donde quieran e independiente del local efectivo de sus actividades, tendría como contrapeso la trasparencia de las cuentas.” (Dowbor, pag. 86) Las coimas contaminan y corrompen a los gobiernos, y los paraísos fiscales corrompen al sistema financiero global. Se ha creado un sistema que vuelve inviable cualquier control jurídico y penal de la criminalidad bancaria. Las corporaciones constituyen un Poder Judicial paralelo que les permite incluso procesar a los Estados, a partir de su propio aparato jurídico.
The Economist calcula que en los paraísos fiscales se encuentran 20 trillones de dólares, ubicando a las principales plazas financieras que dirigen estos recursos en el estado norteamericano de Delaware y en Londres. Las islas sirven así como localización legal y de protección en términos de jurisdicción y domicilio fiscal, pero la gestión es realizada por los grandes bancos. Se trata de un gigantesco drenaje que permite que los ciclos financieros queden resguardados de las informaciones. 

20 de novembro de 2017

O Ventríloquo de Marcelo

As aldrabices do ventríloco, Marques Mendes :

"No início da semana, Centeno disse publicamente que é urgente começar a reduzir a dívida porque, mais dia, menos dia, a taxa de juro vai subir e isso nos vai penalizar. Afirmações certeiras.
"Mas acabou a semana a agravar o défice para 2018. De 1% para 1,1%. Ou seja, agravando o défice, aumenta a dívida. É mais dinheiro que o país tem de pedir emprestado. E são mais juros que Portugal tem de pagar."
"Se, em tempo de "vacas gordas" não fazemos um esforço para reduzir fortemente a dívida, quando é que a vamos baixar? E não se diga que o agravamento do défice é por uma boa causa (o apoio à reconstrução devido aos incêndios). Certamente que sim. Mas governar é fazer escolhas. E, para aumentar uma despesa, devia haver a coragem de reduzir outra noutro sector."
Ai sim ? Por que não defendeu o mesmo o Ventríloco com os bancos , com o caso do Banif ?
O PS fez agora uma proposta na especialidade de redução do IRC para a banca para resolver o crédito mal parado que vai agravar o défice. Será que Marques Mendes vai estar contra , será que o PSD vai votar contra ?
Procurando por trabalhadores contra trabalhadores a Voz do PSD e do Marcelo continua :

"O descongelamento das carreiras na função pública, depois das reposições de salários e de pensões, leva muita gente legitimamente a perguntar: mas acabou mesmo a austeridade? E a minha resposta é: acabou para alguns, os funcionários públicos e os que vivem dependentes do Estado; mas não acabou para todos os trabalhadores do sector privado."
Os portugueses ficam a saber o que lhes acontecia se a direita estivesse no governo : nem reposição de direitos e rendimentos para os trabalhadores da funçap pública , nem para os privados .
Na mesma lógica se pode dizer que para o crédito mal parado dsa banca vai haver redução do IRC mas para o crédito mal parado das outras empresas nada .

"Banca vai abater 5 mil milhões ao IRC nos próximos 19 anos 



Entre as mais de uma centena de propostas de alteração ao orçamento do Estado apresentadas pelo PS aparece uma para resolver um problema politicamente delicado que se arrastava há meses, relativamente ao tratamento fiscal das imparidades da banca " Negócios hoje

19 de novembro de 2017

A Venezuela e as empresas de rating


Enquanto a Standard & Poors baixou a classificação da dívida da Venezuela, a Rússia prestou ajuda ao país, que enfrenta graves dificuldades económicas aceitou reestruturar a sua dívida e concedeu novas linhas de financiamento.
"Isso acontece no meio da luta das grandes potências europeias e dos Estados Unidos pelo controle das reservas de petróleo venezuelanas. Não aceitam que na Venezuela haja um governo popular, socialista e nacionalista no que tange ao uso dos recursos naturais. Criaram uma estratégia para desinformar o mundo sobre o que se passa aqui", disse Fernando Travieso, membro da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, integrante da comissão da Economia e da subcomissão de Petróleo.

15 de novembro de 2017

Cendrillon !

