"No início da semana, Centeno disse publicamente que é urgente começar a reduzir a dívida porque, mais dia, menos dia, a taxa de juro vai subir e isso nos vai penalizar. Afirmações certeiras.
"Mas acabou a semana a agravar o défice para 2018. De 1% para 1,1%. Ou seja, agravando o défice, aumenta a dívida. É mais dinheiro que o país tem de pedir emprestado. E são mais juros que Portugal tem de pagar."
"Se, em tempo de "vacas gordas" não fazemos um esforço para reduzir fortemente a dívida, quando é que a vamos baixar? E não se diga que o agravamento do défice é por uma boa causa (o apoio à reconstrução devido aos incêndios). Certamente que sim. Mas governar é fazer escolhas. E, para aumentar uma despesa, devia haver a coragem de reduzir outra noutro sector."
Ai sim ? Por que não defendeu o mesmo o Ventríloco com os bancos , com o caso do Banif ?
O PS fez agora uma proposta na especialidade de redução do IRC para a banca para resolver o crédito mal parado que vai agravar o défice. Será que Marques Mendes vai estar contra , será que o PSD vai votar contra ?
Procurando por trabalhadores contra trabalhadores a Voz do PSD e do Marcelo continua :
"O descongelamento das carreiras na função pública, depois das reposições de salários e de pensões, leva muita gente legitimamente a perguntar: mas acabou mesmo a austeridade? E a minha resposta é: acabou para alguns, os funcionários públicos e os que vivem dependentes do Estado; mas não acabou para todos os trabalhadores do sector privado."
Os portugueses ficam a saber o que lhes acontecia se a direita estivesse no governo : nem reposição de direitos e rendimentos para os trabalhadores da funçap pública , nem para os privados .
Na mesma lógica se pode dizer que para o crédito mal parado dsa banca vai haver redução do IRC mas para o crédito mal parado das outras empresas nada .
"Banca vai abater 5 mil milhões ao IRC nos próximos 19 anos
Entre as mais de uma centena de propostas de alteração ao orçamento do Estado apresentadas pelo PS aparece uma para resolver um problema politicamente delicado que se arrastava há meses, relativamente ao tratamento fiscal das imparidades da banca " Negócios hoje
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