Como vender se os salários pouco aumentam ? 
Aumentar ainda mais o crédito fácil ? Mas isto tem limites .
A industria de luxo na terra de Trump resolveu fazer dinheiro alugando produtos de luxo ao dia !. Para  já começaram com o aluguer de sacos e malas de mão .
A coisa parece que está com sucesso e os especialistas de marketing  já lhe deram um nome Cendrillon
https://www.youtube.com/watch?v=QA4b_e9L7MI

O grande especialista


A avaliar pelas suas crónicas no Expresso , Sousa Tavares deve ser o único especialista português  sobre o" Défice Estrutural"- défice a médio prazo perto do equilíbrio -e  sobre o PIB potencial , coisas tão objectivas que O FMI, a OCE  e a Comissão Europeia chegam a resultados diferentes .
Numa nota interna  Moscovici afirmava " que ninguém sabe o que é o PIB potencial "!
Para se calcular o défice estrutural tem que se calcular o PIB potencial e para se calcular o PIB potencial tem que se estimar . a produtividade , as horas trabalhadas , a população activa ...o que permite a Bruxelas a discricionariedade para , por exemplo , em relação ao governo Italiano  pró - europeu , fechar os olhos ao défice deste ano com o argumento de que o défice estrutural está em linha... No caso de governos a abater a posição é, como se tem visto,  a contrária..

Significado de Discricionariedade para a Comissão Europeia :

É uma pequena liberdade concedida aos administradores públicos, para agirem de acordo com o que julgam conveniente e oportuno diante de determinada situação


Resposta ao cuco do Marques Mendes

O disfarçado porta voz de Marcelo na SIC , disse que este governo era " Chapa ganha chapa gasta ". Será que este comentador do PSD e cuco do PR desconhece o saldo primário verificado no ano passado e o previsto para este ano ?
E que diz agora ao comunicado da UTAU ? E o que diz a cabotina da Teodósia Cardoso ?
" O Governo só gastou 20% da almofada financeira ."
Na nota sobre a execução orçamental em contas públicas até Setembro , a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) indica que, dos 968,6 milhões de euros da almofada financeira de segurança estimada para 2017, o Governo usou 180,6 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

Resposta à pressão alemã



Numa conferência organizada pelo BCE sobre a política de comunicação dos bancos centrais, Draghi disse que a orientação sobre o futuro da política monetária, que o banco pôs em prática pela primeira vez em 2013, funcionou para dirigir as expectativas dos mercados.

"A orientação futura converteu-se num instrumento completo da política monetária", afirmou.

O líder do BCE considerou que é "difícil dizer" se a instituição vai continuar a usar essa ferramenta, mesmo depois de uma eventual mudança da sua política monetária e de uma subida das taxas de juro, mas defendeu essa continuação.

"Até agora tem sido uma experiência com êxito pelo que creio que vamos continuar", afirmou, explicando que não vê motivo para se descartar um instrumento de política monetária "que tem demonstrado a sua eficiência"

Quem provoca quem ?

A ONU "fecha os olhos aos exercícios de guerra nuclear dos EUA, que estão empenhados em causar um desastre  para a humanidade", declarou o embaixador norte-coreano na ONU, Ja Song-nam.
As autoridades norte-coreanas classificaram   a deslocação sem precedentes de 3 grupos de porta-aviões dos EUA para a zona da península da Coreia com uma "postura de ataque". O representante norte-coreano permanente na ONU, Ja Song-nam, expressou numa carta enviada ao secretário-geral da ONU os protestos do seu governo com os exercícios militares de Seul, Tóquio e Washington. Estes, segundo o diplomata, estão a criar "a pior situação para a península da Coreia e seus arredores"

Licornes



Attention à la bulle des licornes !
Etienne Henri
Après les tulipes, les licornes. 400 ans après la tulipomanie néerlandaise, ce sont les valeurs des nouvelles technologies américaines qui connaissent un engouement difficilement justifiable.
Vous n'avez pas pu échapper à la nouvelle : la capitalisation d'Apple vient de dépasser les 900 milliards de dollars. Cette somme représente plus de la moitié de la capitalisation totale du CAC 40.
La firme californienne semble bien partie pour franchir le cap des 1 000 milliards de dollars de valorisation, un montant si élevé qu'il devient difficile à appréhender.
Si Apple reste sagement évaluée en terme de ratios, ceux de Facebook et Amazon sont du jamais vu et défient l'entendement...
Pourtant, ce n'est pas sur la valorisation des GAFAM (Google, Apple, Facebook, Amazon et Microsoft) que nous allons nous concentrer aujourd'hui.
Une autre bulle menace les valeurs technologiques. Moins médiatique que le prix des Blue Chips, elle mobilise toutefois des encours considérables qui risquent de se volatiliser d'ici quelques mois.

11 de novembro de 2017

E ninguém é responsabilizado ?

Graças à CGD


A dívida da Artlant aumentou 10% nos últimos três anos. Os activos da unidade fabril vão ser vendidos numa altura em que o total de créditos reconhecidos supera os 760 milhões de euros, face aos 690 milhões em 2014. O número avançou sobretudo graças à Caixa Geral de Depósitos, a maior credora, que foi assegurando a sua manutenção e liderando as negociações com o comprador.

Com todas as dificuldades advindas desde a sua construção, iniciada em 2007, a fábrica de petroquímica do grupo La Seda de Barcelona, de que a CGD foi accionista, pediu a entrada num Processo Especial de Revitalização em 2014. Três anos depois, veio a insolvência, já que os pressupostos daquele plano de recuperação não foram cumpridos.
No caso do banco público, todo este montante está reconhecido como perdido – foram constituídas imparidades ao longo dos anos, cobrindo as perdas que se antevia que aí vinham. Ou seja, ao longo dos últimos anos, a Artlant já foi penalizando os resultados da instituição financeira, tal como a La Seda, de que a CGD era accionista e cuja participação está, há anos, reconhecida como perdida. O dossiê começou na administração de Carlos Santos Ferreira, mas a inauguração acontece já com Fernando Faria de Oliveira à frente do banco. O PER ocorre com José de Matos à frente da CGD, tendo passado depois por António Domingues e Paulo Macedo.  NEGÓCIOS hoje

O representante dos usurários


Dizem que João Vieira Lopes é Presidente da Confederação do Comércio
e Serviços de Portugal.
Será ?
 Não será da Associação Portuguesa de Bancos ?
Este senhor que critica o aumento dos trabalhadores da Função Pública e o aumento do salário mínimo ainda não percebeu que o alargamento do mercado interno é  a maior alavanca à dinamização do comércio ?  Desejava uma diminuição do imposto sobre os lucros (IRC), reivindicação das EDPs cá do sítio , mas não da esmagadora maioria dos comerciantes deste país .
Como um papagaio amestrado pela direita ,João Vieira Lopes diz que este Orçamento de Estado não é amigo das empresas ! 
O Orçamento de Estado é  amigo das empresas e dos trabalhadores  não será é tão amigo , como a direita gostaria , dos grandes accionistas , da parasitocracia e dos que enriquecem dormindo. Acordam no dia seguinte e estão mais ricos!

10 de novembro de 2017

Magnífico Reitor- não havia necessidade


PERPLEXIDADES - Agostinho. Lopes
Porquê, Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra, a fraca causa de atribuir o Honoris Causa a Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia? Porquê? Ninguém acredita que tal aconteceu porque foi apadrinhado pelo Presidente da República. Por ser Presidente da Comissão Europeia? Não é possível. 
Doutor de Coimbra, a fazer fé na sua sabedoria geográfica «não se enganem, a Europa estende-se de Vigo a Varna. De Espanha à Bulgária», só se for, como se diria noutro tempo, doutor da mula ruça! 
Então, 
Por causa das suas especialíssimas concepções de democracia, bem espelhadas nas suas palavras em Junho de 2006, ainda 1º Ministro do Luxemburgo, sobre o voto não dos franceses em referendo sobre uma dita Constituição europeia e a propósito de outros votos referendários contrários à «doutrina oficial»: «Não são os dirigentes da Europa que estão avariados, são os povos»! Ou quando, a propósito do voto não do povo grego à proposta da Troika (UE, BCE e FMI) no referendo de 5 de Julho de 2015, e já como Presidente da Comissão Europeia, sintetizou todo o seu pensamento político na frase «não há democracia fora dos Tratados»!? 
Por causa da sua estranha forma de considerar e respeitar a igualdade entre todos os Estados-membros, inscrita nos ditos Tratados, quando questionado sobre se a França não estaria obrigada como outros Estados, a quem se dita, chantageia e ameaça pelo cumprimento das imposições orçamentais do Pacto de Estabilidade, tem o nunca por demais lembrado dito: «A França é a França»!? 
Por causa da sua particular atenção e zelo na aplicação de políticas ditas de austeridade, de facto de brutal agravamento e perpetuação de desigualdades e exploração, com o saque de salários e pensões, aumento da carga fiscal sobre o trabalho, degradação dos serviços públicos de saúde e educação e redução dos apoio sociais, produzindo pobreza, 
desemprego, e emigração!? Magnifico Reitor, por causa das restrições orçamentais impostas às universidades portuguesas, e também à Universidade de Coimbra!? 
Por causa da sua prodigiosa prolixidade na invenção de rumos «alternativos» para o futuro da UE: o seu «pentilema», cinco caminhos que afinal são um só, o mesmo de sempre, mais federalismo, neoliberalismo, militarismo!? Ou seja Magnífico Reitor, o laureado Honoris Causa, quer deixar este país velho a caminho de 9 séculos de história, soberano e independente, feito uma qualquer região europeia e o seu governo com a política externa, assuntos militares e defesa (a NATO tratará disso), a economia, as finanças, o orçamento, impostos e moeda, ao cuidado de um sr. Juncker qualquer, primeiro-ministro de um governo federal e simultaneamente, o que já hoje faz, vizir do chanceler alemão e capataz do grande capital europeu! 
Por causa da sua especialização em «optimização fiscal» e consequente e empenhado trabalho como 1º Ministro em transformar o seu país, o Luxemburgo, num paraíso fiscal? Assim facilitando a muitos dos grandes banqueiros e capitalistas, entre os quais os portugueses, um refúgio seguro no coração da UE, para os seus patrimónios mobiliários, para as suas fugas legais e ilegais ao fisco. Assim assegurando-lhes uma base obscura, opaca e silenciosa para as negociatas das suas holdings e offshores, em prejuízo das contas públicas, contribuintes e trabalhadores dos outros Estados-membros, onde supostamente têm sede e operam os seus bancos e grupos económicos e financeiros! Lembra-se do LuxLeak, sr. Reitor? Envolveu portugueses e continua, até hoje, invisível em denso nevoeiro! Por exemplo, só agora se soube que a NOS, desde 2014 no Luxemburgo, o usou para facturar 58 milhões a si própria, com um lucro de 10 milhões! 
Sabe, certamente, Magnífico Reitor, que uma empresa chave no ruinoso desfazer do Grupo Espírito Santo, e instrumento central na falsificação e ocultação das suas contas estava sedeada no Luxemburgo. 
Mas isto fecha o circuito. Ricardo Salgado também teve direito ao Honoris Causa!

Para todos os anticomunistas

Para todos os anticomunistas raivosos ou envenenados pelos preconceitos


COMPRENDRE OCTOBRE, 100 ans après la révolution de 1917

Jean-Christophe SELLIN




On peut critiquer le bolchevisme, ses méthodes, ou condamner tel ou tel acte. C’est une affaire de point de vue, d’opinion ou de sentiment. Sur deux points objectifs, il parait impossible de ne pas unanimement saluer les efforts du jeune gouvernement soviétique : c’est sur les droits des femmes et sur l’instruction publique.
Les droits des femmes
« Les femmes russes sont passées brusquement de l’esclavage à l’égalité absolue en matière sociale légale, civique et de traitement », ainsi Berty Albrecht, célèbre féministe franco-britannique constatait avec admiration l’une des avancées les plus universelles de la révolution russe.
Même s’il faut certainement relativiser la notion d’égalité absolue dans la réalité, du fait même de la persistance culturelle du patriarcat et des rapports de production anciens, il est clair que les femmes obtiennent immédiatement le droit de vote, le droit à l’instruction (87% sont analphabètes en 1917),
l’égalité salariale à travail égal, puis le droit à l’avortement en 1920 (que Staline fera supprimer en 1936). Le mariage civil est le seul reconnu, réduisant ainsi les pressions religieuses sur les femmes. Le divorce est facilité. Une allocation « maternité » est mise en place avec un congé de huit semaines avant et huit semaines après l’accouchement. La différence entre enfants, « légitimes » ou non, est supprimée en 1921.
Si les femmes ont ouvert la voie de la Révolution avec la première manifestation de masse le 8 mars 1917 (23 février), on doit beaucoup de ces avancées au volontarisme d’ Alexandra Kollontaï, dont nous déjà relevé qu’elle a été la première femme du monde moderne membre d’un gouvernement. « Commissaire du peuple aux affaires sociales » elle fait aussi adopter d’importantes mesures pour lutter contre la prostitution, l’aide aux mères isolées et aux milliers d’enfants abandonnés.
Le développement de l’instruction, de la culture et des sciences
La révolution russe qui ressemble par tant de côtés à notre révolution française, a repris la célèbre devise de Danton : « Après le pain, l’éducation est le premier besoin du peuple ».


En effet, en trois ans entre 1918 et 1920, la révolution d’Octobre a doublé le nombre d’écoles primaires par rapport aux nombres d’écoles existant après trente ans de tsarisme (38 387 écoles pour parvenir à 79 115 dans cette période).
Ce développement phénoménal dans l’enseignement primaire a été accompli en parallèle dans le secondaire, en combinant les enseignements généraux et polytechniques, mais aussi dans le supérieur. En 1916, le budget de l’instruction publique se montait à 195 millions de roubles. Il sera porté à 940 millions à partir de la révolution de Février. Les bolcheviks l’augmenteront à près de trois milliards de roubles en 1918 puis à dix milliards en 1919. À cela il faut ajouter une entreprise gigantesque de « liquidation de l’ignorance ».
Des milliers de centres ont été ouverts à partir du triple principe « obligation, gratuité, laïcité » Par décret, « tous les habitants de 8 à 50 ans, qui ne savent ni lire ni écrire, sont tenus d’apprendre à lire et à écrire, soit en russe, soit dans leur langue maternelle ».
Pour ce faire, le commissariat à l’instruction publique est dirigé par Lounatcharsky. Il est notamment épaulé par Kroupskaia et Lilina, femmes de Lénine et de Zinoviev ; elles sont les pilotes de cette magnifique entreprise publique pour sortir la Russie du néant.
Des milliers de centres « pour la liquidation de l’ignorance » ont été ouverts. À la fin 1920, Lounatcharsky a estimé que plus de trois millions d’illettrés ont pu apprendre les premiers éléments de leur langue.
Pour les nationalités opprimées par le tsarisme, la République des soviets a constitué des commissions de traducteurs pour créer des alphabets nationaux pour les nationalités qui étaient privées d’écriture. En 1917, seulement deux écoles formaient les institutrices et instituteurs non russes.
En 1920, elles étaient déjà trente-sept et en 1922, plus de 4 000 établissements scolaires de tous ordres pour les différents peuples non russes sont constitués dans la jeune URSS.
Au chantier de l’instruction s’ajoute le développement et la promotion des arts, des sciences et de la culture.

Os EUA , Israel e Palau


Votes aux Assemblées Générales des Nations-Unies sur la nécessité de cesser le blocus des Etats-Unis contre Cuba

AnnéeDatePourContreAbstentionPays votant contre
199224 Novembre59272Etats-Unis, Israel
19933 Novembre88457Etats-Unis, Israel, Albanie, Paraguay
199426 Octobre101248Etats-Unis, Israel
19952 Novembre117338Etats-Unis, Israel, Ouzbékistan
199612 Novembre137325Etats-Unis, Israel, Ouzbékistan
1997Octobre143317Etats-Unis, Israel, Ouzbékistan
1998Octobre157212Etats-Unis, Israel
1999Novembre15528Etats-Unis, Israel
2000Novembre16734Etats-Unis, Israel, Iles Marshall
2001Novembre16733Etats-Unis, Israel, Iles Marshall
2002Novembre17334Etats-Unis, Israel, Iles Marshall
2003Novembre17932Etats-Unis, Israel, Iles Marshall
2004Octobre17947Etats-Unis, Israel, Iles Marshall, Palau
2005Novembre18241Etats-Unis, Israel, Iles Marshall, Palau
2006Novembre18341Etats-Unis, Israel, Iles Marshall, Palau
2007Novembre18441Etats-Unis, Israel, Iles Marshall, Palau
2008Octobre18532Etats-Unis, Israel, Palau
2009Octobre18732Etats-Unis, Israel, Palau
2010Octobre18723Etats-Unis, Israel
201125 Octobre18623Etats-Unis, Israel
201213 Novembre18832Etats-Unis, Israël, Palau
201329 Octobre18823Etats-Unis, Israël
201428 Octobre18823Etats-Unis, Israël
201527 Octobre19120Etats-Unis, Israël
201626 Octobre19102
Etats-Unis, Israël
 
2017Novembre19120Etats-Unis, Israël